Terceiro dia de regatas da Copa Brasil de Vela tem estreia da classe Finn. Confira os resultados.

O vento demorou para oferecer condições para a realização das provas desta quarta-feira. Mas, depois de quatro horas de espera, os barcos foram para água e, ao menos, uma regata por classe pode ser feita. A tarde foi de estreia olímpica nas águas do Guaíba. Quarto colocado nos Jogos Rio 2016, Jorge Zarif, o Jorginho, não deu chance para ninguém na estreia da classe Finn na IV Copa Brasil de Vela. O atleta venceu as três regatas do dia e lidera com folga a competição. Amanhã iniciam as provas do kitesurf. (Fotos  Gustavo Roth/AgenciaPreview)

A seguir, confira os resultados provisórios de todas as classes e uma matéria produzida pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela) sobre o surgimento de novas promessas da modalidade.

Resultados

Finn

470

RSX Masc

RSX Fem

Laser Satandard

Laser Radial

420

29er

49er

COPA BRASIL DE VELA JOVEM DÁ OPORTUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO ÀS PROMESSAS DA MODALIDADE

Competição coloca jovens velejadores ao lado de ídolos do esporte brasileiro

(por CBVela)

O caminho até o topo no esporte de alto rendimento começa como uma brincadeira de criança, mas tem o seu momento decisivo. Seguir no esporte apenas como lazer ou investir a sério? Atenta ao desenvolvimento da modalidade, a CBVela (Confederação Brasileira de Vela) promove, nesta semana, a II Copa Brasil de Vela Jovem em paralelo à IV Copa Brasil de Vela, em Porto Alegre. É uma forma de estimular o intercâmbio das promessas do esporte com ídolos como Fernanda Oliveira, Isabel Swan, Kahena Kunze, Martine Grael e Robert Scheidt, medalhistas olímpicos do Brasil.

“O brilho no olhar muda. Os jovens estão mais focados e mais dedicados. Eles veem que os atletas com mais tempo de estrada passaram pela mesma coisa que eles estão passando e conseguem ver que podem chegar lá também”, afirma o diretor de Vela Jovem da CBVela, Alexandre Paradeda.

A iniciativa de fazer os dois campeonatos juntos começou em 2015. Além disso, Paradeda, destaca duas ações da CBVela voltadas para o desenvolvimento de novas promessas: o empréstimo de barcos 470 para uso entre os jovens atletas e a chance dos velejadores da Vela Jovem serem treinados pelos mesmos técnicos dos atletas da seleção principal.

“A ideia da Confederação foi ter todos os atletas juntos num ambiente competitivo para que esta convivência motive os mais novos a seguir uma carreira olímpica”, comenta Alexandre. Um dos destaques da II copa Brasil de Vela Jovem é André Fiuza, que até o final do terceiro dia de regatas, lidera na classe 420, ao lado de Pedro Zonta, com apenas seis pontos perdidos.

“Unir a juventude com atletas olímpicos foi uma ótima iniciativa da CBVela. Isso é bem útil para observarmos as classes olímpicas, termos um contato mais próximos com os atletas olímpicos e ainda ter um treinamento extra com os técnicos deles”, avalia André. “O clima aqui é o melhor possível, fazemos amigos, conhecemos novas pessoas e o jeito diferente de velejar dos estrangeiros, o que é muito válido nas provas internacionais”, acresecenta.

O projeto de Vela Jovem da CBVela tem o patrocínio do Grupo Energisa. A II Copa Brasil de Vela Jovem conta com as seguintes classes: RS:X (Masc e Fem.), Laser Radial (Masc e Fem.), 420 (Masc. e Fem.), 29er (Masc e Fem.) e Hobie Cat 16 (Aberto).