Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) 2016 vai começar

Com a perspectiva de muito vento, inicia neste final de semana, em Cumbuco – CE, o Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) 2016. Como de costume, o Clube dos Jangadeiros marcará presença em peso no principal evento nacional da classe. Ao todo, oito atletas do CDJ cairão nas águas da cidade que é conhecida como a capital do Kite Surf.

São eles: Cláudio Mika e Aleks VasconcellosMário Dubeux e Victor Moura DubeuxClóvis de Oliveira e Katia DebusKaroline Bauermann e Lawson Beltrame. Estes dois últimos formam duplas com Guilherme Araújo, do Cabanga Iate Clube de Pernambuco e João Kraemer, do SAVA, respectivamente.

A expectativa dos nossos velejadores é das melhores. “Adoramos vento forte! No mar, as ondas são mais longas e espaçadas, proporcionando a oportunidade de ‘surfar’ melhor. Queremos também observar de perto a técnica para podermos evoluir em nossas regulagens e velajadas. O resto, é muito sol e água quente”, comentam Clóvis e Katia.

Já Cláudio Mika destaca as particularidades do clima nesta época do ano no estado do Ceará. “Os ventos alísios (direção leste) estão mais fortes, sendo comum as rajadas alcançarem até 30 Knts de intensidade”comenta. Essas condições exigem, além de muito preparo físico dos velejadores, também o aprimoramento da regulagem do barco, aliada a muita técnica, para se tirar todo o seu potencial, sem risco de virar.

Com um cenário tão particular, Mika tem feito uma preparação especial. Ele tem dedicado boa parte do seu tempo treinando na academia do clube para tentar equilibrar a parte física aos 60 anos. “Unindo a experiência de quem vai para o seu 23º campeonato brasileiro consecutivo (recorde nacional) com a do meu proeiro, acho que faremos um bom campeonato, especialmente na nossa categoria, que é a dos velhinhos”, brinca.

Outro que é já está bastante familiarizado com o Campeonato Brasileiro é Mário Dubeux. Mesmo quando não tem condições de competir, o capitão de flotilha da HB16 do Clube dos Jangadeiros dá um jeito de colaborar. “Em 2014, mesmo de muletas, ajudei na organização do torneio”, lembra.

No entanto, apesar de toda essa bagagem, Mário viverá uma situação especial no evento deste ano. “Será um momento de compartilhar o momento mágico de velejar ao lado do meu filho. O resto é lucro. Estou ansioso para aproveitar uma semana no Ceará”, encerra.

O Campeonato Brasileiro de Hobie Cat 2016 inicia no sábado (29) e vai até o dia 5 de novembro. Boa sorte a todos nosso atletas!

Eleições de renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo

Atenção associado, o prazo para a inscrição dos nomes que concorrerão às vagas de renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo se encerra neste sábado, dia 29.

Lembrando que a Assembleia Geral Ordinária acontece no último sábado de novembro, dia 26. Todos os sócios das categorias ProprietárioProprietário IlhaContribuinte e Aspirante com, no mínimo, um ano de vínculo com o Jangadeiros, maiores de 18 anos e que estejam em pleno gozo dos direitos sociais, estão aptos a votar.

Ajude a construir um CDJ cada vez melhor para todos nós!

San Chico 3 é o grande campeão da XXVI Edição do Troféu Cayru

O último final de semana foi marcado pela disputa de mais uma edição do Troféu Cayru, a XXVI da história. A tradicional competição de Vela de Oceano movimentou as águas, particularmente agitadas, do Guaíba.

O principal evento náutico organizado pelo Clube dos Jangadeiros conta pontos para o campeonato estadual das classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19) e J24. Mas mais do que fazer parte do calendário oficial da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers), o Troféu Cayru é especial para o CDJ. Ele marca a presença, os atos de Leopoldo Geyer e grava para sempre o nome de um de seus tantos barcos que possuiu, um dos tantos cayrus, conforme lembra o comodoro Manuel Ruttkay Pereira.

“Especificamente um Clube que cresceu vendo seus pequenos monotipos trazendo glórias imensas e catapultarem o Jangadeiros para o lugar onde ele está, tem o seu principal troféu- que olha para trás, que vai em direção ao nosso fundador – disputado por barcos maiores, por tripulações maiores que também muito glorificam o nosso CDJ”, completa.

Esta XXVI edição do Troféu Cayru, em especial, foi agraciada com condições climáticas ideais para se velejar. O diretor de regatas do Jangadeiros, Dedá, reconhece os bons ventos, principalmente no primeiro dia. “Tivemos a sorte que na regata longa – que monta a Ilha das Pombas – teve um vento muito bom. Assim as embarcações fizeram uma velejada sem problemas, a grande maioria chegou ainda com o sol em cima. O último barco cruzou por volta das 8 horas da noite”, explica.

No domingo, o dia continuou bonito, mas a intensidade do vento diminuiu, variando de média para fraca. Mesmo assim, tanto o velejaço quanto as duas regatas de Barla-Sota na raia da Pedra Redonda aconteceram normalmente. “O Clube está de parabéns com o San Chico 3 de vencedor, trazendo o Troféu casa de novo”, encerra Dedá.

Comandado por Xico Freitas, o San Chico 3 foi quem arrematou as premiações mais cobiçadas, os Troféus Cayru e Barco Fita Azul, além do primeiro lugar na classe ORC-INT. Francisco Freitas, pai de Xico e também membro da tripulação campeã, a avalia o desempenho na competição.

“Foi ótimo, foi excelente! A gente não esperava tanto, mas estamos muito felizes. Fizemos três largadas excelentes, o que a gente sempre persegue, pois é um momento difícil da regata. E depois pegamos os bordes certos, a utilização das velas também foi ótima e o barco está esplêndido. Ele está tão bom que até carregando uma taquara, a gente não sentiu tanto” brinca.

Devido à intensidade dos ventos, os barcos tinham de desviar de obstáculos, pois havia muito material solto dentro do rio. Xico conta que ainda na Ilha, perto da Ponta Grossa, acabaram pegando uma taquara que os ‘acompanhou’ o percurso inteiro. “Nós achamos que ela tinha escapado, mas descobrimos que continuava presa no nosso barco quando fomos colocá-lo dentro do box. Mas foi legal! Descemos lá da Ilha das Pombas muito forte”, conta.

Com a vitória o San Chico 3 consegue o primeiro lugar no Campeonato Estadual de ORC-INT após duas etapas. O barco já havia ficado na segunda colocação no Circuito Cone Sul em setembro. Agora faltam quatro regatas Barla-Sotas, que serão disputadas no final de novembro, para definir o campeão em 2016. A tripulação também se prepara para competir em uma regata em Punta Del Este.

Noite de premiações também reconhece campeões das outras classes

Mas não foi só Xico Freitas a bordo do San Chico 3 que fez bonito no Cayru. Os campeões das outras classes também receberam seus merecidos reconhecimentos e também avaliaram suas participações no evento.

O Comandante do barco TAZ, Augusto Moreira (VDS), campeão na Classe RGS-BRA, destacou que a velejada de sábado foi fantástica. “Vento forte, muita corrente. Foi uma regata dura porque exigiu muito da tripulação. Eu, por exemplo, não consegui ficar nenhum segundo desligado porque se não o barco já batia na onda”, completa.

Já comandante José Eduardo Schuner Araújo (SAVA), campeão na Microtoner MT19 a bordo do Batucada, ressaltou a competitividade do Troféu Cayru. “Esse ano foi muito disputado, tiveram várias trocas de posição tanto na regata longa, quanto na curta. Foi tudo muito bem organizado e o tempo ajudou muito”.

Os vitoriosos do Velejaço de domingo também deram seus pareceres sobre a competição. Paulo Angonese e Cláudio Penha (CDJ), campeões na classe Cruzeiro 30 a bordo do Kauana III, contam como decidiram participar da regata de domingo. “Participamos da regata longa de sábado na RGS-BRA, mas, hoje, o resto da tripulação tinha outros compromissos, então decidimos correr o Velejaço com o meu barco. E correspondeu a expectativa”, conta Angonese.

Rodrigo Baldino comandante do barco CIBS (CDJ), campeão na classe Cruzeiro 23, compara as condições de navegação dos dias de disputas. “No domingo, dia que competimos, tinha bastante correnteza mas o vento estava mais fraco que ontem (sábado). Foi uma regata mais técnica e com uma largada bem difícil, mas conseguimos completar o percurso em um tempo razoável”, finaliza.

Ainda conquistaram o primeiro lugar no Velejaço em suas respectivas categorias:

Cruzeiro 35 – BARCO MARINA 4 – Comandante Felipe Oliveira de Carvalho (CDJ)
Cruzeiro 40 – BARCO FRIDAY NIGHT – Comandante Frederico Roth (VDS)
Cruzeiro 26 – BARCO REMO – Comandante André Costa (VDS)
Cruzeiro 20 – BARCO CYCLONE – Comandante Fábio Petkowicz (CDJ)

Na regata de solitário de sábado os campeões foram:

Força Livre – BARCO BOA VIDA IV – Comandante Marcelo Bernd (CDJ)
Cruzeiro 30 – BARCO VIVA LA VIDA – Comandante João Pedro Wolff (CDJ)
Cruzeiro 35 – BARCO MANATEE – Comandante Roberto Bins Ely (CDJ)
Cruzeiro 23 – BARCO C’EST LA VIE – Comandante Nelson Ferreira Fontoura (CDJ)

Parabéns a todos os velejadores que competiram na XXVI edição do Troféu Cayru!

Especial Troféu Cayru: relembre histórias do campeonato

Há coisas na vida que têm a sua importância pelo sentimento que despertam em cada um e outras pela sua relevância universal, de fato. Poucas, porém, aliam esses dois valores: o Troféu Cayru é um desses exemplos.

Além de ser um campeonato que conta pontos para o Estadual de Vela de Oceano, é um evento com muito simbolismo para o Jangadeiros. “É um momento de festa da vela, no qual a gente olha para trás, algo muito necessário para poder se construir o futuro. Somos levados a olhar para nossas raízes”, comenta um pouco desse sentimento o comodoro Manuel Ruttkay Pereira .

Para quem não sabe, a criação deste troféu é uma homenagem ao barco Cayru, do patrono fundador do CDJ, Leopoldo Geyer. Em 1935, ainda chamado Cayruzinho, ele foi lançado ao mar para celebrar o centenário da Revolução Farroupilha.

Na sua XXVI edição, o evento é, para o Dr. Manuel, uma oportunidade dos mais novos no CDJ conhecerem um pouco mais da nossa história. “Mesmo não sendo a data de aniversário do Jangadeiros – que vai ser bem festejada em dezembro -, é um momento no qual comemoramos o ‘nascimento do Clube’”, explica.

Evocar as nossas origens, as nossas raízes. Esse é um ponto que talvez nem todos conheçam do Troféu Cayru, especialmente alguns competidores. Mas quando estiverem em suas embarcações na água, pensando em suas táticas, analisando as condições dos ventos, perceberão, seja no preparo ou durante o percurso, que se trata de uma regata especial.

Um Troféu repleto de boas histórias

Durante as 25 edições já realizadas do Troféu Cayru, o que não faltam são histórias para contar. Algumas mais intensas, outras mais engraçadas. Xico Freitas, atual bicampeão do Fita Azul, passou por momentos de tensão enquanto velejava como participante.

A bordo do Magia, um Delta 26, que tinha Gilberto Carvalho como comandante, Xico enfrentou condições bastante adversas. “Era uma tempestade muito forte, 60 nós de vento. A gente viu esse temporal entrando e só deu tempo de largar o leme. Eu era timoneiro e abri o cabo que segurava as duas velas, eu baixei ambas na hora. Moral da história: nosso barco conseguiu passar pelo temporal bem, sem vela nenhuma”,  lembra.

Ele conta que, depois que a tempestade passou, conseguiu ver que maioria dos barcos estava com as velas rasgadas. Mesmo com os contratempos, o Magia conseguiu ser o Fita Azul, ainda que fosse um barco pequeno.  “Naquele ano foi instituído o Troféu Tripulante, que eu recebi por ter salvo a embarcação”, conta.

Mas não são apenas as condições climáticas que podem interferir e atrapalhar um campeonato de vela. Um utensílio comum, usado em rios e mares, também pode ser um inimigo e deixá-lo preso, conforme recorda Hilton Piccolo:

“Num ano recente, na volta da Ilha das Pombas, a maioria dos barcos ficou presa em redes de pesca. O Rene Garrafielo, que estava conosco, conseguiu desvencilhar o barco e acabamos sendo o Fita Azul. Além disso, vencemos, no tempo corrigido, a regata longa também”, conclui.

 

Faça parte dessa história

Quer viver histórias como essas? Existem diversas formas de participar da XXVI edição do Troféu Cayru. No sábado, teremos a Regata Volta da Ilha das Pombas para os barcos das classes ORC e RGS, aberto também para embarcações sem medição que queiram disputar o “Fita Azul” (bico de proa).

Também no sábado, haverá a Regata em Solitário para os comandantes das classes de cruzeiro. Já no domingo, os barcos correrão duas regatas Barla-Sota na baía de Ipanema, enquanto as embarcações de cruzeiro participarão de um Velejaço de Percurso.

O evento se encerra à noite, com a entrega das premiações no restaurante da Ilha. Para saber como se inscrever para o Troféu Cayru e obter outras informações sobre a forma de disputa, acesse o Aviso de Regata.

Final de semana foi de Campeonato Estadual de HC-16 e Soling no Jangadeiros

O último final de semana foi marcado por muita competição no Jangadeiros. O Clube recebeu a segunda etapa do Campeonato Estadual de Hobie Cat 16 e de Soling. Mesmo com pouco vento, os barcos foram cedo para a água e, perto das 13:30 de sábado, foi dada a largada para a primeira regata do HC-16 do dia, a quinta do torneio. Logo depois foi a vez da outra classe começar cair no Guaíba.

Se sábado foi um dia de pouco vento, mas suficiente para se velejar o domingo as condições foram totalmente opostas. O mau tempo, especialmente a forte chuva, impediu  que fosse realizadas as provas previstas. Assim, ao todo, foram disputadas cinco regatas, duas de Soling e três de Hobie Cat 16. Na primeira classe seis embarcações  lutaram pelas primeiras posições no ranking, já na HB-16 foram treze barcos.

Finalizada a segunda etapa do Estadual,  João Kraemer e Lawson Beltrame, do SAVA, lideram no Hobie Cat e George Nehm, Marcos Pinto Ribeiro e Alexandre Mueller, do VDS, estão na primeira colocação no Soling.

Confira a classificação completa em do HC16 e do Soling.

 

Dias das Crianças do Jangadeiros é marcado por muita animação

O sábado (15) foi de muita festa e animação no Jangadeiros. Para comemorar o Dias das Crianças, o Clube ofereceu aos pequenos uma tarde recheada de brincadeiras, guloseimas e empolgação. No início ainda um pouco tímidos, não demorou para que eles se sentissem em casa.

Teve cama elástica, piscina de bolinhas, caça aos Pokémons, jogos de adivinhação, karaokê, tatuagem e o disputado escorregador inflável, batizado pelas crianças de jacaré. Aliás, ele foi o preferido de Isabela Albornoz e Helena Freitas, que não tiveram dúvidas na hora de responder.

Quem também esteve presente no evento foi o comodoro Manuel Ruttkay Pereira, que já considera a festa como uma tradição do Clube. “Às vezes ela é maior, às vezes ela é menor, às vezes ela muda de lugar, mas é um momento que, desde que o tempo permita, pode-se dizer que estamos vivendo no limiar, daqui a pouco começa a chover, é sempre um momento de congraçamento”, explica.

Para ele, é também uma oportunidade para que as crianças possam interagir com espaços sem cercas e estejam em contato com a natureza. “Elas têm uma forma de aprender, de maneira lúdica, o que é mundo. Eu tenho certeza que essa é uma festa que nem precisa de muito para ser sucesso. Elas aproveitam ao máximo as menores atividades”, enfatiza.

Adriana Langon reitera a fala do comodoro Manuel. Segundo ela, esse tipo de evento é muito positivo, especialmente em um espaço lindo e aberto como o oferecido pelo Clube, em que os pequenos ficam soltos e podem brincar livremente. “O Jangadeiros está de parabéns pela programação e o cuidado com as crianças”, destaca.

Atleta do Jangadeiros é campeão da Copa da Juventude

João no lugar mais alto do pódio. Foto: Jangadeiros/Divulgação

João no lugar mais alto do pódio. Foto: Jangadeiros/Divulgação

“João Emílio é um ótimo velejador, teve resultados incríveis no Optimist e foi para o Laser com força total. Nós velejamos muito juntos em dias, inclusive, que não tinham treinos marcados. Tenho certeza que foi o atleta que mais treinou para esse campeonato nos últimos dois meses”. Este foi o depoimento de Lucas Mazim, o Sorriso, antes do início da Copa da Juventude.

O técnico já reconhecia toda a dedicação do atleta e sabia de seu potencial antes mesmo de ele cair nas águas da Baía de Guanabara e os bons resultados começarem a aparecer. Foi uma campanha irretocável. Em todas as regatas João terminou entre as cinco primeiras competições.

Apesar dos ótimos resultados, o campeão revela que acreditou mais fortemente no título apenas no último dia. “Eu estava somente a três pontos do primeiro colocado e então a última regata seria tudo ou nada”, relata. O jovem de 16 anos também faz uma avaliação da sua performance na Cidade Maravilhosa. “Eu estou muito feliz de ter ganho esse título, as condições de vento na maior parte do tempo estavam boas e foi um campeonato de muito aprendizado e boas experiências”, resume.

Pódio da 29er com atletas do Jangadeiros. Foto: CaluBlyth

Pódio da 29er com atletas do Jangadeiros. Foto: CaluBlyth

Mas não foi só ele que fez bonito no Laser Radial. Guilherme Perez  e Diego Falcetta também se destacaram, ficando no 9º e no 11º primeiro lugar entre as 26 embarcações listadas. Na 29er, teve dobradinha do Jangadeiros no pódio. Com a mesma pontuação, mas vencendo no critério de desempate, a dupla formada por Breno Kneipp e Ian Paim ficou no segundo lugar e Lorenzo Bernd e Nicolas Mueller terminaram em terceiro.

Parabéns aos nossos atletas que nos enchem de orgulho, representando o Clube dentro e fora do Rio Grande do Sul e agora, mais uma vez, também em terras – ou melhor, águas – estrangeiras.

Comemore o Dia das Crianças no Jangadeiros

O 12 de outubro já passou, foi ontem. Mas quando se fala dos pequenos, a brincadeira nunca tem hora para acabar e quanto mais celebrações melhor. Por isso, depois de retomar a rotina normal  hoje e amanhã – ir à escola, fazer o dever de casa e realizar outras tarefas e obrigações – que tal trazer o seu filho ao Jangadeiros para estender essa festividade tão divertida. Comemore o Dia das Crianças conosco!

É uma oportunidade também de vocês, mamães e papais, deixarem o estresse do trabalho um pouco de lado e resgatarem o lado lúdico. Afinal, de crianças todos nós temos um pouco. E se estão preocupados com a previsão do tempo, que não está muito otimista, não há motivos para tal. O evento com ou sem chuva vai acontecer. Esperamos toda a família no Clube no próximo sábado, às 15h, na sede da Ilha!

Velejaço dos 75 anos do Jangadeiros é marcado por companheirismo e tempo bom

As temperaturas amenas da primavera criaram as condições ideais para que o Velejaço dos 75 anos do Jangadeiros fosse um sucesso. Partindo do Clube na manhã ensolarada do último sábado (8), os cruzeiristas foram até o Araçá, local em que pernoitaram. Afinal, nada mais marcante na classe do que o espírito aventureiro.

“O pessoal foi chegando, desembarcando, todo mundo feliz, confraternizando, que é o que importa. Os funcionários recebendo os cruzeiristas, a passagem pronta, uma caipirinha”, descreve Pedro Boletto, Diretor de Cruzeiro do CDJ. Além disso, não houve nenhum imprevisto que pudesse causar grande preocupação ou estragar um momento único de lazer.

Conforme lembra Boletto, São Pedro foi, mais uma vez, amigo dos cruzeiristas. Se a previsão era de tempo feio, vento forte e chuva para o sábado de manhã, a experiência foi exatamente a contrária: o tempo abriu, o vento diminuiu – praticamente parou – e o sol apareceu. No domingo, o clima ficou ainda melhor, com o rio parado e calor mais intenso.

Uma oportunidade e tanto para celebrar o companheirismo construído ao longo dos anos, especialmente em um evento dedicado também para comemorar o 75º aniversário do Jangadeiros, um refúgio de incontáveis histórias. Agora é esperar que São Pedro siga amigo dos cruzeiristas também nas próximas edições.

Dedicação reconhecida: Fernanda Oliveira e Ana Barbachan recebem homenagem do Governo do Estado do RS

A tarde de segunda-feira (10) foi de homenagem a duas de nossas principais atletas: Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. Juntamente com outros competidores olímpicos e paralímpicos do Rio Grande do Sul, elas receberam o Diploma de Participação dos Jogos Rio 2016, no Palácio Piratini. Na ocasião, ambas foram representadas por Günther Staub, vice-comodoro de planejamento e marketing do Jangadeiros.

“O Jangadeiros tem muito orgulho de ter em seu quadro Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, nossas atletas olímpicas, que também já participaram em outras Olimpíadas. Isso engrandece o Clube, que está fazendo 75 anos. Muito obrigado a vocês duas e parabéns”, declarou Staub.

A solenidade iniciou com a fala de Victor Hugo, Secretário de Estado do Turismo, Esporte e Lazer e também da Cultura. Ele aproveitou a oportunidade para fazer uma analogia entre o seu caso, em que acumula duas pastas, e o de atletas que precisam dar o seu máximo e, muitas vezes, atuar em posições que não são as suas. Tudo pelo coletivo.

“Eu acho que é mais ou menos como na vida de um atleta quando o treinador diz assim: ‘vai, vai, o time está precisando, joga um pouco fora da tua posição’. Tem isso na vida do esportista e aí vem aquela palavra da superação. De correr um pouco mais, de buscar forças onde parece que não existe”, exemplificou Hugo.

Na sequência, outras autoridades presentes exaltaram os feitos dos competidores e destacaram a importância do incentivo ao esporte. Afinal, não foi por mero acaso que dezenas de atletas e técnicos gaúchos participaram – e com bons resultados – de duas das mais importantes competições mundiais.

Para finalizar a cerimônia, José Ivo Sartori, governador do Estado, exaltou o poder de transformação social do esporte e se comprometeu em continuar incentivando o crescimento das mais diversas modalidades. “A superação das pessoas constrói histórias. Quando tem agregação, quando tem equipe, quando tem boa vontade, as coisas acontecem. Estou olhando para todos que receberam aqui o diploma e a medalha João Saldanha e tenho certeza que vocês estão recebendo isso porque representam o capital humano do Rio Grande do Sul”, finalizou.