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Estreia complicada para Fábio e Mathias na Copa Brasil de Vela

O primeiro dia de regatas da Copa Brasil de Vela foi marcado por espera em terra e sol forte. Após a abertura da regata, por conta do vento fraco, os velejadores tiveram que esperar na praia por quase meia hora antes de descerem para a área das provas. Quando finalmente o vento entrou, as classes 49er, 49er FX e Nacra seguiram para a raia da Ponte, o Laser Radial e Laser Standard e os 470 masculino e feminino foram para a raia da Escola Naval, enquanto os RS:X masculino e feminino e o Finn foram para o Flamengo. No final do dia, quem saiu feliz foi a equipe inglesa, que lidera em três classes.

Representantes do Jangadeiros na classe 470, Fábio Pillar e Mathias Melecchi (foto) não tiveram um começo fácil. “Estávamos na frente na primeira regata, quando rasgou o nosso balão e tivemos que abandonar”, lamentou Fábio. A dupla se recuperou na prova seguinte, na qual obteve o 2º lugar. O resultado deixou Fábio e Mathias na quarta colocação, com 10 pontos perdidos, mesma pontuação de Tiago Brito e Andrei Kneipp, que estão em 6º lugar. A liderança é dos franceses Bouvet Sofian e Mion Jeremie, que venceram as duas regatas realizadas.

Confira a súmula completa aqui.

Regatas da Copa Brasil de Vela começam nesta terça

O iatismo brasileiro estará com olhos voltados nos próximos dias para Niterói, no Rio de Janeiro, onde começam a ser disputadas nesta terça-feira, dia 7 de janeiro, as regatas da Copa Brasil de Vela. Organizado pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e pela Prefeitura de Niterói, o evento será o primeiro do ano na raia dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e definirá quem fará parte da Equipe Brasileira de Vela. “Este é o primeiro grande evento disputado efetivamente nas áreas onde teremos as regatas dos Jogos do Rio 2016. Ao todo serão cinco raias: três dentro da baía de Guanabara, uma do lado de fora e mais uma na enseada de São Francisco, onde serão disputadas as medal races”, afirma Ricardo Baggio, responsável da CBVela pela organização do evento.

Apesar de não ser realizada na mesma época dos Jogos, que acontecerão em agosto, a Copa Brasil de Vela atraiu muitos velejadores estrangeiros. Ao todo, três países mandaram representantes para a competição: Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. Alguns destes atletas estão treinando desde o final de 2013. “Os estrangeiros já estão aproveitando para conhecer a área de regatas da Olimpíada e um evento deste porte é uma ótima oportunidade, uma vez que o Rio de Janeiro não faz parte do circuito mundial tradicional de classes olímpicas”, explica Baggio.

Quem representa o Jangadeiros na competição são as duplas Fábio Pillar/Mathias Melecchi e Tiago Brito/Andrei Kneipp, ambas na classe 470. Elas chegam em momentos diferentes ao campeonato, mas trabalham juntas, inclusive com a ajuda do velejador Alexandre Paradeda, técnico das tripulações.

 

Foto: Kyra Mirsky.

Duas duplas da classe 470 disputarão a Copa Brasil de Vela

A cidade de Niterói sediará o primeiro evento de vela voltado às classes olímpicas, em 2014. Trata-se da Copa Brasil, que reunirá cerca de 300 competidores, em dez classes: Laser Radial e Standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, Finn e Nacra 17. E, claro, os velejadores do Jangadeiros estarão lá. Serão duas duplas, ambas na classe 470: Fábio Pillar/Mathias Melecchi e Tiago Brito/Andrei Kneipp (foto). Eles viajaram nesta sexta-feira, dia 3, para o Rio de Janeiro e disputarão as primeiras regatas na próxima terça-feira.

Agora ao lado de Mathias, Fábio quer retomar o posto de número um do Brasil e representar o país nos Jogos Olímpicos de 2016. “Este campeonato é um recomeço na caminhada rumo a 2016. Agora, definitivamente com o parceiro certo e com o treinamento em dia, iniciarei uma campanha olímpica como ela deve ser feita”, afirma o velejador porto-alegrense, que venceu a Semana Brasileira de Vela em 2013, competindo em parceria com Samuel Albrecht. “Talvez essa seja a competição mais parelha na história da classe 470 no Brasil. Vão ser pelo menos três duplas disputando o título e, neste momento, é muito difícil apontar um favorito”, pondera Fábio, que tem no currículo uma participação olímpica (Pequim/2008) e um título mundial, na classe Laser Radial, em 2006.

Se para Fábio e Mathias o objetivo é o título, Tiago e Andrei entrarão sem tanta pressão. Os jovens velejadores gaúchos são estreantes neste tipo de evento e começam a trilhar agora o caminho olímpico. “Estamos bem motivados, mas, em um primeiro momento, a ideia é ir para ver como funciona”, conta Tiago. Ele e Andrei vêm de uma série de excelentes resultados, obtidos na classe 420, em 2013. A dupla é a atual campeã mundial da juventude e vice-campeã mundial e sul-americana da classe. “Os guris são muito bons e tem o biótipo ideal para o barco. Pode anotar: eles vão vencer regatas em Niterói”, aposta Fábio.

A Copa Brasil de Vela

A Copa Brasil de Vela acontecerá de 4 a 11 de janeiro, na Praia de São Francisco, em Niterói, Rio de Janeiro. A ideia da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é que o desempenho dos velejadores na competição seja o principal critério para definir a equipe que irá representar o país no Mundial de Santander, em setembro, na Espanha. Além dos brasileiros, velejadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Israel também confirmaram presença no evento, que é válido como Campeonato Brasileiro de classes olímpicas.

Fábio Pillar fala sobre a campanha olímpica

Um dos grandes talentos da atual geração de velejadores gaúchos, Fábio Pillar quer retomar o posto de número do Brasil na classe 470. Aos 27 anos, o atleta vem treinando duro ao lado do parceiro Mathias Melecchi para chegar afiado à Copa Brasil de Vela, que acontecerá de 4 a 11 de janeiro, na praia de São Francisco, em Niterói, Rio de Janeiro. A competição reunirá cerca de 300 velejadores, em dez classes olímpicas: Laser Radial e Standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, Finn e Nacra 17. Além dos brasileiros, velejadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Israel também confirmaram presença no evento, que ajudará definir a equipe brasileira para o Mundial de Santander, em setembro, na Espanha.

Representante brasileiro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando competia ao lado Samuel Albrecht, e campeão mundial de Laser Radial em 2006, Fábio sabe que o caminho não será fácil, mas mantém o otimismo. “Este campeonato é um recomeço na caminhada para os Jogos de 2016. Agora, com o parceiro certo e com o treinamento em dia, é uma competição para iniciar, de fato, uma campanha olímpica como ela deve ser feita”, pondera. Nesta entrevista, ele fala sobre os rumos da campanha para os Jogos de 2016 e a expectativa para a Copa Brasil de Vela.

A Copa Brasil de Vela

Talvez essa seja a competição mais parelha na história da classe 470 no Brasil. Vão ser pelo menos três duplas disputando o título e é muito difícil apontar um favorito. Outro ponto importante é que haverá tripulações de outros países, o que aumentará o nível técnico na raia, a média de pontos e a dificuldade nas largadas. Será uma condição muito interessante, com um intercâmbio com o pessoal de fora, ao mesmo tempo em que acontecerá a disputa interna entre os brasileiros. Não será tão bonito para quem estiver ali dentro, mas é algo muito importante para a vela brasileira.

Preparação

Conseguimos fazer um intensivo no segundo semestre de 2013. A parceria com o Mathias evoluiu muito. Participamos do Mundial com apenas três meses treinando juntos e, de lá pra cá, dobramos as horas de treino, o que fez aumentar muito a sintonia da dupla. Evoluímos tecnicamente e também fizemos uma preparação de uma semana no Rio de Janeiro.

A raia

Já velejei muito na raia da Baía da Guanabara. Óbvio que não a dominamos por completo, mas o básico dos macetes nós sabemos. Já competi de Laser, de Snipe, de Oceano e nunca perdi um campeonato da classe 470 lá.

2013

É difícil avaliar se as decisões foram acertadas ou não, mas eu diria que foi um ano ruim. Talvez tenha sido a fase mais complicada da minha carreira. Foi um período de pouco dinheiro, poucas viagens e no qual fiquei um bom tempo sem parceria.

O novo parceiro

O Mathias é meu amigo desde os tempos de Optimist; é um cara que veleja desde a infância e que sempre se manteve ativo na vela. Fiz o convite para iniciarmos a parceria sabendo que ele tinha um peso bom para o barco, disponibilidade, muita habilidade física e conhecimento técnico. Além de um grande amigo, o Mathias é um grande companheiro dentro do barco. Ele é um cara que entra de corpo e alma, se dedica mesmo. É uma aposta que vai dar certo!

Fernanda e Ana fecham 2013 em 2º lugar no ranking mundial

As velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan fecharam 2013 na segunda colocação do ranking mundial da classe 470. A dupla do Clube dos Jangadeiros está apenas seis pontos atrás das primeiras colocadas, as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, que disputaram uma competição a mais na temporada. As britânicas Sophie Weguelin e Eilidh Mcintyre aparecem na terceira posição.

Fernanda e Ana chegaram a liderar o ranking este ano, após vencerem três das cinco etapas da Copa do Mundo de Vela (Miami, Palma de Mallorca e Hyères). As velejadoras ainda conquistaram os títulos brasileiro, sul-americano e o da Semana Brasileira de Vela, competição que definiu a Equipe Brasileira de Vela. A última participação da dupla em competições internacionais aconteceu em agosto, em La Rochelle, França, onde foi disputado o Campeonato Mundial da Classe 470. Neste evento, a dupla gaúcha terminou novamente entre as dez melhores tripulações, na 9ª posição.

Confira outros destaques brasileiros nos rankings da Federação Internacional de Vela (ISAF):

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470 – Feminino

02º Fernanda Oliveira / Ana Barbachan

16º Renata Decnop / Isabel Swan

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470 – Masculino

39º Geison Mendes / Gustavo Thiesen

62º Fabio Pillar / Mathias Melecchi

49erFX

01º Martine Soffiatti Grael / Kahena Kunze

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49er

14º André Fonseca / Mario Tinoco

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Laser Radial

37º Fernanda Decnop

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Laser

03º Bruno Fontes

31º Matheus Dellagnelo

44º Robert Scheidt

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RS:X – Feminino

07º Patrícia Freitas

RS:X – Masculino

02º Ricardo Santos

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Finn

25º Bruno Prada

36º Jorge Zarif

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Nacra

85º Clínio de Freitas / Cláudia Swan

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Veja os rankings da Federação Internacional de Vela aqui.

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Crédito da foto: Crédito Martinez Studio.

O vitorioso Bochecha se despede do Jangadeiros

Em 1998, o catarinense André Fonseca, então com seus 20 anos, desembarcava em Porto Alegre para fazer história pelo Clube dos Jangadeiros. Nascido em Florianópolis, o Bochecha, como o jovem era conhecido pelos amigos, chegava para iniciar uma parceria com Alexandre Paradeda, na classe 470. O objetivo da dupla era claro e bem definido: os Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney, Austrália. Dedicados e talentosos, os velejadores conseguiram a vaga e representaram o Brasil na Olimpíada. “Entrar no Estádio Olímpico de Sidney pela primeira vez foi a maior emoção que vivi no esporte”, conta Bochecha, que, assim como Paradeda, estreava em Jogos Olímpicos.

A parceria foi desfeita pouco depois do evento, mas a amizade continuou firme e forte. O que também não mudou foi a segunda casa do velejador catarinense, o Jangadeiros. Foram mais 13 anos de treinos, campeonatos e muita dedicação e amizade. Neste período, Bochecha participou de outras duas olimpíadas (Atenas/2004 e Pequim/2008) e de duas regatas Volta ao Mundo, conquistou títulos sul-americanos, brasileiros e tornou-se referência na moderna classe 49er. “Foram excelentes anos frequentando e representando o Clube, com muitas competições, derrotas e vitórias”, destaca o velejador.

Foi treinando e competindo no Jangadeiros que ele tornou-se um dos principais velejadores brasileiros da atualidade, alcançando vitórias em todas as classes em que competiu, principalmente na 470, na Snipe e na 49er. Ganhou status de especialista em classes de vela de oceano, virando uma verdadeira referência nacional. “Somos muito gratos ao Bochecha por todas as vezes que ele nos representou tão brilhantemente”, frisa o vice-comodoro Esportivo do Jangadeiros, Francisco Freitas.

Mas agora ele está de partida. Bochecha retornou às origens, mais especificamente a Florianópolis, onde seguirá em campanha olímpica para os Jogos de 2016, ao lado do carioca Mário Tinoco. Deixa o clube, mas continua ficará para sempre na história do Jangadeiros. “Desejamos ao Bochecha sempre sucesso e muitos títulos. Que ele continue representando o Brasil e que conte sempre com a nossa torcida. Até breve, campeão”, finaliza Freitas.

Confira abaixo a carta de despedida do velejador André Fonseca, o Bochecha.

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Caro Clube dos Jangadeiros, Dirigentes, Amigos, Sócios e Funcionários:

É com muito pesar que venho me despedir com um grande abraço em todos vocês. Após 16 anos representando o Clube dos Jangadeiros, retornei à origem, minha cidade natal, Florianópolis. Foram excelentes anos frequentando e representando o Clube, com muitas competições, derrotas e vitórias, três Jogos Olímpicos e duas Regatas Volta ao Mundo. 

 Agradeço a todos que me apoiaram, torceram e vibraram todos esses anos. Obrigado aos que conviveram comigo no dia a dia dos treinamentos, ajudaram a vencer as barreiras e deram todo suporte necessário para chegar onde consegui chegar.

Levarei comigo ótimas lembranças, grandes amigos e muito carinho recebido no Clube. Iremos nos encontrar inúmeras vezes, e, com certeza, não deixarei de visitar Porto Alegre e, claro, o Jangadeiros.

Obrigado a todos, foram excelentes anos.

Um fortíssimo abraço!

 

André “Bochecha” Fonseca.

Fernanda e Ana concorrem ao 3º Prêmio Renato Cardoso

Pelo segundo ano consecutivo, as velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão concorrendo ao Prêmio Renato Cardoso, que homenageia os melhores atletas gaúchos ou ligados ao esporte do Rio Grande do Sul. A dupla do Jangadeiros é – nada mais, nada menos – que vice-líder do ranking mundial da classe 470, tendo conquistado seis competições em 2013: Campeonato Brasileiro, Campeonato Sul-Americano, Semana Brasileira de Vela e três etapas da Copa do Mundo de Vela (Miami, Palma de Mallorca e Hyères).

Criado em 2011 pelo departamento de esportes da Rádio Gaúcha para destacar os melhores esportistas gaúchos de cada temporada, o Prêmio Renato Cardoso é uma homenagem póstuma ao jornalista e advogado que construiu carreira voltada ao jornalismo esportivo na emissora. Em duas edições, o Prêmio apresenta vencedores nas categorias júri especializado e popular. Desde então, os ganhadores foram o patinador Marcel Stürmer (2011) e a jogadora de vôlei Fernanda Garay (2012), através da votação de jornalistas e o judoca Felipe Kitadai (2011) e a nadadora Betina Lorscheitter (2012), pela votação do público. No ano passado, também foi criada a categoria treinador e coube a Antônio Carlos “Kiko” Pereira, a distinção. Neste ano de 2013, 21 atletas gaúchos ou vinculados à equipes do Rio Grande do Sul concorrem ao 3º Prêmio Renato Cardoso. Na categoria treinador serão três concorrentes.

Vote nas velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan aqui.

CBVela divulga o AR da Copa Brasil de Vela Olímpica

A cidade de Niterói sediará, entre os dias 4 e 11 de janeiro, a Copa Brasil de Vela. O evento tem como objetivo unificar os Campeonatos Brasileiros das classes que fazem parte do programa Olímpico e servirá como classificatória para a Equipe Brasileira de Vela e para definir quais velejadores contarão com o apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) no Mundial de Santander 2014.

Entre os atletas do Jangadeiros que já confirmaram presença na Copa Brasil de Vela estão Fábio Pillar e Mathias Melecchi (foto).

Confira o Aviso de Regata aqui.