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Equipe Brasileira de Vela disputa etapa de Miami

A Equipe Brasileira de Vela está em Miami, nos Estados Unidos, onde disputa a terceira etapa da Copa do Mundo de Vela. Realizado pela Federação Internacional de Vela, o evento iniciou oficialmente no último sábado, 25 de janeiro, e reúne velejadores nas classes 470 (masculino e feminino), 49er, 49er FX, RS:X (masculino e feminino), Laser, Laser Radial, Nacra 17, Finn, 2.4, Skud 18 e Sonnar. Ao todo, 25 velejadores representam o Brasil nas regatas, que vão até o próximo sábado, 1º de fevereiro.

Após a disputa de três regatas para cada classe, os destaques brasileiros são Robert Scheidt, terceiro colocado na classe Laser, e a carioca Patrícia Freitas, também em terceiro lugar, mas na RS:X. Confira o desempenho dos nossos atletas:

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470 – Feminino

07º Renata Decnop / Isabel Swan

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470 – Masculino

09º Henrique Haddad / Bruno Bethlem de Amorim

14º Geison Mendes / Gustavo Thiesen

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49er FX

05º Martine Grael / Kahena Kunze

07º Juliana Senfft / Gabriela Nicolino de Sá

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49er

14º Marco Grael / Gabriel Borges

26º Dante Bianchi / Thomas Low-Beer

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Laser Radial

13º Fernanda Decnop

38º Odile Ginaid

42º Gabriella Kidd

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Laser

03º Robert Scheidt

14º Bruno Fontes

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Finn

07º Jorge Zarif

11º Bruno Prada

 

RS:X – Feminino

03º Patrícia Freitas

12º Bruna Martinelli Cesário de Mello

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RS:X – Masculino

04º Ricardo Santos (Bimba)

21º Gabriel Bastos Pereira

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Veja os resultados completos da etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela aqui.

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Foto: Walter Cooper.

CBVela muda critério para definir velejadores nos Jogos de 2016

Depois de seguidos ciclos olímpicos com seletivas nacionais para a definição dos representantes da vela brasileira em Jogos Olímpicos, a regra mudou para a Rio-2016. Por decisão da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), o critério agora será a indicação após análise do desempenho dos atletas nas competições internacionais.

– Todas as maneiras têm suas vantagens e desvantagens. Nenhuma é perfeita. Vários países têm optado por esse modo com sucesso. Como esse é um ciclo olímpico especial, em que devemos ter mais recursos do que o normal, optamos por essa maneira – explicou o velejador Torben Grael, contratado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para ser o técnico-chefe da modalidade até os Jogos de 2016.

A Olimpíada do Rio terá dez classes, com uma vaga por país em cada uma. Disputada em Niterói (RJ) na última semana, a Copa Brasil de Vela definiu a Equipe Brasileira de Vela para 2014 e deu o pontapé para a briga pelas vagas nos Jogos. Esses velejadores – dois representantes por classe – receberão apoio da CBVela durante o ano para a participação em competições internacionais. Mas nada impede que outros atletas entrem na disputa pelas vagas na Olimpíada. É o caso das velejadoras do Jangadeiros Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (foto), que não participaram do evento realizado em Niterói, mas tem apoio garantido pela confederação.

Pelo critério da CBVela, um comitê técnico foi criado para escolher os velejadores. Torben lidera o grupo, que deverá ter mais quatro ou cinco pessoas. A ideia é ter a equipe definida no fim de 2015. Para Londres-2012, os velejadores que classificaram suas classes para a Olimpíada no Mundial de Perth (AUS), em 2011, e depois venceram a seletiva nacional em Búzios (RJ), no início de 2012, se garantiram na Olimpíada. Somente a 470 feminina precisou de um desempate no Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca (ESP).

Para 2016, o Brasil tem a vaga garantida em todas as dez classes.

Equipe formada para 2014

Se a escolha dos velejadores para 2016 teve seu critério alterado, o mesmo aconteceu na formação da Equipe Brasileira de Vela. Em vez dos tradicionais Brasileiros de cada classe, a CBVela optou por reunir as classes num único evento.

– As classes olímpicas não são muito populares. Quando fazemos separado, fica difícil atrair a mídia, conseguir patrocinadores. Com todas as classes juntas, valendo como o Brasileiro, fica bem melhor de trabalhar – afirmou Torben Grael.

Em 2014, os velejadores receberão apoio da CBVela para a disputa das etapas da Copa do Mundo e para o Mundial da Federação Internacional de Vela (Isaf), em Santander, na Espanha, entre os dias 8 e 21 de setembro.

Equipe Brasileira de Vela em 2014:

RS:X feminino

Patricia Freitas e Bruna Martinelli.

RS:X masculino

Ricardo Winicki e Albert de Carvalho.

Finn

Jorge Zarif e Bruno Prada.

Laser Standard

Robert Scheidt, Matheus Dellagnelo e Bruno Fontes. Segundo Torben, são três velejadores porque a classe é a que tem os melhores resultados do Brasil e por ser uma das mais baratas.

Laser Radial

Fernanda Decnop e Odile Ginaid.

470 feminino

Renata Decnop/Isabel Swan e Leticia Nicolino/Mareana Gouvea. A medalhista olímpica Fernanda Oliveira, que foi mãe recentemente e está no top 10 da classe, também tem apoio garantido pela confederação.

470 masculino

Henrique Haddad/Bruno Bethlem e Geison Mendes/Gustavo Thiesen

49er

Dante Bianchi/Thomas Low Beer e Andre Fonseca/Mario Tinoco (filho de Torben ficou em terceiro)

49er FX

Martine Grael/Kahena Kunze e Juliana Senfft/Gabriela Nicolino.

Nacra 17

Clinio de Freitas/Claudia Swan e Samuel Albrecht/Geórgia Rodrigues.

Por Felipe Mendes, do Lance!

Foto: Marcio Rodrigues/Arquivo.

Terminou neste sábado a Copa Brasil de Vela

Com regatas próximas ao público, foram definidos neste sábado, dia 11 de janeiro, os campeões da Copa Brasil de Vela. Iniciado no dia 4, na praia de São Francisco, em Niterói, o evento contou com a presença de brasileiros e estrangeiros, todos em busca da tão sonhada vaga para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Diferente dos outros dias, quando as regatas foram disputadas nas futuras raias dos Jogos, dentro e fora da baía de Guanabara, neste sábado as finais realizadas na enseada de São Francisco, bem próximas ao público. E quem esteve presente pôde ver de perto grandes nomes do iatismo mundial como Robert Scheidt, Bruno Prada e a inglesa Marit Bowmeester, medalhista de prata na classe Laser Radial em Londres. Representaram o Jangadeiros na competição, as duplas Fábio Pillar/Mathias Melecchi e Tiago Brito e Andrei Kneipp, ambas na classe 470. As tripulações ficaram em 6º e 7º lugares, respectivamente.

Estrela da festa, o vento mais uma vez demorou a aparecer em Niterói e a espera em terra foi grande. As largadas das primeiras regatas foram dadas depois das 15h, com o vento fraco e bastante rondado. Os primeiros a velejar foram as meninas do 49er FX e os meninos do Laser Standard. Entre as mulheres, a briga foi muito acirrada entre a dupla Martine Grael e Kahena Kunze e as inglesas Frances Peters e Hayling , com marcação cerrada e troca de bordos bem próximas à praia.  No final, vitória apertada para o Brasil.

“A regata hoje foi muito emocionante e exigiu muito do nosso preparo físico porque o vento foi bem inconstante. Ficamos muito próximos do público hoje e fizemos manobras bem pertinho dos banhistas, dava para escutar o narrador comentando a regata e foi legal para caramba, ainda mais com esse desfecho. A organização do evento está de parabéns porque é muito interessante ter esse contato com o público, muita gente talvez nem soubesse o que era o esporte e, quando saímos da água, começaram a comemorar e gritar Brasil. Foi muito bom”, disse Martine Grael.

Na Laser Standard, Robert Scheidt foi terceiro colocado na única regata do dia, mas garantiu o primeiro título de 2014 graças à vantagem acumulada na fase classificatória. O vencedor da regata da medalha foi o catarinense Matheus Dellagnelo, seguido pelo inglês Nick Thompson. “O vento estava muito rondado e diminuiu muito na terceira perna. Consegui segurar os outros velejadores e fazer uma regata perfeita. Regata da medalha tem dessas coisas”, disse Matheus, comemorando a vitória sobre Scheidt. “É sempre bom ganhar dele. Ele dominou a semana inteira, hoje foi a minha vez”, completou Matheus.

Na regata do 49er, os ingleses Dyla Fletcher e Alain Sign já tinham garantido o ouro durante a fase classificatória, porém o vento na baía de São Francisco não colaborou e apenas duas duplas brasileiras completaram a regata. Com a soma dos resultados, os brasileiros Dante Bianchi e Thomas Low Beer ficaram com a prata e André Fonseca e Mario Tinoco, com o bronze.

Na Laser Radial, pódio 100% internacional. A holandesa Marit Bowmeester, sétima colocada na regata da medalha, garantiu o título da competição, seguida pela inglesa Erika Reineke e pela americana Hannah Snellgrove. Fernanda Decnop, de Niterói, foi a primeira brasileira na classificação e comemora o bom resultado do dia: “Eu larguei em primeiro e optei por administrar a regata. Tinha que marcar algumas velejadoras para garantir o quarto lugar geral, então outras acabaram me passando. No final, terminei em terceiro, bem pertinho da segunda”, disse Fernanda.

Na Nacra, vitória do casal Clinio Freitas e Cacau Swan tanto na regata da medalha quanto no acumulado do campeonato. “O vento estava completamente maluco e nós demos sorte em pegar as rajadas certas”, disse ela, que participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

Na classe 470, em que homens e mulheres excepcionalmente correram juntos, a vitória foi dos franceses Sofian Bouvet e Jeremie Mion. Eles ficaram em quartos lugar na regata da medalha, abrindo três pontos sobre os argentinos Maria Fernanda Sesto e Juan de La Fuente. Henrique Haddad e Bruno Bethlem foram os primeiros brasileiros, na terceira colocação geral e segundo lugar na regata da medalha. “Ficamos muito contentes e surpresos com o resultado, das nove regatas nós só perdemos duas para os brasileiros. Estávamos ansiosos no começo e agora chegaremos mais tranquilos na nossa próxima competição, em Miami, daqui duas semanas. Este resultado foi importante, pois de agora em diante contaremos não só com o apoio da Marinha do Brasil, como também com o da CBVela”, disse Haddad.

Na Finn, mais um pódio internacional. Os ingleses dominaram a classe com Giles Scott em primeiro, Andrew Mills em segundo e Mark Andrews em terceiro. Jorginho Zarif, atual campeão mundial da classe, foi o primeiro brasileiro, na quarta colocação, a apenas dois pontos do pódio.

Entre os RS:X, Patrícia Freitas já havia garantido a vitória por antecipação, na sexta-feira, último dia da fase classificatória. Ricardo ‘Bimba’ Winicki também conquistou o título, invicto, após a disputa da regata da medalha. “Eu achei que fosse ganhar, mas não invicto. Fiquei bastante contente com o resultado e é sempre bom treinar e competir aqui na baía de Guanabara”, disse ele. 

Confira todos os resultados da Copa Brasil de Vela aqui.

 

Foto: Kyra Mirsky/PecciCom.

Copa Brasil de Vela: Duplas do Jangadeiros estão em 6º e 7º

O segundo dia de regatas da Copa Brasil de Vela foi mais uma vez marcado por espera em terra. A largada estava prevista para as 13h, porém o vento fraco novamente fez com que os velejadores passassem mais tempo esperando a autorização para ir para a água.  O vento entrou por volta das 13h15, quando cada classe seguiu para a sua raia. Pela primeira vez nesta competição foi usada a raia de Niterói, do lado de fora da baía de Guanabara e as três classes que foram para lá gostaram das condições que encontraram.

Após a realização de mais duas regatas, as duplas do Jangadeiros mantiveram-se em posições intermediárias na classificação da classe 470, que conta com a participação de 10 tripulações. “Tivemos um começo de campeonato muito difícil. O balão rasgado na regata em que vínhamos liderando nos custou pontos preciosos e hoje tomamos algumas decisões erradas, o que também nos prejudicou. Mas a competição não chegou nem na metade ainda, de forma que confiamos na nossa velocidade e vamos brigar para subir na súmula”, avalia Fábio Pillar. Ele e Mathias Melecchi ocupam o sexto lugar (4º no masculino), com 25 pontos perdidos. Com a mesma pontuação, Tiago Brito e Andrei Kneipp estão na sétima colocação (5º no masculino). A jovem tripulação obteve três sextos lugares e um 7º, mostrando bastante regularidade em sua estreia na classe 470. A liderança segue com a dupla francesa Bouvet Sofian/Mion Jeremie, que venceu três das provas regatas realizadas.

Confira todos os resultados da Copa Brasil de Vela aqui.

Estreia complicada para Fábio e Mathias na Copa Brasil de Vela

O primeiro dia de regatas da Copa Brasil de Vela foi marcado por espera em terra e sol forte. Após a abertura da regata, por conta do vento fraco, os velejadores tiveram que esperar na praia por quase meia hora antes de descerem para a área das provas. Quando finalmente o vento entrou, as classes 49er, 49er FX e Nacra seguiram para a raia da Ponte, o Laser Radial e Laser Standard e os 470 masculino e feminino foram para a raia da Escola Naval, enquanto os RS:X masculino e feminino e o Finn foram para o Flamengo. No final do dia, quem saiu feliz foi a equipe inglesa, que lidera em três classes.

Representantes do Jangadeiros na classe 470, Fábio Pillar e Mathias Melecchi (foto) não tiveram um começo fácil. “Estávamos na frente na primeira regata, quando rasgou o nosso balão e tivemos que abandonar”, lamentou Fábio. A dupla se recuperou na prova seguinte, na qual obteve o 2º lugar. O resultado deixou Fábio e Mathias na quarta colocação, com 10 pontos perdidos, mesma pontuação de Tiago Brito e Andrei Kneipp, que estão em 6º lugar. A liderança é dos franceses Bouvet Sofian e Mion Jeremie, que venceram as duas regatas realizadas.

Confira a súmula completa aqui.

CBVela divulga o AR da Copa Brasil de Vela Olímpica

A cidade de Niterói sediará, entre os dias 4 e 11 de janeiro, a Copa Brasil de Vela. O evento tem como objetivo unificar os Campeonatos Brasileiros das classes que fazem parte do programa Olímpico e servirá como classificatória para a Equipe Brasileira de Vela e para definir quais velejadores contarão com o apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) no Mundial de Santander 2014.

Entre os atletas do Jangadeiros que já confirmaram presença na Copa Brasil de Vela estão Fábio Pillar e Mathias Melecchi (foto).

Confira o Aviso de Regata aqui.