Sócio em foco: Anselmo Ohlweiler da Silveira

Nosso associado morou dois anos na costa do Brasil e mais dois anos no Caribe. Quando voltou teve a sua façanha contada em diferentes revistas especializadas em vela. “O meu filho me acompanhou por um ano na costa brasileira, onde fui até assaltado por piratas”, recorda.

Na primeira vez que Anselmo Ohlweiler da Silveira viajou ao Caribe a turismo, ficou encantado com as paisagens e com a quantidade de veleiros que havia por lá. O cenário fez com que ele fizesse uma promessa: “Um dia eu vou estar aqui com meu barco”, prenunciou. No retorno da viagem, começou a arquitetar seu sonho. Por cinco anos, construiu seu barco de aço com aproximadamente 12 metros. Após a conclusão da embarcação, o primeiro grande rumo foi o Caribe.

Essa foi uma das maiores aventuras vivenciadas por Silveira, sócio antigo do clube, velejador e advogado aposentado. Além de todo o projeto para a elaboração do barco, ao sair de Porto Alegre ele morou por dois anos na costa do Brasil e mais dois anos no Caribe. Quando voltou teve a sua façanha contada em diferentes revistas especializadas em vela. “O meu filho mais novo me acompanhou por um ano na costa brasileira, onde fui até assaltado por piratas. Tenho muitas histórias desses quatro anos”, recorda.

Depois dessa excursão, Silveira ficou um período afastado do clube, mas a sua afeição pelo local fez com que ele retornasse. “Para mim, é um dos clubes mais bonitos do mundo e com uma ótima infraestrutura. Falo isso com a experiência de quem conheceu vários clubes e marinas internacionais”, declara o velejador.

Atualmente, Silveira possui um barco menor, de 24 pés, que utiliza para navegar no Guaíba e na Lagoa dos Patos. A paixão pela navegação foi despertada cedo em sua vida. “Tinha barcos pequenos e fui convidado para participar de uma flotilha no Jangadeiros. Me associei e comecei a correr regatas. Dali em diante nunca mais parei”, conta.

Natural de São Francisco de Paula, Silveira se mudou para a Capital com apenas dois anos, cidade onde cresceu e foi criado. Os diferentes lugares que morou ao longo dos seus 67 anos de vida possuem uma similaridade: a proximidade com a água. Em Porto Alegre, ele mora em Ipanema, mas também possui uma casa em Tapes, às margens da Lagoa dos Patos. “Desde guri gostei de estar perto da água”, afirma.

Pai de Anselmo FilhoWilson e Luana, Silveira passou o fascínio pela navegação a um de seus filhos que hoje possui barco e mora em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Todos foram frequentadores do Jangadeiros, mas estão afastados em função de morarem em outras cidades. Atualmente, quem acompanha Silveira no clube é a sua esposa Tania Leiria. “Aproveitamos muito o restaurante, a ilha e velejamos”, diz.

Anselmo Ohlweiler da Silveira e a esposa Tania Leiria