Jangada News – 07 de abril de 2017

De olho no Mundial: Flotilha da Jangada vai com 13 velejadores para disputar o

Campeonato Brasil – Centro de Optimist

Competição, que serve também de seletiva para o maior campeonato da classe, acontece de terça (11) a sexta (14 de abril) no Rio de Janeiro.

Flotilha da Jangada nos preparativos finais para o Campeonato Centro Sul de Optimist

Estreantes e veteranos já estão de malas prontas para encararem a segunda competição nacional de Optimist em 2017. Depois do Brasileiro de Vitória – ES em janeiro, os jovens atletas de até 15 anos finalizam os últimos preparativos antes de caírem na água no Rio de Janeiro.

A Flotilha da Jangada contará com 13 velejadores, sendo cinco veteranos e oito estreantes. Salvatore Meneghini, treinador dos mais novos na classe, falou de sua expectativa para a competição:

“O pessoal está bem treinado, compondo um grupo bem compacto, onde todos estão mais ou menos no mesmo nível. Metade da flotilha é a primeira competição grande que disputa e a outra metade correu em Vitória no início do ano. Mas, mais do que grandes resultados, o importante é a experiência que os atletas vão adquirindo nesses campeonatos com um grande número de barcos”.

Se no Brasileiro de Vitória os atletas encararam ventos de mais de 15 nós, a realidade do Campeonato Brasil -Centro de Optimist promete ser bem diferente. Átila Pellin, técnico dos velejadores mais experientes da flotilha fala disso e do que espera dos veteranos.

“Estou bastante otimista com a equipe, pois eles irão enfrentar uma condição de vento – de fraca a moderada intensidade – em que eles estão mais acostumados e que mais propicia para os seus biotipos. Fizemos ótimos treinos e agora é chegar no Rio e se ambientar rapidamente com a raia, teremos um bom tempo para isso antes de começarem as regatas”.

Veteranos

Amanda Plentz
Lorenzo Balestrin
Luiza Moré
Pedro Breternitz
Vinicius Koeche

Estreantes

Carlos Eduardo Griebeler
Giovani Troian
João Henrique Almeida
Lucas Zorzi
Manoela Pereira da Cunha
Melissa Paradeda
Pedro Henrique Gambino
Teresa Severo

Flotilha de estreantes reunida com o técnico Totó

Bons ventos, velejadores!

Em busca do oitavo título Sul-Americano de Snipe

As duplas de Gabriel Kieling e Lucas Mazim e de Tiago Brito e Antonio Rosa representarão as cores do CDJ de 8 a 15 de abril, em San Isidro, Argentina.

O Snipe é uma das classes que mais trouxe títulos ao Clube dos Jangadeiros. São dois Mundiais, dois Pan-Americanos, sete sul-americanos e 28 brasileiros. E, a partir deste sábado, nossos atletas vão em busca de mais uma conquista.

Competindo contra os melhores velejadores da América Latina, o CDJ contará com duas duplas na Argentina. Gabriel Kieling, o Bolinha, dividirá o barco com Lucas Mazim, o Sorriso.

Os dois têm no currículo três títulos brasileiros de Snipe, todos conseguidos ao lado de Alexandre Paradeda como timoneiro. Sorriso, inclusive, é o atual campeão nacional da classe em campeonato disputado em Ilhabela – SP em janeiro.

A outra dupla é composta por Tiago Brito e Antonio Rosa, o Totó. Membros da nova geração vela brasileira, os dois contam com o entrosamento de longa data para fazerem bonito no Sul-Americano.

 Gabriel Kieling:“Sabemos da dificuldade de competir na Argentina, que é um lugar onde o Snipe é muito forte e tem ótimos velejadores. Mas eu e o Sorriso nos conhecemos bastante e vamos procurar dar o máximo neste Sul-Americano. O campeonato também servirá como um teste para o Mundial de La Corunha, na Espanha, em agosto, o qual eu vou correr com o Átila Pellin e o Sorriso com o Xandi”. 

 Lucas Mazim: “Possuímos o entrosamento de já termos competindo em outros dois Sul-Americanos e um Brasileiro juntos. Mas, de lá para cá, creio que nós dois evoluímos bastante. Nesse tempo que velejei com o Xandi eu aprendi a simplificar muito mais as coisas. Antes, eu costumava a querer mexer na regulagem do barco toda hora e não precisa ser assim. Além disso, deixo as decisões mais táticas para o timoneiro”.

 Tiago Brito:“Conheço bem a raia, corri alguns campeonatos lá. Ela é bem parecida com a do Guaíba, onda quicada, com diferentes condições de vento, até a água é barrenta, essas semelhanças podem nos ajudar. Fora isso, eu e o Totó estamos treinando bastante toque e manobra para nos adaptarmos cada vez mais ao barco”.

 Antonio Rosa:”Nos últimos 15 dias, estivemos quase todos na água praticando. Acredito que estamos com um bom ritmo de regata e entrosados para competir de igual para igual com os adversários. Vamos com tudo!”..

 Circuito Tecon de Vela Oceânica sai de Porto Alegre, passa por Pelotas, e vai até Rio Grande em três regatas emocionantes

Provas iniciam nesta sexta (7), têm pausa para a Páscoa, e vão até o dia 22, quando encerram na Regata de Mar aberto em Rio Grande. 

Uma ótima oportunidade para quem quer conhecer a beleza da região sul do estado a bordo do seu barco. Essa é uma das atrações que Circuito Tecon de Vela Oceânica apresenta.A largada acontece no final da tarde desta sexta-feira, a partir das 17h, nas proximidades do Veleiros do Sul. Barcos das classes ORC – INT, RGS – BRA, Cruzeiro, Delta 36 e Skipper 30 estão aptos a competir.

O associado Bruno Prisco Júnior, ainda iniciante na vela de oceano, já se inscreveu e vai levar seu pai de 78 a bordo do Pituca para a velejada.“A primeira regata mais longa a gente nunca esquece. A maior expectativa é esta, simples assim. Vamos nos divertir, curtir a velejada noturna, que é sempre uma sensação única, e fazer o possível para chegar antes da noite de sábado em Pelotas. Como nosso calado é de 1:10, se nos apertarmos, temos várias opções pelo caminho, inclusive de mudança de percurso. Estou achando que vamos ser fita azul”, brinca.

Programação

Etapa 1: Porto Alegre – Pelotas 07/04/2017
Largada às 17h nas proximidades do clube Veleiros do Sul

Etapa 2: Pelotas – Rio Grande 21/04/2017
Largada às 10h30min nas proximidades do Iate Clube Pelotas

Etapa 3: Mar Aberto/Rio Grande 22/04/2017
Largada às 11h nas proximidades do Rio Grande Yacht Club

Bruno Prisco a bordo do Pituca, onde participará do Circuito Tecon de Vela Oceânica

Sócio em foco: Paulo Angonese

“O Clube dos Jangadeiros certamente representa uma conquista, pois sempre foi um desejo ser sócio. Hoje, ele está consolidado em minha vida como um local muito especial, onde encontro amigos, compartilhamos alegrias, e onde repousa meu principal elemento de lazer, o veleiro Kauana III”.

Você, associado, lembra quando iniciou a sua paixão pela vela? Pois o analista de sistemas Paulo Angonese, de 54 anos, recorda como se fosse hoje. Como toda a primeira vez em qualquer área, a de Paulo a bordo de um barco foi inesquecível:

“Tudo começou com uma velejada em um feriado de páscoa, por toda a região de Itapuã, com o barco Mimbora, do sócio Bruno Steiger. Isso já se vão mais de 25 anos. Foi nesse momento que foi plantada a semente do velejar, do Guaíba e certamente do Jangadeiros”, conta.

A paixão é antiga, mas o tempo em que o nosso perfilado desta semana é sócio do CDJ não é tanto, desde novembro de 2010 – como se pode ver, Paulo é bom em datas. Deste então, ele, sua esposa Cinthia Cramer e a filha Kauana frequentam as dependências do clube sempre que podem. É no Jangadeiros também que o barco Kauana 3, nome em homenagem à filha, fica ancorado e onde a família gosta de se reunir e passear.

A Diretoria de Cruzeiro e o Prêmio de Cruzeirista do ano

Sócio atuante no Clube, Angonese, recentemente, passou a integrar a Diretoria de Cruzeiro, a convite do amigo Henrique Freitas. “Junto com outros colegas estamos dando todo o apoio possível à gestão. Os resultados começaram a aparecer, mas temos muita atividade para frente. Integrar os cruzeiristas, através de eventos e conseqüente troca de experiências considero importante para o clube”, aponta.

Fazer parte da Diretoria de Cruzeiro não foi a única surpresa que 2017 reservava ao sócio de 54 anos. Na primeira edição do prêmio, Paulo foi considerado o Cruzeirista do ano. Esse reconhecimento veio muito em função de suas diversas incursões realizadas pelo sul Brasil.

“Foi uma surpresa bastante agradável. Um reconhecimento pelos amigos por todas minhas incursões que tenho feito e a troca de informações resultante”.

Em um desses passeios, um em especial ficou marcado na memória do premiado, ainda a bordo do Bruma 22, o Kauana. “Foi minha primeira navegada pela Lagoa Mirm, 14 dias intensos. Ainda mal equipado, poucos recursos, em uma região linda porem pouco conhecida, o planejamento necessário, as decisões a serem tomadas, tudo isso temperado com até então relativa pouca experiência”, relembra.

Assim como essa tiveram outras incursões marcantes. Velejar a Buenos Aires e a Florianópolis com o San Chico 3, do Francisco Freitas, com os amigos Paulo Lahm, Cláudio Peña e Henrique Freitas também foi uma viagem inesquecível para Angonese.

Paulo Angonese (ao centro de camiseta azul claro) com os amigos a bordo do Kauana III

“A última velejada sempre é a melhor”

Mas, como o associado em foco gosta de dizer: a última velejada deve ser e sempre é a melhor. Em março, acompanhado do barco Graxaim, do sócio Luiz Fernando Pereira, tripulado pelo Fábio Zanon e Paulo Vier, os amigos partiram de Pelotas e foram até a extremidade sul da Lagoa Mirim.

“Adentramos o Rio San Luis, em território uruguaio, até a cidade de mesmo nome. Em seguida subimos o arroio San Miguel, atingindo o ponto mais extremo ao sul navegável por água doce no Brasil, bem próximo ao Chui”.

A vela, o oxigênio para a rotina

Fora das águas, Angonese tem uma rotina densa de 31 anos na PROCERGS. Com expediente de segunda a sexta, sempre trabalhando em um ambiente fechado, os finais de semana são sagrados e têm de serem aproveitados ao ar livre. “Já passei por trilhas de moto, mergulho e me encontrei de uma forma mais definitiva com a vela, no Jangadeiros”, finaliza.

Cinthia Cramer, Kauana e Paulo Angonese na véspera de Natal em 2016

Atenção, associado: o preço da mensalidade do Jangadeiros mudou

Diante do significativo aumento de custos fixos e operacionais no período e considerando os novos investimentos previstos para seguir modernizando o nosso clube, a partir do dia 1º de maio os valores das mensalidades terão um ajuste de 7%. A atualização anual foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, realizada no dia 20 de março. Como forma de beneficiar e valorizar o associado em dia com suas contribuições, permanece o desconto de 5% para os pagamentos efetuados até a data do vencimento.

Depressão: por que você precisa falar sobre esse assunto

Em 7 de abril, é celabrado o Dia Mundial da Saúde, que neste ano tem como tema a “Depressão, vamos falar”, que incentiva o debate sobre uma doença que já atinge 4,4% da população do globo, de acordo com dado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar do número, que teve um crescimento de 18% ao longo da última década, o assunto ainda é pouco debatido e envolto em estigmas. Por conta do desconhecimento e do medo, muitas pessoas deixam de buscar ajuda.Atualmente, já existem diversos tratamentos eficazes para ajudar na luta contra a doença – e eles vão muito além dos medicamentos. Procurar ajuda profissional é o primeiro passo.

A sensação persistente de tristeza ou a perda de interesse característicos da doença podem levar o indivíduo a experimentar uma série de sintomas, tanto físicos quanto comportamentais. Alterações no sono, apetite, concentração e na autoestima são alguns deles. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas. Se você perceber que algum familiar ou amigo reúne alguns desses sintomas, deixe o preconceito de lado e busque ajuda. Você pode fazer a diferença!

Conhecendo a vela:

Crianças do Colégio Leonardo Da Vinci visitam o Jangadeiros e têm o primeiro contato com o esporte náutico

Alunos do Colégio Leonardo da Vinci têm primeiro contato com a vela

Cerca de 20 crianças de 11 a 15 anos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Leonardo da Vinci, tiveram a oportunidade de velejar pela primeira vez nas águas do Guaíba.

A visita ao Jangadeiros faz parte do Projeto Quarta-Feira ao Ar Livre da escola localizada no Bairro Rio Branco. Celso Vieira, professor de Educação Física da entidade conta um pouco dessa iniciativa e da escolha pelo CDJ como espaço de ensino da vela:

“A nossa ideia é apresentar o esporte de forma lúdica para as crianças. Com o Guaíba lindo próximo às casas de muito de nossos alunos, resolvemos trazê-los a este clube que revelou diversos atletas olímpico para conhecerem um pouco mais da vela e, quem sabe, despertar o anseio de competir na modalidade. Ficamos muito contentes que o Jangadeiros abriu as portas para gente.

Os pequenos tiveram uma rápida instrução de como se portarem nas embarcações, mas o que eles queriam mesmo é irem o mais rápido possível para água, conforme revelaram os alunos:

 “Hoje vai ser a primeira vez que eu vou velejar e estou muito ansiosa. Estou pensando até em dar um pulo nas águas do Guaíba”, Eduarda Flores Gonçalves, 11 anos.

“Eu já andei de barco outras vezes, mas nunca assim com os meus amigos e colegas. Acho que vai ser bem legal!”, Pedro Henrique de Oliveira Silveira, 11 anos.

Criançada reunida antes da velejada pelo Guaíba

Companheirismo marcou o 1º Cruzeiraço de 2017

Ao todo, 23 embarcações participaram do evento organizado pela

Direção de Cruzeiro.

O sol ainda nem acabara de nascer e a movimentação rumo ao Arado, para o 1º Cruzeiraço do ano, já começava. Primeiro foi a equipe de apoio. Por volta das 7h, os funcionários do CDJ já preparavam o terreno para receber os associados da melhor maneira – leia-se um churrasco de alta qualidade.

Na sequência, o Diretor de Cruzeiro, Henrique Freitas, a bordo do Uruguaiana II, também já rumava ao destino da viagem. E, aos poucos, no horizonte, os pontinhos brancos iam se transformando em imponentes embarcações e delas saíam tripulantes, que não faziam questão alguma de disfarçar a alegria de estar entre os amigos.

Brindes foram entregues aos primeiros barcos que chegaram ao Arado, mas parecia que a premiação maior era contemplar a vista e aproveitar a companhia dos vizinhos de trapiche. O sócio Cristian Yanzer, um dos fita azul do 1º Cruzeiraço tentou descrever um pouco do sentimento que parecia comum a todos naqueles dois primeiros dias de Abril.

“Foi um evento muito legal, indescritível. Ter estado na presença de mais de 20 amigos, fazendo o que a gente gosta foi demais! E as condições de tempo também foram muito boas, mais de 20 nós de vento. Eu sou só elogios a este e todos os eventos que a Diretoria de Cruzeiro tem feito. Que venham os próximos!”.

Difícil detalhar em palavras como foi o encontro desses amantes da vela. Se você não pode ir nesse, não perca o próximo, que acontece nos dias 29 e 30 de abril em Itapuã.

Cristian Yanzer (dir.) recebe premiação de fita azul do 1º Cruzeiraço

Clicks no Jangadeiros: o 1º Cruzeiraço pelas lentes dos associados

Foto do Diretor de Cruzeiro, Henrique Freitas

Foto do associado Cristian Yanzer

Foto do associado Alexandre Gadret

Foto do Vice-Comodoro de Obras, Antonio Joaquim de Machado

Agenda de eventos