Agende-se! XXVII Troféu Cayru está chegando!

Nos dias 7 e 8 de outubro, acontece a tradicional competição de Vela de Oceano organizada pelo Clube conta pontos para o Estadual de Vela de Oceano e reúne as classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19), Cruiser e J24. 

Para quem não sabe, a criação deste troféu é uma homenagem ao barco Cayru, do patrono fundador do CDJ, Leopoldo Geyer. Em 1935, ainda chamado Cayruzinho, ele foi lançado ao mar para celebrar o centenário da Revolução Farroupilha.

Sócio em foco: Claudio Aydos

Vice-comodoro e presidente do Conselho Deliberativo por diversas vezes, nosso sócio recorda de sua participação com os Filhotes do Jangadeiros

A história de Claudio Aydos se confunde com a história do Jangadeiros e vice-versa. O seu pai é sócio fundador do Clube e, no dia 17 de dezembro de 1941, Aydos o acompanhou na festa de fundação do Janga. Desde aquela ocasião, ele nunca mais deixou de frequentá-lo. Foi no Jangadeiros onde encontrou o amor de sua vida, Lucy, com quem é casado há mais de 66 anos. “Desde que casamos, foi minha companheira e tripulante inseparável, pelos mais de 40 anos que navegamos por esse Guaíba e pela nossa bela Lagoa”, declara-se.

Os filhos do casal foram criados em meio ao mesmo ambiente e, à medida que completavam 4 anos de idade, passavam a navegar com os pais na embarcação da família apelidada de “Rajada”. Os três foram iatistas ativos e participaram de competições defendendo as cores do Janga. “Atualmente, é o nosso neto Lucas que está velejando e competindo. Já é a quarta geração de velejadores da família”, ressalta.

Aydos possui diferentes exclusividades dentro do Clube e teve um papel fundamental na sua administração. É sócio proprietário-ilha número 007 e foi o primeiro sócio benemérito. Foi vice-comodoro por cinco gestões e presidente do Conselho Deliberativo por onze vezes. Na primeira vez que foi eleito vice-comodoro junto ao Comodoro Walter Güttler, Aydos recorda de um conselho que recebeu de um dos dirigentes do Clube, cujo mandato estava terminando. “Ele me disse que administrar o Jangadeiros era uma barbada, era preciso apenas ‘aplicar um torniquete’ nos tais Filhotes dos Jangadeiros e tudo o mais seria uma tranquilidade”, recorda.

meus 89

O amigo dos Filhotes dos Jangadeiros 

Os Filhotes, na época, era uma espécie de clube paralelo. Criado em 1947 pelo sr. Leopoldo Geyer, tinha o objetivo de garantir e proteger o futuro esportivo do Jangadeiros, uma vez que a maioria dos sócios fundadores eram pessoas de uma faixa etária mais avançada. “Os Filhotes tinham diretoria própria, receita própria e até uma sede própria, localizada em frente ao Clube”, destaca.

Aydos tinha 24 anos na época, cerca de 10 anos a mais que os Filhotes. Ao invés de seguir a recomendação que recebera, a de “aplicar o torniquete”, ele decidiu fazer o contrário e buscou se enturmar com a gurizada, dando-lhes total apoio e incentivo. “Tivemos um entrosamento muito gostoso, do qual nasceram grandes amizades que eu cultivo até hoje com muito carinho. Devo admitir, porém, que alguns daqueles guris eram muito arteiros, para usar termos da época”, recorda.

A estratégia de Aydos para lidar com a rebeldia dos adolescentes foi a de mantê-los ocupados. “Organizei um intenso calendário de regatas internas, de forma a não sobrar, a eles, tempo para suas estripulias”, ressalta. Ele não se arrepende da decisão que tomou e relembra daqueles tempos com carinho. “Hoje, olhando para aquela época, através das lentes do tempo de quase 60 anos, vejo que fiz a coisa certa me enturmando com a gurizada. Daquele grupo de jovens saíram muitos campeões nacionais e internacionais de vela. Se eu tivesse aplicado o tal do torniquete, com certeza teria interrompido algumas dessas trajetórias tão bonitas e tão fecundas para a vida do nosso Clube”, orgulha-se.

Convite: Janga sediará lançamento do livro Ave, Água, de Cleonice Bourscheid e Aristóteles Bourscheid

No dia 26 de outubro, às 19h30, está programado o pré-lançamento do Projeto Ave, água na sede da Ilha dos Jangadeiros. Inspirado nos poemas da poeta e sócia do Janga, Cleonice Bourscheid, com fotografias de seu marido, também sócio e campeão pelo Janga, Aristóteles Bourscheid, o projeto propõe o diálogo entre diferentes formas de expressão artística: poesia, fotografia e música.

A obra está inserida em uma trilogia de dois projetos anteriores: Ave, pássaro e Ave, flor que apresentam proposta semelhante. Reúne a edição de um livro de arte, a realização de recitais em parques e espaços culturais da cidade para estudantes de escolas públicas e privadas com a participação da autora e de músicos convidados, além de uma exposição das fotografias que ilustram o livro.

Recital Ave, água

Poesia de Cleonice Bourscheid
Composições Fernando Mattos
Sopranos: Clarice Bourscheid, Candice Mascarello e Luciana Kiefer
Violão: Fernando Mattos
Acordeom: Fernando veiga

Campeonato Estadual de Snipe terá troféu próprio em homenagem ao Dedá

Troféu foi criado e produzido pelo capitão da flotilha de snipe, Guilherme Medaglia 

No mês de novembro, o Clube dos Jangadeiros irá receber o Campeonato Estadual da Classe Snipe. A competição terá uma boa novidade. Pela primeira vez, contará com o próprio troféu que levará o nome de Carlos Henrique de Lorenzi, o famoso Dedá. É uma merecida homenagem ao gerente nacional de Regatas que já conquistou grandes títulos na Snipe como o campeonato mundial e o pan-americano em 67.

A taça traz a imagem de uma narceja, ave que mede cerca de 30 cm de comprimento, possuindo bico longo e reto, além de um dorso escuro com faixas amareladas. Em inglês, o nome da ave é “Snipe” e é o símbolo dessa tradicional classe do iatismo.

A ideia da homenagem partiu do atleta Guilherme Medaglia. Há cerca de um ano, ele estuda entalhe em madeira na Casa do Artesão de Porto Alegre com o mestre Ary Minotto. Resolveu então usar esse novo talento em prol da flotilha da qual é capitão. “Demorei uns três meses para fazer o troféu, mas não o produzia diariamente. É uma contribuição a mais que pude oferecer para nossa flotilha”, diz Medaglia.

Breno Kneipp e Ian Paim rumo ao mundial na China

Após vencerem com muita garra as 12 regatas disputadas na Copa da Juventude e conquistar o título de campeão da classe 29er da principal competição nacional da Vela Jovem, Breno Kneipp e Ian Paim já começam a se preparar para o Mundial da Juventude da World Sailing em Sanya, na China, entre os dias 9 e 16 de dezembro. Lembrando: a dupla também brilhou em março, quando levantou a taça para comemorar os títulos de campeões brasileiros e sul-americanos de 29er.

“No mundial estarão os melhores atletas de cada país. Daqui para a frente é baixar a cabeça, ir para a água e treinar muito. Acredito que se a gente fizer a nossa parte um bom resultado pode vir”.

Breno Kneipp

“O ano foi recheado de campeonatos. Nós treinamos bastante para cada um deles. Tivemos um desempenho excelente em todas as regatas da Copa da Juventude nacional e conseguimos driblar as dificuldades que sempre aparecem nos campeonatos. O resultado foi fruto do nosso trabalho”.

Ian Paim 

Equipe Jangadeiros se destaca em Recife

Vale destacar que além do título na 29er e das duas terceiras colocações de João Emílio Vasconcellos, na Laser Radial, e de Guilherme Plentz, na RS:X, o Jangadeiros deixou a competição como a segunda melhor equipe na classificação geral, com 270 pontos, sendo superado apenas pelo Yacht Clube da Bahia.

Cruzeiristas convidam para velejada no 20 de setembro

Dia das Crianças no Janga. Venha para o Clube!

Projeto 6×6: muitas atrações nos próximos seis meses

Até o final de março, o Clube será o centro de grandes campeonatos da agenda nacional e internacional da vela. Durante o período, vamos usufruir de bons momentos e viver um clima diferente no Janga.

Uma das novidades, será o lançamento da grife Jangadeiros em uma coleção que está sendo desenvolvidas pela Open Closet, empresa especializada em lançar novas marcas de moda, criada pela sócia Martina Szabo e por Ângela Aronne. Participe da nossa agenda esportiva, social e cultural, especialmente preparada para você!

Em breve, mais notícias!

Tiago Brito e Antônio Rosa são os grandes campeões do Sul-Brasileiro de Snipe 2017

Logo após conquistar para o Brasil o mundial de Snipe Júnior na Espanha, a dupla do Clube dos Jangadeiros (CDJ), Tiago Brito e Antonio Rosa, repete o ótimo desempenho e sagra-se a grande campeã do 47° Sul-Brasileiro da Classe Snipe. A competição encerrou neste sábado (9), depois de dois dias e seis regatas disputadas entre 23 barcos de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Do primeiro para o segundo dia, os atletas do Jangadeiros tiveram uma boa recuperação. Saltaram do 8º lugar do ranking Geral, com 31 pontos, para a conquista do título, com 11 pontos, desempatando pelo critério de melhor resultado da dupla vice-campeã Rafael Gagliotti e Henrique Wisnieski, do Iate Clube de Santos (ICS).

O 3º lugar ficou com Adriano Santos e Christian Franzen, do Veleiros do Sul, seguidos por Rodrigo Linck Duarte e Gustavo Thiesen, 4º lugar, do Clube dos Jangadeiros e Veleiros do Sul, e por Matheus Dellagnelo e Gerônimo Dubiella, 5º lugar, do Iate Clube de Santa Catarina e do Lagoa Iate Clube (ICSC/LIC).

“Depois do mundial, competir em casa sempre é bom. O começo do campeonato foi muito difícil, mas nós conseguimos focar, esquecer as dificuldades e dar a volta por cima. Entrou o vento que nós gostamos e temos bastante facilidade de tocar o barco rápido, o que ajudou”.

Tiago Brito

“É mais um título que a gente traz para o Janga. Agora é continuar para os campeonatos brasileiro, estadual e sul-americano”

Antônio Rosa

“A história do Clube dos Jangadeiros se mistura com a classe snipe. Sem demérito as outras classes, mas reconhecemos que o Jangadeiros tornou-se uma potência nacional e até mesmo internacional com a força da classe snipe e com a excelência de nossos atletas”.

Comodoro Manuel Ruttkay Pereira

“Foi uma competição de alto nível. Um aquecer de motores para o brasileiro. No nacional, terá o dobro de barcos do que teve agora. Irá vir novamente competidores muito fortes para correr. O Sul-Brasileiro mostrou que nossa flotilha está muito competitiva e motivada para fazer um belo brasileiro”.

Alexandre Paradeda

“Vir ao Jangadeiros é saber um pouco mais da história do snipe. Têm sempre esses dinossauros da classe para contar uma história nova. É um clube com muitos campeonatos mundiais, pan-americanos, sul-americanos e do hemisfério. Há muita tradição aqui”.

Rafael Gagliotti, secretário nacional da classe Snipe

Confira a súmula do resultado final aqui.

 

Inspirado em Thomas Edison

Fã do famoso inventor, o vice-comodoro de Desenvolvimento e Marketing, Guinther Staub, recebeu a medalha Jorge Gerdau por defender a bandeira da inovação e da qualidade

Às vezes um livro muda uma vida. Ou a define. Foi o caso de Gunther Staub, vice-comodoro de Desenvolvimento e Marketing do Jangadeiros. “Foi uma biografia do inventor Thomas Edison que caiu na minha mão aos 14 anos. Me recuperava de uma cirurgia de apendicite. Quando morreu, ele deixou 3.600 patentes registradas”, conta. “Desde aquela leitura e com os ensinamentos da família em qualidade procurei inovar e criar coisas”.

A vida dedicada à inovação foi reconhecida na última terça-feira (5) com a Medalha Jorge Gerdau, distinção que reconhece empresários e organizações que mais se destacam na implantação de melhorias contínuas na gestão pela qualidade. A homenagem foi feita durante a entrega dos troféus do 22º Prêmio Qualidade RS, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP).

Outra inspiração: Leonardo Da Vinci 

É quando fala de inovação que ele também fala de Thomas Edison, o americano inventor da lâmpada elétrica, do projetor de cinema e de incontáveis entre o final do século XIX e o começo do século XX. “Duas pessoas marcaram a história da inovação: o grande artista e inventor, Leonardo Da Vinci, e o Edison.Os dois foram inquietos desde criança. Edson mal saiu do casamento, foi fazer uma invenção e voltou três dias depois. Até tinha uma pequena cama na oficina, onde ele dormia para não precisar voltar para casa”.

O exemplo do famoso inventor também serve para explicar como funciona a inovação. Embora tenha criado 3.600 inventos, Edison costumava dizer que também fracassou mais de dez mil vezes. “Ele errava e ficava perguntando: onde foi que eu errei? É um dos princípios da inovação e uma diferença para o Brasil”, explica “Quando dá errado nos Estados Unidos, as pessoas se abraçam e vêem onde erraram. No Brasil, não se abraçam e começam a criticar quem errou”.

“Nos anos 50, nossa produtividade era semelhante à da Coreia do Sul e do Japão. Hoje eles estão na frente e nós estamos um pouquinho acima de 1950″.

No caso do Brasil, Staub vê o país tomado por ilhas de inovação, citando a fábrica de aviões Embraer e áreas de excelência como siderurgia, agronegócio, veículos e vinhos. “Nos anos 50, nossa produtividade era semelhante à da Coreia do Sul e do Japão. Hoje eles estão na frente e nós estamos um pouquinho acima de 1950. Fala-se muito em inovação no Brasil, mas enquanto estamos falando, alguém já inventou alguma coisa”.

O Jangadeiros, na visão do sócio, consegue se destacar como um clube inovador. “A história do Clube é vitoriosa. É um dos clubes náuticos que mais conquistou medalhas e tem a Escola de Vela Barra Limpa formando atletas há mais de 40 anos”. Além de vice-comodoro, é um sócio antigo, já jubilado. “Meus filhos, Luis Fernando e Flávio Ernesto já velejaram pelo Clube”, diz.

Fora do Jangadeiros, é diretor da Staub Comunicação e Marketing e há 15 anos atua como voluntário no PGQP, no qual também integra o Comitê de Inovação, além de participar e ter cadeira de conselheiro em uma infinidade de outras instituições.

“O PGQP serviu de base para montar a Fundação Nacional de Qualidade. É um modelo para outros programas. Às vezes me pergunto o que seria do Rio Grande do Sul sem o PGQP”.