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Jangada News – 04 de novembro de 2016
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 04 de novembro 2016
Década de 1970: a inauguração da Sede da Ilha
A década de 1970 foi marcada por uma grande revisão no Estatuto do Clube, devido a criação do Título Proprietário Ilha. Na ocasião, foi oferecida aos associados a oportunidade de trocarem o Título de Proprietário pela nova modalidade, com desconto. A alternativa foi muito bem recebida e os recursos necessários para as obras da Ilha foram conseguidos. Em 1980, a Sede era inaugurada.
Década de 1970
Comodoros:José Carlos Bohrer, Frederico Linck Neto, Edgar Siegmann e Edmundo Fróes Soares.
Presidentes do Conselho Deliberativo:Edgar Siegmann, Frederico Linck Neto e Claudio Aydos.
1971 a 1972
Década após década, o Clube dos Jangadeiros continuava se firmando como uma das entidades mais vitoriosas dos esportes náuticos. Nos anos de 1970 não foi diferente. Logo nos dois primeiros anos, vencemos o Campeonato Brasileiro de Snipe com Gastão Altmayer e Horst Brandaue o Nacional de HobieCat 14 com Nelson Piccolo.
1974
Dois anos depois, voltamos a vencer o Brasileiro de Snipe. Desta vez, com Marco Aurelio Paradeda e Reiner Weiprecht. Nelson Piccolo também retomou o troféu Nacional de Hobie Cat 14 – hegemonia que ele manteve até 1979. Conquistamos ainda o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Renato Reckziegel e Detlev Fenselau.
O ano de 1974 também foi marcado pela segunda participação do Clube na regata oceânica Buenos Aires/Rio de Janeiro. Com o barco Plancton, Geraldo Linck, Edgar Siegmann, Mário Teixeira, Carlos Eduardo Kessler, Luiz Pejnovic, Claudio Peña, João Pedro Feijó e João Borges Fortes representaram o Jangadeiros.
Ao mesmo tempo em que o calendário esportivo continuava agitado, as obras de infraestrutura também seguiam a todo vapor. No mesmo ano houve a inauguração do trapiche 1 (em madeira), que contou uma grande cerimônia com a presença, inclusive, do pároco da igreja dos Navegantes, que abençoou a nova construção e os barcos ali atracados: Rajá, Plancton, Minuano e os três barcos de serviço do Clube.
Edgar Siegmann, Edmundo Soares, Eng.Harry da Costa, Geraldo Linck e Kurt Keller
1975
O Clube continuava crescendo. Em dezembro de 1975, a Escola de Vela Barra Limpa era inaugurada – uma doação do casal Werner e Liciê Husche. O Jangadeiros também passava a incluir mais uma classe em seu rol. Era chegada a vez da Optimist.
E os títulos? Vieram mais três. No Snipe, Marco Paradeda e Herbet Heidrich conquistaram o bicampeonato do Brasileiro e Paulo Renato Paradeda e Marcos Grüssner venceram o Sul-Americano da classe. No Penguin, Renato Reckziegel também sagrou-se bicampeão do Sul-Americano, desta vez, ao lado de José Luiz Ribeiro.
1976
A linda história esportiva do Jangadeiros ainda ressentia de uma participação olímpica – pelo menos até 1976. Marco Aurélio Paradeda e Luiz Alberto Aydos representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Montreal na classe 470. Eles terminaram na 11ª colocação. A dupla ainda manteve uma hegemonia de quatro anos (76 a 79) de títulos nacionais na classe. Marco venceu também o Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe ao lado de Luiz Pejnovic. No Penguin, Renato Reckziegel e José Luiz Ribeiro subiram ao lugar mais alto do pódio no Mundial da classe.
Kurt Keller, Edmundo Soares, Cel. Adil Quites (diretor do Depto. de Esportes do Estado),
Geraldo Linck, Luiz Chagas e Edgar Siegmann
1977 a 1978
Os dois anos seguintes foram marcados por três obras importantes na nossa infraestrutura e mais um título internacional. Em 1977, foi inaugurada a piscina dos adultos e, em 1978, foi a vez da infantil. Neste mesmo ano, foi inaugurado também o nosso guindaste. No esporte, vencíamos mais uma vez o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Geoge Nehm e Carlos Monser.
1980
O ano de transição entre as décadas marcou a inauguração da obra mais importante do nosso Clube, a Sede da Ilha. Lá, foi construído o primeiro módulo do pavilhão de monotipos, que, com o tempo, foi sofrendo modificações à medida que o número de embarcações atracadas crescia.
A data também foi da realização de mais um evento náutico de grande porte. O Clube dos Jangadeiros organizava e sediava o Campeonato Mundial de 470.
O início da formação do atual desenho da Ilha dos Jangadeiros
Final de semana de regatas de monotipo nas águas do Guaíba
De amanhã até domingo (6), o Clube dos Jangadeiros (CDJ) recebe quatro Regatas de Monotipos váliadas pelo calendário de competições da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers).
Competem barcos da classe Snipe, Laser (Standart, Radial, 4.7), 420 e 49er. O evento acontece na Raia da Tristeza a partir das 14h em ambos os dias. Boa sorte aos nossos atletas!
Vento forte e ondas grandes são destaque no Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) 2017
Ventos acima dos 30 nós e ondas batendo os 3 metros. Essas são as condições que os nossos atletas estão enfrentando no Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) deste ano, disputado na praia de Cumbuco, Ceará.
Os primeiros dias de regatas serviram de adaptação às circunstâncias climáticas. Clóvis de Oliveira, um dos represantes do Jangadeiros na competição, conta que tiveram vários barcos quebrados. “A dificuldade já começa ao entrar na água. A gente espera o aval dos nativos para que possamos vencer as sequências de ondas. Nas duas primeiras provas não conseguimos terminar, nosso barco virou. O pessoal daqui está mais acostumado a essa força de vento. Mas está sendo uma experiência incrível”, resume o atleta.
Para se ter uma ideia, no primeiro dia de competições, 40% das embarcações não conseguiram completar as duas regatas. Mário Dubeux e Victor Moura Dubeux e João Kramer e Lawson Beltrame foram os únicos representantes do CDJ a cruzarem a chegada.
Após três dias de disputas, Mário e Victor Moura Dubeux estão na 10ª posição, João Kramer e Lawson Beltrame na 12ª, Guilherme Araújo e Karoline Bauermann (13ª), Cláudio Mika e Aleks Vasconcellos (22ª) e Clóvis de Oliveira e Katia Debus(24ª).
O Campeonato Brasileiro de Hobie Cat 2017 termina amanhã com as últimas regatas, o coquetel de encerramento e a cerimônia de premiação. Boa sorte aos nossos atletas!
Acabou a espera! Amanhã é o dia da abertura da temporada de piscinas do Clube dos Jangadeiros. Então, se São Pedro ajudar, já pode ir preparando sua roupa de banho para cair na água. Só não se esqueça de caprichar no protetor solar. Afinal, ninguém quer ficar com a pele vermelha e ainda arriscar a desenvolver problemas mais sérios. A dica vale para todos os tipos de pele e para todas as idades.
Também é preciso estar atento ao horário de exposição ao sol: o mais recomendado é até as 10h e após as 16h. E lembre-se sempre depois de dar um mergulho, aplique novamente o filtro solar.
Agora nem a chuva mais estraga o seu assado. Com a recente conclusão da cobertura e revitalização da dupla de churrasqueiras, é só chamar os amigos que a diversão está garantida. Antes, porém, é preciso reservar o espaço, que estará disponível para locação a partir de domingo (6).
As reservas podem ser feitas junto à Central de Locações, que atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, pelos telefones (51) 3094-5752 ou 3094-5753 e ainda pelo eventos@jangadeiros.com.br.
Vale lembrar que as churrasquerias cobertas são exclusivas para sócios e seus convidados. Você pode realizar o agendamento da reserva com no máximo 30 dias de antecedência. Cada associado tem direito a uma reserva por mês. Para locar, o sócio arca com uma taxa de R$ 45,00, cobrada em sua mensalidade.
As novas instalações cobertas da Ilha funcionam em horário normal do Clube. Ou seja, as atividades deverão ser encerradas às 24h – com exceção dos sábados, em que podem ser estendidas até as 2h de domingo.
Em foco: o sócio Lúcio Boechat
“Vim de outro Estado e criei minha família nesta cidade hospitaleira, sinto que o Jangadeiros teve um papel importante no processo de nossa integração com este novo lar e nos sentimos abraçados por este Guaíba de magníficos entardeceres”
Mineiro de Belo Horizonte, o médico e músico nas horas vagas Lúcio Boechat (76) escolheu Porto Alegre como seu lar. Logo após concluir a faculdade, veio para a capital gaúcha fazer sua especialização em psiquiatria e se encantou com a cidade. Foi aí que ele foi apresentado por um amigo ao Jangadeiros e onde começou uma história de quase 40 anos de associação.
“A ilha tinha sido construída há pouco tempo e a vista do Guaíba era deslumbrante. Tive a certeza que seria um local onde poderia realizar vários sonhos. Um lugar maravilhoso para curtir com minha esposa Sonja e minhas duas filhas, Raquel e Laura”, conta.
Por ter vivido em uma cidade e um Estado sem mar, Lúcio era um aficionado pelos esportes náuticos e apaixonado pelas embarcações. Ainda em Minas Gerais, onde aprendeu a velejar, participava de algumas regatas e passeios pela Lagoa Grande.
Na época, o psquiatra possuia uma embarcação toda feita de madeira com arrebites e construída com capricho em um estaleiro de São Paulo. “Por algum tempo, o Yemanjá esteve à sombra de uma grande touceira de bambu na rampa do continente. Chegou a ser pintado por um artista, que realizou alguns quadros no Clube”, relembra Lúcio.
Depois vieram outros: o pequeno veleiro de fibra, Che 17 e o Carollina, que é a sua embaracação desde 1983. Este barco tem muitas histórias, uma delas, inclusive, registrada em um artigo publicado pela revista Vela e Motor, que conta os erros e acertos de uma velejada feita por Lúcio, Sílvio Perez e Renato Plass pela Lagoa nos tempos anteriores ao GPS.
“A vela tem uma característica que a torna especial e difere da maioria dos outros esportes. O convívio com a natureza, a beleza da paisagem, a ansiedade saudável das pequenas ou grandes aventuras oferecem um prazer inesquecível, principalmente se temperadas com uma requintada culinária de bordo que mestre cucas como o Sílvio Perez podem preparar”, brinca o médico.
Outra paixão de Lúcio, esta curtida em terra firme, é a música. Ela faz parte de sua vida desde a infância, quando participava de corais em Belo Horizonte e serenatas românticas na adolescência. Mas há nove anos o hobby ficou um pouco mais sério, desde que nasceu o Nota Só, banda composta por cinco amigos – onde o nosso médico é o vocalista -, que toca predominantemente Jazz e Bossa Nova.
O grupo ensaia todas as segundas-feiras e, em breve, pretende se apresentar no Jangadeiros. “Estamos combinando com a diretoria uma apresentação para curtir com os amigos um happy hour, provavelmente nos próximos meses”, adianta o músico.
Por falar em Jangadeiros, Lúcio encerra fazendo uma declaração ao CDJ. Segundo ele, o Clube é com se fosse o quintal da sua casa, onde ele se sente à vontade e com alegria. “Eu que vim de outro Estado e criei minha família nesta cidade hospitaleira, sinto que o Jangadeiros teve um papel importante no processo de nossa integração com este novo lar e nos sentimos abraçados por este Guaíba de magníficos entardeceres, como anteriormente pelas verdejantes montanhas de Minas”,finaliza.
Abertura da temporada de piscinas e churrasqueiras cobertas revitalizadas. Essas são apenas algumas das novidades que lhe esperam para este final do ano. Isso sem contar as canchas de tenis, futebol e vôlei os dois restaurantes fantásticos e uma escola de vela com mais de 40 anos de tradição para encaminhar os filhos para boas práticas de disciplina, valores na educação e estimulo ao convívio.
Você, associado, conhece muito bem as instalações e os benefícios que um sócio do Clube dos Jangadeiros tem. Mas que tal convidar um amigo para também fazer parte desta entidade que é uma das mais lindas charmosas do Brasil? Ele não precisa, necessariamente, nem ter uma embarcação ou ser um apaixonado pelos esportes náuticos.
“Não há dúvida de que não é condição sine qua non para ser sócio do Jangadeiros possuir uma embarcação. A gente sugere que, para gostar do Clube, a pessoa também goste das coisas da água, mas não é algo obrigatório. Nós temos, inclusive, um percentual bastante significativo de sócios que não possuem barcos e nem têm, a curtíssimo prazo, planos de ter um”, explica o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira.
Afinal, com as tantas alternativas que o CDJ oferece, sempre é possível achar um jeito de aproveitar os momentos de folga para relaxar e estar em contato com a natureza. Pode ser na piscina, na sombra de uma árvore, saboreando uma bela refeição ou até praticando esportes terrestres.
Curso de Arrais-amador
Atenção associado, as inscrições para o curso de habilitação Arrais-amador, de preparação para a prova que é realizada na Marinha do Brasil, encerram hoje. Lembrando que as aulas têm como objetivo ensinar a navegação em águas interiores (rios, lagos e balneários).
O curso acontece entre 10 e 11 de novembro e tem uma carga horária de 5h diárias, compreendendo lições práticas (3h) e teóricas (2h). Para mais informações, ligue para a Escola de Vela Barra Limpa (EVBL)no telefone (51) 3094-5770.
Férias curtas? Que tal visitar Florianópolis
Para quem não tem um período de descanso muito extenso e prefere viagens mais curtas, Florianópolis pode ser o destino ideal. A capital do Estado vizinho é onde se localiza a sede do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, entidade parceira do Jangadeiros. Mas este não é o único atrativo por lá – muito pelo contrário.
Floripa, como é popularmente conhecida, é formada por um conjunto de ilhas, cada uma com suas belezas naturais. Ao todo, o litoral catarinense conta com mais de 100 praias. Vamos conhecer alguma delas que podem ser o local das suas próximas férias.
Se você quer aproveitar o sossego do seu barco e navegar tranquilamente, a Lagoa da Conceição é o reduto de velejadores. O local conta com boas condições de vento e belíssimo visual. Para quem prefere um mar mais agitado e curte pegar ondas maiores, opções não faltam. No Sul da Ilha da Magia, o destaque fica por conta do Morro das Pedras e da Armação. No leste e no norte, os points são Joaquina e Brava, respectivamente.
Esportes mais radicais também são uma alternativa de lazer interessante em Florianópolis. Na Praia Mole, por exemplo, pode se praticar voo livre. Existem dois pontos de saltos: um fica no costão norte da praia (120 m) e o outro no costão sul (145 m).
Em Floripa há diversos roteiros que podem ser feitos também de bicicleta, com serviço de guia, mecânico e até carro de apoio. Além de passeios pelas trilhas da capital, é possível fazer expedições aos municípios vizinhos, como Angelina, São Pedro de Alcântara, Palhoça e Antônio Carlos. Mas se o seu negócio é ficar na água mesmo, o rafting e a canoagem são atrações no Rio Ratones e na Lagoa do Peri. Vale conferir!
Agenda de eventos
Data
Evento
Local
4, 5 e 6/11
Campeonato Brasileiro Soling
Veleiros do Sul
5 e 6/11
Regatas de Monotipos
Clube dos Jangadeiros
12 a 15/11
Campeonato Sul Brasileiro Classe Laser
Lagoa Iate Clube (SC)
12 e 13/11
Campeonato Estadual Optimist 1.a Etapa
Veleiros do Sul
19 e 20/11
Campeonato Estadual Classes 420, 49er e 4.7
Clube dos Jangadeiros
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