É reeleita a comodoria do Jangadeiros: Manuel Ruttkay Pereira, comodoro; Pedro Pesce, vice-comodoro Administrativo/Financeiro; Rodrigo Castro, vice-comodoro Esportivo (novo integrante); Antonio Joaquim Machado, vice-comodoro de Obras e Patrimônio; Günther Staub, vice-comodoro de Desenvolvimento e Marketing.
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan são campeãs na Classe 470 Feminino da IV Copa Brasil de Vela
2º Descobrindo a Vela no Jangadeiros reúne mais de 120 crianças.A presença dos campeões olímpicos Robert Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze foi a atração desta edição
Jangadeiros é campeão nonas classes Hobie Cat, Laser Radial e na 29er
Clube dos Jangadeiros sedia a Semana da Vela: mais de 200 atletas de diferentes partes do Brasil participaram em três importantes campeonatos do calendário da vela nacional: o Brasileiro de Hobie Cat 14 e 16 – BRASCAT 2017, o 1º Brasileiro Interclubes da Juventude de Vela e o 39º Sul Brasileiro de Optimist.
Conquistas dos atletas do Jangadeiros na Semana da Vela:Ouro para a dupla Breno Kneipp e Ian Paim no 29er; Guilherme Plentz é campeão no RS:X no Interclubes de Juventude da Vela Jovem; Lorenzo Balestrin é o grande campeão do Sul Brasileiro de Optimist e Melissa Paradeda é Ouro no Mirim Veteranos; Karol Bauermann e Marcela Mendes são as primeiras a conquistar o título brasileiro na classe Hobie Cat 16 Feminino.
Jangadeiros recebe dez novas boias através de uma parceira firmada com a Unicred Porto Alegre
Atletas da Flotilha da Jangada conquistam o prêmio de Melhor Flotilha por Equipe no Estadual de Optimist da Fevers 2017
Dupla do Jangadeiros Fernanda Oliveira e Ana Barbachan é campeã brasileira na classe 470 Feminina na V Copa Brasil de Vela, em Ilhabela, São Paulo. Nossas atletas passaram a integrar a Equipe Brasileira de Vela 2018
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2017/12/Março-novo-Cópia.png150442Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2017-12-02 13:19:412018-02-16 09:52:272017: Jangadeiros tem ano de destaques
Mais uma vez, o sócio Claudio Aydos relembra a história do Janga.
Sua ligação com o Clube começou aos treze anos e desde lá vive intensamente cada trecho da história do Clube. Convidamos a todos a saborear os seus ricos relatos
O Clube dos Jangadeiros foi fundado em 7 de dezembro de 1941, ao final de um ano em que Porto Alegre fora assolada pela maior enchente da história do rio Guaíba. A ideia de sua fundação nasceu da inspiração do Sr. Leopoldo Geyer que liderou um pequeno grupo de apreciadores da vela que residiam na zona sul e que se ressentiam da falta de um clube de vela na região.
Em novembro de 1941, Leopoldo adquiriu a chácara onde está situada a sede do continente e então saiu à procura de sócios para a criação dos Jangadeiros. No dia 7 de dezembro daquele ano foi festivamente fundado o Clube, contando já então, com 98 sócios fundadores.
Hoje, o clube tem muitos sócios e, em dezembro está completando 76 anos de profícua existência, com uma trajetória brilhante no esporte da vela, tendo conquistado, ao longo desse tempo, vários campeonatos nacionais, sul-americanos e mundiais e tendo, inclusive, participado de 7 olimpíadas. Além disso, organizou e sediou 4 campeonatos mundiais de vela, além de inúmeros sul-americanos e brasileiros.
É em função desse invejável acervo de realizações e conquistas que o Clube dos Jangadeiros é hoje, conhecido e respeitado no circuito mundial do iatismo.
Visionário: chácara comprada por Leopoldo Geyer para fundar o Jangadeiros
O emocionate momento de inauguração do Janga em dezembro 1941, pelo prefeito de Porto Alegre, José Loureiro da Silva, ao final de um ano em que a capital foi assolada pela maior enchente da história do rio Guaíba
Quem te viu e quem te vê
“Tenho certeza, entretanto, que a grande maioria das pessoas que hoje caminham despreocupadamente pela nossa ilha, não tem a mais pálida ideia das dificuldades que tiveram que ser superadas. Eu, de minha parte, quando piso o seu solo, o faço quase que respeitosamente, pois sei perfeitamente o quanto de trabalho tem em cada metro
quadrado de sua área”
O sucesso do Campeonato Mundial de Snipe de 1959 provocou tal crescimento do esporte da vela no Clube dos Jangadeiros, que ficou evidente a necessidade de ampliação do seu espaço físico.
Há quase 57 anos, em dezembro de 1960, a diretoria mostrou ao Conselho Deliberativo essa necessidade, ao mesmo tempo em que alertava ser impossível crescer via aquisição das chácaras lindeiras, face aos preços exorbitantes pedidos.
Mostrou-se, então, ao Conselho que o indicado seria colocar em prática uma antiga ideia do nosso Patrono, Leopoldo Geyer, que era a construção de uma ilha. Esta solução seria o ideal, pois além de garantir a ampliação da área, proporcionaria, também, um ancoradouro com águas abrigadas para receber uma futura flotilha de barcos de oceano e cruzeiro.
Na ocasião, foi apresentado ao Conselho um primeiro esboço, muito rudimentar, de como seria a nossa ilha, acompanhado de uma bela explanação das ideias que a diretoria tinha sobre o assunto.
O Conselho entusiasmou-se com as ideias apresentadas e deu “luz verde” para que a diretoria prosseguisse com os estudos necessários para a realização desse projeto.
Então, depois de um intenso trabalho burocrático e de inúmeros contatos com técnicos e especialistas no assunto e com autoridades municipais, estaduais e da marinha, no dia 5 de abril de 1962, em uma histórica reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, a diretoria pôde apresentar o projeto da Ilha dos Jangadeiros constituído por um dossier contendo plantas baixas, cortes e detalhes como altimetria da ilha e até uma batimetria da área atingida pela obra e seu entorno. Além disso, havia um extenso memorial descritivo e, para arrematar, uma lindíssima maquete.
Após uma minuciosa explanação do projeto e dos questionamentos de alguns conselheiros, prontamente respondidos pela diretoria, o Conselho Deliberativo aprovou o projeto de construção da ilha, e mais, colocou-o como plano a ser seguido por todas as diretorias seguintes. Foi um dia glorioso para todos os envolvidos com a ideia da ilha.
Desse dia em diante, foram praticamente dois anos de andanças atrás de pareceres, despachos e licenças para aprovação do projeto junto aos poderes municipal, estadual e federal, além de providências administrativas e logísticas, até o início efetivo das obras, pois somente no começo de 1964 foram colocadas as primeiras pedras do enrocamento dos molhes de proteção do ancoradouro.
“Havia, na época, um pequeno grupo de sócios (que felizmente aumentava a cada semana), cujo esporte favorito, durante meses, era “jogar pedras n’agua”, ajudando os dedicados funcionários do clube a descarregar os dois batelões semanais, com 45 a 50 metros cúbicos de pedra cada”.
Enfim, depois de muito trabalho, nossa ilha ficou pronta e aí está, cada dia mais bonita, encantando a todos os que nos visitam e àqueles associados que disfrutam regularmente as belezas de nosso clube.Tenho certeza, entretanto, que a grande maioria das pessoas que hoje caminham despreocupadamente pela nossa ilha, não tem a mais pálida ideia das dificuldades que tiveram que ser superadas. Eu, de minha parte, quando piso o seu solo, o faço quase que respeitosamente, pois sei perfeitamente o quanto de trabalho tem em cada metro quadrado de sua área.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2017/12/niver-1.jpg568800Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2017-12-01 13:18:262017-12-01 13:19:19Como nasceu o Jangadeiros
Em tempos de aniversário do Clube, a Jangada News conversou com as Gurias do Jangadeiros, um grupo de sócias que se encontra, há cerca de dois anos, no Restaurante da Ilha, todas as sextas-feiras à tarde, e que conhece a história do Clube como ninguém
Doces, encantadoras e bem-humoradas, entre uma e outra taça de café, as Gurias contaram passagens divertidas, emocionantes e memoráveis, que talvez nenhum livro tenha registrado. Todas super experts no assunto, elas deram uma verdadeira aula sobre a história do Jangadeiros.
Siegried Schuler é conhecida por Pupi. Por Siegried ninguém a conhece. Sócia desde que era muito pequena, ela conta que seu pai comprou um chalé ao lado de onde hoje fica o Clube. “Eu vinha veranear nessa casa, pois morava no centro de Porto Alegre e era sempre uma farra, diversão garantida. Minha mãe dizia que íamos para fora, o que significava, na realidade, ir para o Jangadeiros e passar as férias de verão. Leopoldo Geyer, fundador do Clube, comprou um terreno com uma casa do lado do nosso chalé, e essa casa ainda existe, é o Pimenta Rosa, restaurante do Continente. A ideia dele era inaugurar um clube na zona sul da cidade, pois na zona norte ele já tinha fundado um, o Veleiros do Sul, que ficava no Bairro Navegantes. Acompanhei toda a história do Jangadeiros, desde a chegada de Geyer, me sinto parte de todos esses momentos especiais. Sua fundação foi em dezembro de 1941, quando eu tinha 10 anos, lembro muito bem. Tinha um pessegueiro belíssimo por lá, que dava pêssegos maravilhosos na temporada de calor”.
Erica: “Além de ter carregado pedras, os Filhotes também trouxeram prêmios para o clube como velejadores, fazendo com que o Janga se tornasse conhecido mundialmente”
“Sou filha do Jangadeiros”, menciona Erica Keller Kessler, que vive, desde que nasceu, numa linda casa quase em frente ao Janga. Ela chama Leopoldo Geyer de visionário e de inspiração, e imediatamente explica o motivo: “Foi ele que criou os Filhotes do Jangadeiros, o que tem de mais importante na história do Clube. Ele reuniu nas redondezas jovens meninos para formar um grupo. Eram cerca de 12. Geyer fez inclusive uma cerimônia para apresentar os adolescentes e convidou jovens da marinha para participarem do evento. Foi lindo, inesquecível. Bem em frente ao clube morava o Orlando, um marinheiro que consertava barcos, e foi nesse terreno que Geyer instalou os Filhotes. Ele construiu um galpão super grande para os jovens se encontrarem, tinha até lugar para eles dormirem caso quisessem. A ideia era fazer com que começassem a participar do mundo da vela, já que desde o início a proposta de Leopoldo era construir um Clube focado nesse esporte.
A turma dos Filhotes acabou sendo, por muito tempo, os dirigentes do Janga. Geyer pensou longe, encaminhou esses guris para que levassem adiante o seu sonho. E de fato deram continuidade. Eles participaram ativamente da construção da Ilha, feito que levou uns quatro anos para terminar, mas que quando terminou encheu de orgulho todos os que ajudaram. Junto dos sócios e funcionários, os adolescentes, que na época já não eram tão adolescentes, carregaram pedra por pedra num trabalho árduo, mas muito gratificante.
Além de ter carregado pedras, os Filhotes também trouxeram prêmios para o clube como velejadores, fazendo com que o Janga se tornasse conhecido mundialmente. Kurt Keller, por exemplo, importante velejador de Snipe na década de 50, conseguiu trazer para o Clube um importante campeonato mundial de Snipe. Foi o primeiro mundial de snipe que aconteceu abaixo da linha do equador, o que fez com que nosso Clube ganhasse fama de excelente anfitrião”.
À esquerda, de blusa branca, Aimée Soares, logo acima, Erica Keller, e sentada à direita, Margit Lamachia
Margit: “Ali onde hoje fica a Escola de Vela Barra Limpa tinha uma pequena praia, a gente ía até lá com cadeiras, guarda-sol e brinquedos”
Margit Lamachia também é parte da história do Jangadeiros e adora dividi-la: “O Clube sempre foi a extensão da nossa casa, pois minha vida era colégio e Janga desde muito pequena, e tenho muito orgulho disso. Sempre aproveitei muito: ali onde hoje fica a Escola de Vela Barra Limpa tinha uma pequena praia, a gente ía até lá com cadeiras, guarda-sol e brinquedos, e quando chegava era uma festa. Lembro também da primeira regata feminina que Leopoldo Geyer promoveu no Clube. Eu participei, pois velejava de snipe.
Competi com muita gente afiada, mas venci e o prêmio foi um porta pó-de-arroz dourado belíssimo que guardo comigo até hoje. Geyer ficou tão entusiasmado que disse que ía instituir a Taça Margit. Outra lembrança são as quermesses que organizávamos no Clube, eram sempre um sucesso. Pessoas que não eram sócias também podiam entrar, pois o objetivo era arrecadar q maior quantidade de dinheiro possível para que os velejadores participassem de campeonatos fora do Janga. Tinha banquinhas de comida, de tiro ao alvo e de pescaria, era ótimo, momentos especiais”.
Aimée Soares, sócia desde 1942, conhecedora orgulhosa da história do Clube
Aimée: “Quando tinha 6 anos, passei um mês de fevereiro inteiro
veraneando no Clube e fui muito feliz lá”
No time das Gurias também tem Aimée Soares, uma senhora cativante que conhece o Jangadeiros como a palma da sua mão. Sócia desde 1942, ela guarda na memória histórias incríveis e compartilha algumas com a Jangada. “Quando tinha 6 anos, passei um mês de fevereiro inteiro veraneando no Clube e fui muito feliz lá. Hoje em dia pode parecer estranho falar em veraneio no Janga. Acontece que, quando fundou o clube, Leopoldo Geyer adquiriu a chácara da Rua Ernesto Paiva, 139, que era local de veraneio da família Wahrlich. A casa existente passou a ser a sede do Jangadeiros.
Posteriormente, foi adquirida a chácara vizinha, à esquerda de quem entrava no clube, e alunos tinham também uma linda casa. Pois esta segunda casa ficava à disposição dos sócios que quisessem veranear. Era espaçosa, com muitos quartos onde várias famílias podiam hospedar-se simultaneamente. Lugar tranquilo e bonito à beira do Guaíba. Muito brinquei na beira do rio, puxando um barquinho que ganhara de meu pai. As refeições a gente fazia no Jangadeiros e eu passava o tempo todo na rua, brincando e aproveitando para fazer novos amigos. Nunca mais esqueci daquele verão. Também recordo com carinho da campanha Compre 1m² de Piscina, que foi muito bem sucedida.
Tratava-se de ajudar financeiramente o Clube para que a piscina da Ilha fosse construída e os sócios pudessem aproveitá-la. Aliás, muita coisa na nossa Ilha foi feita com base na colaboração dos associados. Por exemplo, os sócios doaram também grande parte das pedras do enrocamento da Ilha. Cada batelão de pedras, que era trazido de uma pedreira na Ponta Grossa, custava um tanto, e os sócios pagavam o valor”.
Marga Paradeda: “Amo o Janga de paixão”
Marga: “Lembro com muito carinho da super festa de 50 anos do Janga que ajudei a organizar. Mais de mil pessoas compareceram, teve apresentação da orquestra da OSPA e de um dos ícones da Bossa Nova, Toquinho”
Outra associada que traz alegria para as tardes de sextas-feiras é Marga Paradeda, esposa de Marco Aurelio Paradeda, mãe de Rafael e Andréa Paradeda e tia e madrinha do multicampeão de Snipe Xandi Paradeda. Marga tem muitas histórias para contar, pois frequenta o Janga desde que nasceu, mas tem uma que faz brilhar seus olhos mais do que as outras: o dia do seu casamento. “Foi velejando no Clube, na classe Pinguim, que conheci Marco. Namoramos por oito anos, ficamos noivos por um e finalmente nos casamos, em 9 de dezembro de 1969, uma terça-feira.
Nossa festa não poderia ser em outro lugar, tinha que ser no Jangadeiros, pois nossas vidas sempre tiveram entrelaçadas com o Clube e com a vela. Até o patrono e fundador Leopoldo Geyer, foi no nosso casamento e nos deu um presente lindo. Foi um momento inesquecível, temos belíssimas fotos daquele dia. Depois vieram os filhos, Andrea e Rafael, que deram continuidade a nossa história no Clube. Andrea velejava de Optimist, e Rafael de Pinguim, de Laser e de Snipe. Agora o Rafael foi eleito para fazer parte do Conselho Deliberativo do Clube.
Na verdade quem me ensinou a gostar tão intensamente do Janga foi meu pai, Edgar Siegmann, que foi comodoro e me levava para brincar lá enquanto trabalhava. Eu adorava. Morávamos na mesma rua do Clube e ainda hoje moro nas proximidades. Outro momento que lembro com muito carinho foi a super festa de 50 anos do Janga que organizei ao lado do Marco e da grande comodoria. Meu irmão Werner Siegmann foi um grande parceiro na roganização. Mais de três mil pessoas compareceram, houve apresentação da OSPA e de um dos ícones da Bossa Nova, Toquinho.Eu amo de paixão o Jangadeiros”.
Casamento de Marga e Marco Aurélio Paradeda: comemorado no Clube com a presença do patrono Leopoldo Geyer
Leila Beatriz Schultz também participa dos encontros das Gurias do Jangadeiros. Sócia desde 1974, dentre uma vida de histórias para contar sobre o Clube, Leila narra uma do tempo em que velejava de snipe: “Um belo dia, saímos para velejar. Estávamos Tânia Sudbrack, Nelson Pena e eu. A ideia era dar uma volta pelo Guaíba, mas eis que o tempo muda consideravelmente e os nossos planos de apenas dar uma volta literalmente foram por água abaixo. Numa virada de bordo, eu caí na água, e naquele tempo não existiam roupas apropriadas para velejar, a gente usava as roupas do dia-a-dia. Caí na água de slack, que era uma calça jeans, e uma blusa de lã. Sorte que eu sabia boiar, pois fiquei dentro do Guaíba um bom tempo, subindo e descendo, até que o Nelson conseguisse virar de bordo para me resgatar. E o que fez ele demorar para chegar até mim foi o casaco da Tânia que ficou pendurado no mastro. Quando Tânia conseguiu se desprender, Nelson pôde virar de bordo e me resgatar. História com final feliz”.
Momento de apagar as velinhas para Erica Keller (no centro): ao seu lado direito,
Aimée Soares, e esquerdo, Leila Amorim
Patrícia Kraher, Adriana Sleutjes e Sonia Szabo também participaram do papo e foram unânimes em comentar histórias divertidas e inesquecíveis sobre a participação do Clube em Desfiles de 7 de Setembro, nos quais os sócios íam uniformizados com peças de roupa que estampavam o logotipo do Clube. De acordo com elas, eram momentos sempre animados, os quais lembram com muito carinho. As Gurias também relembraram dos muitos bailes de Carnaval que participaram juntas representando o Jangadeiros. “Fazíamos blocos, era muito bom”, destaca Sonia.
O que todas as Gurias, em comum acordo, comentaram a todo o momento foi: “Queríamos ver o Jangadeiros crescer, sempre tivemos um amor muito grande por ele”. O Janga cresceu e hoje é um dos mais importantes, prestigiados e tradicionais clubes náuticos do Brasil, enchendo de orgulho seus sócios.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2017/12/1.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2017-11-30 13:09:352017-12-08 18:47:36As Gurias e suas inesquecíveis histórias
Nas últimas sete semanas, foi buscado na memória, a cada edição da Jangada News, um pouco da história maravilhosa, recheada de conquistas e grandes feitos esportivos do Clube dos Jangadeiros. Essa homenagem só foi possível graças ao carinho e espírito associativo do nosso estimado sócio Cláudio Aydos, uma enciclopédia viva do CDJ. Nesta última edição, você confere os fatos que marcaram os cinco últimos anos do Clube. Momento de saudar as glórias do passado e celebrar o presente.
2011 a 2016
Comodoros: Cesar Rostirola, Renê Garrafielo e Manuel Ruttkay Pereira
Presidentes do Conselho Deliberativo:Manuel Ruttkay Pereira e Paulo Renato Paradeda
2011
O início da nova década foi marcado por títulos e organizações de campeonatos. Foram três grandes competições sediadas no Jangadeiros: o Sul-americano, o Brasileiro de 49er e o Nacional de Snipe.
E o melhor, esses títulos ficaram em casa, pois os atletas do CDJ sagram-se campeões em todos. André Fonseca com Marco Grael conquistaram os troféus no 49er e Alexandre Paradeda ao lado de Gabriel Kielingdos Santos venceram no Snipe.
2012
O ano foi de mais uma participação olímpica do Jangadeiros. A quarta seguida e, até então, a sexta no total. Em Londres, quem representou o Brasil foram Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan na classe 470.
Foram seis conquistas nacionais e internacionais. André Fonseca repetiu o feito do ano anterior, desta vez ao lado de Francisco Andrade, e venceu o Sul-americano de 49er. Já André Wahrlich,Manfredo Flöricke e Leonardo Gomes levaram para casa o troféu de campeões sul-americanos de Soling.
No âmbito nacional, competir em casa estava fazendo bem para os atletas do CDJ. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, no feminino, e Fábio Pilar e Gustavo Thiesen, no masculino, foram campeões do Brasileiro de 470, sediado no Jangadeiros. O Clube também organizou o campeonato nacional de Optimist neste mesmo ano.
Mas não foi apenas navegando em casa que os atletas conquistavam vitórias. Fora, eles também faziam bonito. A dupla de Xandi Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos sagrou-se bicampeã brasileira no Snipe e, na mesma classe, só que na categoria Júnior, Lucas Mazim e Phillip Grotschmann subiram no lugar mais alto do pódio também.
2012: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan em Londres
2013
A tradição em organizar campeonatos e o DNA vencedor – marcas do Clube – também estiveram presente em 2013. O CDJ sediou quatro campeonatos: os Brasileiros e Sul-americanos de 420 e o de 470.
No 470 feminino, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan mantiveram a hegemonia, vencendo os dois campeonatos da classe. Outros que seguiam em destaque eram André Fonseca e Francisco Andrade. A dupla foi campeã do Norte Americano Aberto de 49er.
Entre os mais novos, Tiago Brito e Andrei Kneipp conquistaram o Mundial da Juventude de 420 e Lucas Mazim celebrou o título nacional na Laser 4.7.
2014
O ano iniciou com a realização de mais um Sul-americano, o quarto da década. Desta vez, o Clube sediou e organizou o Sul-americano de Snipe. O título do campeonato ficou, novamente, com Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos, a terceira conquista da dupla em quatro anos.
Lucas Mazin e Phillip Grotschmann também voltaram a liderar no pódio no Sul-americano de Snipe Júnior, repetindo a vitória de 2012.
2015
O ano passado ficou registrado pela vitória do Jangadeiros na licitação do Projeto Preparando para o Futuro Olímpico da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). Esta ação representou um enorme passo para desenvolver o esporte de alto rendimento. Através do convênio nº42 , Edital nº5, o CDJ receberá 26 barcos para a classe Optimist, seis para a 29er e mais cinco para a Laser, além de outros novos equipamentos e materiais esportivos.
O 2015 também reservava mais uma temporada de títulos para o multicampeão Xandi. Ao lado de Lucas Aydos, ele venceu o Brasileiro de Snipe, que credenciou a dupla a disputar os Jogos Pan-americanos de Toronto. Lucas, por motivos de saúde, teve que ser cortado da delegação brasileira que ia ao Canadá. Geórgia Rodrigues substituiu o atleta e foi a proeira de Xandi.
2016
Pela quinta edição consecutiva, e a sétima no total, atletas do Jangadeiros representavam o país em uma Olimpíada. Mas desta vez, essesJ ogos tinham um gostinho especial. Pela primeira vez na história, eles seriam realizados no Brasil, na “casa” verde e amarela.
Fernanda Oliveira, que ao lado de Ana Luiza Barbachan fariam parte da delegação brasileira no Rio de Janeiro na classe 470, inclusive, foi escolhida para conduzir a tocha olímpica em Porto Alegre.
Fernanda Oliveira carregando a tocha olímpica
Este ano, também foi de grandes resultados para a Vela Jovem do CDJ. Vinicius Koeche foi campeão da Copa Brasil de Estrante, Luiza Moré e Joana Vilas Boas Ribas fizeram a dobradinha no pódio no Nacional da classe e o Jangadeiros ainda levou o prêmio de melhor flotilha do Brasil no campeonato.
Ainda no Optimist, o Clube levou três dos quatro principais títulos do Campeonato Brasil-Centro. Na categoria veterano, Gabriel Kern foi o campeão, no feminino, Luíza Moré, conquistou o primeiro lugar e, na categoria estreante, o vencedor foi Pedro Breternitz.
Outra classe que teve excelentes resultados em 2016 foi a Laser Radial. João Emilio Vasconcellos foi o campeão na Copa da Juventude, principal torneio da vela jovem do país.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/12/in-paradise-9.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-12-08 11:02:082016-12-08 11:02:08História de 2011 a 2016: chegou a hora de comemorar os 75 anos do Jangadeiros
O milênio pode até ter mudado, mas as conquistas, as modernizações na infraestrutura seguiam como se quase nada tivesse sido alterado, exceto os números nas folhas do calendário. O Clube mais charmoso do Brasil continuava a sediar campeonatos, vencer títulos, passar por revitalizações e, pela quarta e quinta vez, representar o país em uma Olimpíada. Mas, em 2008, veio o grande feito. Fernanda Oliveira e Isabel Swan são as primeiras mulheres a subirem ao pódio em uma Olimpíada na vela.
Década de 2000
Comodoros:Michael Weinschenck, Waldemar Bier, Cristiano Tatsch e César Rostirola
Presidente do Conselho Deliberativo:Manuel Ruttkay Pereira
2001
O primeiro ano do novo milênio foi de grandes eventos no Clube. Para celebrar os 60 anos, foi feita uma modernização geral na sede do Continente, com mudança do telhado, nova cozinha, novos sanitários, novo bar e a construção de uma varanda coberta na face oeste.
A celebração do aniversário teve como destaque o chamado Festival de Vela, uma competição que reuniu barcos de diferentes classes em uma prova que marcou época no calendário esportivo do Jangadeiros.
Por falar em esportes, o ano também ficou marcado pela conquista de cinco títulos nacionais e internacionais. O multicampeão Alexandre Paradeda ao lado de Eduardo Paradeda venceram o Mundial e o Brasileiro de Snipe.
O mesmo Xandi, agora formando dupla com Roberto Paradeda, venceu o Brasileiro de 470. No naipe feminino da competição, o título ficou com Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv. A dobradinha se repetiu no ano seguinte no Sul-americano da classe.
O ano de 2001 também ficou registrado como o início de uma hegemonia de nove anos. Até 2009, todos os Brasileiros de 49er foram vencidos por duplas do Jangadeiros, ou com André Fonseca e Rodrigo Duarte ou com André Fonseca e Samuel Albrecht.
Chegada triunfal de Alexandre Paradeda com o título mundial de Snipe
2002
Mais campeonatos importantes eram organizados pelo Jangadeiros. Destaques para o Brasileiro de Snipe e o Sul-americano de 470. Este último ainda reservava um gostinho especial, pois, além de sediar o evento, o Clube saiu campeão em ambos os naipes. No feminino a vitória foi de Fernanda Oliveira e Maria Krahe e, no masculino, de Alexandre e Roberto Paradeda.
Outro Sul-americano vencido em 2002 foi o de Snipe. Novamente Xandi Paradeda, com a parceria de Flávio Só Fernandes, subiu no lugar mais alto do pódio.
2003
Em 2003, as obras na infraestrutura do Clube foram intensas. Com a transferência dos monotipos para a ilha ainda na década passada, foi feita uma grande adaptação nos pavilhões 1 e 2, para a instalação das lojas e da secretaria administrativa.
No âmbito esportivo, venceu-se pelo terceiro ano consecutivo, títulos na classe 470. Fernanda Oliveira e Fabiana Ferie conquistaram o Brasileiro da categoria no feminino e Alexandre e Roberto Paradeda levaram a melhor no masculino.
2004
Com tamanha supremacia nacional no 470, o Jangadeiros pela segunda Olimpíadas consecutiva representava o Brasil na classe em ambos os naipes. Em Atenas, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt e Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv foram os membros da delegação na categoria. Invictos há 4 anos no 49er, André Fonseca e Rodrigo Duarte também fizeram parte da equipe nacional nos Jogos Olímpicos. Esta era a quarta participação do Clube no maior campeonato esportivo do Mundo.
Se não bastasse a presença na Grécia, os atletas do CDJ conquistaram quatro títulos expressivos em 2004, três deles com o multicampeão Xandi. O Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe, que ele venceu ao lado de Eduardo Paradeda, o Brasileiro da classe, quando fez dupla com Roberto Paradeda e o Sul-americano de 470, em que seu parceiro foi Bernardo Arndt. Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv levaram para casa o troféu do Brasileiro de 470.
2005
Neste ano, foi construído um dos lugares mais disputados para realização de eventos no Jangadeiros: o Espaço Gourmet. O local substituiu a loja, onde funcionava uma estética. Com uma ampla churrasqueira, o salão de festas é ideal para organizar celebrações com os amigos mais próximos.
Passando para o calendário de competições, o Clube sediou o Brasileiro de Hobie Cat 16, o qual marcou época por sua bela organização. Nos títulos, a dobradinha da classe 470 continuava imbatível. Fernanda Oliveira e Isabel Swan, no feminino, e Alexandre Paradeda e Bernardo Arndt, no masculino, venceram o brasileiro. Estas conquistas das duas duplas se repetiriam no ano seguinte e, no caso das meninas, em 2007 e 2008 também.
2006
Por falar em 470, o Clube organizou o Campeonato Sul-americano da classe em 2006. A competição foi vencida por Fernanda Oliveira e Isabel Swan no feminino. O Jangadeiros também foi sede do Sul-americano de 420 no mesmo ano. O título do torneio ficou com Roberto Paradeda e Gabriel Kieling.
Mas as conquistas não pararam por aí. Fábio Dutra Pilar e Silva ganhou o Brasileiro de Laser Radial, que o credenciou para o Campeonato Mundial, onde o ele também foi campeão. No Sul-americano de 49er André Fonseca manteve seus ótimos resultado da década e venceu o campeonato ao lado de Rodrigo Duarte.
2007
As obras no Clube seguem para receber melhor os associados. Em 2007, foi executado um novo telhado no pavilhão da divisa sul do continente. Estas adaptações internas serviram para possibilitar a locação para lojas.
O ano também ficou marcado por mais um campeonato organizado e ganho pelo Clube dos Jangadeiros. Em 2007, o CDJ sediou o Campeonato Brasileiro de Soling, competição ganha pelo trio André Wahrlich, André Gick e Fábio Pilar.
Nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, mais um belíssimo resultado para o Clube. Alexandre Paradeda e Pedro Tinoco conquistaram a medalha de ouro na competição, prenunciando que a Olimpíada do ano seguinte seria promissora.
2008
E os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 foram inesquecíveis. Pela quinta vez, o CDJ levava tripulações para a disputa de uma Olimpíada. As três classes eram as mesmas de 2004, o que mudou foram as composições dos times.
A única dupla que se manteve de um ciclo para o outro foi a de André Fonseca e Rodrigo Duarte no 49er. Já no 470 masculino, foi a vez de Fábio Pilar e Samuel Albrecht representarem o país. Na mesma classe, só que no feminino, Fernanda Oliveira ganhava a parceria de Isabel Swan, com quem teve ótimos resultados na preparação para os Jogos.
O ótimo ciclo olímpico e o desempenho na China garantiu as duas atletas a medalha de bronze. O resultado fez com que elas entrassem para a história da vela brasileira com as primeiras mulheres do esporte a subirem ao pódio.
Se no esporte, 2008 foi um ano ímpar, na área da infraestrutura também. Foi construído, na extremidade oeste da sede da ilha, um deck que aumentou bastante a área de utilização por parte dos associados.
2009
O ano marcou o Cinquentenário do Mundial de Snipes de 1959. Para comemorar a data festiva, foram convidados atletas belgas, franceses e espanhóis que haviam participado do campeonato. Foi uma celebração inesquecível.
Meio século depois deste grande evento, o Clube seguia organizando competições com muita propriedade. Em 2009, sediamos o Sul-americano de Optimist.
E os títulos? Foram três Sul-americanos e dois Brasileiros. Fernanda Oliveira, com sua nova dupla Ana Barbachan, venceu os dois títulos no 470 feminino. No masculino, Samuel Albrecht foi bicampeão, vencendo o torneio internacional da classe ao lado de Fávio Pilar e o nacional com Rodrigo Duarte como parceiro.
No Snipe, Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling subiram no lugar mais alto do pódio no Sul-americano da classe.
2010
Cinco anos depois da inauguração do Espaço Gourmet, o Clube oferecia uma alternativa aos associados, o Espaço Jangadeiros. Através de uma obra de adaptação da parte extrema do Pavilhão Sul do continente, o local – ideal para até 50 pessoas – se tornou uma excelente opção aos associados para realização de casamentos, formaturas e aniversários.
Para finalizar a década, mais títulos. André Fonseca e Marco Grael venceram o Sul-americano de 49er e também o Brasileiro da mesma classe.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/11/in-paradise-6.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-11-29 11:36:182021-07-01 19:39:322000: a década em que o Jangadeiros conquista a sua primeira medalha olímpica
Os anos de 1990 ficaram marcados por três grandes eventos: o cinquentenário do Clube e a organização dos Mundiais de Snipe e 470. Os títulos, as mudanças na infraestrura e a participação em mais uma Olimpíada também foram destaques da década.
Década de 1990
Comodoros: Marco Aurélio Paradeda, Pedro Pesce, Paulo Renato Paradeda e Michael Weinschenck
Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos, Carlos Franco Voegel, Waldemar Bier e Manuel Ruttkay Pereira
1991
Neste ano de comemoração de meio século de vida, o Jangadeiro fez jus a data e celebrou à altura. Os associados foram homenageados com um belíssimo show de Toquinho, do grupo Traditional Jazz Band e de apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).
O comodoro deste período, Marco Aurélio Paradeda, lembra que a apresentação da OSPA na Ilha – uma semana antes do aniversário do Clube – foi aberta ao público e atraiu pessoas da Tristeza e de outros bairros. Alguns dos moradores da região trouxeram, inclusive, seus próprios banquinhos, lotando o gramado próximo às piscinas.
“Tinha um vento leste soprando, que prejudicou os músicos um pouco, mas eles foram em frente e o evento foi um sucesso. Na semana da festa do cinquentenário, o show do Toquinho, no auge da sua carreira, tocando uma música popular brasileira de muita qualidade também foi muito legal. Por fim, no dia do aniversário do Clube, a apresentação da Traditional Jazz Band, de São Paulo, animou os associados até o dia amanhecer”, relembra Paradeda.
Edmundo Soares discursando na Festa do Cinquentenário (1991)
O início da década também foi marcado pelos campeonatos importantes que sediamos. Em 1991, foram cinco. Os campeonatos Sul-americanos de Snipe e de Optimist e os brasileiros de Snipe, 470, Hobie Cat 16 e Super Cat 17. Neste ano também organizamos a segunda edição do Troféu Cayru de Vela de Oceano.
Competições remetem a títulos e, em 1991, conquistamos o primeiro lugar em cinco importantes campeonatos. Vencemos o Mundial de Penguin, com Thomas Burger e Laerte de Jesus, os Sul-americanos de Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo, e o de 470, com Alexandre Paradeda e Caio Vergo. No âmbito nacional, subimos no lugar mais alto do pódio das classes Super Cat 17, com Nelson Piccolo, e Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo.
1992
A infraestrtura do CDJ também passava por modernizações. Obras que haviam sido iniciadas no início da década foram finalizas. O pavilhão Edgar Siegmann, onde fica a academia de ginástica foi inaugurado. Foi feito também o desassoreamento do rio na antiga área de monotipos e os quebra-ondas na Vila Assunção, para proteger o trapiche do Clube do vento Minuano
Na parte esportiva, vencemos o Campeonato Sul-americano e Brasileiro de Snipe, com a dupla multicampeã Alexandre Paradeda e Caio Vergo, e os Nacionais de 470, com Cícero Hartmnn eRolf Peter Nehm, e de Super Cat 17, com Nelson Piccolo.
1993
Pela segunda vez, o Clube recebia o Campeonato Mundial de Snipe. Comodoro à época, Pedro Pesce lembra que para a preparação do grande evento, uma importante mudança na nossa infraestrutura foi feita. “Até então, o pavilhão dos monotipos ficava onde hoje se localiza as lojas, no Continente. Trouxemos os barcos para a Ilha, até para atender a grande demanda de espaço”, conta.
Logo Mundial de Snipe (1993)
Ao todo, 157 velejadores dos Estados Unidos, Bahamas, Bélgica, Chile, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega, Paraguai, Porto Rico, Portugal, Suécia, Uruguai e Brasil participaram da competição. Nando Krahe e George Nehm, representando o CDJ, ficaram com a segunda colocação.
Pesce conta como se sentiu ao organizar, junto com a ajuda de seus vice-comodoros de Obras, Luiz Szabo Asdz, de Esportes, Ivan Nogueira de Carvalho, de Administração,Thomas Enrique Gahrmann e de Planejamento Werner Siegmann – além do diretor de comunicação, Edmundo Soares -, o Mundial de Snipe de 1993. “Ser comodoro do CDJ, uma instituição tão importante para vela internacional, já é motivo de orgulho para quem assume este posto. Estar a frente do Jangadeiros em um momento especial, em um evento deste porte, foi ainda mais marcante. Além disso, o Campeonato possibilitou que nossos atletas convivessem com iatistas do mundo tudo. Foi uma experiência inesquecível”, confidencia.
Nando Krahe e George Nehm vice-campeões mundiais de Snipe (1993)
Seguindo no âmbito esportivo, vencemos mais um título nacional. Vitor Hugo Schneider e Cristiano Schenider conquistaram o Brasileiro de 470. Fora das águas, outro acontecimento importante foi a inauguração da central de abastecimento de combustíveis, localizada na Ilha. O conjunto, composto por dois tanques aéreos, com cinco mil litros de capacidade cada um está em funcionamento até hoje.
1994
Foi instituída neste ano a Copa Cidade de Porto Alegre, importante prova do calendário de regatas que homenageia o aniversário da Capital. Em 1994, vencemos o Brasileiro de Snipe, com George Nehm e Nando Krahe, e também o Campeonato Nacional de Optimist, com Frederico Plass Rizzo.
1995
No ano de 1995, organizamos mais um campeonato em nosso Clube: o Brasileiro de 470. Na área dos títulos, iniciou-se uma hegemonia de quatro anos no Snipe. Alexandre Paradeda ao lado de Flávio Só Fernandes venceram todos os Campeonatos Brasileiros da classe 1998. De quebra, levaram para casa também o Sul-americano da classe em 1995.
Mas não foram só eles que subiram no pódio. No Laser, Maria Krahe conquistou a medalha de bronze no Pan-americano. Nelson Piccolo ainda venceu também o Brasileiro de Super Cat 17.
1996
O ano seguinte também foi de predomínio em campeonatos nacionais. De 1996 a 1998, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt conquistaram todas as edições do Brasileiro de 470. A dupla venceu ainda o Sul-americano da classe em 1996. Frederico Plass Rizzo também levou um Sul-americano para casa, o de Optimist.
As obras no Jangadeiros também foram intensas. Construímos um pavilhão para abrigo de lanchas, localizado na Ilha. Esta obra serviu já para o Campeonato Mundial de 470, que sediávamos pela segunda vez, e para o Brasileiro de Optimist.
Premiação do Campeonato Mundial de 470 (1996)
1997 e 1998
As modernizações não pararam em 1997. Foi construído o segundo pavilhão para lanchas e o posto de controle com a casa do rádio. No esporte, 1998 foi o ano de vencermos o Brasileiro de 420, com Francisco Freitas e Eduardo Lemos.
1999
Mais um ano de excelentes resultados para o esporte do Clube. Conquistamos medalha de prata no Pan-americano de Snipe, com Alexandre Paradeda e Flávio Só Fernandes. Já o Brasileiro da classe foi ganho por André Fonseca e Rodrigo Duarte.
No 470, fizemos dobradinha nos dois naipes. Alexandre Paradeda e André Fonseca venceram o Sul-americano masculino e Fernanda Oliveira, em seu primeiro grande título, ao lado de Maria Krahe levaram o Brasileiro feminino.
2000
Com os títulos conseguidos no ano anterior, Alexandre Paradeda e André Fonseca e Fernanda Oliveira e Maria Krahe representaram o Brasil, na classe 470, nas Olimpíadas de Sidney. Pela terceira vez na história, o Jangadeiros tinha atletas participando dos Jogos Olímpicos.
As duas duplas venceriam depois o Brasileiro da classe. O primeiro ano do novo milênio ainda reservava ótimos resultados para a nossa vela. Conquistamos também o Campeonato Brasileiro de Snipe, com André Fonseca e Rodrigo Duarte.
Embarque da Equipe Olímpica do Clube dos Jangadeiros
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/11/in-paradise-5.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-11-22 10:51:442016-11-22 10:51:441990: a década do cinquentenário do Clube dos Jangadeiros
Com a inauguração da Ilha em 1980, nosso Clube passava a ter um novo e belo espaço para oferecer mais alternativas aos associados. A década foi marcada por algumas mudanças na nossa infraestrutura, inúmeros títulos nacionais e internacionais, mais uma participação olímpica, mas, principalmente pela criação de um dos nossos maiores tesouros o Troféu Cayru.
Década de 1980
Comodoros: Edmundo Soares, Carlos Franco Voegeli, Luiz Fernando Velasco, Pedro Oliveira, Jorge Debiagi, Luiz Szabo Adasz e Marco Aurélio Paradeda. Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos , Gastão Altmayer, Carlos Franco Voegeli, Edmundo Soares e Ary Burger.
1981
No dia em que o Clube completava 40 anos foi inaugurado, na entrada da Ilha, um monumento com uma placa alusiva à conclusão das obras. A nossa Ilha ainda seria aumentada em mais duas ocasiões.
Neste mesmo ano, foi instituído pelo Comodoro Carlos Voegeli o Troféu Edmundo Soares. A honraria premia anualmente, no aniversário do Clube, o velejador destaque do ano.
O início da década também marcou o princípio de uma hegemonia no 470. Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann venceram o Sul-americano da classe.
1982 a 1983
No ano seguinte mais títulos do atletas do Jangadeiros. Vencemos o Mundial Júnior de Penguin com Luiz Fernando Bloss e Alexandre Hartmann e também o Brasileiro de 470 com Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann. A mesma dupla voltaria a conquistar o Sul-americano da classe no ano seguinte.
Em 1983, ganhamos também a medalha de ouro no Pan-americano de 470. José Luiz Ribeiro e Paulo Ribeiro foram os campeões da competição.
Paulo Roberto Ribeiro, Medalha de Ouro no Pan-Americano (1983)
1984
Em Los Angeles, atletas do Clube dos Jangadeiros, pela segunda vez, representavam o país em uma Olimpíada. Desta vez, Marco Aurélio Paradeda voltava aos Jogos Olímpicos ao lado de Peter Rolf Nehm no 470. A dupla terminou na 13ª colocação.
Por falar em 470, vencemos mais um brasileiro da classe neste ano. José Luiz Ribeiro e George Nehm levaram o troféu para casa.
1985
Neste ano, o Clube organizava mais um campeonato internacional. Sediamos o Sul-americano de Optimist, novamente com muito sucesso.
E os títulos? Foram três. O Sul-americano e o Brasileiro de 470 ganhos por Jorge Aydos e Pedro Chiesa e José Luiz Ribeiro e Guilherme Correia dos Santos, respectivamente. Além do Mundial de Penguin, vencido por Luiz Fernando Bloss e Claudia Oliveira.
Flotilha da Jangada rumo ao Brasileiro de Optimist (1985)
1986
No ano seguinte, os títulos continuavam a surgir. Novamente, fomos campões do Brasileiro de 470, desta vez com os irmãos Vitor Hugo e Alexandre Schneider, e também conquistamos o Brasileiro de Super Cat com Nelson Piccolo. Título este que Nelson defendeu até 1989.
Se os títulos não paravam, as obras também não. No extremo norte da Ilha, construía-se um pavilhão de oficinas para pintura e reparos.
1987 a 1989
Os próximos três anos também foram de diversas conquistas dos nosso atletas. Vencemos o Sul-americano da classe Europa, com Alexandre Paradeda e novamente o brasileiro de 470 com Vitor Hugo e Alexandre Schneider – título que continuaria no Clube por mais três anos. Em 1988, vencemos ainda o Brasileiro de Optimist com Ricardo Paradeda.
1990
Mas foi no ano de transição de uma década para outra que foi realizado o maior feito: a instituição do Troféu Cayru. O campeonato é uma homenagem ao idealizador e criador do Clube, Leopoldo Geyer, e leva no nome o batismo de uma das embarcações do nosso patrono. A competição para veleiros de Oceano e Cruzeiro é disputada anualmente e já está na sua XXVI edição.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/11/in-paradise-4.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-11-14 14:00:332016-11-21 17:01:101980: a década do surgimento do Troféu Cayru
A década de 1970 foi marcada por uma grande revisão no Estatuto do Clube, devido a criação do Titulo Proprietário Ilha. Na ocasião, foi oferecida aos associados à oportunidade de trocarem seus Titulo de Proprietário pela nova modalidade, com desconto. A alternativa foi muito bem recebida e os recursos necessários para as obras da Ilha foram conseguidos. Em 1980, a Sede era inaugurada.
Década de 1970
Comodoros:José Carlos Bohrer, Frederico Linck Neto, Edgar Siegmann e Edmundo Fróes Soares.
Presidentes do Conselho Deliberativo:Edgar Siegmann, Frederico Linck Neto e Claudio Aydos.
1971 a 1972
Décadas após décadas, o Clube dos Jangadeiros continuava se firmando como uma das entidades mais vitoriosas dos esportes náuticos. E 1970 não foi diferente. Logo nos dois primeiros anos, vencemos o Campeonato Brasileiro de Snipe com Gastão Altmayer e Horst Brandau e o Nacional de HobieCat 14, com Nelson Piccolo.
1974
Dois anos depois, voltamos a vencer o Brasileiro de Snipe, desta vez, com Marco Aurelio Paradeda e Reiner Weiprecht. Nelson Piccolo também retomou o troféu Nacional de Hobie Cat 14 – hegemonia que ele manteve até 1979. Conquistamos ainda o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Renato Reckziegel e Detlev Fenselau.
O ano de 1974 também foi marcado pela segunda participação do Clube na regata oceânica Buenos Aires/Rio de Janeiro. Com o barco Plancton, GeraldoLinck, Edgar Siegmann, Mário Teixeira, Carlos Eduardo Kessler, Luiz Pejnovic, Claudio Peña, João Pedro Feijó e João Borges Fortes representaram o Jangadeiros.
Se o calendário esportivo continuava agitado, as obras de infraestrutura também seguiam a todo vapor. No mesmo ano houve a inauguração do trapiche 1 (em madeira), que contou uma grande cerimônia, inclusive, com a presença do pároco da igreja dos Navegantes que abençoou a nova construção e os barcos ali atracados: Rajá, Plancton, Minuano e os 3 barcos de serviço do Clube.
Edgar Siegmann, Edmundo Soares, Eng.Harry da Costa, Geraldo Linck e Kurt Keller
1975
O Clube continuava crescendo. Em dezembro de 1975, a Escola de Vela Barra Limpa era inaugurada – uma doação do casal Werner e Luciê Husche. O Jangadeiros também passava a incluir mais uma classe em seu rol. Era chegada a vez da Optimist.
E os títulos? Vieram mais três. No Snipe, Marco Paradeda e Herbet Heidrich conquistaram o bicampeonato do Brasileiro e Paulo Renato Paradeda e Marcos Grüssner venceram o Sul-Americano da classe. No Penguin, Renato Reckziegel também sagrou-se bicampeão do Sul-Americano, desta vez, ao lado de José Luiz Ribeiro.
1976
A linda história esportiva do Jangadeiros ainda ressentia de uma participação olímpica, depois de 1976, não ressentia mais. Marco Aurélio Paradeda e Luiz Alberto Aydos representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Montreal na classe 470, terminando. Eles terminaram na 11ª colocação. A dupla ainda manteve uma hegemonia de quatro anos (76 a 79) de títulos nacionais na classe.
Marco venceu também o Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe ao lado de Luiz Pejnovic. No Penguin, Renato Reckziegel e José Luiz Ribeiro subiram ao lugar mais alto do pódio no Mundial da classe.
Kurt Keller, Edmundo Soares, Cel. Adil Quites (diretor do Depto. de Esportes do Estado), Geraldo Linck, Luiz Chagas e Edgar Siegman
1977 a 1978
Os dois anos seguintes foram marcados por três obras importantes na nossa infraestrutura e mais um título internacional. Em 1977, foi inaugurada a piscina dos adultos e, em 1978, foi a vez da infantil. Neste mesmo ano foi inaugurado também o nosso guindaste.
No esporte, vencíamos mais uma vez o Campeonato Sul-Americano de Penguin, desta vez, com Geoge Nehm e Carlos Monser.
1980
O ano de transição entre as décadas marcou a inauguração da obra mais importante do nosso Clube, a Sede da Ilha. Lá, foi construído o primeiro módulo do pavilhão de monotipos, que, com o tempo, foi sofrendo modificações à medida que o número de embarcações atracadas crescia.
A data também foi da realização de mais um evento náutico de grande porte. O Clube dos Jangadeiros organizava e sediava o Campeonato Mundial de 470.
O início da formação do atual desenho da Ilha dos Jangadeiros
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/11/in-paradise-1.png5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-11-09 14:53:252016-11-09 15:20:401970: a década da inauguração da Sede da Ilha
Se os anos 1950 foram marcados pelas primeiras conquistas nacionais do Clube dos Jangadeiros e a organização do primeiro Campeonato Mundial de Snipe do Hemisfério Sul, a década de 1960 ficou para história com o início da construção da nossa Ilha. Não que os títulos brasileiros e internacionais tivessem cessado. Pelo contrário, nossos atletas continuavam subindo no lugar mais alto do pódio.
Década de 1960
Comodoros: Edwino Hennig, Geraldo Linck, Edgar Siegmann e Edmundo Soares Presidentes do Conselho Deliberativo: Walter Güttler, Edwino Hennig, Claudio Aydos e Edgar Siegmann
1961
Assim como já havia acontecido com outras classes, a Penguin também foi introduzida no nosso Clube, aumentando a necessidade se ter mais espaço para guardar e restaurar embarcações. Então foi construído, sobre uma das canchas de tênis, o pavilhão Edgar Siegmann.
Neste ano, também vencemos os campeonatos brasileiros de Sharpie, com Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke, e o da classe Lightning, com Gastão Altmayer, Rogério Christo e Waldemar Bier.
1962
Dia 5 de abril de 1962 foi um marco para o Clube dos Jangadeiros. Nesta data, nosso Conselho Deliberativoaprovou, em uma reunião memorável, o projeto de construção da Ilha. Era dado primeiro passo para essa que foi a maior obra de infraestrutura do CDJ.
O ano também registrou a nossa primeira participação em uma regata oceânica. Com uma travessia que ia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro, Breno Caldas, Gastão Altmayer, Claudio Aydos, Kurt Keller, Gabriel Gonzalez, Sergio Christo e Luiz Schramm, a bordo do iate Aventura, representaram o Clube.
Vento minuano em frente ao Clube dos Jangadeiros
1963
O ano foi de mais um título no Campeonato Brasileiro de Sharpie. Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke subiam no lugar mais alto do pódio novamente.
1964
No início de 1964, começaram as obras físicas da nossa Ilha, com a colocação das primeiras pedras dos molhes de proteção. No mesmo ano, o Jangadeiros sediou o Campeonato Sul Americano de Penguin.
Obra de construção do aterro
1965 e 1966
Os títulos continuaram a vir nos anos seguintes. Vencemos o Mundial de Penguin com Marco Aurélio e José Adolfo Paradeda e o brasileiro de Lightning com Gastão Altmayer, Rogério Christo e Waldemar Bier.
Em 1966, ganhamos o Sul Americano de Penguin, com Luiz Fernando Fuchs e Rubens Hemb, e o Brasileiro de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi.
1967
O ano de 1967 sacramentou mais uma década do nosso DNA vencedor. Conquistamos o Mundial de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi e a Medalha de Ouro no Panamericamo de Snipe com a mesma dupla. Os dois ainda foram campeões do Brasileiro da classe Snipe.
Vista aérea do ancoradouro
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/10/in-paradise-3.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-10-31 14:12:302016-10-31 14:12:301960: a década do início da construção da nossa Ilha
Dando sequência a nossa série de reportagem que relembra os momentos marcantes da nossa história de 75 anos, chegamos a década de 1950, conhecida como os anos dourados do Jangadeiros. Um período de grandes conquistas esportivas e da realização do sonho de Leopoldo Geyer de difundir e expandir a prática do iatismo na capital gaúcha.
Década de 1950
Comodoros: João Rodolfo Bade – Walter Güttler – Oscar Piccolo – EdwinoHennig – Geraldo Linck. Presidentes do Conselho Deliberativo: José Antônio Aranha – Salvador Gonzalez – Carlos Fleck – Walter Güttler – EdwinoHennig.
1951
Início do predomínio do Clube na motonáutica. Foram, pelo menos, três anos de grande destaque para modalidade, quando vencemos diversos títulos estaduais e nacionais.
1952
Depois de uma primeira década de muitas melhorias na parte estrutural, os avanços continuaram nos anos 50. Uma construção marcante foi a do pavilhão para lanchas, localizada na divisa sul do terreno.
1953
O ano seguinte também foi de novidades. A classe Snipe, por exemplo, foi introduzida no Clube e o grupo Filhotes do Jangadeiros, criado na década passada por Leopoldo Gayer, passou a constituir uma categoria de sócios.
Mas 1953 foi um marco, especialmente, pela participação de nossos atletas em campeonatos fora das águas do Guaíba pela primeira vez. Na Regata Escola Naval no Rio de Janeiro, quatro duplas do CDJ foram competir: Arno Keller/Werner Stadtländer, Edmundo Soares/Horst Siegmann, Kurt Keller/Rolf Nehm e RomarLindau/Heinz Müller.
Leopoldo Geyer inaugura o pavilhão destinado à classe Snipe
1954
O Jangadeiros continuou desbravando águas brasileiras. Participamos da 1ª Regata de Longo Curso de Porto Alegre a Rio Grande, com dois barcos: o Cayrú e o Nirvana.
1955
Conhecendo um pouco mais o território nacional, começaram a vir os primeiro títulos brasileiros. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo conquistaram o Campeonato Brasileiro de Snipe. Na classe Sharpie 12m2, o triunfo foi de Gastão Altmayer e Rogério Christo.
A partir daí, começaram as participações em torneios no exterior. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo foram os primeiros a sentirem esse gostinho, competindo no Campeonato do Hemisfério Ocidental da Classe Snipe, nas ilhas Bermudas.
Nelson Piccolo e Gabriel Gonzalez, campeões brasileiros da classe Snipe de 1955, no primeiro dos cinco títulos nacionais que conquistaram
1956
Além dos títulos – Gastão Altmayer e Rogério Christo sagraram-se bicampeões de Sharpie -, o Clube organizou e sediou o Campeonato Brasileiro de Snipe. Para isso, no entanto, precisava-se aumentar a estrutura. Então, foi construído o Pavilhão Leopoldo Geyer, para abrigar barros da classe. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo também conquistaram o bicampeonato, desta vez, em casa.
Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo competindo no Campeonato do Hemisfério Sul
1957 e 1958
As conquistas não pararam por aí. O tricampeonato do Brasileiro de Snipe veio com Kurt Keller e Sérgio Christo, que velejaram em Natal. Depois, a dupla representou o Brasil no mundial da classe, realizado em Cascais, Portugal.
No ano seguinte, Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo recuperaram seu título no Brasileiro de Snipe, mas ele continuou no Jangadeiros. Já na Sharpie, Gastão Altmayer e Rogério Christo mantinham a soberania e venciam o seu quarto Campeonato Nacional.
1959
Com certeza, um dos anos mais importante da história do Clube dos Jangadeiros. Em 1959, organizamos e sediamos o Campeonato Mundial da Classe Snipe, o primeiro realizado no Hemisfério Sul. Foram meses e meses de trabalho intenso na construção dos 20 barcos que iriam competir no torneio e no preparo de toda a infraestrutura que um evento desse porte exige.
A competição ocorreu com sucesso absoluto e projetou o nome do Clube no circuito mundial do iatismo.
1960
O êxito do Campeonato Mundial de Snipe mostrou a necessidade de continuarmos ampliando a nossa área física. Foi então que começou a surgir a ideia da construção da nossa Ilha.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/10/in-paradise-2.jpg5761024Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2016-10-25 16:00:492016-10-25 15:31:521950: a década dos anos dourados do Jangadeiros