Em celebração ao Dia da Marinheiro, que ocorre no dia 13 de dezembro, e como parte das celebrações dos 80 anos do Jangadeiros, foi realizada na manhã deste domingo a cerimônia de homenagem ao Almirante Tamandaré. Estiveram presentes autoridades da Marinha do Brasil e do Clube dos Jangadeiros, a banda da Marinha do Brasil também prestigiou o evento. 

O Comodoro do Clube dos Jangadeiros, Pedro Pesce, frisou a importância da homenagem para o Clube. “Relembrar a trajetória do Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, é recordar também a história da própria Marinha, que desde 1822 segue firme e forte protegendo as nossas riquezas, cuidando da nossa gente. Nós, do Jangadeiros, ficamos imensamente gratos a quem conseguiu estar aqui e prestigiar esta homenagem a um homem que ficará marcado para sempre na história naval brasileira”, finalizou.

O Comandante do 5º Distrito Naval, V Alte Sílvio Luís dos Santos, ressaltou o legado deixado pelo Almirante Tamandaré. “Falar de Almirante Tamandaré é falar sobre o Brasil. Pelos oceano fomos. Agradecemos imensamente ao Clube dos Jangadeiros por essa homenagem. Nosso patrono não morreu ele continua vivo no coração e na alma de cada brasileiro. Por isso temos a obrigação de defender esse patrimônio que ele nos deu”, afirmou. “Vivas ao Clube dos Jangadeiros, Vivas ao Rio Grande do Sul, Vivas ao Brasil. Tudo pela pátria”, finalizou o Comandante do 5º Distrito Naval. 

Durante a homenagem, o escritor e poeta Alcy Cheuiche, autor do livro “O Velho Marinheiro”, obra que retrata a história do Almirante Tamandaré, prestou um discurso e relembrou momentos históricos do Al. Tamandaré. “Temos um país lindo e de paz. Devemos parte disso ao almirante Tamandaré. Tenho certeza que ele, de alguma forma, ainda navega por essas águas do Guaíba e ronda o Rio Grande do Sul nos protegendo e agraciando. Ele será eterno para todos os brasileiros”, contou Alcy. 

Foi entregue uma coroa de flores ao busto do Almirante Tamandaré, localizado em frente à Escola de Vela, como homenagem por toda sua trajetória e legado. 

Fotos: Cláudio Bergman 

Fotos: Cláudio Bergman

Reunião é marcada por registros a serem apresentados no Jantar de Celebração de 80 anos do Jangadeiros

A tarde da última terça-feira, 30 de novembro, foi marcada por um evento muito especial no Clube dos Jangadeiros. Uma reunião realizada nas dependências do clube contou com a presença de ex-comodoros, com o objetivo de manter como registro para apresentação do Jantar de Celebração dos 80 anos do Jangadeiros, no próximo sábado, bem como para a posteridade. O evento foi iniciativa do atual Comodoro, Pedro Pesce. Estiveram presentes  ex-comodoros e membros do Conselho Deliverativo do Jangadeiros.

Para Waldemar Bier (gestão 2002/2004), o Jangadeiros é como uma segunda casa. Além de ter grande representatividade em sua vida, já que também velejou pelo Clube, o ex-comodoro conta ainda que frequenta o Jangadeiros desde 1954. Relembra também que conheceu e casou-se com sua esposa dentro do Clube e se sente feliz com a história criada à beira do Guaíba. “Fico lisonjeado em acompanhar todo o crescimento do Clube, um dos mais bonitos de Porto Alegre, com essa Ilha maravilhosa, fruto de muito esforço, e daqui para frente ficará mais bonito e confortável para usufruir”, diz.

Já Cristiano Tatsch (gestão 2004/2006) diz que o Jangadeiros é uma família, bem como um privilégio aos associados e outras pessoas que frequentam o Clube. “O Jangadeiros tem um atributo enorme, que é de conviver com o rio, além da Ilha, que é uma maravilha. E representa uma boa parte da minha vida saudável”, diz o ex-comodoro, que conta ainda fazer propaganda para mais pessoas conhecerem e frequentarem o Jangadeiros.

“Me sinto leve. É um clube que está no coração”, ressalta César Augusto Rostirolla. Para o ex-comodoro, além de o Jangadeiros ser um dos clubes mais charmosos e bonitos da Capital gaúcha, é o lugar onde se sente em casa ao encontrar e conviver com os amigos e outros amantes da vela. “É um sentimento muito grande, um lugar maravilhoso, uma ilha maravilhosa. Quando eu entro aqui, eu esqueço do mundo lá fora”, afirma.

Das várias histórias que poderia contar dentro do Clube dos Jangadeiros, o ex-comodoro Manuel Ruttkay Pereira (gestão 2014/2018) relembra uma das mais especiais. Manuel conta que o avô começou a frequentar o Clube a convite do fundador, Leopoldo Geyer, o que faz do Jangadeiros uma parte intrínseca de sua própria história. O amor pela vela e pela família também foram construídos à beira do Guaíba e ele diz que estes eventos, inclusive quando fez parte da diretoria e, por fim, Comodoro, é devolver ao Clube os sentimentos que foram passados de geração em geração. “Eu me sinto extremamente honrado em poder testemunhar essa história, mesmo nessa época meio estranha pra nós e que siga assim por muitos e muitos anos”, ressalta.