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Jangada News – 20 de abril de 2018
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 20 de abril de 2018
Fernanda Oliveira disputa etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela
O Brasil estará representado por uma delegação de 14 velejadores na etapa de Hyères da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), que será aberta neste domingo (22)
As primeiras regatas serão disputadas a partir de terça-feira, dia 24, às 6h de Brasília. A Equipe Brasileira terá o reforço da nossa atleta olímpica Fernanda Oliveira, que compete ao lado de Ana Barbachan na classe 470 Feminina.
Em 2018, as velejadoras gaúchas foram campeãs sul-americanas, mas optaram por não disputar o Troféu Princesa Sofia, em Palma, na Espanha, no começo de abril, a fim de intensificar a preparação técnica e física no Brasil. A dupla reaparece em Hyères, local em que elas conquistaram duas medalhas de ouro (2013 e 2015) e uma de prata (2016) na jornada rumo aos Jogos Rio 2016.
“Hyères é um lugar que nos traz boas recordações, sem dúvida. No último ciclo, foi onde nós tivemos o maior número de medalhas. Esse retrospecto nos anima, e a gente sabe do nosso potencial, mas é claro que a dificuldade será imensa. É uma etapa sempre muito competitiva, com grandes velejadores e alto nível técnico. Palma já mostrou que há várias tripulações novas que estão brigando entre as dez primeiras colocações”, afirma Fernanda Oliveira, que deu uma pausa na carreira em 2017 para o nascimento do filho Arthur.
Ao todo, Hyères receberá 720 atletas de 50 países em 550 barcos. Será a última etapa antes da Final da Copa do Mundo, marcada para Marselha (França), de 3 a 10 de junho, com os melhores velejadores da temporada na competição.
Texto: Assessoria de Imprensa da CBVela
Confira a relação completa de velejadores do Brasil na Copa do Mundo de Hyères:
Finn – Jorge Zarif / Finn – Antonio Moreira / 470 feminina – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan
470 masculina – Geison Mendes e Gustavo Thiesen / 49er – Carlos Robles e Marco Grael
Laser – Bruno Fontes / Nacra 17 – Samuel Albrecht e Bruna Martinelli
Nacra 17 – João Bulhões e Gabriela Nicolino / Laser – João Pedro Souto de Oliveira
2ª Copa Tiradentes de Vela de Oceano acontece neste sábado (21)
São esperadas 30 embarcações na competição, que nesta edição vai começar mais cedo, às 11h.
As três regatas previstas para o sábado irão largar seguindo a sequência: ORC Internacional, RGS, Microtoner 19 e Velejaço. “Acreditamos que será uma manhã maravilhosa para velejar. Esperamos que todos participem para depois nos reunirmos em uma confraternização aqui na Escola de Vela Barra Limpa, às 19h, para aquele bate-papo pós competição, sempre muito agradável”, diz Carlos Henrique De Lorenzi, o Dedá, juiz de regatas, sócio do Janga desde a década de 50 e um campeão mundial do Clube.
Campeonato Brasil-Centro de Optimist encerra neste sábado (21)
Na véspera de encerrar o Brasil-Centro de Optimist nesta sexta-feira (20) e após correr oito regatas, Lorenzo Balestrin está em 2º lugar na Flotilha Ouro, com diferença de apenas um ponto do 1º colocado. Manoela Pereira Da Cunha lidera na Juvenil Feminino e Luiza Moré conquista a 2ª posição em Cabo Frio, também na categoria Juvenil Feminino
Importante campeonato da classe Optimist para classificação em competições internacionais, a Seletiva Brasil-Centro iniciou na segunda-feira com 106 atletas, de oito Estados. Estão previstas mais três regatas para encerrar o evento.
O Clube tem outros atletas em boas posições nas Flotilhas Ouro e Prata. Seguimos na torcida pelos nossos 12 velejadores que estão em Cabo Frio. Bons ventos!!!
Acompanhe o resultado final pelo Facebook e Instagram.
14 atletas do Janga disputam na 2ª edição do Campeonato Brasileiro Interclubes da
Juventude de Vela
Em novembro do ano passado, um novo capítulo na história das categorias de base da vela no Brasil começou a ser escrito no Jangadeiros com a realização da primeira edição do Brasileiro Interclubes. Este ano, a competição acontece no Yacht Clube da Bahia, de 29 de abril a 5 de maio
Entrega de prêmios na primeira edição do Interclubes no Jangadeiros, em novembro de 2017
A partir de 2017, o Campeonato Brasileiro Interclubes da Juventude entrou na programação anual da modalidade com a organização conjunta da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e do Jangadeiros. Para esta edição, em Salvador, o Clube vai estar representado por 14 atletas nas classes 29er, Laser Radial e RS:X.
Relembramos, com muito orgulho, os títulos conquistados pelos nossos atletas na primeira edição do campeonato: Breno Kneipp e Ian Paim, Ouro na classe 29er; Giovanne Pistorello e Gabriel Simões, 3º lugar também na 29er. Na Laser Radial, João Emílio Vasconcellos levantou o troféu de vice-campeão. E na RS:X, mais um ouro, desta vez entregue a Guilherme Plentz.
Multicampeão nas pistas por mais de três décadas, hoje ele prefere a paz e a beleza dos passeios de veleiro no Guaíba
Fusca do Rallye Vuelta a La América Del Sud. Foram 29.700 km em 39 dias / Com os filhos no Brasileiro de Fórmula Truck, em Cascavel, 1998
Carros e barcos têm tudo a ver, apesar da diferença de velocidade. Quem duvidar que pergunte ao sócio Jorge Fleck. “É praticamente a mesma coisa. Um ajuste de vela, que pode dar meio nó de vantagem, está atrelado ao conhecimento do barco e da vela, mas também, e muito, do feeling”.
Jorge Raimundo Fleck sabe do que está falando. Ex-piloto, com 15 títulos conquistados, é uma das lendas do automobilismo nacional e também um apaixonado por veleiros. Numa carreira que durou 37 anos, foi campeão de kart, rally, carros de turismo e na fórmula truck, com caminhões. Hoje, no entanto, um de seus prazeres são os passeios no veleiro Delta 36 onde o campeão às vezes viaja por dias. “Já fiquei sete dias sem botar os pés no chão, de cima para baixo no Guaíba”.
Mas antes dos barcos, ele esteve e ainda está ligado aos motores. Nascido em Três Pontas, aos 16 anos, em 1970, ao mesmo tempo em que iniciava uma carreira na empresa da família, a Viação Ouro e Prata, comprou o primeiro kart aos 16 anos e começou a competir. Em 1976, passou a disputar provas de rally, categoria na qual ganhou a maioria dos títulos. As duas carreiras correram, literalmente, em paralelo até 2002, quando se afastou das funções executivas no trabalho. “Hoje a empresa passa por uma profissionalização e está em um processo evolutivo”, explica. “Mas segui com o automobilismo”.
Nas pistas, sempre foi um piloto temido. Parou com a competições, inicialmente, no começo dos anos 90. Mas voltou a correr no fim da década, participando da Fórmula Truck, uma categoria de caminhões. Depois de um bicampeonato brasileiro, os colegas perguntavam: “Quem pode parar Jorge Fleck?” “Isso tem a ver com o DNA. Meu pai era um motorista excepcional. Ele gostava muito de correr e acabei dando continuidade”, diz.
Hoje dá pouca atenção ao automobilismo. Diz que o esporte mudou e não atrai mais os jovens como antes, por isso se desinteressou. “Por ter feito automobilismo profissional por muito tempo, tomei um fartão”.
Com a esposa Valéria e os filhos Roberta e Rafael / Com os amigos Hugo Fleck (à esquerda) e Darci Rebello (à direita)
Dos carros ao veleiro
Em 1994, Jorge Fleck estava temporariamente aposentado das corridas quando um amigo, Milton, dono de um veleiro, o convidou para um passeio. “Saímos de barco e fomos até a Ponta Grossa. Eu nunca tinha navegado. Me apaixonei. Na época, comprei o Liberdade, com o João Borges Fortes”.
O Liberdade continuou com ele até 2013, quando se mudou para Palhoça (SC). Mas, ao voltar, dois anos depois, comprou um novo barco. Pai de dois filhos, Roberta e Rafael, e casado com Valéria, tem no Clube dos Jangadeiros, onde é sócio desde 2008, um espaço de lazer. “Ainda não consegui me desvincular do horário comercial. Velejar para mim é sair sexta de tardezinha, mas sempre que posso, fico dois, três dias fora”. Competir, nem pensar: “Participo de uns velejaços, mas é só”.
Venha ouvir o melhor da música brasileira na Festa Boteco de Outono
Com um belo repertório, a banda Samba e Amor participa do evento que vai agitar o Janga no restaurante da Ilha, no sábado (28). O clima será completado com jogos e um barbeiro à caráter
Está chegando perto o dia da esperada Festa de Boteco, que está sendo organizada com muito carinho pela nossa sócia Valéria Brito. Vale muito participar e convidar amigos pela produção que promete surpreender. “A decoração de boteco será um pouquinho vintage. Vamos usar peças antigas e também colocar alguns jogos para trazer mais alegria e clima. No espaço, também terá um barbeiro à disposição cortando o cabelo dos homens por um preço bem em conta”, conta.
No repertório musical, o ponto alto será a apresentação de voz e violão de Maria Luiza Fontoura e Lucas de Azevedo, integrantes da banda Samba e Amor, que trarão ao público releituras de Tom Jobim, Chico Buarque, Adoniran Barbosa, João Nogueira, Paulo Cesar Pinheiro e outros grandes nomes da música brasileira. Algumas das músicas fizeram parte de apresentações no Planeta Atlântida e fazem parte das turnês internacionais do grupo. Garanta o seu ingresso! Convites na área de eventos e na secretaria Administrativa.
Maria Luiza e Lucas Azevedo cantam o melhor da MPB, bossa nova e samba
Equinautic, mais moderna e com maior espaço
Com 12 mil itens em estoque e 30 anos de tradição, a Equinautic, mudou de espaço e ficou ainda melhor para atender os associados
Equipe Equinautic. Empresa se instalou no Janga desde 2003
O empreendimento liderado pelo sócio Marcio Lima, 54 anos, comandante do Maná, um Jeanneau de 44 pés, mudou de lugar dentro do Jangadeiros e agora está instalado em um elegante e confortável espaço de 550 metros quadrados com todo o tipo de ferragens e produtos náuticos. Em 30 anos de atividades, a loja que começou no final da década de 80 no Iate Clube Guaíba, foi crescendo e hoje é referência internacional. “As melhores marcas do mundo são vendidas aqui”, diz.
Casado com Claudia e pai de Marcela, 17, e Pedro, 10, Marcio é um velejador experiente, de muitas competições, principalmente na década de 80. Este ano participou do Circuíto de Florianópolis junto com o filho. “Foi a estreia do Pedro no mar”, conta. Desde 2003, a empresa está estabelecida no Janga, onde “atendo clientes e verdadeiros amigos que acompanharam a Equinautic desde o seu início”, comenta.
“Olhando em perspectiva os últimos 25 anos orgulhamo-nos de nossa trajetória, vemos que muitas coisas mudaram, evoluíram, tomaram maiores dimensões. O que ficou intacto e, que pretendemos seja a nossa marca, é o atendimento personalizado, aquele que ainda é feito pelo “dono da loja”, que conhece seus clientes pelo nome, que consegue dar uma solução rápida e confiável para as necessidades da cada um”, finaliza.
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