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Jangada News – 18 de março de 2016
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 18 de março de 2016
Participe da XXII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano. Homenagem dos velejadores ao 244º aniversário da capital gaúcha
Neste final de semana (dias 19 e 20 de março), os velejadores gaúchos irão homenagear os 244 anos de Porto Alegre com a tradicional regata XXII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano. Quem passear pela zona Sul poderá admirar as embarcações que estarão desfilando suas velas no sábado, a partir das 14h, na baía de Ipanema, e no domingo, a partir das 13h, com saída e retorno do Clube dos Jangadeiros, circulando pelos arredores da Usina do Gasômetro. As inscrições ainda podem ser feitas por meio das secretarias esportivas dos clubes filiados à Fevers (Federação de Vela do Estado do Rio Grande do Sul).
A 22ª edição do evento inicia o calendário de regatas e é um dos grandes momentos dos festejos de fundação da cidade. “A Copa Cidade é um momento importante para esses barcos maiores mostrarem a sua beleza. Quem estiver no Parque Marinha do Brasil terá a oportunidade de admirar um espetáculo único”, diz o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira.
Três painéis inaugurados no restaurante do Continente homenageiam atletas e iniciam festejos dos 75 anos do Jangadeiros
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Momentos de alegria e emoção marcaram a inauguração dos três painéis com o registro de nomes dos atletas olímpicos e campeões que marcaram a história do atletismo do Jangadeiros em campeonatos brasileiros e internacionais.
O concorrido jantar, realizado no último sábado (12), no restaurante do Continente, também marcou o início das atividades dos 75 anos do Clube. Sob aplausos, receberam placas comemorativas: Alexandre Paradeda, Marco Aurélio Paradeda, Nelson Piccolo, Carlos Henrique de Lorenzi (Dedá), Paulo Renato Paradeda, Waldemar Bier, Luiz Alberto Aydos, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. Entre a nova geração foram carinhosamente homenageados os jovens Átila Pellin, Tiago Brito, Pedro Zonta, Iam Paim, Breno Kneipp e João Emílio Vascocellos.
O entusiasmado sócio-fundador, Cláudio Aydos, recebeu abraços calorosos, não só pela sua longa história no Clube, mas também pelos seus 88 anos, que seriam comemorados no dia seguinte ao evento. Organizador da iniciativa, o vice-comodoro de Esportes, Xandi Paradeda, destacou a presença de Fernanda Oliveira. “A Fernanda trouxe o maior título já conquistado pelo Janga, a Medalha de Bronze nas Olímpiadas de 2008, em Pequim”, disse.
Vice-esportivo, Xandi Paradeda; vice-administrativo, Pedro Pesce; comodoro Manuel Ruttkay Pereira; vice de obras, Antonio Joaquim Machado, e vice de planejamentoe e marketing, Günther Staub
Comodoro Manuel Ruttkay Pereira: “Somos um Clube que viu muitas coisas acontecerem no contexto social e político brasileiro e que não fugiu do seu norte principal, que é estimular a prática do iatismo – nosso primeiro artigo do Estatuto. O estatuto já foi modificado várias vezes, mas esse primeiro artigo continua lá. Claro que se pode velejar aqui sem correr regatas, sem conquistar títulos, todos são bem-vindos, desde que aceitem a ideia de que navegar é preciso. Hoje o Jangadeiros tem metade do seu quadro social não possuidores de embarcação, mas todos reconhecem que o Clube existe com o objetivo principal de incentivar a vela”.
Xandi Paradeda, Kurt Keller e Átila Pellin
Xandi Paradeda: “O evento resgatou a história das participações olímpicas e os títulos do Clube. A homenagem maior foi para o Nelson Piccolo e para o Dedá, que venceram três campeonatos consecutivos e muito importantes. A Comodoria entendeu que as placas deveriam ser expostas em um lugar acessível não somente para sócios, para que todos possam conhecer a história do Jangadeiros”.
Waldemar Bier, Paulo Renato Paradeda e Cláudio Aydos
Paulo Renato Paradeda: “Esse jantar representa a consolidação de um trabalho que vem sido feito há 75 anos, muito firme, muito forte, para todo o quadro social do Clube. Acho difícil ter um Clube no Brasil que nos acompanhe nesse número de conquistas. Vamos ter uma renovação muito grande de velejadores com o novo projeto de apoio à competição. Eu tenho a impressão que nós vamos decolar ainda mais”.
Cláudio Aydos: “Para mim, esse jantar é muito interessante, pois eu estive na festa de fundação do Clube. É uma grande satisfação ver que o Jangadeiros está vivendo uma fase de expansão da vela. Nota-se isso aqui, nesta noite, com o entusiasmo de toda essa gurizada. Com certeza vamos chegar aos 100 anos com novos grandes títulos”.
Waldemar Bier: “Me senti muito honrado, pois não estava esperando inaugurar o painél. A homenagem é muito significativa para manter a memória do Clube. Temos uma bela história e ela merece ser preservada. Achei os painéis muito bonitos, pois ilustram a vida do Jangadeiros e deixá-los expostos é muito importante.”
Carlos Henrique de Lorenzi “Dedá” e Nelson Piccolo
Dedá: “Foi uma homenagem muito tocante ser lembrado e homenageado da maneira que fui. Fiquei muito sensibilizado, tanto eu como minha família. Agradeço ao Clube, na pessoa do vice-esportivo Alexandre Paradeda, esta lembrança que ficará marcada na minha vida.”
Marco Aurélio Paradeda, Ana Barbachan, Fernanda Oliveira e Luiz Afonso Aydos
Marco Aurélio Paradeda: “Me sinto muito lisonjeado com a homenagem, levando em conta que eu fui o primeiro a participar das Olimpíadas pelo Clube, então essa lembrança me deixa muito contente.”
Ana Barbachan:“Achei muito bacana a iniciativa da comodoria de homenagear as pessoas que fizeram parte da história do clube. Ao meu ver, foi uma maneira bem legal de prestigiar aqueles que ao longo desses 75 anos representaram e trouxeram títulos importantes, além de incentivar os nossos jovens velejadores a continuarem batalhando por novas metas para, quem sabe um dia, se juntarem ao nosso mural de conquistas. Me sinto lisonjeada por fazer parte desse time de grandes velejadores.”
Tiago Brito, Victor Hugo Schneider e Pedro Zonta
Tiago Brito: “O evento foi de extremo sucesso, pois conseguiu juntar muitas gerações. Fazer parte do painél de medalhistas olímpicos e grandes campeões mundiais é um grande orgulho. Importante agradecer aos comodoros pela incansável luta pelo esporte da vela.”
Pedro Zonta: “Fiquei honrado de ser prestigiado pelo Clube e pelos demais que estavam lá. É ótimo ver que o nosso esforço é reconhecido e que eles continuam nos apoiando e aos demais velejadores jovens.”
Fernanda Oliveira e João Emílio Vasconcellos
João Emílio Vasconcellos: “Fiquei muito contente com a homenagem. Agradeço ao Jangadeiros, aos meus familiares por me apoiarem a velejar. Não imaginava que iria ganhar uma placa e quero agradecer aos meus treinadores, que me ensinaram muito mais do que velegar. Obrigado Lucas Mazim, Átila Pellin e Salvatore”.
Breno Kneipp, Rodrigo Duarte “Leiteiro” e Iam Paim
Iam Paim:Achei muito legal a homenagem. São poucos os velejadores que receberam esta placa. Essa iniciativa incentiva os velejadores mais novos.”
Breno Kneipp:Foi muito bom, porque assim mostra que o clube valoriza as nossas conquistas. Isso também motiva a outros velejadores a lutar por essa placa no futuro.”
Começou o Campeonato Sul-americano de Optmist
Segue, a partir desta sexta-feira (18), até o dia 26, próximo sábado, o Campeonato Sul-americano de Optimist, em Salinas, no Equador. Três talentos do Janga irão representar as cores do Clube em águas internacionais, acompanhados do técnico Átila Pellin: Gabriel Kern, Vinícius Koeche e Luiza Moré. O jovem Lucas Stolf também acompanha a equipe brasileira.
Parabéns flotilha, estamos na torcida!
Nossa memória
Mais uma contribuição do sócio-fundador, Cláudio Aydos:
“O Clube dos Jangadeiros foi fundado praticamente sem barcos”
“O Clube dos Jangadeiros foi fundado praticamente sem barcos. O Sr. Leopoldo Geyer financiou para o Clube cinco barcos da classe Sharpie 12m2. Pois bem, esses barcos no dia do primeiro aniversário do Jangadeiros foram devidamente batizados pelas senhoritas Eunice Bergallo, Ignez Baer, Maria da Graça Moreira, Lourdes Siegmann e Inge Albrecht. Foi uma bela festa que contou até com a presença do deus Netuno (foto), trazendo um garrafão de água do Ceará para a cerimônia, pois os barcos receberam nomes de rios e/ou cidades daquele Estado.
Estes cinco barcos constituíam a flotilha de competição do nosso clube. No princípio, entretanto, além de poucos barcos, tínhamos também poucos velejadores em nosso quadro de sócios fundadores. Então o Comodoro Leopoldo Geyer, que era um homem de visão, querendo atrair mais gente para o esporte da vela, determinou que os cinco novos barcos pudessem também ser usados por sócios, que não tendo barco, quisessem desfrutar as belezas e delícias do esporte.
Esse uso seria feito mediante o pagamento de uma módica taxa, proporcional ao tempo de utilização dos barcos. Era preciso apenas que os candidatos tivessem alguma noção básica do manejo do barco, tal como armar o barco, envergar e içar as velas, rizar e ferrar panos, navegar em asa de pombo, virar por davante e virar em roda (o temível “Halsen” dos alemães) e por fim, desarmar tudo, ajudar a subir o barco no guindaste e pendurar as velas no secador.
Além disso, os “novos” velejadores deviam comprometer-se a ficar velejando somente em nossa enseada, entre as pontas do Cachimbo e do Dionísio, ou seja, à vista do marinheiro do clube. Trabalhava no clube nessa época, o Sr. Arno Crusius, antigo velejador, que além da função de gerente, fazia as vezes de instrutor de vela. Belíssima figura, o “seu” Arno Crusius!
Era ele que “examinava” os candidatos a alugar um barco do clube, para ver se tinham as noções básicas acima mencionadas. Eu, que já velejava desde antes da fundação do Jangadeiros, também tive que submeter-me ao “exame “pois eu era considerado muito guri, para querer navegar num sharpie 12m2.
Quem passasse no exame, recebia um “diploma” de timoneiro, constituído por um medalhão de madeira com uns 20 cm de diâmetro representando um “fundo de barril de chope”, pois todo o novo diplomado devia pagar uma rodada de chope aos velejadores veteranos. Eram momentos muito divertidos.
Esses medalhões, (foto) por muito tempo ficaram ornamentando as paredes da sede do nosso clube. Infelizmente, esta tradição e este ritual foram descontinuados e mais tarde, quando o clube entrou em obras para a ampliação de sua sede, a diretoria resolveu que os medalhões fossem entregues, cada um ao seu dono. Assim, desde então, mantenho o meu “fundo de barril” enfeitando a parede da minha sala.”
Nosso pesar pelo falecimento de Carlos Voegeli
É com imensa tristeza que expressamos os nossos sentimentos pela perda do estimado Carlos Franco Voegeli, falecido nesta quarta-feira (16). Nosso carinho aos famíliares e a nossa homenagem ao amigo, que durante 12 anos presidiu o Conselho do Jangadeiros, além de ter contribuído como comodoro com o seu espírito construtivo e de grandes ensinamentos.
A missa de sétimo dia será realizada na próxima terça-feira (22), na Igreja da Santa Casa de Misericórdia, às 18 horas. Na próxima Jangada News, iremos prestar uma homenagem mais extensa sobre esse exemplo de sócio, que acompanhou o Clube por 70 anos.
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