Jangada News . 15 de dezembro de 2017.

Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 15 de dezembro de 2017

 

ACONTECEU NO JANGADEIROS!

Marinha do Brasil presta honras ao seu Patrono Almirante Tamandaré e homenageia o Dia do Marinheiro e o 76º Aniversário do Janga

Capitão de Mar e Guerra, Amaury Marcial Gomes Júnior, comodoro Manuel, vice-almirante Victor Cardoso Gomes, vice-comodoro Pedro Pesce, vice-comodoro Gunther Staub e o
vice-comodoro Antônio Joaquim Machado

O vice-almirante  Victor Cardoso Gomes, do 5º Distrito Naval, e o Capitão de Mar e Guerra,
Amaury Marcial Gomes Júnior, da Capitania dos Portos de Porto Alegre, se reuniram com a comodoria, ex-comodoros e presidentes do Conselho do Janga para mais um grande momento de tributo “ao patriota que, com destemor, honradez, abnegação, liderança, disciplina, lealdade e desprendimento, dedicou a sua vida à marinha, tornando-se um modelo para os homens e mulheres que hoje a compõem”, exaltou o cerimonial da Marinha.

As homenagens foram extensivas ao Dia do Marinheiro, instituído em 13 de dezembro de 1925, justo para celebrar a data de nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, e nesta data conceder-lhe o título de Patrono da Marinha.

Após a emocionante cerimônia, que marcou o dia oficial de fundação do Jangadeiros em 7 de dezembro, as autoridades e convidados, acompanhados de suas esposas, participaram de um jantar de celebração no restaurante Pimenta Rosa. A ocasião também marcou a despedida do Vice-Almirante Cardoso Gomes, que a partir de agora estará prestando serviços no Ministério da Defesa, em Brasília.

Lembramos que em janeiro deste ano, o Clube inaugurou próximo à Escola de Vela um espaço temático em homenagem à Marinha do Brasil, onde hoje é possível admirar o busto do Almirante Tamandaré ao lado do canhão holandês, que costumava fazer parte da fachada da Escola Naval da Ilha de Villegagnon, no acesso frontal à entrada da Baía de Guanabara.

“Essa tarde parece que foi desenhada, não parece real, e acho que isso tem um pouco do nosso Tamandaré, que entendeu que era aniversário do Clube, esse Clube que respira poder marítimo. Tamandaré vendo isso resolveu dar esse presente para o nosso querido Jangadeiros.

A água acaba não separando as pessoas, pelo contrário, ela acaba nos unindo, ela dá chance para que as pessoas se aproximem. O Guaíba permite essa união.O Clube recebeu um presente da Marinha. Eu acho que não. Penso que nós é que recebemos um presente do Jangadeiros no momento em que o Clube deu a oportunidade da Marinha trazer para cá um canhão histórico e o busto do nosso Patrono, em um espaço tão lindo e importante para a cidade. Tenho certeza de que os jovens que por aqui passam irão se espelhar nesse velho marinheiro”

Vice-Almirante Victor Cardoso Gomes

 

“Nos reunimos aqui no Jangadeiros para prestar uma homenagem muito importante ao Patrono da Marinha e também uma homenagem alusiva ao Dia do Marinheiro. O Clube é nosso parceiro sempre. Só temos a agradecer”

Amaury Marcial Gomes Júnior, Capitão de Mar e Guerra

 

“Hoje, em sete de dezembro, comemoramos o aniversário do Clube dos Jangadeiros. O dia em que há 76 anos um grupo de abnegados, liderados por Leopoldo Geyer, decidiu criar o que é hoje uma grande realidade. Para nós, portanto, a Marinha ter escolhido o nosso Clube para fazer esta justa homenagem pelo Dia do Marinheiro e ao Patrono da Marinha, é o melhor presente.

É o reconhecimento de que o Clube, ao longo destes 76 anos, dedicou-se a manter uma relação fraterna e estreita com a Marinha, porque nossos objetivos, se não são totalmente comuns, se entrelaçam de uma forma que se tornam inseparáveis”

Comodoro, Manuel Ruttkay Pereira

 

“Fazer uma homenagem ao Almirante Tamandaré no dia do aniversário do Clube é uma grande satisfação para nós, já que somos um clube de velejadores e somos parte da Marinha. O Patrono da Marinha, Almirante Tamandaré, é também nosso herói e o nosso patrono”

Vice-comodoro Administrativo, Pedro Pesce

 

“Aqui cultivamos todos os valores da navegação e do companheirismo náutico. O Almirante Tamandaré, personagem que é um marco, nos serve de exemplo como marinheiro exemplar que foi. A figura dele nos inspira sempre”

Vice-Comodoro de Obras, Antônio Joaquim Machado

 

“É uma tradição do Jangadeiros ter esse carinho e essa colaboração com a Marinha do Brasil. A Marinha sempre nos ajudou muito, principalmente quando estávamos fazendo a obra de construção da ilha”

Vice-comodoro de Comunicação e Marketing, Günter Staub

Busto do Almirante Tamandaré e o canhão histórico receberam uma coroa de flores da Marinha Brasileira

 

Luiz Fernando Schramm Pereira, comandante do Graxaim, é o Cruzeirista CDJ 2017

Os cruzeiristas estavam em festa na quinta (7). A Diretoria de Cruzeiro, composta pelos velejadores Henrique Freitas, Paulo Angonese, Cláudio Pena, André Serafini, Roberto Ilhescas, Cristian Yanzer, Paulo Lahm, Bruno Prisco Jr. e Alexandre Gadret, recebeu 95 cruzeiristas e familiares para confraternizarem no Restaurante da Ilha. Foi momento de revelar o nome do Cruzeirista CDJ 2017 (à esquerda) e fazer um balanço do ano

 

Tudo preparado com muito carinho e capricho para que a noite fosse especial. E de fato foi. Henrique Freitas fez um relato sobre os 27 eventos de 2017, dos quais participaram 59 embarcações e 250 tripulantes. “Todos foram um sucesso”, comenta Freitas. Das atividades do primeiro semestre, o Diretor destacou as Velejadas da Lua Cheia, os Velejaços, Cruzeiraços, palestras, a regata Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande e o encontro da vela em São Lourenço. Do segundo semestre, Freitas ressaltou a regata Porto Alegre-Tapes e o Velejaço Cayru.

Seis funcionários do Jangadeiros foram homenageados: Marcelão e Igor, do Porto, Adriana Barbosa, de Eventos, Rodrigo Aquino, da Esportiva, Eduardo Bojunga, instrutor da Escola de Vela Barra Limpa, e Flávio Pereira, pelo carinho com que sempre recebe todos no Restaurante da Ilha.

 Claudio Pena, André Serafini, Henrique Freitas e Paulo Angonese:
Diretoria de Cruzeiro pronta para 2018

 

Geraldo Link, outro orgulho dos Jangadeiros, autor do livro
Velejando o Brasil

O momento mais aguardado do jantar foi a entrega do Troféu Geraldo Linck ao Cruzeirista CDJ 2017. A merecida homenagem foi entregue ao experiente Luiz Fernando Schramm Pereira, comandante do Graxaim. O velejador não pôde comparecer ao jantar, mas foi representado pelo vô  Priscão, do Talassa 2, que recebeu, com muito orgulho, o troféu das mãos de Paulo Angonese, destaque de 2016, comandante do Kauana 3.

E para quem não sabe, o nome Troféu Geraldo Linck é uma reverência a um dos grandes líderes na construção da Ilha do Jangadeiros, um gaúcho empreendedor. Empresário, revendia equipamentos para construção pesada, criou uma fundação para menores sem condições financeiras e velejou com o Plâncton (40′) desde o Clube dos Jangadeiros até o Norte – foi o primeiro a realizar esta empreitada em um veleiro.

Escreveu o livro Velejando o Brasil, onde narra, em estilo Diário de Bordo, conhecimentos não só de navegação como também da história por onde navegou, como sobre Garibaldi em Laguna. O velejador participou de importantes regatas como a Buenos Aires-Rio de Janeiro e velejou por toda a costa do Brasil e Caribe.

Foi um baita cara, importante para o Jangadeiros e fora do Clube desenvolveu o Projeto Pescar, que começou na sua empresa e cresceu para todo o Brasil e exterior. E até hoje está pujante, treinando jovens mais necessitados”, dizCláudio Pena, integrante da diretoria. 

Luiz Fernando Schramm Pereira é o Cruzeirista CDJ 2017

 

Parabéns ao “decano” dos velejadores

Aos quase 80 anos, o cruzeirista Luiz Fernando Schramm Pereira descobriu na velejada a beleza e o silêncio nos recantos das lagoas

Até os 62 anos, Luiz Fernando Schramm Pereira quase podia dizer que nunca tinha navegado quando um convite da filha, Renata, mudou sua vida. “Eu tinha feito uns passeios de lancha, mas era só. Ela estava morando em um condomínio aqui em frente ao Jangadeiros e se inscreveu na aula de vela, mas disse: ‘Só vou se o senhor for’. Entrei e nunca mais saí”.

Dezesseis anos depois, o sócio lembra a “convocação” como o começo da paixão pelos barcos e pelas lagoas. Hoje, perto de completar 80 anos e aposentado, depois de uma carreira na área financeira, é dono de seu segundo barco, o Graxaim, e para admiração dos amigos mais jovens do Jangadeiros, um navegador cheio de disposição. “Como sou o mais velho, eles me chamam de decano. Chego a ficar vinte dias viajando”.

Clique aqui e siga a sua leitura sobre este grande velejador no Sócio em Foco da edição de agosto: http://jangadeiros.com.br/2017/08/o-decano-dos-velejadores/  

 

“Nossos cruzeiristas e seus familiares se reuniram para festejar um ano ímpar. Foram muitos eventos, muito envolvimento, muitas embarcações participando. E também muita emoção, camaradagem e troca de experiências. Entregar o Troféu Cruzeirista CDJ 2017 ao Luiz Fernando é uma grande honra pela amizade e admiração pelas suas grandes qualidades e façanhas como velejador”

Henrique Freitas, Diretor de Cruzeiro

 

 

SÓCIA EM FOCO

Verônica Ruttkay Pereira:
exemplo de vida e tradição

A mãe do nosso comodoro Manuel cresceu vivendo o Jangadeiros, foi professora de Microbiologia na PUCRS por 30 anos e há 24 é Cônsul Honorária da Hungria no Rio Grande do Sul

Acompanham Verônica Ruttkay Pereira, da esquerda para a direta: a nora Beatriz; a cônsul comercial Zsuzsanna Lázló e o cônsul geral da Hungria em São Paulo, Szilárd Teleki; o comodoro Manuel Ruttkay Pereira e Kurt Keller, assoprando as velinhas do 76º aniversário do Clube

Os olhos azuis de Verônica Ruttkay Pereira impressionam pela beleza. Sócia do Jangadeiros desde sempre e dona de uma elegância sem igual, ela adora compartilhar histórias de tempos passados, e as conta com orgulho, com detalhes gostosos de ouvir e com toda a calma que lhe representa. Avó coruja de seis netos, três meninos e três meninas, e bisavó dos pequenos Pedro e Marina, a estudante do Colégio Bom Conselho, depois de graduada em Biologia pela PUC-RS, construiu uma longa carreira como docente da mesma universidade. “Por 30 anos ministrei a cadeira de Microbiologia na Faculdade de Odontologia”, conta.

Com seu marido Manuel May Pereira, um dos mais importantes pesquisadores e acadêmicos da área médica no Rio Grande do Sul, Verônica teve três filhos: Manuel, o atual Comodoro do Janga, Jorge, o do meio, e Fernando, o mais moço. Se conheceram quando ainda pequenos no prédio onde eram vizinhos e juntos viveram felizes 64 anos.

Manuel era nome de alta relevância na Microbiologia. Além de ter sido fundador e diretor da Faculdade de Medicina de Rio Grande, também fundou a Associação Sul-Rio-Grandense de Microbiologia e Parasitologia, onde foi presidente durante 10 anos. A Praça da Saudade Doutor Manuel May Pereira, localizada no bairro Azenha, em Porto Alegre, existe em sua homenagem e está localizada perto da Avenida Professor Oscar Pereira, que leva o nome de seu pai, também professor e médico de notoriedade.

Manuel e Verônica rodaram o mundo. Moraram, por dois ano, na Pensilvânia, em Pittsburgo, nos Estados Unidos, a convite do National Institute of Health, onde seu marido trabalhou como pesquisador ao lado do vencedor do Prêmio Nobel Niels Jerne. No Rio de Janeiro, Manuel trabalhava na Universidade Federal do Rio de Janeiro durante a semana e nos sábados e domingos a família aproveitava o Iate Clube da cidade. “Entrávamos com a carteirinha do Jangadeiros”, conta com uma simpatia única. A professora universitária também passou uma temporada em Sheffield, na Inglaterra. “Meu filho mais moço e minha nora fizeram doutorado lá, e quando meu neto Guilherme nasceu passei dois meses com eles”, relembra.

 

O primeiro aniversário do Jangadeiros:
fato para guardar na memória

O pai de Verônica, Dr. Ruttkay, obstetra e cirurgião renomado, tinha um consultório na Rua dos Andradas, no Edifício Vera Cruz, um dos mais famosos e elegantes da época, e foi lá que ele recebeu a visita de Leopoldo Geyer, fundador do Jangadeiros. “Leopoldo foi convidar meu pai para que ele se associasse ao Clube e fez questão de ir pessoalmente”, declara. E completa: “Isso aconteceu dois meses depois da inauguração”. Foi assim que a família Ruttkay começou a ser assídua frequentadora do Janga. Dr. Ruttkay, Dona Edith Ronai Ruttkay e as duas filhas, Verônica e Eva Mariana eram vistos por lá principalmente nos finais de semana. “Nos feriados, nós alugávamos a casa de veraneio que existia dentro do Jangadeiros, onde hoje fica o taquaral. Era o nosso destino favorito. Um chalé grande, com três dormitórios e mesa de ping-pong”, conta.

A Cônsul também compartilha um pouquinho da festa do primeiro aniversário do Clube, da qual participou, e se mostra honrada quando conta: “O evento aconteceu ao ar livre e foi lindo, eu tinha entre cinco e seis anos. Onde hoje tem o pavilhão, à esquerda de quem entra no Clube, ficavam os barcos e a festa foi ali. Eu vendia rifas de uma embarcação que foi doada por Leopoldo e tinham várias barraquinhas com comida que eram atendidas pelas esposas dos sócios”. A nossa sócia relembra dos bailes de carnaval, dos quais participavam não apenas sócios, mas toda a comunidade. “Eram ótimos, eu aproveitava muito”, declara.

Verônica é a história viva do Clube. Subir nas árvores plantadas nas dependências do Janga era com ela mesmo: “Tinha uma que era um pouquinho mais torta e mais baixa, essa era a minha preferida”, finaliza a senhora refinada de olhos lindos, fisionomia marcante e personalidade encantadora.

Entrega do título de Professor Emérito da PUCRS ao Doutor Manuel May Pereira (ao centro).
Participaram da cerimônia os filhos Jorge e Fernando,  a esposa
Verônica Ruttkay Pereira e o filho Manuel Rutkkay Pereira 


História: o Comodoro Manuel em 1967, quando a ilha recém saía do papel

 

CONFIRMADO !

Regata das Gerações da classe Snipe, Nando Krahe, vai ser neste domingo (17), a partir das 10h30min

O tradicional Troféu Princesa Sofia, conquistado por Nando e Dodão na Espanha em 1994, será entregue em torno das 14h, na Escola de Vela Barra Limpa. Logo após será servido um galeto por adesão. A competição acontece um mês antes do 69º Campeonato Brasileiro da Classe Snipe – mais um grande campeonato que o Janga será anfitrião

Troféu Princesa Sofia, o mesmo conquistado na última competição em que Krahe e Dodão velejaram juntos, em 1994, na Espanha

Já na sua quarta edição, a Regata volta a homenagear o nosso querido atleta falecido prematuramente aos 42 anos e reconhecido pela conquista de grandes títulos ao lado George Nehm, o Dodão, na classe Snipe. A dupla conquistou o vice-campeonato Mundial, em 1993, o Mundial de Snipe disputado no Jangadeiros, também em 1993, e o Campeonato Brasileiro de Snipe, em 1994.

A competição também é um grande momento de troca de experiência entre atletas de diferentes idades. O vencedor da Regata Final, que envolve os primeiros e segundos lugares da cada geração, recebe o Troféu Princesa Sofia, o mesmo conquistado na última competição em que Krahe e Dodão velejaram juntos, em 1994, no em Palma de Mallorca, na Espanha. A doação do Troféu foi feita pelo pai João Fernando Krahe.


Outro ponto alto do evento, é a presença da família Krahe em todas as edições, principalmente a da irmã Maria Krahe, mais conhecida como Dijá, que vem de Portugal, onde mora, para competir na regata que leva o nome de seu irmão.

Logo após a premiação, em torno das 14h, será servido um galeto pelo custo de R$ 40,00, incluindo o valor de inscrição e um refrigerante.

“Quem conheceu o Nando sabe que esta regata representa tudo aquilo que meu irmão era: um cara amigo de todo mundo. Por isso, queria agradecer a presença de todos que vieram aqui, pois sem esse encontro de gerações, este espírito gostoso não existiria”,

Maria Krahe, a Dijá,  na edição de 2016

 

SAIBA MAIS SOBRE O SNIPE

 É uma das flotilhas que tem mais adeptos espalhados pelo mundo.

 A embarcação funciona com duas velas: uma que é regulada pelo timoneiro e outra pelo proeiro.

 O Snipe prioriza o conhecimento técnico e não apenas o lado físico e isso faz com que velejadores das mais diferentes faixas etárias consigam utilizá-lo.

 É uma das classes da vela que participa dos Jogos Pan-Americanos

 O Campeonato Mundial de Snipe de 1959, realizado no Jangadeiros, marcou o mundo esportivo na época, pois foi o primeiro realizado fora dos Estados Unidos e da Europa, reunindo tripulações de 16 países na capital gaúcha.

 “A importância desta regata  é a integração entre as gerações do passado com as atuais, que se juntam em uma regata comemorativa que leva o nome do nosso grande velejador Nando Krahe.

Importante também porque permite que quem já velejou na classe Snipe possa voltar a correr uma regata, relembrando como era e vendo o quanto os barcos evoluíram nos últimos tempos. O pessoal das gerações mais antigas ainda passam dicas para a galera nova que está começando”

Gabriel Kieling, campeão Estudual de Snipe 2017 ao lado de Átila Pellin

 

PREMIAÇÃO DAS REGATAS

●  Regatas com velejadores que iniciaram até 1970 (1º e 2º lugares)

  Regatas com velejadores que iniciaram entre 1970 e 1980 (1º e 2º lugares)

●  Regatas com velejadores entre 1980 e 1990 (1º e 2º lugares)

●  Regatas com velejadores que iniciaram entre 1990 e 2000 (1º e 2º lugares)

●  Regatas com velejadores de 2000 até a data atual (1º e 2º lugares)

●  Regata Encontro das Gerações (1° a 3°Lugares)

  Regata Grande FinalParticipam os 1º e 2º lugares de cada categoria descrita acima

    Premiação: 1º, 2º e 3º lugares geral

 

 

Nossos atletas estão no Top 5 na V Copa Brasil de Vela e na III Copa Brasil de Vela Jovem

Às vésperas da decisão, nesta sexta-feira (15), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, João Emilio Vasconcellos, e a dupla Giovanne Pistorello e Gabriel Simões conquistaram a posição de 3º lugar na maior competição nacional da vela. Premiação acontece neste sábado, às 20h, nas Escola
Municipal de Vela Lars Grael
 

 

João Emilio Vasconcellos, Gabriel Simões, Lorenzo e Marcelo Bernd, Giovanne Pistorello e Lucas Mazim

V COPA BRASIL DE VELA ATÉ SEXTA-FEIRA (15)

➡ Fernanda Oliveira e Ana Barbachan: 3º lugar na Classe 470
➡ Marcelo Bernd: 6º lugar na classe Kite Foil

III COPA BRASIL DE VELA JOVEM

➡ João Emilio Vasconcellos: 3º lugar na Classe Laser Radial
➡ Giovanne Pistorello e Gabriel Simões: 3º lugar na Classe 29er
➡ Guilherme Plentz: 6º lugar na classe RS:X
➡ Lorenzo Bernd: 5º lugar na classe Kite Foil

Com ventos fortes e ondulações constantes no mar, a V Copa Brasil de Vela teve suas primeiras regatas nesta terça-feira, dia 13, em Ilhabela — assim como a III Copa Brasil de Vela Jovem. A disputa mobilizou alguns dos principais velejadores do país. A partir desta quinta-feira, dia 14, começaram as disputas nas classes Snipe, Optimist, Kite Foil Tubular e Kite Race (Masculino e Feminino). A competição serve de seletiva para a formação da Equipe Brasileira de Vela em 2018 nas classes que estão em disputa: RS:X (Masc e Fem.), Laser Standard, Laser Radial (Fem.), Finn, 470 (Masc e Fem.) e 49er.


Toda a competição acontece sob o olhar cuidadoso do coordenador técnico da Equipe Brasileira de Vela, Torben Grael, que destacou a importância da Copa Brasil:

“Temos um país continental e nem todos os atletas são da mesma região. Temos velejadores desde Salvador a Porto Alegre. Juntá-los todos aqui é uma troca de experiências importante para a vela brasileira. A gente reúne neste evento basicamente todas as classes olímpicas, valendo classificação para a Equipe Brasileira para o próximo ano”, explicou.

Dono de cinco medalhas olímpicas (ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, ambas na classe Star; prata em Los Angeles-1984, na Soling; e bronze em Seul-1988 e Sydney-2000, novamente na Star), Torben ressaltou a importância de o evento ser aberto também à Vela Jovem, com disputas nas classes 29er, RS:X e Laser Radial. “As classes de Vela Jovem se espelham muito nas olímpicas. Tem, por exemplo, a 29er, que se espelha na 49er. Esse convívio com os atletas olímpicos é muito saudável para o pessoal da Vela Jovem seguir os passos dos velejadores consagrados que temos aqui”, afirma.

A dupla Olímpica, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan,  em busca do título na 470

 

Brasil fecha Mundial da Juventude com dois barcos no TOP 10 e projeta evolução

Nossos atletas Breno Kneipp e Ian Paim alcançaram a 16ª posição na classe 29er entre 30 competidores em uma disputa difícil, com ventos muito rondados. 

Parabéns ! Mais uma conquista em 2017 !  

 

Nossos campeões no 29er fazendo bonito no Mundial da Juventude 2017
Crédito: wordlsailing.ywc.org

O Brasil encerrou nesta sexta-feira a participação no Mundial da Juventude em Sanya, na China, com dois barcos no Top 10. Na classe Laser Radial masculina, Tiago Quevedo terminou na sétima colocação, com 81 pontos perdidos. Na 420 feminina, Olivia Belda e Marina Arndt acabaram na décima posição (85 p.p.). Com uma média de idade relativamente baixa até mesmo para os padrões de um campeonato de Vela Jovem, a delegação brasileira terminou o evento com uma projeção positiva de evolução no futuro.

Destaque do Brasil na competição, Tiago Quevedo, de 17 anos, andou a semana toda entre os primeiros colocados. Venceu uma regata na quarta-feira, ficou em segundo lugar em outra prova na quinta-feira e manteve a tradição de bons resultados do país na classe Laser.

Na 420 feminino, Olivia Belda e Marina Arndt ficaram pelo segundo ano seguido entre as dez melhores no Mundial da Juventude, comprovando a regularidade da dupla no cenário internacional. Na disputa por países, o Troféu das Nações, o Brasil terminou na 14ª colocação, com 173 pontos. A vela brasileira conta com patrocínio máster do Bradesco, e patrocínio do Grupo Energisa para a Vela Jovem.

“As condições aqui em Sanya estavam difíceis, com ventos muito rondados. Mais do que o resultado, a experiência de viver um campeonato como esse é muito importante para os atletas jovens. Foi bom para eles terem a dimensão de um evento neste nível, que é uma versão miniatura da competição de vela dos Jogos Olímpicos, com só um barco por país em cada classe”

Técnico Alexandre Saldanha, chefe da Equipe Brasileira na China

Resultados completos do Brasil no Mundial da Juventude

http://www.worldsailingywc.org/results/2017_sanya_china.php

29er masculino – Breno Kneipp e Ian Paim, 16º (186 p.p.)
Laser Radial masculino – Tiago Quevedo, 7º lugar (81 pontos perdidos)
Laser Radial feminino – Christine Reimer, 31º (197 p.p.)
420 feminino – Olivia Belda e Marina Arndt, 10º (85 p.p.)
420 masculino – André Fiuza e Erik Hoffmann, 11º (87 p.p.)
RS:X feminino – Larissa Schenker, 11º (117 p.p.)
RS:X masculino – Daniel Pereira, 16º (183 p.p.)
29er feminino – Helena de Marchi e Nicole Buuck, 14º (136 p.p.)
Nacra 15 – Carlos Eduardo Lopes e Lucas Urmenyi, 17º (170 p.p.)

Mais fotos

https://worldsailing.photoshelter.com/gallery-collection/2017-Sanya-China/C00002irVJd2bBq8

 

Tripulação do Ursa Maior conquista o pódio na classe RGS na 49ª Volta à Ilha de Santa Catarina

Velejadores do Janga fizeram bonito na principal regata oceânica de Santa Catarina e uma das mais tradicionais do País

Após a realização de oito regatas entre os meses de março e novembro, a Copa Veleiros de Oceano, realizada anualmente pelo Iate Clube de Santa Catarina, chegou a sua última etapa com a concorrida disputa da Regata Volta a Ilha de Santa Catarina. Sempre com disputas emocionantes e que duram praticamente o dia todo, os veleiros cumpriram um percurso de aproximadamente 75 milhas náuticas, aproximadamente 120 km, contornando a Ilha por bombordo, ou seja, as embarcações largam em direção ao Sul da Ilha (sempre considerando o lado esquerdo dos veleiros) e terminam a disputa nas proximidades do Forte de Sant´Ana, bem próximo a Ponte Hercílio Luz.

É sempre um grande espetáculo e o Jangadeiros mostrou a sua garra com a talentosa tripulação do Ursa Maior, na classe RGS, formada por Vitor Paim, Gustavo Cestari, Sebastian Lastra, Rafael Uberti, Maurano Castilhos, Francisco Freitas, Guilherme Lengler eo comandante Eduardo Dipp. Por ultrapassar os limites de tamanho aceitos, a embarcação do Jangadeiros acabou sendo penalizada pela comissão organizadora, e mesmo tendo chegado quase uma hora na frente do vencedor e mais de duas horas na frente do barco que chegou em 2º, acabou ficando com o terceiro lugar no pódio. Participam da competição as classes ORC, IRC, C30, RGS A, RGS B, RGS Cruzeiro, Bico de Proa A e Multicascos.

“Foi uma regata tranquila, sem percalços. Para nós, tripulantes do Ursa Maior, o que importa é que a velejada foi espetacular e estar no meio dos amigos é sempre ótimo. Um belo divertimento representando o Jangadeiros nas águas catarinenses”.

Comandante Eduardo Dipp

Tripulação festejando o 3º lugar: Vitor Paim, Gustavo Cestari, Sebastian Lastra, Rafael Uberti, Eduardo Dipp,
Maurano Castilhos, Francisco Freitas e Guilherme Lengler 

 

A vela e a CBVela estão de parabéns!

Na noite da cerimônia do III Prêmio Sou do Esporte, que aconteceu no Rio de Janeiro, o esporte venceu como a modalidade destaque e a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) ficou no TOP 5 das melhores entidades esportivas em Governança

Marco Aurélio de Sá Ribeiro ao lado do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley Teixeira
Crédito: Kadeh Ferreira, 
Mídia Guide/CBVela

O presidente da entidade, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, foi o grande vencedor na categoria Gestor do Ano.  A láurea avalia as práticas de governança de entidades esportivas a partir de mais de 130 atributos, abalizados nos principais indicadores: Transparência, Equidade, Prestação de Contas, Integridade Institucional e Modernidade.

Nosso Clube também é parte dessa trajetória de crescimento e de conquistas.

VELA BRASILEIRA

– 7 Ouros Olímpicos

– 18 Medalhas Olímpicas;

– 71 Medalhas Pan-Americanas;

– 70 Títulos Mundiais;

– 44 Medalhas Copas do Mundo;

– 18 Medalhas Mundial da Juventude.

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