Jangada News . 12 de janeiro de 2018

Jangada News
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 12 de janeiro de 2018

 

 

Lorenzo Balestrin saiu na frente no
46º Brasileiro de Optimist

O atleta de apenas 14 anos de idade mais uma vez surpreende e mostra o seu talento. No maior campeonato nacional da classe Optimist, iniciado no dia 4, no Yacht Clube da Bahia, em Salvador, Lorenzo está liderando nos primeiros dias da competição. Seguimos na torcida por todos os nossos atletas até
segunda-feira, quando encerra o desafio! Na classificação por equipes, o Jangadeiros está em 3º lugar com os atletas Lorenzo Balestrin, Pedro Breternitz, Luiza Moré, Pedro Henrique Gambino e João Henrique Almeida.

Lorenzo Balestrin já carrega grandes títulos em sua carreira (Foto: arquivo pessoal)

Este é o quinto campeonato no qual Lorenzo participa como Veterano. Nosso atleta venceu o 39º Sul-Brasileiro de Optimist, em novembro, e ficou em quarto lugar, entre 178 velejadores de 20 países, no Norte-Americano de Optimist, em Toronto. Na última quarta-feira (10), foi encerrada a fase classificatória individual, que divide os competidores em flotilha ouro e prata para a final! A grande equipe que está em solo baiano, com 12 atletas, mostra a força da Vela Jovem do Janga, que tem contado com o bem-vindo apoio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC).

 

Parabéns Lucas Geyer!

Pela sua estreia na Copa Brasil Estreante Optimist 2018

Lucas Geyer teve sua estreia entre entre 75 velejadores de 10 estados no Yacht Club da Bahia

Além de participar com 12 velejadores na categoria Veterano, o Clube marcou boa presença no Yacht Clube da Bahia com a estreia nacional do nosso menino Lucas Geyer, na Copa Brasil Estreante Optimist. O atleta do Janga lutou bravamente de 4 e 6 de janeiro entre 75 velejadores de 10 estados, conquistando a 56ª posição. Parabéns também ao campeão e vice-campeão Victor Bahia e João Pedro Gonçalves, do YCB. Vale registrar que esta edição alcançou número recorde de participantes.

 

 

COMO FOI A COMPETIÇÃO?

Foi muito legal, pois conheci várias pessoas e me diverti muito. Na hora da regata era o momento em que eu ficava um pouco nervoso, principalmente quando recém largava, pois era muito barco acumulado e ficava com medo de bater em um ou outro.

No meio da regata eu me acalmava, só ficava com muito cuidado para não virar ou imbicar, porque todos os dias o vento estava muito forte. Só no último dia acalmou um pouco e também foi o dia que tive o melhor resultado. Na última regata tirei o 29°lugar, fiquei muito feliz e na Geral, fiquei em 56° entre 75 barcos. Pode não ter parecido um resultado bom, mas para mim foi, já que é o meu primeiro campeonato nacional.

QUAL FOI SEU PRINCIPAL DESAFIO?

O meu maior desafio foi eu ser o único representante estreante do meu Clube e velejar em um lugar que eu não conhecia.

QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA 2018?

Pretendo continuar competindo em todas as regatas do Jangadeiros para aproveitar meu tempo de estreante que acaba lá por setembro. De campeonato fora, por enquanto, só tem um programado no primeiro semestre que é o Brasil-Centro, no Rio de Janeiro.

Mesa de abertura da Copa Estreante da Classe Optimist 2018

  Edição 2018 teve recorde de participantes

 

 Vem aí o 69º Brasileiro de Snipe

Caio Pantoja, novo capitão da Flotilha, está coordenando a programação. Estão sendo esperados a participação de cerca de 120 velejadores
de diferentes regiões do País

Saiba mais no Aviso de Regata: https://goo.gl/fWHb9Q

Alexandre Paradeda e Lucas Mazim venceram a acirrada disputa de 2017 

Depois de sediar grandes campeonatos nacionais e de conquistar o título brasileiro em 2017 com Alexandre Paradeda e Lucas Mazim, em Ilha Bela (SP), o Janga volta a ser o centro da vela nacional de 20 a 27 de janeiro. A competição promete reunir cerca de 60 barcos. Só do Jangadeiros, já estão inscritos 10 embarcações.

Em 2017, depois de cinco dias e nove regatas em Ilhabela, o Brasileiro da classe teve uma disputa acirradíssima. Xandi trouxe para casa a sua 11ª medalha ouro, com apenas um ponto de vantagem sobre Bruno Bethlem e Dante Bianchi, segundos maiores campeões brasileiros da história da classe com nove títulos.

“Temos expectativa que seja um campeonato tranquilo, de confraternização da classe. Por ser em casa nos favorece, então a equipe está bem animada. Também queremos que este campeonato sirva para divulgar o Sul-americano de Snipe também aqui no Janga, em março. Neste ano, queremos fazer mais eventos e trazer mais atletas para o Snipe. Quero ajudar também na parte administrativa, estabelecer metas e planejar”

Caio Pantoja
Capitão da Flotilha de Snipe do Jangadeiros

Novo capitão da Flotilha de Snipe, Caio Pantoja, e a velejadora Gabriela Bica Romano 

 

Oba! Iniciou o Curso Optimist de VerãoCerca de 80 crianças sócias e não-sócias a partir de sete anos estão se divertindo com as aulas lúdicas do Curso de Iniciação à Vela e Recreação Campeão Brasileiro da classe Snipe, Lucas Mazim, dá as primeiras noções de Vela para as crianças

Nossas salas de aula das duas turmas do concorrido Curso de Optimist de Verão estão recheadas de jovens interessado em aproveitar a estação mais quente do ano para conhecer novos amigos e aprenderem as primeiras noções da bonita arte de velejar.

Uma excelente oportunidade para recreação nas férias em um belíssimo espaço e com um aprendizado que estimula o amor à natureza, o companheirismo e a responsabilidade. E mais: em uma escola que foi pioneira no Rio Grande do Sul e é uma das mais completas do Brasil.

 

DEPOIMENTOS

“É um curso bem recreativo, as crianças aprendem a dominar a iniciação a vela em barcos individuais, de Optimist, e em barcos coletivos, de Laser e de Flash. Aulas lúdicas e com segurança. Os professores estão sempre juntos, com o apoio dos botes e de toda a estrutura que o Clube oferece”, diz a professora Cátia Pistorello.

“Quero aprender a velejar!”, dispara Lorenzo Rocha, de 9 anos, animado para a primeira aula de vela. O pai do Lorenzo, Marcelo Rocha, já é velejador e veio acompanhar o filho no primeiro dia. Eles moram em Novo Hamburgo.

A vela também é tradição da família de Guilherme Thom Loss, 10 anos: “Meu pai e meu tio velejam e já foram professores aqui também, e eu resolvi fazer o curso. É divertido andar com o barco na água, é interessante sentir que está na água”, fala entusiasmado.

Com Catarina Glashtre, 15 anos, é um pouco diferente. A adolescente tem amigos com proximidade com o esporte, mas nunca tentou o esporte: “Eu vou começar do zero, não tenho experiência nenhuma na vela. Já tentei surfar, já tentei kite e a vela é um esporte novo que eu tenho muita vontade de aprender”.

Isadora Barbosa Dal Ri, de 13 anos, já passou pela iniciação e agora ajuda os colegas durante as aulas. “Participo na montagem e desmontagem de barcos, a colocar coletes e as boias na água”, explica. Ela e os irmãos Francisco, 9 anos, e Letícia, 10 anos, souberam do curso da Escola de Vela Barra Limpa por indicação das amigas da Letícia. Posteriormente, a participação em uma aula experimental os motivou ainda mais a se engajar no fantástico mundo da vela.

Aulas de segunda à sexta-feira, das 14h às 18h.
Investimento é de R$ 100 para sócios e R$ 130 para não sócios.
Informações: (51) 3094-5770 ou escoladevela@jangadeiros.com.br

Aulas lúdicas e divertimento

 

Sócio em Foco 

Fernanda Oliveira, mãe multicampeã

Entre a vela e a família, a carreira vitoriosa na classe 470 da nossa atleta olímpica. Neste sábado (13), enfrenta com Ana Barbachan o Campeonato Norte-Americano da classe 470 no Coconut Grove Sailing Club, em Miami

Fernanda Oliveira com o bronze na Olimpíada em Pequim 

Era para ser uma volta sem pressão, mas se um campeão se mede pelo número de conquistas, Fernanda Oliveira não deixa dúvidas. Com 19 títulos brasileiros na classe 470 e uma medalha de bronze na Olimpíada de Pequim-2008, uma das maiores atletas da história do Jangadeiros retornou à vela no começo de dezembro, aos 37 anos, conquistando, em dupla com Ana Barbachan, a Copa Brasil, em Ilhabela (SP). Uma vitória apenas sete meses após dar à luz Arthur, o segundo filho.

“Eu tenho que me organizar como qualquer mulher que volta ao trabalho”, conta. O dia a dia tem se equilibrado entre os treinos e os cuidados com os filhos – além de Arthur, é mãe de Roberta, de 4 anos. A parceira Ana Barbachan, com quem forma dupla desde 2009, tem sido “fantástica”, nas palavras de Fernanda. “A Ana é sensacional, está sempre me ajudando. Se ela não fosse tão compreensiva, não teria acontecido”. Elogios também para o marido, Diogo Horn: “Meu marido me ajuda bastante a seguir no que é a minha profissão. Eu também tenho pessoas que me ajudam também. Sozinha, não conseguiria”.

Quando Roberta nasceu em 2013, a dupla virou um trio. “Beta” se tornou uma companheira inseparável e um amuleto das duas velejadoras gaúchas nas viagens, sempre junto da mãe no ciclo que levou à sua quinta Olimpíada disputada, a Rio-2016. Fernanda não apenas disputou as regatas como carregou a tocha olímpica nas ruas de Porto Alegre e Esteio.

O nascimento de Arthur também ocorre numa preparação olímpica, para Tóquio-2020. Se tudo der certo, será a sexta olimpíada da mãe e atleta, igualando o número de participações de Robert Scheidt. E sempre na companhia dos filhos.

A vitória na Copa Brasil em Ilhabela deu a Fernanda e Ana um lugar na equipe da vela brasileira em 2018. Não faltarão competições: “A gente tem um calendário bem intenso. Primeiro vamos para Miami, para o campeonato Norte-Americano, de 13 a 15, no Coconut Grove Sailing Club. Temos o Sul-Americano em Buenos Aires, de 23 a 25 de fevereiro, e em abril a etapa da Copa do Mundo, na França”. A dupla disputará também o Mundial de Vela em Aarhus, na Dinamarca, principal de classificação para os Jogos Olímpicos em julho e, em setembro, o evento-teste dos Jogos Olímpicos, no Japão.

 

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

Carreira vitoriosa

Fernanda começou a velejar nas águas do Guaíba durante uma colônia de férias, aos 11 anos, em 1991. Disputou as primeiras competições ainda na infância, aprendendo a manejar os barcos na Escola de Vela Barra Limpa. “Foi o lugar onde comecei a velejar. Meu clube de coração e onde me associei desde pequena. Conheci muitas amigas lá que tenho até hoje”.

O 470 é um barco para dois tripulantes (comandante e proeiro) inventado há 54 anos pelo francês André Cornu. O nome vem do comprimento da embarcação: 4,7 metros. São barcos muito rápidos e sensíveis aos movimentos dos ocupantes. Participante dos Jogos Olímpicos desde 1976, já teve dois ganhadores da medalha de ouro para o Brasil, Marcos Soares e Eduardo Penido, em Moscou-1980.

Foi nesta classe que Fernanda, junto com Maria Krahe, a Dijá, disputou aos 20 anos, no ano 2000, sua primeira olimpíada, em Sydney. Oito anos depois, ela e outra parceira, Isabel Swan, se tornariam as primeiras medalhistas femininas da vela brasileira. O bronze, obtido em Pequim é o ponto alto da carreira de uma campeã, que inclui, além dos títulos brasileiros, sul-americanos, competições em outros continentes e vários anos entre as primeiras colocações do ranking mundial.

Entre a família e a vela

A determinação em obter resultados pode ser vista na maneira como formou dupla com Isabel Swan a partir daquele mesmo ano. Carioca, Isabel morava em Niterói (RJ). Fernanda, administradora de empresas, montou um projeto, conseguiu patrocínios e convidou Isabel para treinar com ela no Jangadeiros. Um ano depois, a dupla já era a melhor do Brasil na Classe 470.

A parceria com Ana começou há oito anos. A dupla disputou os Jogos de Londres e do Rio. A caminho de sua sexta olimpíada e com uma carreira vitoriosa, ela garante ainda ter motivação para novas conquistas. “Eu e a Ana temos uma maneira bem parecida de lidar com as coisas. O clima é bom a bordo. Brincamos quando dá”.

O tempo se divide entre a vela e a família. “Meu dia a dia é bem corrido, complicado. Tento malhar no prédio para não perder tempo com deslocamento, velejo… não tenho tempo para o lazer. Mas mesmo diante de um 2018 com muitas competições no calendário, me esforço para ficar com a família. O Jangadeiros também é um lugar que frequento. Costumo ir com os filhos aproveitar a Ilha”.

 

Fernanda Oliveira e sua filha Beta (Foto: arquivo pessoal)

 

Fernanda Oliveira no Janga (à esquerda)

 Velejada Natalina: Mais de 100 brinquedos

Vale registrar a grande ação de solidariedade dos nossos velejadores e dos demais clubes de Porto Alegre. Foram mais de 100 brinquedos distribuídos na Praia da Alegria, em Guaíba. O gesto mobilizou a comunidade e trouxe muita alegria para as crianças em situação de vulnerabilidade social. Foram tantas contribuições, que foi possível ampliar a ação para os
pequenos da Zona Sul da Capital

Clique aqui e confira o vídeo produzido pela
Flotilha Gaúcha de Hobie Cat 16, com o registro desta ação

 Réveillon do Janga bombou na imprensa!A tradicional festa de Réveillon do Clube foi destaque em duas editorias da GaúchaZH, na coluna Clubes do Jornal do Comércio e do Correio do Povo, na social e em matéria sobre dicas do Jornal do Comércio e no blog do colunista social Paulo Gasparotto
 Aprecie um delicioso churrasco em nossas churrasqueirasEm meio ao verde e pertinho do Guaíba, nada mais agradável do que reunir a família e amigos fazer um suculento churrasco em nossas 17 churrasqueiras, cinco delas cobertas. Para a maior parte delas, não é necessário agendamento. Vale a ordem de chegada. No caso das churrasqueiras mais completas e cobertas existem procedimentos que podem ser esclarecidos junto à secretaria do Clube. As reservas, neste caso, devem ser realizadas na Central de Eventos,  de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, assegurando ao associado o direito de utilização na data e horário previstos 
 Velejada na Lua Cheia ou Velejada do Pôr do Sol?

A primeira velejada de 2018 mais pareceu uma velejada de Pôr do Sol, já que na data a lua mostrou a sua graça somente às 23h. “Tivemos 24 tripulantes na velejada. Vento moderado, bom papo e um jantar delicioso. Um bom início de 2018”, diz Henrique Freitas, diretor de Cruzeiro 

Crédito: Herinque Freitas

 Guilherme Perez representa o Brasil na Orange Bowl International Youth RegattaValeu muito, Guilherme Perez! Em sua primeira competição internacional, nosso atleta conquista a 26ª posição entre 98 competidores
da classe Laser Radial em Miami
Guilherme nas frias águas de Miami 

“Foi um ótimo campeonato, gostei muito de ter participado e de ter representado o Janga. Foi bom para aprender e ficar cada vez melhor”, disse Guilherme. A Orange Bowl é a maior regata juvenil dos Estados Unidos e reúne jovens com menos de 18 anos de diversos países.

Clippinghttps://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2018/01/doze-velejadores-dos-jangadeiros-participam-do-brasileiro-de-optimist-cjc0wag7c00gp01p5x0ylcptu.htmlPROMESSAS DA VELA

Doze velejadores dos Jangadeiros participam do Brasileiro de Optimist

Competição com atletas entre sete e 14 anos será disputada de
7 a 15 de janeiro na Bahia

O Clube dos Jangadeiros terá 12 representantes nas categorias individual e por equipes no 46º Campeonato Brasileiro da Classe Optimist, no Yacht Clube da Bahia, em Salvador.

A competição começa neste domingo (7), com regata de abertura será neste domingo (7), e vai até o dia 15.

Entre os atletas do clube de Porto Alegre está Lorenzo Balestrin, que conquistou recentemente o título no 39º Sul-Brasileiro de Optimist e ficou em quarto lugar, entre 178 velejadores de 20 países, no Campeonato Norte-Americano de Optimist, em Toronto, no Canadá.

Mais de 180 velejadores, com idades entre sete e 14 anos, devem participar do Brasileiro de Optimist.

Os atletas do Jangadeiros
Amanda Plentz
Carlos Eduardo Glieber
Giovane Ramos Troian
João Henrique Garcia de Almeida
Lorenzo Balestrin
Lucas Viero Zorze
Luiza Moré
Manuela Pereira da Cunha
Melissa Paradeda
Pedro Sorge
Pedro Henrique Gambino
Tereza Severo

Paralelamente ao Campeonato Brasileiro de Optimist também está sendo realizada a Copa Brasil Estreante da Classe, entre 4 a 8 de janeiro, também no Yacht Clube da Bahia. O Clube dos Jangadeiros está sendo representado por Lucas Geyer.

Na Copa Brasil competem velejadores que nunca participaram de Campeonatos Brasileiros. Nesta edição foi registrado número recorde de inscritos: 69 atletas.

 

Revista Regata News

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