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Jangada News – 11 de agosto de 2017
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 11 de agosto de 2017
Xandi Paradeda e Lucas Mazim são vice-campeões mundiais de snipe aberto
Título conquistado em La Coruña, na Espanha, reforça, mais uma vez, a longa história de campeões do Clube dos Jangadeiros na classe.
Depois de uma recuperação empolgante, os velejadores do Jangadeiros Alexandre Paradeda e Lucas Mazim são vice-campeões mundiais de Snipe. A dupla superou os espanhois e chegaram muito próximos dos porto-riquenhos, encerrando o campeonato com 42 pontos perdidos, uma diferença de apenas cinco pontos dos primeiros colocados Raul Rios e Mac Agnese.
Nas águas de La Coruña, na Espanha, nesta sexta-feira, eles foram os melhores no último dia de provas. Xandi, campeão mundial de Snipe em 2001, com Eduardo Paradeda, e pan-americano no Rio, em 2007, com Pedro Amaral, é um dos maiores vencedores da história do Snipe brasileiro. Já competiu em quatro campeonatos Pan-Americanos com a Classe.
Na Espanha, ele e Mazim começaram a avançar na classificação na quarta-feira, quando foram os melhores do dia. Dominando os ventos muito fortes em La Coruña, ficaram em primeiro também nas regatas de quinta (13) e nesta sexta-feira.
Com os resultados do dia, os espanhóis Gustavo e Rafael del Castillo ficaram em terceiro na classificação geral. As outras duplas do Janga também ficaram em boa posição e merecem comemorar. Tiago Brito e Antônio Rosa,conquistaram o 19º, com 103 pontos perdidos, e Gabriel Kieling e Átila Pellin, o 23º lugar, com 131 pontos.
História de campões
De 1955 a 1960, o Janga venceu todos os Campeonatos Brasileiros, além de ter sido sede do Mundial de 1959, o primeiro da história fora do eixo Europa-Estados Unidos.
Desde então, as conquistas da Flotilha Snipe do Clube não param. Hoje, o Janga já disfruta de 27 medalhas de ouro em campeonatos brasileiros, oito sul-americanos, foi duas vezes campeão do Hemisfério Ocidental, duas vezes campeão Pan-Americano e já foi duas vezes campeão mundial, em 1967, com a dupla Nelson Piccolo e Carlos Henrique De Lorenz, e, em 2001, com Xandi Paradeda e Eduardo Paradeda.
Alexandre Paradeda tem uma participação fundamental na história da Flotilha. Ele já competiu em quatro campeonatos Pan-Americanos com a Classe, sendo que, no Rio de Janeiro, em 2007, conquistou o Ouro, além de ter sido campeão mundial em 2001.
Dupla encerrou o campeonato com 42 pontos perdidos, uma diferença de apenas cinco pontos dos primeiros colocados Raul Rios e Mac Agnese.
É Ouro! Tiago Brito e Antônio Rosa são
campeões mundiais da Classe Snipe Júnior Jangadeiros em total vibração com a conquista desses atletas que tanto orgulham o Brasil e a vela.
Potência tradicional da Snipe, o Brasil já mostra que tem muito futuro na classe. Os velejadores Tiago Brito e Antônio Rosa conquistaram no último domingo (6), o título do Campeonato Mundial Júnior, disputado na Espanha.
Após nove regatas, a dupla de atletas do Clube dos Jangadeiros (RS) foi recompensada pela grande regularidade e encerrou a competição com 22 pontos perdidos, à frente de todos os adversários. Na classificação geral, os velejadores brasileiros dominaram a disputa. Foram cinco tripulações entre as oito melhores do Mundial Júnior.
“Os dois atletas competiram juntos, pela primeira vez, no Sul-americano Júnior da classe em Vitória/ES em 2015, recentemente venceram a tradicional Taça Alberto Lineburger e antes de partir para a Espanha conquistaram o primeiro lugar na Snipe Challenge, no Rio de Janeiro, campeonato novo da classe. Foi muito merecido o primeiro lugar. Eles treinaram para valer e fizeram novamente o Jangadeiros ter história na classe Snipe”, diz o Capitão da Flotilha, Guilherme Medaglia.
“Parabéns aos velejadores e ao clube dos Jangadeiros por manter a tradição de vitórias nesta classe. Snipe é no Jangadeiros!!!”, comemora o vice-comodoro Esportivo, Rodrigo Castro.
“Estamos muito contentes com essa conquista. Fizemos o nosso melhor e ficamos felizes de poder compartilhar esse momento com os nossos amigos”, afirmou Antônio Rosa. (Notícia com informações do site da Revista Náutica)
Confira no link o emocionante vídeo dos nossos campões
Meninos competiram contra 23 duplas de 7 países
Parabéns Breno Kneipp e Ian Paim!
12º na Flotilha Prata do Mundial de 29er
Com um vento mais forte do que o normal, devido a dupla Breno Kneipp/Ian Paim correu 19 regatas enfrentou 129 barcos nas águas de Long Beach, na Califórnia, no Mundial de 29er. No final das provas, os atuais campeões brasileiros e sul-americanos terminaram na 12ª colocação na Flotilha Prata – que reúne do 51º ao 90º colocado na classificatória – e em 62ª no geral.
“A gente veio de um momento bom, estava com o pensamento de ficar na Ouro, mas a experiência não tem como mensurar”, disse Ian Paim.
No primeiro Mundial disputado, ano passado, na Holanda, a dupla havia ficado com o 103º. Na disputa em Long Beach, houve um salto de 41 posições.
Meninos correram 19 regatas e enfrentaram 129 barcos nas águas da Califórnia
Parabéns Lorenzo Bernd e Philip Rump!
1º lugar na Flotilha Bronze do Mundial de 29er
A dupla conquistou classificação na Flotilha Bronze, numa competição entre 31 barcos de 16 países. Bernd e Rump terminaram em 90º lugar na classificação Geral.
“O Phillip tinha deslocado o ombro e ficamos meses sem treinar. A gente queria a classificação para o Ouro, mas deu para botar em prática o que aprendemos. Pegamos bastante experiência”, contou Lorenzo Bernd.
A 29er é uma categoria jovem da vela ligeira. Os primeiros barcos, inspirados na 49er, foram criados em 1997 e a categoria é reconhecida há apenas 18 anos como classe internacional. Os primeiros modelos chegaram ao Brasil a partir de 2014. Mesmo com presença recente no esporte, os meninos do Jangadeiros mostraram evolução.
Competição entre 31 barcos de 16 países, em Long Beach
Portas e velas abertas
A escola de Vela Barra Limpa terá aula experimental neste sábado, das 13h30min às 17h30min, e novas turmas a partir do dia 19. Recomende e inscreva seus filhos!
Disciplina, natureza, foco e novos amigos atraem alunos para a Escola Barra Limpa
A Escola de Vela Barra Limpa está com as inscrições abertas para as turmas de Optimist Iniciação e Avançado. As aulas começam no dia 19 e ocorrerão nos finais de semana, aos sábados das 13h às 17h e aos domingos, das 9h30min às 12h30min. A mensalidade é de R$ 100,00 para sócios e R$ 150,00 para não sócios.
Manobras do barco e da vela, manuseio do cabo, como dar os principais nós e a prática de velejar no vento estão entre as práticas que os pequenos aprendem nos barcos Optmist de agosto a dezembro, segundo o coordenador da escola de vela, Rodrigo Aquino.
DEPOIMENTOS
Mãe de Aline e Juliana, que participaram da turma Optimist Iniciação no primeiro semestre, a sócia Cristiane Diehl Emery, elogia a experiência, dizendo que as duas “descobriram um esporte novo na vela. Ficamos felizes, pois estão fazendo atividades longe dos eletrônicos, sem passar o dia na televisão”.
A vela também levou as duas meninas a novas amizades, contou a mãe, orgulhosa. “Estão fazendo a turminha delas no clube e é uma turma bem eclética”. Atividade aprovada, Aline e Juliana agora se preparam para as atividades do novo semestre, na Optimist Avançado.
Uma das partes preferidas dos pequenos velejadores, segundo o coordenador da escola de vela, é quando conseguem navegar sozinhos no barquinho. “Na iniciação, eles velejam em dupla, com o instrutor junto. Depois, se estão mais confiantes, aprendem a velejar sozinhos”, contou Rodrigo Aquino.
Foi também a experiência favorita de Felipe Kath, 8 anos, no Optimist. “Demorou um pouco para aprender, mas treinei um monte de vezes”, contou.O pai dele, Emílio, brinca que no começo o filho foi às aulas “meio forçado”. “Ele não queria”, contou. Mas, para surpresa da família, se entusiasmou com o barquinho. “A gente percebeu que ele até amadureceu um pouco”.
Aprender a lidar com os elementos da natureza e socializar mais estão entre as vantagens que a vela trouxe para Bianca e Artur Fullone Lautert, que estarão na turma do Optimist Avançado este semestre. Bianca inclusive mostra interesse em continuar velejando. “Ainda é muito lúdico. A Bianca até fala mais nisso, mas a gente sabe que a estrada é longa. Ainda está começando”, contou a mãe, Josefina Fullone: “É importante para saberem controlar as próprias emoções, além dos benefícios do esporte. Também traz novas amizades, diferentes das que eles têm na escola”.
Na água, com os pais
Cruzeiraço do Dia dos Pais leva barcos até a Praia do Sítio
Unir competição – de leve – e belas paisagens tem sido o espírito dos cruzeiraços do Jangadeiros e estará presente em mais uma edição, que está convocando velejadores para o passeio especial do Dia dos Pais, neste sábado (12) do Clube até a Praia do Sítio, na entrada da Lagoa dos Patos.
“É uma espécie de regata, mas amistosa”, brincou o diretor de Cruzeiros, Henrique Freitas. “Não é pela vitória, mas pela flauta”.
A velejada está programada para durar seis horas. Trajeto e ponto de retorno serão combinados de acordo com o vento e o tempo no dia. Com base na participação dos outros eventos, 15 barcos são esperados para o passeio, ou melhor, a competição. Nada levado muito a sério pelos competidores, segundo Freitas, diante da beleza da paisagem e do prazer de estar na água:
“O pessoal aproveita e disputa um pouquinho, mas tudo muito salutar. Não tem derrotado, até o penúltimo lugar tem premiação”.
Os cruzeiraços têm sido um sucesso, atraindo uma média de 45 pessoas a cada velejada.
Tá chegando o“Queijos & Vinhos”
Chegou a hora de comprar os ingressos para participar da edição 2017, no sábado (19), a partir das 20h, no restaurante da Ilha. Vai ter música, DJ e muitas delícias de acompanhamento.
Evento aberto ao público por R$ 100, por pessoa.
Edição 2016 lotou o restaurante da Ilha
Quem participou, adorou !!!
“Recomendo, pois é muito bom. Ano passado foi bem organizado. Um evento que o Clube está oferecendo para desfrutar dessas delícias.” Glaucia Maria Segabinazi
“Pessoas legais, música boa e ambiente muito agradável.” Maria Lilia Dias de Castro
“ É um momento especial para estar em boa companhia, com um bom vinho e apreciar queijos de qualidade.” Flávia Howes
Domingo no Jangadeiros. Uma delícia!
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Na cabine de um 767 da LATAM, o sócio e piloto Luiz Clóvis Gomes Moreira enxerga a beleza de um planeta que a tecnologia não consegue captar.
Luiz Clovis Gomes Moreira: “Cada voo, o céu, nada nunca é igual”.
O avião cruza à noite o Atlântico. É diante do imenso reflexo da lua cheia no oceano que o sócio Luiz Clovis Gomes Moreira vive uma experiência possível apenas na cabine de comando do avião. É um dos prazeres da carreira de piloto de 53 anos, que já dura mais de duas décadas no comando de um 767 da LATAM em voos internacionais.
“As cores são muito incríveis. As plantações de mostarda na França, os desertos da Mauritânia, a vegetação, as cidades. É tudo muito mais vivo do que a tecnologia é capaz de captar. Eu tiro muita foto, mas não tem uma máquina que consiga mostrar com toda clareza”.
Aviões sempre estiveram presentes na vida do comandante. A fazenda da família fica na fronteira próxima a Bagé. A depender do tempo, para chegar lá só de trator ou avião. “Eventualmente, tinha atendimento com aviões. Meu pai, Luiz Eduardo, também levava os filhos para ver aviões no aeroporto. Tenho uns flashes de memória de motores radiais, que soltavam uma língua de fogo”.
Mas o que o levou mesmo a pilotar foi estar perto da família. “Cedo, casei, fui trabalhar na varig. Eu era da área de manutenção e engenharia e o tempo em que ficava em casa era o tempo fora do horário comercial. Chegava em casa, já começava a me preparar para o trabalho do dia seguinte. “Eu tinha amigos pilotos e o padrão de tempo livre que tinham era muito melhor do que o meu”.
Nessa época, as filhas, Mariana, hoje com 30 anos e vivendo nos Estados Unidos, e Bibiana, de 19, ainda eram pequenas. A mudança de careira permitiu ao comandante estar mais perto delas e da mulher, Rieth, com quem é casado há 31 anos. E lhe deu o que queria: tempo. “Quando estou em casa, estou em casa, eu não preciso me preocupar com o próprio avião”.
Em Porto Alegre, a presença constante no Jangadeiros o aproximou de outra paixão: velejar. “Eu frequentei o Clube quando era jovem, mas fiquei quase 30 anos depois longe. Minha família se aproximou pela família do atual comodoro Manuel Ruttkay Pereira, que trouxe meu pai para o clube”. Depois disso, já velejou pelo mundo. “Velejei na costa do Brasil, nos Estados Unidos, na Europa”, conta o dono do barco Juliana (que em breve passará a ter o nome de Benjamin, em homenagem ao neto). “Trazer o barco foi uma aventura. No caminho, quebrou o eixo da hélice, presa numa rede de pescador. Culminou com um pedido de resgate, sem motor e sem vento.”
Já nos céus, mesmo depois de 16 mil horas de voo, ainda se admira com a parte técnica da aviação. “Não há um voo igual ao outro. Há o planejamento, gerenciamento, tecnologia, domínio do homem sobre a máquina e aquilo é o resultado de um projeto de engenharia que dá certo. Acabo de chegar de Londres. Doze horas e dez minutos gerenciando uma máquina de alta confiabilidade. “Cada Milão (para onde voaria no dia seguinte) é diferente. Cada voo, o céu, nada nunca é igual”.
Em família: a filha Bibiana e o neto Benjamin, a esposa Rieth e a filha Mariana
À espera dos ventos
Na Holanda, João Emílio Vasconcelos vive a expectativa do Mundial de Laser Radial.
João Emílio Vasconcelos já está na Holanda para a disputa do Mundial de Laser Radial Junior, que começa neste sábado e vai até o dia 18 (sexta), em Medenblik, na Holanda.
“Os preparativos estão sendo bons. Cheguei antes para me adaptar ao lugar e já fomos até a área onde vai ser o campeonato”, disse João Emílio.
João Emílio é uma das promessas do Jangadeiros, com uma carreira que vem acumulando títulos. Este ano, foi campeão brasileiro de Laser Radial Júnior e da II Copa Brasil de Vela Jovem. Em 2016, conquistou a Copa da Juventude, além da boa participação no Mundial. Ele é um dos dois representantes brasileiros na Laser Radial. O outro é Andrey Godoy, de Foz do Iguaçu.
Lagoa Mirim, venha ouvir as histórias de aventuras contada por três velejadores do Janga
Palestra dos sócios Paulo Angonese, Fábio Zanon e Luiz Fernando Schramm Pereira acontece na quarta-feira (16), às 18h30min, no restaurante da Ilha, seguida de jantar por R$ 35.
Cenários de nuvens deslumbrantes, pequenas cidades nas margens, marcos e monumentos fazem da Lagoa Mirim, na fronteira com o Uruguai, uma experiência única de navegação. Os segredos desta viagem são o tema da imperdível palestra que os sócios Paulo Angonese, Fábio Zanon e Luiz Fernando Schramm Pereira darão na próxima quarta-feira.
Cada viagem durou duas semanas, partindo de Pelotas e depois retornando à cidade. Com 185 quilômetros de extensão e uma largura que atinge 37 quilômetros, a Mirim é considerada uma das maiores lagoa do Brasil. Uma razão, segundo Angonese, para conhecê-la melhor.
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