História de 2011 a 2016: chegou a hora de comemorar os 75 anos do Jangadeiros

Nas últimas sete semanas, foi buscado na memória, a cada edição da Jangada News, um pouco da história maravilhosa, recheada de conquistas e grandes feitos esportivos do Clube dos Jangadeiros. Essa homenagem só foi possível graças ao carinho e espírito associativo do nosso estimado sócio Cláudio Aydos, uma enciclopédia viva do CDJ. Nesta última edição, você confere os fatos que marcaram os cinco últimos anos do Clube. Momento de saudar as glórias do passado e celebrar o presente.

2011 a 2016

Comodoros: Cesar RostirolaRenê Garrafielo e Manuel Ruttkay Pereira

Presidentes do Conselho Deliberativo: Manuel Ruttkay Pereira e Paulo Renato Paradeda

2011

O início da nova década foi marcado por títulos e organizações de campeonatos. Foram três grandes competições sediadas no Jangadeiros: o Sul-americano, o Brasileiro de 49er e o Nacional de Snipe.

E o melhor, esses títulos ficaram em casa, pois os atletas do CDJ sagram-se campeões em todos. André Fonseca com Marco Grael conquistaram os troféus no 49er e Alexandre Paradeda ao lado de Gabriel Kieling dos Santos venceram no Snipe.

2012

O ano foi de mais uma participação olímpica do Jangadeiros. A quarta seguida e, até então, a sexta no total. Em Londres, quem representou o Brasil foram Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan na classe 470.

Foram seis conquistas nacionais e internacionais. André Fonseca repetiu o feito do ano anterior, desta vez ao lado de Francisco Andrade, e venceu o Sul-americano de 49er. Já André Wahrlich,Manfredo Flöricke e Leonardo Gomes levaram para casa o troféu de campeões sul-americanos de Soling.

No âmbito nacional, competir em casa estava fazendo bem para os atletas do CDJ. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, no feminino, e Fábio Pilar e Gustavo Thiesen, no masculino, foram campeões do Brasileiro de 470, sediado no Jangadeiros. O Clube também organizou o campeonato nacional de Optimist neste mesmo ano.

Mas não foi apenas navegando em casa que os atletas conquistavam vitórias. Fora, eles também faziam bonito. A dupla de Xandi Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos sagrou-se bicampeã brasileira no Snipe e, na mesma classe, só que na categoria Júnior, Lucas Mazim e Phillip Grotschmann subiram no lugar mais alto do pódio também.

2012: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan em Londres

2012: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan em Londres

2013

A tradição em organizar campeonatos e o DNA vencedor – marcas do Clube – também estiveram presente em 2013. O CDJ sediou quatro campeonatos: os Brasileiros e Sul-americanos de 420 e o de 470.

No 470 feminino, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan mantiveram a hegemonia, vencendo os dois campeonatos da classe. Outros que seguiam em destaque eram André Fonseca e Francisco Andrade. A dupla foi campeã do Norte Americano Aberto de 49er.

Entre os mais novos, Tiago Brito e Andrei Kneipp conquistaram o Mundial da Juventude de 420 e Lucas Mazim celebrou o título nacional na Laser 4.7.

2014

O ano iniciou com a realização de mais um Sul-americano, o quarto da década. Desta vez, o Clube sediou e organizou o Sul-americano de Snipe. O título do campeonato ficou, novamente, com Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos, a terceira conquista da dupla em quatro anos.

Lucas Mazin e Phillip Grotschmann também voltaram a liderar no pódio no Sul-americano de Snipe Júnior, repetindo a vitória de 2012.

2015

O ano passado ficou registrado pela vitória do Jangadeiros na licitação do Projeto Preparando para o Futuro Olímpico da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). Esta ação representou um enorme passo para desenvolver o esporte de alto rendimento. Através do convênio nº42 , Edital nº5, o CDJ receberá 26 barcos para a classe Optimist, seis para a 29er e mais cinco para a Laser, além de outros novos equipamentos e materiais esportivos.

O 2015 também reservava mais uma temporada de títulos para o multicampeão Xandi. Ao lado de Lucas Aydos, ele venceu o Brasileiro de Snipe, que credenciou a dupla a disputar os Jogos Pan-americanos de Toronto. Lucas, por motivos de saúde, teve que ser cortado da delegação brasileira que ia ao Canadá. Geórgia Rodrigues substituiu o atleta e foi a proeira de Xandi.

2016

Pela quinta edição consecutiva, e a sétima no total, atletas do Jangadeiros representavam o país em uma Olimpíada. Mas desta vez, essesJ ogos tinham um gostinho especial. Pela primeira vez na história, eles seriam realizados no Brasil, na “casa” verde e amarela.

Fernanda Oliveira, que ao lado de Ana Luiza Barbachan fariam parte da delegação brasileira no Rio de Janeiro na classe 470, inclusive, foi escolhida para conduzir a tocha olímpica em Porto Alegre.

Fernanda Oliveira carregando a tocha olímpica

Este ano, também foi de grandes resultados para a Vela Jovem do CDJ. Vinicius Koeche foi campeão da Copa Brasil de Estrante, Luiza Moré e Joana Vilas Boas Ribas fizeram a dobradinha no pódio no Nacional da classe e o Jangadeiros ainda levou o prêmio de melhor flotilha do Brasil no campeonato.

Ainda no Optimist, o Clube levou três dos quatro principais títulos do Campeonato Brasil-Centro. Na categoria veterano, Gabriel Kern foi o campeão, no feminino, Luíza Moré, conquistou o primeiro lugar e, na categoria estreante, o vencedor foi Pedro Breternitz.

Outra classe que teve excelentes resultados em 2016 foi a Laser Radial. João Emilio Vasconcellos foi o campeão na Copa da Juventude, principal torneio da vela jovem do país.