1970: a década da inauguração da Sede da Ilha
A década de 1970 foi marcada por uma grande revisão no Estatuto do Clube, devido a criação do Titulo Proprietário Ilha. Na ocasião, foi oferecida aos associados à oportunidade de trocarem seus Titulo de Proprietário pela nova modalidade, com desconto. A alternativa foi muito bem recebida e os recursos necessários para as obras da Ilha foram conseguidos. Em 1980, a Sede era inaugurada.
Década de 1970
Comodoros: José Carlos Bohrer, Frederico Linck Neto, Edgar Siegmann e Edmundo Fróes Soares.
Presidentes do Conselho Deliberativo: Edgar Siegmann, Frederico Linck Neto e Claudio Aydos.
1971 a 1972
Décadas após décadas, o Clube dos Jangadeiros continuava se firmando como uma das entidades mais vitoriosas dos esportes náuticos. E 1970 não foi diferente. Logo nos dois primeiros anos, vencemos o Campeonato Brasileiro de Snipe com Gastão Altmayer e Horst Brandau e o Nacional de HobieCat 14, com Nelson Piccolo.
1974
Dois anos depois, voltamos a vencer o Brasileiro de Snipe, desta vez, com Marco Aurelio Paradeda e Reiner Weiprecht. Nelson Piccolo também retomou o troféu Nacional de Hobie Cat 14 – hegemonia que ele manteve até 1979. Conquistamos ainda o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Renato Reckziegel e Detlev Fenselau.
O ano de 1974 também foi marcado pela segunda participação do Clube na regata oceânica Buenos Aires/Rio de Janeiro. Com o barco Plancton, GeraldoLinck, Edgar Siegmann, Mário Teixeira, Carlos Eduardo Kessler, Luiz Pejnovic, Claudio Peña, João Pedro Feijó e João Borges Fortes representaram o Jangadeiros.
Se o calendário esportivo continuava agitado, as obras de infraestrutura também seguiam a todo vapor. No mesmo ano houve a inauguração do trapiche 1 (em madeira), que contou uma grande cerimônia, inclusive, com a presença do pároco da igreja dos Navegantes que abençoou a nova construção e os barcos ali atracados: Rajá, Plancton, Minuano e os 3 barcos de serviço do Clube.
1975
O Clube continuava crescendo. Em dezembro de 1975, a Escola de Vela Barra Limpa era inaugurada – uma doação do casal Werner e Luciê Husche. O Jangadeiros também passava a incluir mais uma classe em seu rol. Era chegada a vez da Optimist.
E os títulos? Vieram mais três. No Snipe, Marco Paradeda e Herbet Heidrich conquistaram o bicampeonato do Brasileiro e Paulo Renato Paradeda e Marcos Grüssner venceram o Sul-Americano da classe. No Penguin, Renato Reckziegel também sagrou-se bicampeão do Sul-Americano, desta vez, ao lado de José Luiz Ribeiro.
1976
A linda história esportiva do Jangadeiros ainda ressentia de uma participação olímpica, depois de 1976, não ressentia mais. Marco Aurélio Paradeda e Luiz Alberto Aydos representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Montreal na classe 470, terminando. Eles terminaram na 11ª colocação. A dupla ainda manteve uma hegemonia de quatro anos (76 a 79) de títulos nacionais na classe.
Marco venceu também o Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe ao lado de Luiz Pejnovic. No Penguin, Renato Reckziegel e José Luiz Ribeiro subiram ao lugar mais alto do pódio no Mundial da classe.
1977 a 1978
Os dois anos seguintes foram marcados por três obras importantes na nossa infraestrutura e mais um título internacional. Em 1977, foi inaugurada a piscina dos adultos e, em 1978, foi a vez da infantil. Neste mesmo ano foi inaugurado também o nosso guindaste.
No esporte, vencíamos mais uma vez o Campeonato Sul-Americano de Penguin, desta vez, com Geoge Nehm e Carlos Monser.
1980
O ano de transição entre as décadas marcou a inauguração da obra mais importante do nosso Clube, a Sede da Ilha. Lá, foi construído o primeiro módulo do pavilhão de monotipos, que, com o tempo, foi sofrendo modificações à medida que o número de embarcações atracadas crescia.
A data também foi da realização de mais um evento náutico de grande porte. O Clube dos Jangadeiros organizava e sediava o Campeonato Mundial de 470.