Cruzeirista da Semana | Robson Morales
O perfil desta semana traz o Comandante Robson Morales.
No bate-papo que busca mostrar o perfil de cada um dos cruzeiristas do Jangadeiros, o Comandante Robson Morales é o destaque de hoje do ‘Cruzeirista da Semana’.
Sócio do Clube há 9 anos, Robson foi comandante do veleiro Princess Mell, vendido em 2019. Já teve dois veleiros, um Oday 23 e um Fast 310. Vejando há 14 anos, já participo de eventos da vela como os vários velejaços, a Copa Cidade de Porto Alegre, a Regata Nelson Piccolo e o último Circuito Tecon de Vela Oceânica, realizado em 2019. No futebol, é torcedor do Internacional e do Brasil de Pelotas.
Confira abaixo a entrevista com o Comandante Robson Morales:
– Como foi sua chegada no clube?
Eu fazia parte de um grupo de 12 casais que estavam em outro clube. Em um determinado momento, fomos todos para o Clube dos Jangadeiros e fomos muito bem recebidos. Aos poucos, passei a fazer amizade com outros grupos e participar de eventos que me proporcionaram conquistar mais amigos.
– O que mais gosta no Jangadeiros?
Optei em me mudar de clube para o Jangadeiros quando minha filha tinha 5 anos. Na ocasião, ela fez curso no Optimist e utilizamos muito as áreas verdes do clube. Todas as lembranças são alegres de festas, aniversários, confraternizações e até mesmo as regatas sem premiação são motivos de alegria por estar junto dos amigos.
– Para você, ser cruzeirista é:
Um estilo de vida e ao mesmo tempo um projeto de vida. Estou organizado minha vida e minha empresa para poder soltar as amarras em 2027 e morar no barco definitivamente. Antes disso, planejamos morar em períodos alternados.
– Uma grande recordação de velejada?
Todas as velejadas rendem muitas risadas e algumas vezes stress que poderia ser evitado com uma boa previsão. Inesquecível mesmo foi um temporal que peguei de Oday 23, retornando de Itapuã, que fez tombar o mastro do barco. Teve o susto com o ocorrido, mas também o rápido resgate realizado por outros velejadores que estavam por perto.
– O que não pode faltar no barco?
Equipamentos de segurança e de navegação. Porque eles dão a garantia de que, por pior que sejam as condições de tempo, reduzem em muito os riscos a tripulação.
– Quais as principais dicas você daria para quem gostaria de velejar, comprar seu barco?
Inicie com barcos pequenos, porque você consegue aguçar seus sentidos mais rapidamente. Barcos pequenos tem menor custo de manutenção com as ‘barbeiragens’ que os iniciantes não estão livres de praticar. Sempre que puder, veleje com pessoas mais experientes. Em cada velejada você aprende algo novo. Importante destacar que velejar consiste em um aprendizado contínuo.
– Para você, velejar é:
Dependendo das condições do tempo é paz, mas acima de tudo, o momento que você extrai da natureza toda uma complexidade de conhecimentos para fazer um barco de toneladas se deslocar e inclusive fazer a volta ao mundo.
– Lugares memoráveis que já velejou?
Os clássicos Guaíba e Lagoa dos Patos estão a nossa disposição para velejadas fantásticas, além de vários lugares para conhecer, pernoitar e passear com a família. Pelo menos 2 vezes por ano eu vou com minha família para Paraty, onde alugamos barco e curtimos muito a região com uma vasta opção de ilhas, praias e lugares para conhecer.
– Lugares que gostaria de conhecer e velejar?
Croácia, Grécia e o lago Lugano, na Suíça, e Costa amalfitana, na Itália.
– O que a vela representa na sua vida?
União da família, união dos amigos, trabalho em conjunto, respeito às diferenças e a exaltação das qualidades individuais de cada tripulante.
– Um recado final para os velejadores:
Imaginem que nossa vida é uma régua e tentem observar em que ponto da régua você está e enquanto falta para chegar ao final com qualidade de vida e totalmente independente. Com essa conclusão, reserve um tempo para refletir em relação ao que você mais gosta de fazer, quais as pessoas que te fazem feliz e o quanto você pode viver de forma simplificada e feliz o resto dos seus dias.