Cruzeirista da Semana | Comandante Flavio Hanke
O Comandante Flavio Hanke, do veleiro Iuca 3, é o perfil desta semana do Clube dos Jangadeiros.
O Cruzeirista da Semana é o Comandante Flavio Caminha Hanke, do veleiro Iuca 3 (Skipper 21). Ele chegou ao Clube em 1995, através de um curso que realizou na Escola de Vela Barra Limpa.
O comandante veleja desde o início das aulas de monotipos na EVBL e, depois de gostar muito do Clube, associou-se no ano seguinte (1996). Para Flavio, a vela representa “um lazer com efeito terapêutico, que dá muita satisfação”.
Confira abaixo a entrevista com o Comandante Flávio Hanke:
– Quais campeonatos ou eventos da vela que já participou?
Desde que adquiri o veleiro de 21 pés, no início de 2015, tenho participado dos velejaços e das regatas em solitário. Algumas vezes também fiz parte da tripulação de outro veleiro do clube, o Delta 26 Lulu, do sócio Ângelo Viero, no qual participamos de velejaços e regatas noturnas.
– Quais veleiros já teve?
Já tive um Holder 12 e, depois, um Laser radial. Mais tarde, um ‘veleirinho’ pequeno artesanal, de madeira, de 10 pés, e agora este de 21 pés.
– O que mais gosta no clube?
O Jangadeiros tem uma localização das melhores possíveis, numa ilha magnífica, bem posicionada quanto à ventos, com ótimas instalações. O ambiente humano é também excepcional, sócios e funcionários, todos pessoas de alto nível, fazendo do clube um local seguro e tranquilo que dá satisfação frequentar.
– Para você, ser cruzeirista é:
Ser cruzeirista é botar o barco para navegar o máximo possível, ainda que seja por umas poucas horas, porque o Guaíba é muito propício para a navegação e está bem em frente ao Clube. Em poucos minutos já se está navegando e aproveitando este espetacular rio.
– Uma grande recordação de velejada?
Para mim todas trazem boas lembranças, mas agora lembro especialmente o passeio organizado pelo grupo de Cruzeiristas em maio de 2019, ao Tranquilo, que reuniu grande número de barcos e tripulantes e com excelente churrasco preparado pelos funcionários do Clube. Foi um dia de temperatura agradável, ensolarado, um ótimo convívio entre os participantes.
– O que não pode falta no barco?
Não pode faltar, é claro, o equipamento de segurança exigido, como os coletes, as boias, âncora, mas também é importante, no caso de um veleiro, as velas e cabos em boas condições. Sempre ter água potável e algum alimento é igualmente importante.
– Quais as principais dicas você daria para quem gostaria de velejar e comprar um barco?
O primeiro passo é velejar no barco de alguém que já veleja para sentir se realmente gosta. Em caso positivo, fazer um curso de vela, preferencialmente em barcos pequenos, tipo o Dingue ou Laser, pois estes proporcionam um aprendizado mais efetivo, propiciando muita sensibilidade quanto ao vento e aos movimentos do barco. Só depois pensar em comprar um barco.
– Para você, velejar é:
Velejar é uma atividade de grande prazer, pois o manejo do barco, com o controle das velas de acordo com o vento me traz muita satisfação.
– Lugares memoráveis que já velejou:
Acho que o Guaíba é um desses lugares, devido à sua beleza e condições muito boas para velejar. Lembro também quando velejei, alugando um Dingue, no litoral da Bahia, em Santo André, lugar de muita beleza. Também tive a oportunidade de velejar na cidade de Falmouth, na Inglaterra, em um veleiro de oceano, por algumas horas, bem como numa antiga barcaça de carga, a vela, transformada para uso turístico, no rio Blackwater, também na Inglaterra. Também velejei em barco pequeno em Florianópolis.
– Lugares que gostaria de conhecer e velejar:
A região do Caribe, o Rio da Prata, o litoral entre São Paulo e o Rio de Janeiro. O mar Mediterrâneo.
– Um recado final para os velejadores:
Eu diria que sempre que possível, saiam para velejar e que também participem dos velejaços, que são competições simplificadas, que não exigem esforço nem grande preparação, mas que propiciam aquela confraternização na água que é muito prazerosa, é uma brincadeira. Quanto mais barcos na água, melhor.