A dupla olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbacham iniciaram bem a disputa do Mundial de 470, na Espanha. Apesar do vento fraco, a dupla ficou em primeiro lugar na primeira regata e em terceiro na segunda prova, fechando o dia na segunda colocação geral, atrás apenas das francesas Maëlenn Lemaitre e Aloïse Retornaz. Confira os resultados parcais da classe 470 no Mundial de Santander.
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O 23º Circuito Conesul de Vela de Oceano começou nesse final de semana e os barcos da classe ORC encerraram hoje, a primeira etapa da competição. A disputa começou no sábado com a regata média e continuou hoje, com o percurso em barla sota. O Hobart, de Airton Schneider, ficou na terceira posição após os dois dias de regata, ficando atrás apenas dos barcos Patron (VDS), que ficou na segunda posição, e Cest La Vie VI (VDS), que ficou com o primeiro lugar no resultado parcial.
Hoje, a competição foi disputada em barla sota. Crédito da imagem: Ricardo Pedebos (VDS)
Confira abaixo o resultado parcial:
1 – Henrique Silva Dias – Cest La Vie VI (VDS)
2 – João Antônio Ritzel Remédios -Patron (VDS)
3 – Airton Schneider Hobart – (CDJ)
4 – Cláudio Milanez Pena – Noa Noa II (CDJ)
5 – Hilton Piccolo – Kamikaze XI (CDJ)
6 – Fábios Ribas – Táquion (CDJ)
7 – Rodrigo Porto Castro – Magia Black (CDJ)
8 – Francisco Freitas – San Chico (CDJ)
Os barcos da classe ORC disputarão no próximo sábado (20), a regata de longa distância do 44º Troféu Seival, com a largada a partir das 11h, numa linha no Centro Cultural Usina do Gasômetro. O encerramento acontece no domingo (21) e a entrega de prêmios será a partir das 17h.
Uma jovem tripulação sob o comando do timoneiro Emílio Strassburger, estará na disputa do Circuito Conesul a partir de amanhã. Além de Emílio, a equipe do Caulimaram é formada pelos velejadores Carlos Strassburger (Piano e escotas da Genoa), Antoni Menendez (Proeiro), Artur Kath (mastro) e João Kraemer (vela grande e tática), tripulação que foi formada na Regata Quebra Gelo, onde o barco ficou em segundo lugar, e também onde foi elaborado o projeto de competir no Conesul. “É uma proposta diferente, porque a equipe conta com juventude e experiência ao mesmo tempo. O Antoni, nosso proeiro, tem poucas velejadas e apesar de falar outro idioma, o espanhol, consegue nos entender, o que acaba se tornando algo divertida. Uma das dificuldades que estamos tentando melhorar é o entrosamento da equipe, que mesmo com poucas velejadas, vem evoluindo bastante”, destacou o velejador João Kraemer.
Para o Circuito de amanhã, a equipe espera velejar bem nas regatas, já que neste ano a raia contará com quase 20 barcos na mesma largada, o que segundo João, “é um desafio que exige esforço e competência da tripulação para brigar pelo troféu no final do campeonato”. De olho no Troféu Cayru, João fala das semelhanças entre as duas competições: ” O Conesul vai ser também um bom treino para o Cayru, onde iremos tentar manter a mesma tripulação e disputar lado a lado com os outros barcos, completa.
Disputando pela classe ORC Internacional, o Táquion, do timoneiro Fábio Ribas, é mais um barco confirmado o 23º Circuito Conesul de Vela de Oceano, que começa amanhã, com as regatas de médio percurso e barlasotas, dias 13 e 14 e no fim de semana seguinte, 20 e 21, a vez das regatas longas: 44ª Regata Troféu Seival, 25ª Regata Troféu Farroupilha e paralelo ao Circuito o 17º Velejaço Farroupilha para barcos não medidos
Quantas vezes já participaram do Circuito Conesul?
No Táquion vai ser a segunda vez. No ano passado corremos na RGS. Os componentes da tripulação já tiveram outras experiências no Circuito Conessul em outros barcos.
Qual é a tripulação do Táquion?
A tripulação têm variado bastante em função dos eventuais compromissos de trabalho de cada um, mas os mais frequentes são: Fábio Ribas, Timoneiro, o Cid Paim (Cidão), Proa, a Sammy Ribas, Piano, o Jean Fonseca, Escotas, e o Fábio Santarrosa, Escotas e tática.
O que vocês levam de cada regata que disputam?
A cada regata se aprende algo, se aprimora o barco e na próxima regata se veleja um pouco melhor. Sempre é bom velejar. E com os amigos, melhor ainda!
Quais as expectativas para o Circuito?
Queremos um bom resultado como todos, mas o nível está bastante alto. Os barcos estão cheios de velejadores brilhantes que aprendemos a respeitar. Independente disso, vamos entrar na raia para ganhar.
Neste domingo, dia 14, será dada a largada para a disputa do Mundial da ISAF para as duplas da classe 470, com a Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, Tiago Brito e Andrei Kneipp, do Clube dos Jangadeiros; e Geison Mendes e Gustavo Thiesen, do Veleiros do Sul, representando o Brasil na etapa do Mundial em Santander, que decide pelas vagas olímpicas para o Rio 2016. Medalhista olímpica em Pequim, Fernanda Oliveira fala da expectativa em Santander:
“ Vai ser um Campeonato bem difícil, disputado por ser classificatório para os Jogos Rio 2016 para todos os países, além de ser o ultimo Campeonato da temporada. Acreditamos que os dias que viemos com antecedência nos ajudaram na melhor preparação” , avalia Fernanda.
O Mundial de Vela de Santander segue o formato dos eventos olímpicos, com dez regatas distribuídas entre as fases classificatória e final, com a possibilidade de descarte do pior resultado. Os dez mais bem colocados seguem para a medal race, no dia 20, valendo pontos dobrados. As quatro primeiras regatas de classificação acontecem nos dias 14 e 15 de setembro. Já nos dias 16, 18 e 19, iniciam as disputas das regatas finais, que definem os velejadores que disputarão a Medal Race, no sábado (20). As regatas de classificação e as finais acontecem nas raias localizadas em Murimar, Telefonica e HP, já a Medal Race acontecerá na raia de Duna, em ambas as categorias. Informações sobre calendário de regatas e toda a competição em: http://www.santander2014.
O comandante Caco Moré, do Abaquar, já confirmou inscrição do Circuito Conesul. Vencedor do ano anterior, Moré e sua tripulação querem repetir o resultado na categoria RGS: “No ano passado fomos com força máxima, pra ganhar (e ganhamos), esse ano é diversão, mas também pensando em ganhar. Está será nossa quarta participação e no ano passado vencemos na RGS B” disse o timoneiro. Com objetivo de incentivar jovens velejadores em regatas de Oceano, o Abaquar terá em sua tripulação 3 optimistas. “ A ideia da tripulação deste ano é incentivar os optimistas e ter experiências na vela oceânica. Apesar de alterada a regra de “tripulante mirim”, de 15 para 12 anos, estamos viabilizando a possibilidade de correr com 3 optimistas” comentou o timoneiro Caco, que terá a seguinte equipe: Edgar Plentz – Escotas, João Luka – Mastro, Guilherme Plentz – Proa e Lorenzo Bern – Proa. Bem humorado e confiante nos resultados da competição, Caco disse que o “resultado esperado é o sorriso no rosto de cada tripulante! E (se possível) um troféu na estante, ao final de tudo. Outra grande expectativa é ser convidado para o churrasco no HOBART, do comandante Airton, ao final da regata, se diverte pela relação de parceria entre os comandantes.”
