Rio 2016: Dupla do Jangadeiros em 8º na classificação geral!

Olimpíadas: Último dia de regatas na Classe 470 acontece hoje (16)

Por causa do vento forte, as regatas que estavam marcadas para ontem a tarde foram transferidas para hoje! Essas são as três últimas regatas antes da medal race, agendada para esta quarta-feira (17). A primeira disputa acontece às 13h15. Se prepare para torcer pelas meninas!

 

 

 

Rio 2016: Fernanda e Ana em 8º na classificação geral

Olimpíadas: Dupla do Jangadeiros, Fernanda e Ana, em 9º na classificação geral

Começaram as competições da classe 470! O primeiro dia (10) foi de condições adversas e com bastante vento, mas mesmo assim, as meninas fizeram bonito e conquistaram dois 5º lugares. Na quinta-feira (11), com muito vento e ondas, a quebra de uma peça no barco das velejadoras atrapalhou o desempenho da dupla, que ficaram em 13º e 10º lugar, terminando o dia em 9º na classificação geral. A liderança está com as atuais campeãs olímpicas, Jo Aleh e Olivia Powrie, da Nova Zelândia.

 

Hobie 16 World Cat 2016 marcado por imprevistos e tempo instável

Com ventos que passam dos 20 nós e temperaturas baixas, Mário Dubeux e Thaís Langer estão tendo que enfrentar os desafios do campeonato, que acontece na Ilha de Sylt, na Alemanha. Até o momento foram realizadas seis regatas e a dupla mantém o oitavo lugar na competição. Em uma das regatas o mastro da embarcação parou de rodar, o que obrigou os atletas a retornaram à terra. Já na última corrida, a dupla considerou a condição perigosa e preferiu não arriscar. A competição segue até este domingo (14).

“A raia tem ondas que são para a prática de surf e ventos muito fortes. É uma condição que não estamos acostumados. Mas não estou preocupado com os resultados, quero vencer meus limites perante as adversidades” Mário Dubeux

Partida para inauguração do Campo de Futebol é neste sábado (13)

Depois da revitalização, chegou a hora de inaugurar o Campo de Futebol! E qual maneira melhor do que uma partida entre os associados? Anote aí: Será neste sábado, a partir das 16h. Em caso de chuva, a partida deverá ser transferida.

Para participar, é só chegar no horário marcado!

Neste Dia dos Pais, almoço especial para eles

Dia dos Pais especial e saboroso é no Clube dos Jangadeiros! Neste domingo, o Restaurante da Ilha e o Pimenta Rosa estão preparando um cardápio diferenciado todo em homenagem a eles. No Pimenta da Rosa, serão incluídos pratos como Pato à Bavária, Costela Assada e Camarão à Punta. Já no Restaurante da Ilha, o menu contará com Risoto de Tomate Seco com Rúcula, Lasanha de Cordeiro, Moqueca de Frutos do Mar, Escalope ao Molho Crocante, Massa Carbonara, além de uma seleção de sobremesas. Para o almoço no Restaurante da Ilha, é necessário fazer reservas pelo 3346-1116.

 

Conheça o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira

Neto de húngaros pelo lado materno e de uma família tradicional de médicos de Porto Alegre por parte de pai (seu avô é o Professor Oscar Pereira, que dá nome à avenida na Zona Sul, seu tio-avô é o Professor Manuel Pereira Filho, que dá nome ao pavilhão de doenças pulmonares da Santa Casa e seu pai, Manuel May Pereira, foi diretor de Faculdade de Medicina e Professor Emérito em duas Universidades), Manuel Ruttkay Pereira nasceu em Porto Alegre há 62 anos. Médico pediatra (formado pela UFRGS em 1977, com mestrado, doutorado e especialização no Canadá), professor nas Faculdades de Medicina da UFRGS e PUCRS, marido, pai e avô, o Comodoro divide o pouco tempo que resta entre suas outras paixões: automóveis, fotografia e o Clube dos Jangadeiros. O CDJ, aliás, não é uma paixão exclusiva de Manuel, a sua família estava presente no clube desde a fundação. “Meu avô, Lázsló Ruttkay, velejava na Hungria e, quando veio para Porto Alegre, foi convidado pelo fundador do Clube, Leopoldo Geyer, para se juntar ao Jangadeiros”. E esse amor pelo clube foi passando de geração para geração. “Minha mãe foi dependente do meu avô, logo depois meu pai se ligou ao Clube, e eu fui dependente de sócio, sócio aspirante e hoje sou sócio proprietário ilha. Minhas filhas, Luciana e Denise, também são sócias, e meus netos já representam a quinta geração da família no Jangadeiros.” Segundo o Comodoro, esse legado do Janga não é por acaso. “O Clube tem essa magia de fazer as pessoas se apaixonarem. Mesmo quem não tem ligação com a vela se encanta.

”A infância de Manuel foi quase toda dentro do Jangadeiros. Apesar de só começar a velejar aos 14 anos, o Comodoro sempre frequentou muito o clube com toda a sua família. “Quando criança curti muito as coisas da terra do Jangadeiros. Tenho lembranças dos banhos no rio, dos jogos de vôlei e futebol no que hoje é a quadra de tênis, da época sem ilha, de quando ela estava sendo construída e como desaparecia quando o rio subia ou aumentava quando o rio descia”. Dos irmãos, ele foi o que começou na vela mais tarde. Manuel velejou na classe Pinguim por alguns anos, participando inclusive de campeonatos brasileiros, sul-americanos e mundiais. “Mas não me pergunte a minha classificação”, ele fala entre risos. “Tive aquela fase que achei que seria um grande iatista”. Hoje, o Comodoro possui um barco de 25 pés que usa para passear, com a esposa Beatriz, também médica e companheira de todas as horas, filhas, genros e netos pelas águas do Guaíba.

Manuel sempre se considerou um sócio low profile, que ia para o clube para curtir com a família e os amigos. Porém, isso mudou quando foi convidado por Paulo Renato Paradeda e Carlos Franco Voegeli para candidatar-se a uma vaga no Conselho Deliberativo do Clube. “O convite foi tentador, eu achei que podia devolver ao Jangadeiros alguma coisa do que ele me deu”. Manuel optou por aceitar a proposta. A ideia deu tão certo que pouco tempo depois se tornou vice-presidente e em, seguida, presidente do Conselho, função que exerceu por 12 anos. A comodoria também nunca esteve nos seus planos, até que alguns amigos o induziram a se candidatar. “Confesso que relutei pelo tipo de vida que eu tenho. Como médico, não há hora certa para trabalhar e tudo é muito corrido, mas depois percebi que eu deveria dedicar-me a essa nova função e exercê-la ao lado de pessoas queridas, apaixonadas e competentes, como são meus vice-comodoros Antonio Joaquim, Gunther, Pedro e Xandi”.

Eleito em 2014 e já fazendo um balanço do período, Manuel lembra que vivemos uma época política e economicamente complicada, mas acredita que a gestão atual está realizando uma administração boa e com pés no chão. “Estamos administrando os centavos, otimizando e aperfeiçoando as estruturas do clube e, ao mesmo tempo, conseguindo avançar em coisas muito positivas como a regularização das áreas e prédios junto ao município, legalização da área norte da ilha junto ao farol e a aprovação do projeto Preparando o Futuro Olímpico. Esse último propiciará a vinda de recursos para colocar novos equipamentos de navegação o que, literalmente, catapultará o Jangadeiros ainda mais alto”.

Para ele, na sua função atual, o maior desafio é estimular que o clube continue cada vez mais amigável para o associado, e ao mesmo tempo prosseguir qualificando a vela de competição. “Isso é algo que deve ser um objetivo, mas nem sempre é fácil de obter. Metade do quadro social não navega, não tem barco e precisa ter suas reivindicações atendidas. Isso sem jamais descurar do motivo pelo qual o Jangadeiros se tornou o que é hoje: um clube de ponta no iatismo de alta performance e também um pioneiro no ensino da vela e no estímulo à arte de navegar. Nossa utopia é de que esses avanços e melhoramentos podem acontecer ao mesmo tempo, satisfazendo a gregos e troianos ”.

“O futuro só a Deus pertence, mas me enxergo auxiliando o Clube no que for possível e velejando com meus netinhos, dentro ou fora dos barquinhos que já prometí para cada um deles, de forma escrita inclusive, no momento em que nasceram! O fazendeiro e criador de cavalos presenteia o recém-nascido com um potrinho, eu presentei com um Optimist!”

Olimpíadas 2016: Dupla Fernanda e Ana tem a primeira regata marcada

A maior festa do esporte mundial já está a todo vapor! Mas a nossa dupla de velejadoras, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, que compete pela classe 470, só vão cair na água pela primeira vez na próxima quarta-feira (10). Você já agendou no seu calendário para não perder nenhum momento deste evento histórico? Ainda não? Então anote aí e não deixe de acompanhar todas as regatas das meninas, sua torcida é fundamental!

Olha só os dias que nossa dupla olímpica vai competir:

10 de agosto (quarta-feira)
Regata 1 – 13h15
Regata 2 – sem horário definido

11 de agosto (quinta-feira)
Regata 3 – 13h05
Regata 4 – sem horário definido

12 de agosto (sexta-feira)
Regata 5 – 13h15
Regata 6 – sem horário definido

14 de agosto (domingo)
Regata 7 – 13h05
Regata 8 – sem horário definido

15 de agosto (segunda-feira)
Regata 9 – 13h15
Regata 10 – sem horário definido

17 de agosto (quarta-feira)
Regata de medalha – 13h15

 

Começa hoje a Olimpíada Rio 2016! Relembre as participações do Jangadeiros em edições passadas

Neste edição do maior evento esportivo do planeta, o Clube dos Jangadeiros está representado pela nossa dupla Olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbachan!

Mas você sabia que esta já é a sétima edição das Olimpíadas em que um atleta do Jangadeiros compete? A história do clube nos jogos é antiga, começou em 1976, em Montreal. Depois, passou por Los Angeles (1984), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008), Londres (2012) e, por fim, Rio de Janeiro (2016).

Marco Aurélio Paradeda representou o Brasil na classe 470 nos jogos de Montreal, em 1976. Ao lado de Luiz S. Aydos, foi o primeiro atleta do CDJ a conseguir a classificação e, juntos, terminaram na 11ª colocação. Em 1984, o velejador repetiu o feito e, em parceria com Rolf Peter Nehm, competiu nas Olimpíadas de Los Angeles, obtendo o 13º lugar. Marco Aurélio lembra que, naquela época, os velejadores não eram tão profissionalizados quanto hoje, então participar do evento era a maior realização de um atleta amador. Para os jogos de Montreal, a classificação foi uma verdadeira surpresa. “Ganhamos o Campeonato Brasileiro que ocorreu aqui em Porto Alegre. Dois ou três meses depois, a Confederação Brasileira de Vela definiu que aquela competição seria a classificatória para as Olimpíadas”. Quatro décadas após a sua primeira participação no evento, ele acompanha de perto a competição e acredita que o Brasil tenha grandes chances de medalha. “Nesta edição dos jogos, acho que a Fernanda e a Ana são fortes candidatas ao pódio na 470, assim como o Robert Scheidt na Laser e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, na 49er. O fato dos jogos serem no Brasil pode favorecer um pouco, já que os atletas tem conhecimento maior da raia e do regime do vento, por exemplo”.

Outro velejador que conseguiu o feito da classificação para os Jogos Olímpicos foi Fábio Pillar, que competiu pela classe 470 nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Ao lado de Samuel Albrecht, acabou a competição na 17ª colocação. Fabio lembra que a dupla se formou em 2006, apenas dois anos antes da competição. “Jamais imaginávamos que iríamos conseguir a classificação porque sabíamos do nível dos nossos adversários, além de termos começado a nossa campanha já no meio do ciclo olímpico. Investimos todo nosso tempo, nossa energia e acabamos classificados”. O atleta define a experiência como “indescritível, um momento para contar para os netos”. Sobre o Rio 2016, ele acredita que a grande arma do Brasil seja a mobilização popular. “Tenho certeza que os atletas vão ficar surpresos com o calor humano e o envolvimento do público, esse vai ser o maior diferencial dessas Olimpíadas”.

Relembre todas as participações do Jangadeiros

1976 (Montreal)

Classe 470 – Marco Aurélio Paradeda e Luiz S. Aydos

1984 (Los Angeles)

Classe 470 – Marco Aurélio Paradeda e Rolf Peter Nehm

2000 (Sidney)

Classe 470 – Alexandre Paradeda e André Fonseca
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Maria Krahe

2004 (Atenas)

Classe 470 – Alexandre Paradeda e Bernardo Arndt
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Adriana Kostiw
Classe 49ER – André Fonseca e Rodrigo L. Duarte

2008 (Pequim)

Classe 470 – Fabio Pillar e Samuel Albrecht
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Izabel Swan
Classe 49ER – André Fonseca e Rodrigo L. Duarte

2012 (Londres)

Classe 470 – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

2016 (Rio)

Classe 470 – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan