Bons ventos no Mundial de Laser Radial da Juventude GUILHERME PEREZ!

O estudante de Direito vai disputar em Kiel, na Alemanha, de 18 a 25 de agosto, com 272 velejadores no Masculino de cerca de 50 países

http://laserworlds2018.com/

 

– Vais enfrentar muitas feras …

– Vou! O campeonato é de nível muito elevado, com os melhores velejadores da classe do mundo, até 18 anos. Acontece em Kiel, lugar considerado a capital da vela na Alemanha porque tem ótimas condições para o esporte, além de sediar vários campeonatos importantes como este mundial. A raia é um pouco complicada pelas rajadas, o vento ronda muito.

– Treinar no Guaíba é uma vantagem competitiva?

– É vantagem sim treinar no Guaíba e aqui no Janga porque tu já sai direto no vento. É um lugar onde contamos com todo o tipo de vento. Então, isso ajuda a formar um velejador mais completo.

– No meio de tantos craques, como estás preparado?

– Venho treinando direto. Meu nível de velejo aumentou bastante em tática, técnica, no preparo físico e, principalmente, no emocional. Eu acho que estou crescendo como pessoa e isso está me ajudando também dentro da água.

– Bacana isso “crescer como pessoa” … 

– A vela ajuda. O cara aprende muito a respeitar a natureza, a respeitar os competidores. É um esporte que ajuda muito a conviver com as diferenças das pessoas e da natureza.

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Treinamento forte no Janga para enfrentar as águas de Kiel, na Alemanha 

– Conta um pouco sobre a estreia internacional em 2017

– Eu fui para Miami em dezembro de 2017, para o Orange Bowl International Youth Regatta, que é um campeonato muito importante nos EUA, com mais de 100 barcos e eu fiquei na vigésima sexta posição. Mas lá eu fiquei com a sensação de que eu poderia ir muito melhor. Acho que faltou administrar esta coisa do emocional.

– Você vai competir novamente este ano em Miami?

– Penso que sim. A competição é de um excelente nível, deverá reunir em torno de 100 barcos e eu espero conseguir um resultado melhor.

– E o início na vela e no Laser?

– Eu velejei pouco tempo no Optimist, mais ou menos um ano e meio. Eu já era muito grande para o barco. E daí eu saí e fui para o Laser 4.7. Me diverti muito. Velejei uns dois anos só na brincadeira e agora estou levando mais a sério o Radial. Adoro o laser porque ele é um barco rápido, simples,  solitário, quando eu tenho vontade de treinar, de velejar é só sair, não dependo de ninguém para fazer meu treino evoluir.

– Vais seguir no Radial?

– Eu pretendo ficar mais um tempo na classe, velejando com o pessoal da minha idade. Se eu conseguir mais peso e mais altura vou para o Standard. Também penso em velejar no Snipe, que é um barco que eu gosto bastante e tenho vários amigos no Clube que velejam também.

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Com a bandeira do Janga, entre a equipe super campeã na Copa da Juventude 2018

– Qual a tua opinião sobre a Vela Jovem do Jangadeiros?

– O Janga tem a melhor vela jovem do Brasil. Na Copa da Juventude, na Bahia, a gente provou isto trazendo muitos títulos para “casa”. É um Clube que deve muito à formação no Optimist na Escola de Vela Barra Limpa. Isso é que forma os bons atletas. O Clube facilita muito para a gente, ainda mais com os barcos do projeto da CBC, que incentiva o pessoal a velejar. No ano passado, fomos para a Copa da Juventude em Recife com cinco barcos e uma prancha. Neste ano, competimos com nove barcos e duas pranchas.

– Deixa uma mensagem para o Lorenzo Balestrin, que é o próximo a competir em um Mundial.

– O guri é muito bom. Está velejando muito. É um guri que começou cedo no Optimist, sempre foi meu amigo. Eu desejo muita sorte para ele. Lorenzo pode e vai fazer um bom campeonato no Mundial de Optimist, no Chipre. Ele merece muito. É um guri espetacular!

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 Com João Emilio Vasconcellos, 1º e 2º no Laser Radial no 76º aniversário do Sava Clube

KITE poderá compor modalidade nos Jogos Olímpicos de 2024

O esporte está ganhando expressão olímpica. No RS, o Janga estimula a prática com a 2ª edição do Campeonato Estadual de Kite Hydrofoil, no último final de semana de maio

A IKA – International Kiteboarding Association – confirmou a informação de que o Kite estará presente nos Jogos Olímpicos de Paris (2024).
A Associação trabalhará em estreita colaboração com o Comitê de Eventos da World Sailing para garantir que o formato reflita os desejos e os sonhos dos competidores de kitesurf em todo o mundo.

No Rio Grande do Sul, o Janga tem apoiado a modalidade com a segunda edição do campeonato estadual nos dias 25, 26 e 27. Está sendo esperado a participação de cerca de 15 atletas nesta disputa de 12 regatas. Os próximos eventos de Formula Kite pelo mundo são os Campeonatos Europeus de Warnemünde, na Alemanha, de 8 a 13 de julho de 2018, e os Campeonatos Mundiais de Aarhus, na Dinamarca, de 4 a 12 de agosto de 2018.

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Uma escola que forma os melhores atletas da Vela Jovem Brasileira

Diplomas, divertimento e um saboroso galeto reuniu cerca de 80 pessoas em torno dos 20 formandos da Escola de Vela Barra Limpa no domingo (6). Novas turmas iniciam no dia 19 de maio. 

Mais uma turma se forma e mais uma vez a vela contribui na construção de jovens para o futuro. “A garotada fica brincando na natureza, aprendendo a tomar as suas próprias decisões e, o que é fundamental, aprendem a conviver e essa convivência faz muito bem no comportamento e no desenvolvimento do esporte”, diz Dodô Paradeda, diretor da Escola de Vela Barra Limpa, hoje empenhado em mobilizar filhos de sócios e seus familiares para participarem dos cursos.

Foram muitos aplausos e abraços para homenagear os 20 jovens que se formaram no curso de Optimist nível 1 e 2, porta de entrada para o esporte da vela. “Depois de quatro níveis, eles podem optar, em alinhamento com os técnicos, se querem participar da Flotilha da Jangada do Clube”, complementa Dodô.

Referência nacional, berço de campeões

Importante destacar que a Escola do Jangadeiros é referência nacional. Possui no seu quadro professores com alta competência técnica, como é o caso do bicampeão brasileiro de Snipe LUCAS MAZIM (Sorriso), que orienta muitos jovens campeões e acabou de comemorar com o time grandes resultados alcançados na Copa da Juventude 2018, além de ter classificado quatro atletas representantes do Clube para o mundial nos Estados Unidos, em julho.

Jangadeiros vai com time de 15 atletas para disputar o 2º Campeonato Brasileiro Interclubes da Juventude de Vela

Ídolo Olímpico, TORBEN GRAEL estará na capital baiana para acompanhar a competição. A Cerimônia de Abertura e as disputas começam na terça-feira (1º de maio) e seguem até sexta (4 de maio). Campeonato será o principal evento classificatório para definir a equipe brasileira que disputará o Mundial da Juventude 2018, em Corpus Christi, nos Estados Unidos, de 14 a 21 de julho

Mais um importante desafio para o timaço do Janga. A mais importante competição da Vela Jovem, que envolve atletas de até 19 anos, o Interclubes terá quatro dias de disputas na Baia de Todos os Santos. Concorrem as classes 29er, Laser Radial, 420, RS:X, nas categorias Masculino e Feminino. As primeiras regatas estão previstas para terça-feira, dia 1º, a partir de 13h de Brasília. A competição vai reunir cerca de 70 velejadores de seis estados do País nas águas da Praia de Inema até a sexta-feira (4). Os 15 atletas do Jangadeiros estarão acompanhados pelo técnico e atleta Lucas Mazim, o Sorriso, e por Rodrigo Aquino, da Escola de Vela Barra Limpa.

Serão premiados os três primeiros colocados na classificação geral de cada classe. Também haverá pontuação para os melhores Clubes.

O evento vai levar a Salvador um dos maiores esportistas do Brasil. TORBEN GRAEL, dono de cinco medalhas em Jogos Olímpicos, estará na capital baiana a partir de quarta-feira (2), para acompanhar a competição da Vela Jovem nacional.

Torben tem no currículo duas medalhas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004, ambas na classe Star), uma de prata (Los Angeles-1984, na classe Soling) e duas de bronze (Seul-1988 e Sydney-2000, novamente na Star). Além disso, foi eleito para o Hall da Fama da vela em 2015 e é um dos vice-presidentes da World Sailing (Federação Internacional de Vela). Atualmente, é o coordenador técnico da Equipe Brasileira de Vela e esta semana está na etapa de Hyères da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela). Da França, Torben vai direto para Salvador ver de perto as principais promessas da modalidade em ação.

AVISO DE REGATA: https://bit.ly/2Hehljc

 

FERNANDA OLIVEIRA E ANA BARBACHAN DISPUTAM A ETAPA DE HYÈRES DA COPA DO MUNDO DE VELA

O Brasil está representado por uma delegação de 14 velejadores na etapa de Hyères da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), que foi aberta neste domingo, dia 22. As regatas começaram a ser disputadas nesta terça-feira (24). A Equipe Brasileira tem o reforço da nossa atleta olímpica Fernanda Oliveira, que compete ao lado de Ana Barbachan na classe 470 Feminina.

Em 2018, as velejadoras gaúchas foram campeãs sul-americanas, mas optaram por não disputar o Troféu Princesa Sofia, em Palma, na Espanha, no começo de abril, a fim de intensificar a preparação técnica e física no Brasil. A dupla reaparece em Hyères, local em que elas conquistaram duas medalhas de ouro (2013 e 2015) e uma de prata (2016) na jornada rumo aos Jogos Rio 2016.

“Hyères é um lugar que nos traz boas recordações, sem dúvida. No último ciclo, foi onde nós tivemos o maior número de medalhas. Esse retrospecto nos anima, e a gente sabe do nosso potencial, mas é claro que a dificuldade será imensa. É uma etapa sempre muito competitiva, com grandes velejadores e alto nível técnico. Palma já mostrou que há várias tripulações novas que estão brigando entre as dez primeiras colocações”, afirma Fernanda Oliveira, que deu uma pausa na carreira em 2017 para o nascimento do filho Arthur.

Texto: Assessoria de Imprensa da CBVela

Confira a relação completa de velejadores do Brasil na Copa do Mundo de Hyères:

Finn – Jorge Zarif

Finn – Antonio Moreira

470 feminina – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

470 masculina – Geison Mendes e Gustavo Thiesen

49er – Carlos Robles e Marco Grael

Laser – Bruno Fontes

Nacra 17 – Samuel Albrecht e Bruna Martinelli

Nacra 17 – João Bulhões e Gabriela Nicolino

Laser – João Pedro Souto de Oliveira

 

14 atletas do Janga disputam na 2ª edição do Campeonato Brasileiro Interclubes da Juventude de Vela

Em novembro do ano passado, um novo capítulo na história das categorias de base da vela no Brasil começou a ser escrito no Jangadeiros com a realização da primeira edição do Brasileiro Interclubes. Este ano, a competição acontece no Yacht Clube da Bahia, de 29 de abril a 5 de maio

A partir de 2017, o Campeonato Brasileiro Interclubes da Juventude entrou na programação anual da modalidade com a organização conjunta da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e do Jangadeiros. Para esta edição, em Salvador, o Clube vai estar representado por 14 atletas nas classes 29er, Laser Radial e RS:X.

Relembramos, com muito orgulho, os títulos conquistados pelos nossos atletas na primeira edição do campeonato: Breno Kneipp e Ian Paim, Ouro na classe 29er; Giovanne Pistorello e Gabriel Simões, 3º lugar também na 29er. Na Laser Radial, João Emílio Vasconcellos levantou o troféu de vice-campeão. E na RS:X, mais um ouro, desta vez entregue a Guilherme Plentz.

AVISO DE REGATA: https://bit.ly/2Hehljc

Já comprou seu ingresso para a Festa Boteco de Outono?

Imagine só ouvir músicas deliciosas como Corcovado ou Água de Beber, cantada pelo badalado grupo Samba e Amor, que este ano arrasou no Planeta Atlântida? E ainda cercado de gente animada, os tradicionais petiscos de botequim preparados pelo Flávio, cerveja artesanal e lá no fundo o nosso Guaíba embelezando ainda mais o momento.

Os ingressos estão à venda na área de Eventos e nos finais de semana na Secretaria Administrativa. E lembre-se, o evento é aberto a amigos, familiares, a todas as idades que apreciam alegria.

Sócios: R$20 / Não sócios: R$30

JANGADEIROS É VICE-CAMPEÃO NO SUL-AMERICANO DA CLASSE SNIPE 2018

JANGA CONQUISTOU O TÍTULO COM A DUPLA RODRIGO LINCK DUARTE E LUCAS MAZIM

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Depois de três dias de competição e muita camaradagem entre grandes nomes do Snipe, chegou ao fim neste sábado (31) o Sul-americano da Classe Snipe 2018. O campeonato reuniu no Clube dos Jangadeiros, em Porto Alegre, mais de 100 atletas da Argentina, Brasil, Cuba, Chile, Guatemala, Peru, Porto Rico e Uruguai. Para o último dia, estavam previstas mais duas regatas que foram canceladas pela inconstância do vento, somando um total de oito regatas disputadas em dias de muitas chuvas e ventos de fracos à medios.

O carioca Bruno Bethlem está conquistando o seu segundo título no Sul-americano, o primeiro foi em 2000. No seu longo currículo de vitórias, constam dois títulos mundiais (2009/ 2013), nove brasileiros e Medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos em 2003. “Foi uma semana bastante difícil, com vento fraco e inconstante. A gente fez uma boa preparação e chegamos bem tranquilos. Estávamos há um bom tempo sem vencer no Snipe depois que eu voltei das Olímpiadas, então teve um sabor especial”, diz Bethlem.

O título de vice-campeão ficou com uma nova dupla formada no Jangadeiros por Rodrigo Linck Duarte, o Leiteiro, e Lucas Mazim, com uma diferença de sete pontos do 1º lugar. Velejador com duas Olimpíadas no currículo, Atenas (2004) e Pequim (2008), duas vezes campeão brasileiro e vice-campeão mundial, entre outros títulos, Leiteiro comenta a conquista: “Eu e o Lucas (campeão brasileiro em 2017/2018) estamos muito felizes com o resultado. Foi a primeira vez que velejamos juntos e já deu para ver que a gente se acertou bem. Vamos ver se seguimos tendo bons resultados em outros campeonatos e quem sabe vamos competir no Hemisfério, em Buenos Aires”.

O 3° lugar do pódio ficou com o argentino René Hormazabal e Sidney Bloch, da Escola de Vela de Ilhabela. “Foi um campeonato muito difícil para a gente, de alto nível. Chegamos sem expectativas e fizemos uma média boa nos primeiros dias e acabamos com um ótimo resultado”,comenta René.

Em 4º lugar no Open ficou Alexandre Paradeda e Ana Júlia Tenório, dupla campeã no Misto que representou a Escola de Vela de Ilhabela e garantiu para o Brasil vaga nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima. O 5º lugar é do Uruguai, conquistado pelo multicampeão Ricardo Fabini e a sua dupla Florencia Panizari. Relembrando os títulos: Fabini foi campeão mundial em 1989, do Hemisfério Ocidental em 1991, três vezes campeão no Sul-americano e Medalha de Prata no Pan-Americano.

Na categoria Júnior, o 1° lugar é da dupla atual campeã brasileira na categoria, Felipe Rondina e Christian Shaw, do Iate Clube de Brasília. Os vices-campeões são Philipp Rump e Luis Eduardo Pejnovic, do Jangadeiros, e o 3° lugar foi conquistado por Matheus Oliveira e Rafael Carpallo, da Escola de Vela de Ilhabela.

No Feminino, o título são das gêmeas Amanda e Geórgia Rodrigues, também do Jangadeiros, campeãs brasileira do Snipe na categoria.

Jangada News – 23 de março de 2018

Jangada News
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 23 de março de 2018 
 
Jangada News Sul-americano 2018 da classe Snipe reúne no Jangadeiros grandes campeões da classe  

Campeonato tem abertura oficial neste domingo (25), às 11h, e já estão treinando no Jangadeiros alguns dos maiores nomes da vela

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Raúl Ríos, de Porto Rico, campeão mundial em 2017

Muitos multicampeões do Snipe estão treinando na Ilha do Jangadeiros para a importante competição que também vai classificar quatro países para os Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima. Um grande nome entre tantos craques é o do atual campeão mundial de Snipe, Raúl Rios, de Porto Rico, de apenas 24 anos e com muitos grandes títulos na classe. 

Raúl foi Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015; três vezes campeão Norte-Americano (2011/2012/2015) e campeão nacional nos Estados Unidos em 2013, 2014 e 2015. “O Brasil é sempre conhecido como um navegante muito bom”, disse, citando Alexandre Paradeda, do Janga, entre os melhores atletas do Brasil. 

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Argentino Luis Soubie, campeão Sul-americano em 2015 e 2017, com Brenda Quagliotti

Também é muito estimulante ver a presença da dupla Luis Soubie e Brenda Quagliotti. Campeão Sul-americano de 2015 e 2017, Luis Soubie carrega em sua vasta trajetória de mais de 30 anos no Snipe o título de campeão nacional da Argentina em sete edições, além de ter conquistado a Medalha de Prata no Pan-Americano de Toronto. “Não sei se vai dar para ganhar, pois é um campeonato muito difícil. Após a competição, o foco será o Campeonato do Hemisfério, em Buenos Aires, em outubro, e o nacional da Argentina”.

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Cubano Nelido Manso, campeão mundial e três vezes ouro no Pan-Americano, com a filha Iris Laura

Outra atleta que honra o Jangadeiros é o veterano cubano Nélido Manso, campeão mundial em 1999 e vencedor de três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Nesta edição do Sul-americano, ele está competindo com a filha Iris Laura em busca do Pan. “O fundamental é se classificar para o Pan-Americano”, diz.

As quatro vagas oferecidas para o Pan-Americano de Lima, no Peru, deram à competição que o Clube já foi campeão por dez vezes um sabor a mais. Serão alguns dos melhores atletas do mundo lutando para classificar seus países.

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Argentino Diego Lipszc, campeão Sul-americano em 2017 como proeiro de Soubie

Mais um craque traz brilho ao Sul-americano: o argentino Diego Lipszc, campeão Sul-americano 2017, vice no mundial de 2015 e Medalha de Prata no Pan-Americano de 2015, sempre ao lado de Luis Soubie como proeiro. Desta vez, ele vai competir com Joaquin Lamberti. A Argentina, aliás, chegou com um time forte. Está competindo com sete barcos no Open e no Misto.

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Os campeões mundiais de Snipe Júnior do Janga, Tiago Brito e Antônio Rosa 

Atual campeão mundial Júnior da classe, Tiago Brito vai competir no Misto com a atleta olímpica Ana Barbachan e no Open com Antônio Rosa. Ele também elogiou o nível do campeonato este ano: “A expectativa é bem boa. O Raúl Rios está aí, o Xandi, campeão brasileiro, vai estar aí, ambos vão correr o misto. Vai ser legal ter esses caras juntos e depois é continuar treinando para correr o Open com o Antônio e tentar um Top 5, talvez um Top 3, se der tudo certo”.

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Peru representado pelos seus campeões nacionais, Ismael Muelle e Gali Amsel

Campeões nacionais no Peru em 2017, Ismael Muelle e Gali Amsel esperam superar algumas dificuldades, não só com os adversários como também com o Guaíba. “No mar, você flutua menos. Aqui se navega com ventos que mudam o tempo todo. São condições que não temos no Peru”, disse Muelle. Juntos há nove meses, a dupla vai competir no Misto e no Open. 

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José Daniel Hernandez e Josselyn Echeverría competem pela Guatemala

Perto dos campeões, o guatemalteco José Daniel Hernandez e Josselyn Echeverría ainda são iniciantes no Sul-Americano. Estou muito contente em estar aqui com vários campeões do mundo, campeões sul-americanos e norte-americanos e esperamos aprender”, afirma José Daniel. 

Cubanos foram os primeiros a chegar 

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Comissário cubano de Vela, Eduardo Rodríguez Espinosa, acompanha a delegação

Jangadeiros domina regatas e leva principais títulos da XXIV Copa Cidade de Porto AlegreO Janga dominou os resultados da Copa Cidade de Porto Alegre de Vela, no último final de semana (17 e 18). Com as velas coloridas pintando uma paisagem que pôde ser vista da orla, o comandante Ayrton Schneider e a sua tripulação do Hobart venceram o campeonato pela quinta vezJangada News Ayrton Schneider e tripulação, supercampeões

Antes das regatas, o velejador e cirurgião Ayrton Schneider tinha a expectativa de um feito. Campeão em 2008, 2009, 2010 e 2013, venceu novamente, confirmando ser o maior vencedor da Copa na importante classe ORC Internacional – ele também ganhou o Prêmio Rotativo. Dez anos depois de começar a disputar regatas, ele se considera quase um velejador por acidente. “Eu não era um cara de regatas. Foi meu filho (Artur, 22 anos) que começou a pressionar para disputar”.

Neste último domingo (18), Schneider deu uma prova do quanto o filho estava certo. Depois de terminar as regatas de sábado na liderança, viu o primeiro lugar em risco, mas conseguiu,com sua brava tripulação, se recuperar. “Fomos passar só na última prova”.

Os cinco títulos consagram um velejador disciplinado e que, apesar da profissão, não descuida de corrigir defeitos e treinar. Médico nos hospitais da PUC e da Ulbra, costuma tirar as tardes de sexta-feira para velejar. “Não marco cirurgia à tarde. Saio às 3 e meia e volto às 7 e meia, não importa o tempo”.

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 Tripulação do Drakkar brilha e conquista o título na RGS

Na RGS, outra classe importante entre os veleiros de Oceano, o barco Drakkar e a sua vitoriosa tripulação, foi o grande vencedor. O comandante Santanna também ficou em primeiro no Prêmio Rotativo, cujo troféu troca de mãos a cada ano.

Outras duas embarcações do Jangadeiros também brilharam nas provas: o Caulimaran, comandado por Emilio Strassbuger, foi vice-campeão, enquanto o Conquista III, do comandante Rodrigo Baldino, ficou em terceiro. “Fiquei muito feliz”, disse Santanna, ao lado de Gustavo Cestari, um dos tripulantes.

Os dois são amigos de infância e competiram junto com Eduardo Dipp, Guilherme Lengler e Vitor Paim. “É uma equipe unida e que navega e se diverte. Se o clima esquentar na água, o desentendimento fica no trapiche”. Ele também citou o apoio do pai, Danilo Santanna, que não só cede o barco para a equipe como o adaptou para competições.

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 Domingo foi dia de mais títulos e da regata sensacional do San Chico 3

Ser campeão não é apenas largar na frente, mas saber se recuperar e neste quesito o comandante Francisco Freitas e a tripulação do San Chico 3 tiveram um desempenho empolgante. O barco encalhou na largada, provocando tensão em quem estava a bordo. Foram 12 minutos de tentativas até a embarcação finalmente sair do lugar. “Tivemos vontade de retornar, mas decidimos seguir e foi uma corrida de recuperação”, explicou Freitas.

Estar muito atrás dos demais não impediu que, com um vento de sete nós, fossem atrás dos adversários. “Fomos contando quem ultrapassávamos: 1, 2, 3… Acabamos mais de cinco minutos à frente dos demais”. Com a regata de recuperação, além do prêmio Barco Fita Azul, o San Chico 3 também terminou em terceiro lugar na classe ORC. O próximo desafio do comandante e tripulação é a tradicional Búzios Sailing Week, que será disputada entre os dias 29 e 31 no famoso balneário da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

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 Marcelo Bernd vence na XI Regata em Solitário. Josiane e Fabrício Paim conquistam a mista

Marcelo Bernd foi o primeiro campeão da Copa Cidade, conquistando a XI Regata em Solitário. Pilotando o barco Boa Vida IV, um Wind 44, um dos veleiros mais modernos da atualidade, Bernd, que também é campeão estadual de Kite Hydrofoil e disputou na classe Força Livre, superou outros 15 competidores para ficar com o título.

“Foi a Regata em Solitário mais disputada da história”, disse Bernd. “Já participo desde 2005. Esta edição foi a mais numerosa e com competidores de alto nível técnico. O vento fraco facilitou para os barcos pequenos e mais leves. Consegui me manter perto deles até a montagem da boia em frente ao Parque Marinha do Brasil e, na volta, aos poucos consegui recuperar bem e passar dois fortes competidores que estavam na frente”.

O Jangadeiros também foi o vencedor na Regata Dupla Mista, com o barco Pazzo Per Te, de Josiene e Fabrício Paim.

Além do San Chico 3, outros barcos do Jangadeiros conquistaram títulos: o C’est La Vie, do comandante Nelson Fontoura, foi o campeão na Cruzeiro 23; o Stromboli, de Pedro Chiesa, na Cruzeiro 30; o Manatee, comandado por Roberto Bins Ely, na Cruzeiro 35; e o Tibirro, de Rubens Girardi, na Multicasco.

No Velejaço, prêmios para o Jangadeiros

No Velejaço, o barco Yuca, de Flavio Hanke, levou o primeiro lugar e também ficou com o título na categoria Cruzeiro 23. Felipe Carvalho e a tripulação do Marina 4 conquistaram o título no Cruzeiro 35. Já na Delta 36, o vencedor foi João Pedro Wolff, com o barco Lampejo. Rubens Girardi, com seu Tibirro, foi o campeão na Multicasco.

Conheça todos os vencedores aqui:

http://jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2018/03/copa-cidade-de-Poa-2018-ORC.pdf

 *Nem todos os vencedores participaram da cerimônia de premiação

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Lorenzo e Manoela embarcaram para
o Sul-Americano do UruguaiAlém do título, nossos atletas disputam a partir de domingo,
em Montevidéu, uma vaga no Mundial

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Manoela e Lorenzo embarcando para vestir a camiseta do Janga
no Sul-americano de Optimist em Montevidéo

Duas das maiores promessas do Jangadeiros, Lorenzo Balestrin e Manoela Pereira embarcaram nesta sexta-feira à tarde para Montevidéu, no Uruguai. Os dois vão participar, a partir deste domingo (25) e até 1º de abril, no Yacht Club local, do Campeonato Sul-Americano de Optimist.

Lorenzo, já um multicampeão

“Minha expectativa é ficar entre os vinte primeiros. Ficaria muito feliz em ficar entre os dez”, explicou Lorenzo, 5º colocado na Geral no 46º Brasileiro da categoria, disputado na Bahia, em janeiro. Ele também ficou em 4º lugar – entre 178 atletas de 20 países – no Campeonato Norte-Americano de Optimist, em julho do ano passado, além de ter conquistado o Brasil Centro de Optimist, no Rio de Janeiro.

A preparação para o Sul-Americano incluiu treinos quatro vezes por semana. O jovem atleta busca uma classificação para o Mundial, que será disputado entre agosto e setembro, no Chipre. Apesar da carreira fulgurante no Optimist, ele ainda não faz planos para o futuro na Vela. “Não penso muito nisso ainda. Penso mais em fazer uma faculdade”.

Manoela se destaca entre as jovens atletas

Manoela Pereira da Cunha também vem brilhando no Optimist. No começo de 2017, ela terminou na quinta posição no Feminino na categoria Juvenil da Copa Brasil de Estreantes. Em janeiro deste ano, mostrou evolução impressionante, com uma posição no Brasileiro de Optimist.

Além da equipe brasileira, participarão do Sul-Americano velejadores da Argentina, Bermudas, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Estados Unidos, Uruguai e Ilhas Virgens.

 É neste sábado, o 2º Brechó-Congresso

Chegou o momento. Evento promovido pelos cruzeiristas traz palestras,
presença do casal #SAL, estandes de vendas de produtos e almoço

Jangada News

O sócio João Pedro Wolff promete trazer muita informação no tema “Balanceamento Energético”

Um clube não é apenas um lugar, mas as amizades e atividades que fazemos dentro dele. É nesse espírito de aprender e se conectar que os cruzeiristas do Jangadeiros promovem, neste sábado (24), a 2ª edição do Brechó-Congresso Náutico, evento para integrar os sócios e que mais uma vez conta com atrações. Todos os associados e co-irmãos poderão levar peças e objetos dos barcos para venda ou troca. Lojas como a Equinautic e a Náutica Cairú também estarão presentes, com descontos especiais.

No decorrer da manhã, serão realizadas palestras didáticas com assuntos importantes para os velejadores do Clube, além de uma atração especial, o casal #SAL, sucesso do Youtube. “Buscamos falar de coisas importantes e interessantes para os velejadores de maneira prática”, explicou Henrique Freitas, diretor de Cruzeiro e idealizador do brechó.

Palestras são atração

O sócio João Pedro Wolff, por exemplo, promete causar muita informação e polêmica ao falar sobre a necessidade de conhecer a “real” reserva da embarcação na palestra “Balanceamento Energético”. “Numa embarcação, a disponibilidade de energia pode ser a diferença entre estar seguro ou se expondo a riscos, explicou. “O problema está no conhecimento dos consumidores de energia da embarcação e a disponibilidade da real ‘reserva’ que a bateria tem e como fazer para recarregar esta reserva. Ao contrário do que muitos cruzeiristas acham, a reposição de energia para uma bateria em nada se parece com o reabastecimento de diesel para o motor, por exemplo”.

A programação começa às 9h da manhã, com o brechó. Quinze minutos depois, ocorre a primeira palestra do dia. Às 13h, será realizado um carreteiro com salada verde e refrigerante no valor de 35 reais por pessoa. A loja Equinautic irá oferecer durante o almoço um chope de cortesia para os participantes, além da chance de visitação exclusiva à nova sede da empresa.

PROGRAMAÇÃO

Brechó e palestras
9h15min – Palestra Combustíveis
10h – Palestra Placas SolaresA frase foi dir
10h45 – Palestra Balanceamento Energético
11h30 – Casal #SAL – Adriano e Aline Plotzki

“Corra para viver bem e pense que cada dia é uma vida”

A frase foi dita muito tempo atrás pelo filósofo grego Sêneca. “Viva como gosta de viver”, completou há algumas décadas o cantor Bob Marley. Mas o que seria esse “viver?” 

Dois psicólogos americanos, Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, entrevistaram 10 mil pessoas de várias partes do mundo, descobrindo que, não importa o lugar, a maioria considera a felicidade mais importante do que realizações como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu.

O caminho para isso varia, mas outra psicóloga, Kat Harkness, da Queen’s University, notou em um estudo que um dos muitos segredos é não dar atenção demais a pequenos contratempos. Pessoas felizes – conclui ela – têm uma proteção emocional natural contra os problemas do dia a dia.

Um outro trabalho, de George Bradt, escritor e consultor, definiu que a felicidade vem de três fontes: fazer o bem para os outros (doar dinheiro, fazer trabalho voluntário, manter as amizades), preferir as tarefas em que se é bom e cuidar da saúde e do bem-estar, inclusive financeiro.

Também é importante equilibrar trabalho e vida pessoal e ter metas de vida mais longas, que não sejam tão afetadas pelos problemas de momento. A Jangada  News foi ouvir alguns sócios o tema:

Jangada News

“A essência da vida é ter qualidade de vida, paz de espírito, condições financeiras para se ter o básico ou um pouco mais e estar com quem a gente ama. Momentos de felicidade? São aqueles em que estou com a minha família e com os amigos”.

Fernanda Salvador 

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“Infelicidade e tristeza fazem parte da vida. Tem que se bloquear isso aí tudo. O que me traz mais felicidade é velejar. Comecei porque gosto de água, do vento”.

Antônio Ayub

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“Felicidade é poder aproveitar o máximo momentos como aqui no Janga, de ter tranquilidade, segurança. Aproveitar momentos com os amigos e com os nossos filhos, que ainda são pequenos e a gente procura curtir muito eles”.

Jocemara e Rafael Bock

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“Essencial na vida é tranquilidade, saúde e ter uma família por perto. Esse tripé é fundamental. Um momento de felicidade é estar no Jangadeiros. No verão, eu venho seis dias por semana ao Janga, que considero meu pátio de casa. Sábado e domingo, estou sempre com o filho e com a filha na piscina. Nas terças-feiras, eu venho para o Jantar dos Piranhas”.

Flávio Portela

Mario Dubeux e Karoline Bauermann confirmados
no Sul-Brasileiro de Hobie Cat

Dupla João Kraemer e Lawson Beltrame também participam da competição

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Campeã estadual de Hobie Cat, em novembro, a dupla do Jangadeiros Mario Dubeux e Karoline Bauermann está confirmada no Campeonato Sul-brasileiro da classe HC 14 e 16, de 29 de março a 1º de abril, no Veleiros do Sul. Estão previstas nove regatas, a primeira delas, de abertura (de Percurso) em comemoração à Semana dos Esportes das Águas de Porto Alegre.

Aviso de regata: aqui.

Lars Grael receberá o Troféu de maior honraria do esporte brasileiroVelejador medalhista olímpico em Seul-1988 e Atlanta-1996 será homenageado no Prêmio Brasil Olímpico por valores como ética e respeitoJangada News

Dono de duas medalhas olímpicas e dos títulos mundiais das classes Snipe e Star, Lars Grael será o grande homenageado na noite do Prêmio Brasil Olímpico, marcado para a próxima quarta-feira (28), na Cidade das Artes, no Rio. O velejador receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, entregue a nomes que representem os valores positivos do esporte.

“Fico extremamente emocionado e lisonjeado com a homenagem, porque é a maior honraria do esporte olímpico brasileiro e leva o nome do primeiro grande herói do esporte olímpico brasileiro, a quem tive o prazer de conhecer e ter como amigo”, disse Grael. “Essa associação com o Adhemar Ferreira da Silva vem desde a minha infância”.

Foi na classe Tornado que Grael conquistou suas duas medalhas olímpicas: bronze em Seul (1988) e Atlanta (1996). Ele ainda esteve presente em Los Angeles (1984) e Barcelona (1992), ficando em sétimo e oitavo lugares, respectivamente. Também foi coordenador técnico da equipe de vela nos Jogos de Sydney-2000 e Atenas-2004.

Outros títulos importantes de sua carreira foram o Campeonato Mundial da classe Snipe, em 1983, em Portugal, ao lado do irmão Torben, e o Mundial de Star em 2015, na Argentina, ao lado do proeiro Samuel Gonçalves. Seu vasto currículo de troféus traz ainda 10 títulos continentais e 29 títulos nacionais, além de vários outros resultados de expressão desde a estreia em 1972.

Ele é o segundo representante da vela a ser agraciado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva – o irmão Torben foi homenageado em 2013.

Com Tiago Campante /CBVela

Eu amo o Janga. Vela campeã

Nossa hastag diz tudo.Sócios, visitantes, todos são admiradores das belezas do Clube e dos títulos conquistados pelo mundo. Em um rápido passeio casual
pelo pelos espaços, buscamos alguns detalhes que inspiram e trazem
bem-estar e alegria a todos

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Revista Náutica
http://www.nautica.com.br/conheca-os-principais-campeoes-da-24a-copa-cidade-de-porto-alegre/Jangada News
Alma Náutica

http://almanautica.com.br/2018/03/15/24a-copa-da-cidade-de-porto-alegre/

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Sail Brasil

https://www.sailbrasil.com.br/index.php?pg=jornal&tag=xxiv-copa-cidade-de-porto-alegre

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Gaúcha ZH

https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2018/03/mais-de-50-barcos-disputam-copa-cidade-de-porto-alegre-cjetamii703jj01r4cmjrvk00.html

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Evenci

https://www.evensi.com/24%C2%AA-copa-cidade-porto-alegre-clube-jangadeiros/245251580

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Gaúcha ZH

https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2018/03/porto-alegre-recebe-sul-americano-de-snipe-a-partir-desta-sexta-feira-cjf3el5i000ci01qbvpcbfjoo.html

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Nelido Manso

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JANGADEIROS DOMINA REGATAS E LEVA PRINCIPAIS TÍTULOS DA XXIV COPA CIDADE DE PORTO ALEGRE

O Clube dos Jangadeiros dominou os resultados da Copa Cidade de Porto Alegre de Vela, realizada neste final de semana (17 e 18). Com as velas coloridas pintando uma paisagem que pôde ser vista da orla, o barco San Chico 3 , de Francisco Freitas, conquistou o prêmio Barco Fita Azul, o principal da prova, após uma recuperação empolgante em que largou atrás, mas ultrapassou todos os adversários.

Na ORC Internacional , a principal entre os grandes barcos da classe Oceano, Ayrton Schneider, comandante do Hobart, confirmou ser o maior vencedor da competição, conquistando seu quinto título. Realizada no Clube dos Jangadeiros, a 24ª Copa Cidade faz parte das comemorações do aniversário de 246 anos de Porto Alegre, reunindo mais de 50 barcos de grande porte no Guaíba.

TRIPULAÇÃO DO DRAKKAR BRILHA E CONQUISTA O TÍTULO NA RGS

Na RGS, outra classe importante entre os veleiros de Oceano, o barco Drakkar e a sua vitoriosa tripulação, foi o grande vencedor. O comandante Santanna também ficou em primeiro no Prêmio Rotativo, cujo troféu troca de mãos a cada ano.Outras duas embarcações do Jangadeiros também brilharam nas provas: o Caulimaran, comandado por Emilio Strassbuger, foi vice-campeão, enquanto o Conquista III, do comandante Rodrigo Baldino, ficou em terceiro. “Fiquei muito feliz”, disse Santanna, ao lado de Gustavo Cestari, um dos tripulantes.

Os dois são amigos de infância e competiram junto com Eduardo Dipp, Guilherme Lengler e Vitor Paim. “É uma equipe unida e que navega e se diverte. Se o clima esquentar na água, o desentendimento fica no trapiche”. Ele também citou o apoio do pai, Danilo Santanna, que não só cede o barco para a equipe como o adaptou para competições.

MARCELO BERND VENCE NA XI REGATA EM SOLITÁRIO
JOSIANE E FABRÍCIO PAIM CONQUISTAM A MISTA

Marcelo Bernd foi o primeiro campeão do final de semana, conquistando a XI Regata em Solitário. Pilotando o barco Boa Vida IV, um Wind 44, um dos veleiros mais modernos da atualidade, Bernd, que também é campeão estadual de Kite Hydrofoil e disputou na classe Força Livre, superou outros 15 competidores para ficar com o título.

“Foi a Regata em Solitário mais disputada da história”, disse Bernd. “Já participo desde 2005. Esta edição foi a mais numerosa e com competidores de alto nível técnico. O vento fraco facilitou para os barcos pequenos e mais leves. Consegui me manter perto deles até a montagem da boia em frente ao Parque Marinha do Brasil e, na volta, aos poucos consegui recuperar bem e passar dois fortes competidores que estavam na frente”.

O Jangadeiros também foi o vencedor na Regata Dupla Mista, com o barco Pazzo Per Te, de Josiene e Fabrício Paim.

DOMINGO, DIA DE MAIS TÍTULOS E DA REGATA SENSACIONAL DO SAN CHICO 3

Ser campeão não é apenas largar na frente, mas saber se recuperar e neste quesito o comandante Francisco Freitas e a tripulação do San Chico 3 tiveram um desempenho empolgante. O barco encalhou na largada, provocando tensão em quem estava a bordo. Foram 12 minutos de tentativas até a embarcação finalmente sair do lugar. “Tivemos vontade de retornar, mas decidimos seguir e foi uma corrida de recuperação”, explicou Freitas.

Estar muito atrás dos demais não impediu que, com um vento de sete nós, fossem atrás dos adversários. “Fomos contando quem ultrapassávamos: 1, 2, 3… Acabamos mais de cinco minutos à frente dos demais”.

Com a regata de recuperação, além do prêmio Barco Fita Azul, o San Chico 3 também terminou em terceiro lugar na classe ORC. O próximo desafio do comandante e tripulação é a tradicional Búzios Sailing Week, que será disputada entre os dias 29 e 31 no famoso balneário da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

Além do San Chico 3, outros barcos do Jangadeiros conquistaram títulos neste domingo: o C’est La Vie, do comandante Nelson Fontoura, foi o campeão na Cruzeiro 23; o Stromboli, de Pedro Chiesa, na Cruzeiro 30; o Manatee, comandado por Roberto Bins Ely, na Cruzeiro 35; e o Tibirro, de Rubens Girardi, na Multicasco.

No Velejaço, o barco Yuca, de Flavio Hanke, levou o primeiro lugar e também ficou com o título na categoria Cruzeiro 23. Felipe Carvalho e a tripulação do Marina 4 ficaram com o título no Cruzeiro 35. Já na Delta 36, o vencedor foi João Pedro Wolff, com o barco Lampejo. Rubens Girardi, com seu Tibirro, foi o campeão na Multicasco.

AYRTON SCHNEIDER, SUPERCAMPEÃO

Antes das regatas, o velejador e cirurgião Ayrton Schneider tinha a expectativa de um feito. Campeão em 2008, 2009, 2010 e 2013, venceu novamente, confirmando ser o maior vencedor da Copa na importante classe ORC Internacional – ele também ganhou o Prêmio Rotativo. Dez anos depois de começar a disputar regatas, ele se considera quase um velejador por acidente. “Eu não era um cara de regatas. Foi meu filho (Artur, 22 anos) que começou a pressionar para disputar”.

Neste domingo, Schneider deu uma prova do quanto o filho estava certo. Depois de terminar as regatas de sábado na liderança, viu o primeiro lugar em risco, mas conseguiu se recuperar. “Fomos passar só na última prova”. Os cinco títulos consagram um velejador disciplinado e que, apesar da profissão, não descuida de corrigir defeitos e treinar. IMG_5211Médico nos hospitais da PUC e da Ulbra, costuma tirar as tardes de sexta-feira para velejar. “Não marco cirurgia à tarde. Saio às 3 e meia e volto às 7 e meia, não importa o tempo”.