Velejadora Joana Vilas Boas Ribas é campeã em Pernambuco

A integrante da Flotilha da Jangada Joana Vilas Boas Ribas (na foto, de colete vermelho) segue com a corda toda. Depois de mostrar talento e vencer diversas regatas nas águas do Guaíba, a atual campeã estadual estreou em competições nacionais no último sábado, dia 4, na Copa do Brasil de Optimist Estreante. Realizado na praia de Maria Farinha, em Pernambuco, o evento contou com a participação de 35 competidores e terminou nesta segunda-feira, dia 6. Com um desempenho bastante regular nos três dias de provas, Joana sagrou-se campeã na categoria Mirim, em uma dobradinha com a amiga e companheira de equipe Luiza Howes Moré, segunda colocada. Além das velejadoras, o jovem Antonio Albuquerque representou o Jangadeiros no evento. Ele terminou em 30º lugar na classificação geral.

A Copa do Brasil de Optimist Estreante faz parte do 42º Campeonato Brasileiro da classe, que vai até o próximo domingo, dia 13. Nesta terça-feira, dia 7, começarão as regatas destinadas aos veteranos.

 

Classificação Geral da Copa do Brasil de Optimist:   

1º Vinícius Gondim Pereira

2º Martin Garcia Chao

3º Stefano Motta Geronimi

4º Nicolas Yudji Bernal

5º Pietro Motta Geronimi

6º Rafaela Motta Monteiro de Sales

7º Guido Visconti Hirth

8º Rodrigo Vilarroel

9º Rafael Ramos de Macedo

10º Leo de Brito Accioly

 

Mirim

1º Joana Vilas Boas Ribas

2º Luiza Hones Moré

3º Pedro Henrique Wiegand

 

Infantil

1º Vinícius Gondim

2º Stefano Motta Geronimi

3º Nicolas Yudji Bernal

 

Juvenil

1º Martin Garcia Chao

2º Pietro Motta Geronimi

3º Rodrigo Villarroel

 

Feminino

1º Rafaela Motta Monteiro de Sales

2º Samara Correa Padilha Coelho

3º Paula Xavier da Rocha Vianna

Flotilha da Jangada estreia na Copa do Brasil de Optimist Estreante

Começou neste sábado, dia 4 de janeiro, a Copa do Brasil de Optimist Estreante, competição que faz parte do 42º Campeonato Brasileiro da classe. O evento está sendo realizado na praia de Maria Farinha, em Pernambuco, e reúne 35 competidores. As regatas vão até a próxima segunda-feira e contam com a participação de três integrantes da Flotilha da Jangada: Joana Vilas Boas Ribas, Luiza Howes Moré e Antonio Albuquerque.

As duas primeiras regatas da competição foram disputadas com mar calmo e ventos de 12 nós. Quem terminou o dia em primeiro lugar foi o paulista Nicolas Bernal, do Yacht Club Santo Amaro, com a jovem Rafaela Monteiro de Salles, do Iate Clube do Rio de Janeiro, liderando entre as meninas. Décima primeira colocada no geral, Joana está em segundo lugar no feminino e é a melhor na categoria Mirim. Luiza é 20ª colocada (6ª no feminino) e Antônio, o 26º.

Duas duplas da classe 470 disputarão a Copa Brasil de Vela

A cidade de Niterói sediará o primeiro evento de vela voltado às classes olímpicas, em 2014. Trata-se da Copa Brasil, que reunirá cerca de 300 competidores, em dez classes: Laser Radial e Standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, Finn e Nacra 17. E, claro, os velejadores do Jangadeiros estarão lá. Serão duas duplas, ambas na classe 470: Fábio Pillar/Mathias Melecchi e Tiago Brito/Andrei Kneipp (foto). Eles viajaram nesta sexta-feira, dia 3, para o Rio de Janeiro e disputarão as primeiras regatas na próxima terça-feira.

Agora ao lado de Mathias, Fábio quer retomar o posto de número um do Brasil e representar o país nos Jogos Olímpicos de 2016. “Este campeonato é um recomeço na caminhada rumo a 2016. Agora, definitivamente com o parceiro certo e com o treinamento em dia, iniciarei uma campanha olímpica como ela deve ser feita”, afirma o velejador porto-alegrense, que venceu a Semana Brasileira de Vela em 2013, competindo em parceria com Samuel Albrecht. “Talvez essa seja a competição mais parelha na história da classe 470 no Brasil. Vão ser pelo menos três duplas disputando o título e, neste momento, é muito difícil apontar um favorito”, pondera Fábio, que tem no currículo uma participação olímpica (Pequim/2008) e um título mundial, na classe Laser Radial, em 2006.

Se para Fábio e Mathias o objetivo é o título, Tiago e Andrei entrarão sem tanta pressão. Os jovens velejadores gaúchos são estreantes neste tipo de evento e começam a trilhar agora o caminho olímpico. “Estamos bem motivados, mas, em um primeiro momento, a ideia é ir para ver como funciona”, conta Tiago. Ele e Andrei vêm de uma série de excelentes resultados, obtidos na classe 420, em 2013. A dupla é a atual campeã mundial da juventude e vice-campeã mundial e sul-americana da classe. “Os guris são muito bons e tem o biótipo ideal para o barco. Pode anotar: eles vão vencer regatas em Niterói”, aposta Fábio.

A Copa Brasil de Vela

A Copa Brasil de Vela acontecerá de 4 a 11 de janeiro, na Praia de São Francisco, em Niterói, Rio de Janeiro. A ideia da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é que o desempenho dos velejadores na competição seja o principal critério para definir a equipe que irá representar o país no Mundial de Santander, em setembro, na Espanha. Além dos brasileiros, velejadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Israel também confirmaram presença no evento, que é válido como Campeonato Brasileiro de classes olímpicas.

Fábio Pillar fala sobre a campanha olímpica

Um dos grandes talentos da atual geração de velejadores gaúchos, Fábio Pillar quer retomar o posto de número do Brasil na classe 470. Aos 27 anos, o atleta vem treinando duro ao lado do parceiro Mathias Melecchi para chegar afiado à Copa Brasil de Vela, que acontecerá de 4 a 11 de janeiro, na praia de São Francisco, em Niterói, Rio de Janeiro. A competição reunirá cerca de 300 velejadores, em dez classes olímpicas: Laser Radial e Standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, Finn e Nacra 17. Além dos brasileiros, velejadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Israel também confirmaram presença no evento, que ajudará definir a equipe brasileira para o Mundial de Santander, em setembro, na Espanha.

Representante brasileiro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando competia ao lado Samuel Albrecht, e campeão mundial de Laser Radial em 2006, Fábio sabe que o caminho não será fácil, mas mantém o otimismo. “Este campeonato é um recomeço na caminhada para os Jogos de 2016. Agora, com o parceiro certo e com o treinamento em dia, é uma competição para iniciar, de fato, uma campanha olímpica como ela deve ser feita”, pondera. Nesta entrevista, ele fala sobre os rumos da campanha para os Jogos de 2016 e a expectativa para a Copa Brasil de Vela.

A Copa Brasil de Vela

Talvez essa seja a competição mais parelha na história da classe 470 no Brasil. Vão ser pelo menos três duplas disputando o título e é muito difícil apontar um favorito. Outro ponto importante é que haverá tripulações de outros países, o que aumentará o nível técnico na raia, a média de pontos e a dificuldade nas largadas. Será uma condição muito interessante, com um intercâmbio com o pessoal de fora, ao mesmo tempo em que acontecerá a disputa interna entre os brasileiros. Não será tão bonito para quem estiver ali dentro, mas é algo muito importante para a vela brasileira.

Preparação

Conseguimos fazer um intensivo no segundo semestre de 2013. A parceria com o Mathias evoluiu muito. Participamos do Mundial com apenas três meses treinando juntos e, de lá pra cá, dobramos as horas de treino, o que fez aumentar muito a sintonia da dupla. Evoluímos tecnicamente e também fizemos uma preparação de uma semana no Rio de Janeiro.

A raia

Já velejei muito na raia da Baía da Guanabara. Óbvio que não a dominamos por completo, mas o básico dos macetes nós sabemos. Já competi de Laser, de Snipe, de Oceano e nunca perdi um campeonato da classe 470 lá.

2013

É difícil avaliar se as decisões foram acertadas ou não, mas eu diria que foi um ano ruim. Talvez tenha sido a fase mais complicada da minha carreira. Foi um período de pouco dinheiro, poucas viagens e no qual fiquei um bom tempo sem parceria.

O novo parceiro

O Mathias é meu amigo desde os tempos de Optimist; é um cara que veleja desde a infância e que sempre se manteve ativo na vela. Fiz o convite para iniciarmos a parceria sabendo que ele tinha um peso bom para o barco, disponibilidade, muita habilidade física e conhecimento técnico. Além de um grande amigo, o Mathias é um grande companheiro dentro do barco. Ele é um cara que entra de corpo e alma, se dedica mesmo. É uma aposta que vai dar certo!

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Jangadeiros na regata dos 79 anos do Veleiros do Sul

Fevers realiza encontro para avaliação do calendário

A Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) convocou os velejadores filiados para a reunião de apresentação e análise do calendário de 2014. O encontro será na terça-feira, dia 17 de dezembro, às 19h, no Veleiros do Sul. São esperados vice-comodoros esportivos, capitães de flotilhas, gerentes esportivos, secretários esportivos e velejadores em geral. “A ideia é apresentar o calendário e definir qualquer eventual alteração”, explica o diretor Técnico da Favers, Carlos Henrique De Lorenzi, o Dedá (foto).

Sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail deda@jangadeiros.com.br.

 

O vitorioso Bochecha se despede do Jangadeiros

Em 1998, o catarinense André Fonseca, então com seus 20 anos, desembarcava em Porto Alegre para fazer história pelo Clube dos Jangadeiros. Nascido em Florianópolis, o Bochecha, como o jovem era conhecido pelos amigos, chegava para iniciar uma parceria com Alexandre Paradeda, na classe 470. O objetivo da dupla era claro e bem definido: os Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney, Austrália. Dedicados e talentosos, os velejadores conseguiram a vaga e representaram o Brasil na Olimpíada. “Entrar no Estádio Olímpico de Sidney pela primeira vez foi a maior emoção que vivi no esporte”, conta Bochecha, que, assim como Paradeda, estreava em Jogos Olímpicos.

A parceria foi desfeita pouco depois do evento, mas a amizade continuou firme e forte. O que também não mudou foi a segunda casa do velejador catarinense, o Jangadeiros. Foram mais 13 anos de treinos, campeonatos e muita dedicação e amizade. Neste período, Bochecha participou de outras duas olimpíadas (Atenas/2004 e Pequim/2008) e de duas regatas Volta ao Mundo, conquistou títulos sul-americanos, brasileiros e tornou-se referência na moderna classe 49er. “Foram excelentes anos frequentando e representando o Clube, com muitas competições, derrotas e vitórias”, destaca o velejador.

Foi treinando e competindo no Jangadeiros que ele tornou-se um dos principais velejadores brasileiros da atualidade, alcançando vitórias em todas as classes em que competiu, principalmente na 470, na Snipe e na 49er. Ganhou status de especialista em classes de vela de oceano, virando uma verdadeira referência nacional. “Somos muito gratos ao Bochecha por todas as vezes que ele nos representou tão brilhantemente”, frisa o vice-comodoro Esportivo do Jangadeiros, Francisco Freitas.

Mas agora ele está de partida. Bochecha retornou às origens, mais especificamente a Florianópolis, onde seguirá em campanha olímpica para os Jogos de 2016, ao lado do carioca Mário Tinoco. Deixa o clube, mas continua ficará para sempre na história do Jangadeiros. “Desejamos ao Bochecha sempre sucesso e muitos títulos. Que ele continue representando o Brasil e que conte sempre com a nossa torcida. Até breve, campeão”, finaliza Freitas.

Confira abaixo a carta de despedida do velejador André Fonseca, o Bochecha.

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Caro Clube dos Jangadeiros, Dirigentes, Amigos, Sócios e Funcionários:

É com muito pesar que venho me despedir com um grande abraço em todos vocês. Após 16 anos representando o Clube dos Jangadeiros, retornei à origem, minha cidade natal, Florianópolis. Foram excelentes anos frequentando e representando o Clube, com muitas competições, derrotas e vitórias, três Jogos Olímpicos e duas Regatas Volta ao Mundo. 

 Agradeço a todos que me apoiaram, torceram e vibraram todos esses anos. Obrigado aos que conviveram comigo no dia a dia dos treinamentos, ajudaram a vencer as barreiras e deram todo suporte necessário para chegar onde consegui chegar.

Levarei comigo ótimas lembranças, grandes amigos e muito carinho recebido no Clube. Iremos nos encontrar inúmeras vezes, e, com certeza, não deixarei de visitar Porto Alegre e, claro, o Jangadeiros.

Obrigado a todos, foram excelentes anos.

Um fortíssimo abraço!

 

André “Bochecha” Fonseca.

Tiago e Andrei levam o Troféu Edmundo Soares

Após um ano recheado de conquistas, os velejadores Tiago Brito e Andrei Kneipp receberam neste domingo, dia 8 de dezembro, o Troféu Edmundo Soares. O prêmio é uma homenagem do Clube dos Jangadeiros ao (s) iatista (s) ano, já tendo sido entregue, desde que foi criado, em 1981, a nomes como: Nelson Piccolo, campeão mundial de Snipe; José Luiz Ribeiro/Paulo Ribeiro, campeões pan-americanos de 470; George Nehm/Henrique Bergallo, campeões brasileiros de Snipe, Marco Aurélio Paradeda/Peter Nehm, representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos de 1984; André Fonseca/Rodrigo Duarte, representante brasileiros nas olimpíadas de 2004 e 2008; e Fábio Pillar, campeão mundial de Laser Radial.

Este ano, a escolha dos velejadores aconteceu através de uma votação, realizada no site do clube. Entre os feitos que levaram Tiago e Andrei a concorrer ao troféu estão o título do Campeonato Mundial da Juventude, em julho, no Chipre; e os vice-campeonatos brasileiro, sul-americano e mundial na classe 420. A dupla foi eleita com mais de 50% dos votos, superando Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling e o velejador Lucas Mazim.

Tangaroa é campeão da Copa Jimny Suzuki

Campeão brasileiro da classe RGS em 2012, o Tangaroa realizou neste sábado, dia 7 de dezembro, mais uma façanha. Em um dia sol e ventos médios, entre 15 e 18 nós, o barco do comandante James Bellini venceu as duas regatas disputadas e garantiu, por antecipação, o título da Copa Suzuki Jimny 2013, na classe ORC . Único representante do Jangadeiros na competição, o Wind 34 foi comandado pelo velejador Samuel Albrecht, o Samuca, que substituiu Bellini neste fim de semana. “Vamos velejar forte neste domingo para garantir também a vitória na etapa. A equipe está bem entrosada e tivemos vento bom, raia limpa e uma bela flotilha. Foi uma ótima velejada neste sábado. É um grande prazer estar aqui em Ilhabela”, afirmou Samuca.

Organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, a Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é uma das mais importantes competições de vela de oceano do Brasil, reunindo barcos das classes ORC, C30, HPE e RGS (A, B, C e Cruiser). O evento é dividido em quatro etapas (abril, junho, agosto/setembro e novembro/dezembro) e acontece no litoral norte de São Paulo, em Ilhabela.

Confira todos os resultados aqui.

Foto: Aline Bassi/Balaio.