Assista a edição do Janga Sail Talks Live sobre saúde e atividade física na quarentena!

Profissional de educação física Átila Pellin, do Rumo Centro de Treinamento, destacou o tema em live realizada pelo Jangadeiros.

Assista a edição do Janga Sail Talks Live sobre saúde e atividade física na quarentena!

O Clube dos Jangadeiros realizou na noite desta quinta-feira, 16 de julho, a edição do Janga Sail Talks Live no Instagram, com a participação do profissional de educação física, velejador e treinador de vela Átila Pellin, do Rumo Centro de Treinamento.

Na live, Átila destacou a importância das atividades físicas antes e depois do período da quarentena, salientando o bem estar e a qualidade de vida para todos. Confira o programa na íntegra nos links abaixo:

Rumo a Refeno 2020, tripulação do veleiro Uruguaiana 3 segue expedição pelo Brasil

Comandante Henrique Freitas compartilha os detalhes da recente navegada  que chegou no sudeste do País.

O veleiro Uruguaiana 3, do Comandante Henrique Freitas, continua sua expedição pelo Brasil rumo à participação na 32ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha, a tradicional Refeno.

Lembrando: a 32ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha foi confirmada e será realizada no dia 10 de outubro de 2020, com largada no Marco Zero de Recife.

Após ancorar em Santa Catarina na primeira perna da subida pela costa brasileira, a tripulação chegou ao sudeste do País. O Comandante Henrique compartilhou os detalhes da recente navegada no diário de bordo abaixo. Confira!

U3 rumo à Refeno: Diário de Bordo da etapa 2
17/6 JIC em Joinville a 11/7 Clube Naval em Niterói (24 dias)

A tripulação: Henrique Freitas e César Missiaggia.

“Tivemos muita alegria nessa etapa, autonomia plena em tudo, água, comida, energia, etc. E vimos lugares bárbaros, a abordagem de Santos, e os barcos e veleiros lá aquerenciados, lindos, enormes. Recebemos ali, para um churrasquinho a rigor, com meu filho Pedro e sua pequena família. Na ida para Ilhabela, a poita e as rajadas inesperadas de 49 nós. Na ida para o Saco da Ribeira em Ubatuba, local lindo e com recantos a visitar.

Comandante Henrique Freitas, do veleiro Uruguaiana 3, com o filho Pedro e a neta Olívia. Foto - Arquivo pessoal Henrique Freitas

Comandante Henrique Freitas, do veleiro Uruguaiana 3, com o filho Pedro e a neta Olívia.

A ida para o Mamanguá, seria para a Enseada do Sono, mas avaliamos que seria melhor ali perto não chegar, pois vento de um lado, mar brabo de outro, explodindo literalmente na praia e nas pedras, então esticamos ao Mamanguá. No dia seguinte, Cotia, almoço, paz demais, seguindo para a Praia dos Vagabundos, em Paraty, e vendo o barco atual do Amyr Klink. Depois, Cedro: bárbara, linda, parando no cantinho, Tarituba, especial, calma, quieta, pescadores, comida no trapiche, por pila um bom bobó de camarão.

Dali fomos para Angra, por caminhos de dentro, lindos, cada ilha uma história diferente, em Angra uma bela recepção por um amigo recente e generoso. Trapiche particular, uma impressão diferente do local e uma visitinha para erva-mate delivery ao #SAL, magro de 20kg a menos, promovido de fofo a magrão! De Angra, rumamos para Ilha Grande. Nossa! Belezas demais. Saco do Céu: calmo, barquinho com cardápio, helicópteros, barcos de luxo. Dali para o Abraão: montanhas lindas, e depois para Palmas, maravilhosa, silenciosa em dia de semana, uma caminhada morro acima, morro abaixo, à praia de Lopes Mendes: maravilhosa.

E assim rumamos ao desafio de chegar ao Rio de Janeiro, que foi devagar se formando, Pedra da Gávea, montanha do “Robérrrrtu Carluixxxxx”, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, e assim fomos, até Niterói. No Clube Naval, fomos muito bem recebidos, e uma beleza que, a meu ver, bate bem de frente com a do Rio. Nossa! Maravilha de geografia, morros, fortes, encantadora. E foi isso. Agora, entre 27/7 e 25/8, iniciamos a etapa a Rio-Recife”.

As datas“17/6 viajamos de carro a Joinville, por sorte, o ‘motora’ foi o nosso coach, generoso, Eduardo Bojunga de Oliveira, davela.com.br, pois em muito nos ajudou no apronto para partir, ali em 17 e em 18/6. No 19/6 partimos, 24 dias pois, no total, até irmos a Porto alegre de avião, no 11/7”.

As lições“incontáveis lições, mas algumas delas: usar as poitas, muitas em mau estado, emendar rapidamente cabos para dar conta de uma situação, subir e descer o bote em certas circunstâncias, estudar os passage-plans, estudar a méteo constantemente, passar a perna no rádio, com um mau contato qualquer, costurar a mestra num cantinho que estava se descosturando [a nossa velha, de Delta 32]”.

“Usar escotas da genoa, de bombordo e de boreste, mesmo se a escota auto-cambante a full, ajuda a melhor trimar regular as velas. e uma certa hora, por alguma razão, a auto-cambante soltou um pino da manilha, mas ficou presa entre as outras 2 escotas que colocamos, por sorte! Testamos algo no nosso controle do bow thruster, tivemos ajuda do Junior Araken, via fone. E sempre ajuda do nosso coach, com quem discutíamos as ações. As poitas, uma novela cada delas, algumas em estado deplorável. Usar luvas, ter cuidado, bem fácil se machucar. Saímos ilesos.”

Os pontos de parada“escolhemos o Iate Clube de Santos (ICS), Iate Clube de Ilhabela (ICI), uma poita qualquer no Saco da Ribeira em Ubatuba, um amigo indicou uma poita, mas não localizamos, chovia, ferro no Mamanguá, Cotia, Paraty, Tarituba, amigo em Angra, ferro em Ilha Grande, no Saco do Céu, Abraão e Palmas [aqui ventão, boa distância de tudo], e finalmente, Clube Naval Charitas (CNC), em Niterói”.

“O passage plan e a meteorologia: é fundamental preparar e planejar cada etapa, cada perna, monitorar a meteorologia, situações de mar de um lado e vento de outro trazem desconforto. Enfrentamos uma ou duas até agora. Foi isso. Agora 27 e 28/7, apronto. 29/7 suspender para Recife, passando por vários locais de cinema.”

 

Confira também os vídeos da Expedição!

CBVela divulga o regulamento de seleção para o Mundial da Juventude de 2021

Na última sexta-feira, 11 de julho, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) divulgou o regulamento para o processo de seleção da equipe brasileira de vela jovem que disputará o Campeonato Mundial da Juventude de 2021.

Para a competição, que acontece em julho do ano que vem em The Hage, nos Países Baixos, a CBVela tem o objetivo de enviar uma equipe completa para disputar nas seguintes classes: Laser Radial (masculino e feminino); 420 (masculino ou misto); 420 Feminino; 29er (masculino e feminino); Bic Techno 293+ (masculino e feminino); Nacra 15 Misto e Formula Kite Misto.

Com o novo processo, a equipe brasileira de vela jovem será definida a partir de um ranking nacional de seleção dos atletas, somando os resultados dos Campeonatos Brasileiros de cada uma das classes juntamente com a Copa da Juventude.

Os atletas/equipe primeiros colocados no ranking nacional seletivo serão os indicados para representar ao Brasil no Campeonato Mundial da Juventude. Já os segundos colocados serão convocados ou convidados a integrar todos os Training Camp de preparação da Equipe Brasileira de Vela Jovem Sub-19.

Clique aqui e confira o regulamento.

 

Inscrições abertas para Oficina de Criação Literária Virtual com Alcy Cheuiche

Aulas com o escritor podem ser agendadas de acordo com a disponibilidade do aluno.

Inscrições abertas para Oficina de Criação Literária Virtual com Alcy Cheuiche

A Oficina de Criação Literária Virtual com o escritor gaúcho Alcy Cheuiche está com inscrições abertas! As aulas acontecem semanalmente e poderão agendadas de acordo com a disponibilidade do aluno.

Com a proposta de dialogar com um público abrangente interessado em despertar o seu processo criativo, o primeiro módulo da oficina, chamado Técnicas essenciais na arte de escrever romances, é realizado em 12 aulas no período de três meses.

Para saber mais informações basta entrar em contato com Ana Helena Rilho através do e-mail ahelena.rilho@yahoo.com.br ou pelo telefone (51) 99703-8175

Comitê Brasileiro de Clubes e Clube dos Jangadeiros celebram termo de doação de equipamentos esportivos

Transferência dos bens referentes ao edital nº 5/2015 do CBC fazem parte do projeto Preparando o Futuro Olímpico.

Nesta semana, o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e o Clube dos Jangadeiros celebraram o termo de doação dos equipamentos esportivos referentes ao edital nº 5/2015, pertencentes ao projeto Preparando o Futuro Olímpico.

Com isso, a transferência dos bens relacionados no documento, que compreende os barcos das classes Optimist, Laser, 29er e botes, tem a finalidade de consolidar a formação de atletas com a disponibilização dos equipamentos para atletas do clube em treinamentos e também no uso para competições esportivas, conforme destaca o termo.

“Nós somos muito gratos com o CBC por esta doação que visa a formação de atletas da vela e incentiva os velejadores do Clube dos Jangadeiros. Os barcos são utilizados pelas nossas flotilhas de Optimist, Laser e 29er e a transferência dos mesmos nos engrandece pelo tamanho das flotilhas e a qualidade dos equipamentos disponíveis para fomentar cada vez mais o esporte”, disse o Vice-Comodoro Esportivo, Francisco Freitas.

Clique aqui e confira o Termo de Doação.

Nota de Pesar

O Clube dos Jangadeiros manifesta suas condolências pelo falecimento do meteorologista e fundador da Metsul Meteorologia, Eugenio Jaeckel Hackbart.

Os atos fúnebres serão realizadas hoje, 14 de julho, das 8h e 16h, na capela 2 da funerária Seewald, em São Leopoldo. O sepultamento ocorrerá às 16h30 no Cemitério Municipal de São Leopoldo.

Manifestamos nosso desejo de força para os amigos e familiares neste momento de dor.

Sua Foto no Janga

O belo registro compartilhado pela associado Marcelo Dutra é o destaque do ‘Sua foto no Janga’ desta semana!

Compartilhe o seu clic com a gente! Mande sua foto no Clube para o e-mail comunicacao@jangadeiros.com.br. As imagens são divulgadas semanalmente nas redes sociais do Jangadeiros.

Clube dos Jangadeiros oferece apoio à Defesa Civil no auxílio aos desabrigados pelas cheias

Iniciativa visa a colaboração de todos para contribuir com as famílias após as intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.

Clube dos Jangadeiros oferece apoio à Defesa Civil no auxílio aos desabrigados pelas cheias

Na manhã desta sexta-feira, 10 de julho, o Clube dos Jangadeiros encaminhou um ofício à Defesa Civil no qual oferece apoio para a entidade no auxílio aos desabrigados pelas cheias registradas nos últimos dias. A iniciativa contou com o estímulo do associado Kurt Keller e a Comodoria, que prontamente disponibilizou-se para ajudar neste momento em que o apoio de todos faz a diferença.

“O Clube sempre está à disposição para ajudar a todos que mais precisam neste momento de calamidade. Assim que a sugestão entrou em nossa pauta, rapidamente nos prontificamos a estabelecer todo o tipo de colaboração para auxiliar com o trabalho da Defesa Civil e cooperar com as famílias que passaram por esta situação difícil”, disse o Comodoro Pedro Pesce.

No documento, enviado para o chefe da Defesa Civil, Cel. Júlio César Rocha, o Clube reforça o seu comprometimento e colaboração para com as famílias ribeirinhas que foram afetadas e fragilizadas pelas intensas chuvas registradas neste mês, uma vez que, de acordo com informações do Twitter da Metsul, uma das principais referências no estudo e divulgação de dados meteorológicos, mais de quatro mil pessoas estão fora de casa no Estado.

As publicações da Metsul ainda reforçam que a “última medição disponível às seis horas da manhã desta sexta-feira indica o Guaíba com 2,32 metros no Cais Mauá e subindo rapidamente. Ontem, no mesmo horário, o nível era de 2,04 metros, uma alta de 28 cm em 24h”.

Por isso, o Clube dos Jangadeiros reafirma que todo o apoio é essencial para se solidarizar com as pessoas atingidas pelas cheias. Além de oferecer ações que buscam doações de alimentos e agasalhos, o CDJ também ofereceu apoio no transporte das famílias e reforça que os associados também podem colaborar para a campanha.

Para ajudar, basta acessar o link abaixo, com o banco de colaboradores do Clube. No formulário, basta preencher as informações com o nome, a embarcação e o número de tripulantes (caso o associado tenha barco para colaborar) ou doação de roupas e alimentos para as famílias. Os mantimentos arrecadados serão enviados para a Defesa Civil.

Clique aqui e acesse o formulário

Nova edição do Janga Sail Talks Live aborda a saúde e atividade física na quarentena

Profissional de educação física Átila Pellin, do Rumo Centro de Treinamento, vai destacar os principais pontos sobre a importância de manter-se ativo durante o período de isolamento social.

Na próxima quinta-feira, 16 de julho, às 19h, o Clube dos Jangadeiros promove uma nova edição do Janga Sail Talks Live com o tema Saúde e atividade física na quarentena: como cuidar-se da melhor maneira.

Nova edição do Janga Sail Talks Live aborda a saúde e atividade física na quarentena

O bate-papo, que será transmitido pelo Instagram do Clube, recebe o profissional de educação física, velejador e treinador de vela Átila Pellin, do Rumo Centro de Treinamento, que vai falar sobre a importância dos exercícios físicos no cotidiano antes e durante o isolamento social.

Como o desportista, Átila destacará como manter-se ativo na quarentena, como ele está lidando com este momento e os cuidados com a alimentação para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Para conferir o Janga Sail Talks Live acesse o Instagram, o perfil do Jangadeiros (@clubedosjangadeiros) no horário do evento e clicar sobre a foto do Clube. Após a live, o programa será disponibilizado no Youtube e Facebook do Jangadeiros.

Cruzeirista da Semana

Comandante Paulo Dariva, do veleiro Boré.

Cruzeirista da Semana

Nesta semana iniciaremos um novo quadro nas redes sociais do Clube dos Jangadeiros: o Cruzeirista da Semana. A ideia é compartilhar, semanalmente, o perfil de um Comandante dos cruzeiristas do clube, mostrando os diferentes estilos e personalidades dos velejadores que compõem o tradicional grupo do Jangadeiros.

Para começar, apresentamos o Comandante Paulo Dariva, do veleiro Boré. Sócio do Clube há seis anos, mesma época em que começou a velejar, Paulo traduz a vela como uma forma de viver, um verdadeiro estilo de vida. Nas suas palavras, velejar é sinônimo de liberdade, felicidade e desprendimento.

Confira o perfil do Comandante Paulo Dariva.

– Como foi sua chegada no clube?
Numa sexta-feira à tarde estava, na companhia de um amigo, Eduardo Kucker Zaffari, em uma sessão do Conselho Seccional da OAB/RS, do qual ambos fazemos parte, e ele me convidou para velejar no dia seguinte. Era algo que, na época, não dizia muita coisa para mim, mas aceitei o convite. O dia seguinte foi, por assim dizer, o amor à primeira vista, me apaixonei pela vela no mesmo momento. A partir daí, ingressei no clube, fiz curso de vela e adquiri meu primeiro veleiro.

– Quais campeonatos e/ou eventos da vela que já participou?
Sou cruzeirista, então competições e regatas não são o meu objetivo na vela. No entanto, já participei de algumas competições, como as velejadas noturnas, tanto do Jangadeiros, quanto do Veleiros do Sul, e também as regatas limpa trapiche do Iate Clube Guaíba. Também participei de duas edições da Circuito TECON, de Porto Alegre a Pelotas, e de uma edição do Troféu Cayru. Como eventos de cruzeiristas, posso citar os diversos Velejaços promovidos pelo Clube dos Jangadeiros, com e sem eventos em terra.

– O que mais gosta no clube?
O que mais gosto no clube é da interação que temos com amigos cruzeiristas e as amizades que o espaço em comum proporciona. A área de lazer do clube é magnífica, sem igual, no meu entender, no Estado do Rio Grande do Sul.

– Para você, ser cruzeirista é:
Ter espírito aventureiro, gostar de sentir o vento no rosto e apreciar a velejada, sem preocupação de hora para chegar ou de quem chega primeiro ao destino. É aproveitar o que veleiro nos proporciona no intervalo que vai da saída do clube ao fundeio no local de destino. É buscar, em seu barco, um local de conforto, com boas condições de habitabilidade, e poder confraternizar com os demais cruzeiristas amigos.

– Uma grande recordação de velejada:
Cada velejada é única, cada momento é um momento, e todas têm suas particularidades. Ventos fortes e ventos amenos, ambas as situações têm o seu prazer e valor singular. Como grande recordação, para citar apenas uma específica, dentre muitas, foi uma travessia que fiz no comando do Veleiro Bikoul, um Jeanneau 479, entre as ilhas gregas de Egina e Milos. Foram 76 milhas náuticas em que pegamos ventos fortes e constantes, de aproximadamente 40 nós, de alheta, e mar, também a favor, com ondas em trono de 2,5 metros, durante todo o percurso, com um belo desenvolvimento do barco e grande harmonia a bordo entre os tripulantes.

O que não pode faltar no barco?
O veleiro de cruzeiro é como uma segunda casa do velejador (quando não for realmente a sua moradia). Portanto, o veleiro de cruzeiro precisa ser um ambiente aconchegante e confortável, e proporcionar uma vida confortável a bordo, pois, por vezes, passamos diversos dias sem pisar em terra. Uma boa quantidade de água potável, formas limpas de gerar energia, um bom banco de baterias e, obviamente, uma boa geladeira.

– Quais as principais dicas você daria para quem gostaria de velejar e comprar um barco?
Para quem ainda não veleja, a minha sugestão é, primeiramente, tentar sair para velejar com algum conhecido, para experimentar. Se gostar, participar de um curso de vela, que lhe dará as principais noções para velejar e já lhe permitirá até mesmo sair sozinho (se tiver habilitação, obviamente). Somente após isso pensar em adquirir um barco. Neste quesito, a minha sugestão é, num primeiro momento, adquirir um veleiro (de cruzeiro) pequeno, em torno de 23 a 26 pés, para realmente aprender, na prática, a velejar. Quando já se sentir mais adaptado e seguro, aí sim buscar veleiros maiores que lhe proporcionarão mais estabilidade, segurança e conforto. E buscar, sempre, aprimoramento teórico sobre tudo que ela envolve: habilitações, meteorologia, manutenção do barco, etc. Na verdade, esse foi o caminho percorrido por mim.

– Quais veleiros já teve?
Tive 2 veleiros. O primeiro foi um O’Day 23, de nome Volare, que ainda permanece no Clube dos Jangadeiros (veleiro do Comandante César Missiaggia). Um ótimo e belo veleiro. Se puder indicar um veleiro para iniciar a vida na vela, não teria dúvida em indicar o O’Day 23. Meu segundo veleiro é o meu atual. É um Samoa 29, de nome Boré, projeto do conhecido Roberto Barros, o cabinho. Um excelente veleiro, muito robusto e confortável.

– Cinco lugares memoráveis que já velejou?
Grécia, Ilhas Baleares (Espanha), Ilha Grande, Paraty e Lagoa dos Patos/Guaíba. Constar o Guaíba e a Lagoa dos Patos, para quem não conhece, pode parecer estranho, mas quem passa noites nos diversos “cantos” do Guaíba, ou já velejou na Lagoa com ventos fortes, sabe do que estou falando.

– Cinco lugares que gostaria de conhecer e velejar?
Tahiti, Reino de Tonga, Nova Zelândia, Croácia, Terra do Fogo.

– Um recado final para os velejadores?
Quem sou eu para dar recado a velejadores? Não me sinto com esta autoridade… Mas se pudesse dizer algo, diria para sempre buscarem o aprimoramento teórico de tudo que envolve a vela: buscar as habilitações náuticas mais altas, estudar sempre a meteorologia, que possui papel significativo na vela e preocupar-se em manter o seu veleiro sempre em bom estado e funcionamento.