Jangada News – 23 de dezembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 23 de dezembro de 2016

 

Jangadeiros vive momento histórico e realiza o batismo de 26 novos barcos

O lindo dia de sol serviu como pano de fundo para um momento histórico vivido no Clube dos Jangadeiros. No último domingo (18), durante a celebração dos 41 anos da Escola de Vela Barra Limpa, o Clube formalizou o batismo de 26 barcos da classe Optimist, que serão utilizados para preparar nossos jovens atletas. Juntos com a nova frota também já chegaram ao CDJ dois Lasers e dois botes.

Os velejadores, acompanhados de seus padrinhos e madrinhas, estouraram espumantes nas embarcações, identificadas com os nomes dos rios do Rio Grande do Sul. Até o final do ano, mais nove monotipos devem chegar ao Clube, seis para a classe 29er e outros três para a Laser.

Para o Comodoro, Manuel Ruttkay Pereira, é um momento de celebrar todo o empenho daqueles que possibilitaram essa conquista. Conforme lembrou Manuel Pereira, o Jangadeiros obteve o primeiro lugar entre todos os clubes esportivos do Brasil que se candidataram a receber recursos da CBC. “Isso nos deu confiança para novos projetos. Inclusive, já temos mais um aprovado. Dessa vez, não para obter material, mas sim professores para a nossa Escola de Vela Barra Limpa (EVBL)”, destacou.

Durante a cerimônia, Claudio Aydos, um dos sócios mais antigos do Jangadeiros, pediu licença para deixar sua saudação. Ele estava presente no primeiro batismo de barcos de competição do Clube, em 1942. Na ocasião, cinco embarcações da classe Sharpie foram adquiridas. “Hoje, vendo todos esses barcos aqui na minha frente, dá um orgulho muito grande de toda esta trajetória do CDJ”, contou emocionado.

Para Átila Pellin, treinador da Flotilha da Jangada e também técnico da Confederação Brasileira de Vela, a Escola de Vela Barra Limpa (EVBL) já era um dos mais conceituados centros formadores de atletas náuticos do Brasil. Com os equipamentos recebidos, alcança um novo patamar, consolidando-se entre as cinco melhores do Brasil, com um apoio técnico que nem países europeus oferecem.

“Ter um equipamento novo como esse dá ainda mais vontade de treinar e competir”, afirmou Lorenzo Balestrin, responsável pelo barco chamado Pelotas. Já Teresa Severo (que velejou no Ibicuí) garantiu que vai cuidar do material com muito amor, para que ele possa ser usado ainda por outras gerações.

Para finalizar, o Comodoro deixou uma mensagem de incentivo e confiança aos pequenos. “Hoje o João Emilio Vasconcellos, atual campeão brasileiro de Laser Radial entre os jovens, não pode estar aqui conosco porque representa não só o CDJ, mas também o Brasil, na Copa Mundial da Juventude, na Nova Zelândia. Ele começou aqui, no Optimist, assim como cada um que agora batiza seu barco. Imaginem o que vocês podem fazer com toda essa estrutura e suporte”, encerrou. Na sequência, os monotipos foram levados até o Guaíba pela primeira vez, para a disputa de uma regata comemorativa.

Vitor Paim batiza o seu barco

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Feliz Aniversário Escola de Vela Barra Limpa!

O domingo (18) de festividades em homenagem ao aniversário de 41 anos da EVBL não podia encerrar sem o reconhecimento ao principal motivo de existência da instituição: os alunos. A turma de iniciação e os estreantes na Flotilha da Jangada receberam certificado dos cursos, entregues por treinadores e funcionários. Todos os estudantes também levaram para casa uma medalha por participação na Regata Barra Limpa. Os campeões em cada categoria também foram agraciados com a honraria. Lorenzo Balestrin não só conseguiu o primeiro lugar no juvenil dos veteranos como também foi o grande campeão geral.

“Estou muito feliz com a conquista e de já estrear o Pelotas (nome do seu novo barco) com 100% de aproveitamento. Espero que ele continue me trazendo sorte”.

Logo após a cerimônia de premiação, os pequenos cantaram parabéns para a EVBL e assopraram as velinhas. O fim de tarde ainda reservava bolo, docinhos e salgadinhos para festejar o ano de 2016. Esperamos que em 2017, o desempenho seja ainda melhor e que os novos barcos auxiliem para elevar, cada vez mais, os nível dos jovens atletas.

Regata EVBL

Optimist Estreantes – Categorias

1º lugar mirim – Melissa Paradeda

1º lugar infantil – Pedro Henrique Gambino da Silva

1º lugar juvenil – Manoela Pereira

1º lugar feminino – Teresa Severo

 Optimist Estreantes – Geral

1º lugar – Pedro Henrique Gambino da Silva

2º lugar – João Henrique Garcia de Almeida

3º lugar – Teresa Severo

 Optimist Veteranos – Categorias

1º lugar juvenil – Lorenzo Balestrin

1º lugar infantil – Luiza Moré

1º lugar feminino – Luiza Moré

 Optimist Veteranos – Geral

1º lugar – Lorenzo Balestrin

2º lugar – Vitor Paim

3º lugar – Luiza Moré

Lorenzo Balestrin é campeão da Regata Barra Limpa

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Fábio Pillar e Juliana Baino são os campeões da

Regata Nando Krahe

Mais uma vez, São Pedro ajudou e o último sábado (17) foi de muito sol e bons ventos. A tradicional Regata Nando Krahe foi repleta de homenagens ao eterno campeão de sorriso fácil. O depoimento emocionado de Paulo Renato Paradeda, presidente do Conselho Deliberativo, foi um exemplo deste carinho demonstrado.

Ele falou que este momento de confraternização ajuda, de alguma forma, a amenizar as perdas. “O pessoal do Jangadeiros, quando está todo junto, é muito forte. Essa nossa relação com a vela faz com que criemos outras famílias e isso é muito importante”, declarou.

As emoções também foram muitas nas águas do Guaíba. Divididos em gerações, conforme a década em que o proeiro iniciou no esporte, os atletas disputaram seis regatas. Fábio Pillar e Juliana Baino foram os grandes campeões do campeonato festivo. Parceiros dentro e fora do barco, o casal falou da emoção da conquista.

“É uma honra eternizar nosso nome nesse troféu. O Nando foi um grande amigo meu, um ídolo da minha infância. Um cara que eu vi ser vice-campeão mundial de Snipe aqui no Jangadeiros, quando eu estava aprendendo a velajar, e que depois tive o prazer de competir junto”, completa Pillar.

O sabor do título teve um gostinho especial também para Juliana. Em sua segunda regata competindo de Snipe, ela já sobe, ao lado do companheiro, no lugar mais alto do pódio. “Sei que o Nando era uma pessoa amada por todos e vencer este campeonato em homenagem a ele, ainda neste início de ciclo, é muito especial”, comemorou.

 Resultados da 3ª Regata Nando Krahe

 Geração até 1970

1º lugar – Dodo Paradeda e Gabriel Kielling

2º lugar – Michael Weinschenck e Tiago Brito

 Geração até 1980

1º lugar – Airton Schneider e Lucas Mazim

2º lugar – George Nehm e Fernando Kessler

Geração 1980 até 2000

1º lugar – Fábio Pillar e Juliana Baino

2º lugar – Rodrigo Duarte e Rodrigo Fasolo

3º lugar – Rafael Paradeda e Lorenzo Bernd

4º lugar – Roberto Paradeda e Melissa Paradeda

Geração 2000 até hoje

Bateria A

1º lugar – Andrei Kneipp e Lucas Mazim

2º lugar – Lucas Aydos e Taylã Freitas

Bateria B

1º lugar – Tiago Brito e Martin Rump

2º lugar – Phillip Rump e Peter Nehm

Grande final

1º lugar – Fábio Pillar e Juliana Baino

2º lugar – Lucas Aydos e Taylã Freitas

3º lugar – Tiago Brito e Martin Rump

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João Emilio Vasconcellos é o 22º melhor atleta do mundo da vela jovem no Laser Radial

O calendário esportivo de 2016 encerrou com mais um bom resultado para João Emilio Vasconcellos, o Joanete. Após ter ganho o Troféu Edmundo Soares, que premia o melhor velejador da temporada, o atleta do Jangadeiros trouxe, na última terça-feira (20), do Mundial da Juventude, realizado em Auckland, na Nova Zelândia, a 22ª colocação na classe Laser Radial. Feliz com o resultado, o jovem velejador de 16 anos acredita que pode melhor seu desempenho nas próximas oportunidades.

Sobre as condições de vento, ele disse que houve uma variação muito grande de intensidade e direção no decorrer do campeonato. “O primeiro dia o vento estava bem forte, chegando pertos dos 30 knots. No restante, foi de moderado para fraco”, conta.

 

Sócio em foco: Geórgia Rodrigues

“Todos os arranhões, que são as lembranças da minha infância nos verões ensolarados dos Jangadeiros, continuam nos meus joelhos como recordação de um tempo maravilhoso”

Assim como toda criança, Geórgia, a Gica, gostava de brincar ao ar livre e tinha na natureza o seu playground. Mas foi aos quatro anos que a pequena começou a frequentar o lugar que seria seu parque de diversões preferido – e também a sua iniciação no esporte.

“Minha entrada no Jangadeiros deve-se muito à família Medaglia (Marcelo, Márcia, Guilherme e Juliana), a quem tenho uma profunda gratidão. Com eles comecei a fazer as primeiras amizades e, por eles serem velejadores, logo comecei a praticar também”, conta.

Aos 25 anos, Gica tem um currículo digno de um veterano no esporte. Ao todo, ela já competiu em cinco classes diferentes: nacra 17, 420, 470, Oceano e Snipe. Foi nesta última em que a jovem teve a maior alegria na vela.

Em 2015, às vésperas do Pan-americano de Toronto, ela recebeu uma ligação de Torben Grael, detentor de cinco medalhas olímpicas, perguntando se ela queria ser proeira de Alexandre Paradeda na competição no Canadá. “Foi um misto de emoções. A surpresa de ser chamada dois dias antes de começar o campeonato, a preocupação de conseguir um passaporte e visto a tempo, a alegria de correr uma competição ao lado de Xandi e, ao mesmo tempo, a tristeza de ver o querido Silvaninha (Lucas Aydos) voltando por um problema de saúde”, recorda.

Além de Xandi, Geórgia revela outras duas inspirações no esporte: Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. “Elas são lindas, simpáticas, humildes e super velejadoras”, faz questão de ressaltar sobre as duas atletas campeãs.

Mas se engana quem pensa que Gica foi a única da família Rodrigues da Silva a se apaixonar pela vela e seguir na modalidade. Seus irmãos Amanda e Thomas também são tripulantes deste esporte viciante e tentam seguir os passos da irmã.

Quando não está no rio praticando, a nossa atleta pan-americana está em outras águas: na piscina do Clube, curtindo com os amigos. Apaixonada e cursando Nutrição, Gica está em um novo projeto, abrindo uma empresa de leites vegetais – mas sempre deixando uma porta aberta para vela. “O esporte está no meu coração”, finaliza.

2015: Gica e Xandi competindo no Pan de Toronto

 

Velejada Natalina é amanhãparticipe e faça o final de ano de uma criança mais feliz

Pelo terceiro ano consecutivo, o Papai Noel trocará o seu trenó pelo Hobie Cat e deslizará sobre as águas do Guaíba por um motivo nobre. Amanhã, véspera de Natal, o bom velinho e seus ajudantes sairão do Clube dos Jangadeiros, às 14h, com destino a Praia da Alegria para distribuir presentes para as crianças carentes da região.

Quem deseja ajudar ainda tem tempo: a secretaria administrativa do Clube e a Escola de Vela Barra Limpa ainda estão recebendo os presentes. “Aqueles que puderem participar verão que a criançada, de dois a 13 anos, recebe os barcos com grande entusiasmo e até alguma desconfiança. Com pouco tempo, integram-se ao grupo fazendo aquela festa. Vamos demonstrar que, na água, somos sim uma grande família”, convida Clovis de Oliveira, um dos organizadores do evento.

 

Iniciou o verão, venha para o Jangadeiros

A estação mais quente do ano iniciou nesta semana. Para aliviar o calor das altas temperaturas, venha aproveitar toda a infraestrutura que o clube mais charmoso do sul do Brasil tem a oferecer. Faça como o sócio Márcio Otávio de Moraes e traga sua família para desfrutar nossas piscinas, churrasqueiras ao ar livre e quadras esportivas. Afinal, com os termômetros passando os 30ºC, nada melhor do que aproveitar a vista e a brisa do Guaíba com todo o conforto do Jangadeiros.

“O espaço diferenciado e integrado à natureza é uma belíssima alternativa para as crianças cresceram e se desenvolveram com segurança. Ensinei minha filha mais velha, Manuela, a nadar na piscina do clube e a andar de bicicleta sem rodinhas. Experiências sem dúvida inesquecíveis para todos nós. Que possamos sempre estar aqui, entre amigos, fazendo um churrasquinho e vendo nossas pequenas crescerem e quem sabe um dia trazerem nossos netos pra cá”, conta.

 

Jangadeiros no feriado de Natal

Secretaria Administrativa: abrirá no sábado até às 12h. No domingo, estará fechada.

Secretaria de Eventos: não abrirá em nenhum dos dois dias.

Escola de Vela Barra Limpa: estará fechada durante o final de semana.

Restaurante da Ilha: funcionará tanto no dia 24 quanto no dia 25. No entanto, servirá apenas lanches e aperitivos.

Restaurante Pimenta Rosa: funcionará no sábado ao meio dia. No domingo, não abrirá.

Loja Equinautic: abrirá no sábado, das 9h às 15h.

 

Réveillon no Jangadeiros 


Já é hora de fazer a sua reserva na tradicional Festa de Réveillon do Jangadeiros. O evento, cercado da beleza do Guaíba e do Clube, será mais uma vez encantador, iluminado por fogos, música e uma ceia primorosa.

Garanta já o seu convite no Restaurante da Ilha. Ele custa R$ 165 para sócios e R$ 240 para não sócios. Crianças de até seis anos não pagam e de sete a 11 anos pagam R$ 70. Para mais informações, ligue para (51) 3346-1116.

 

Jangadeiros na mídia

Jornal do Comércio, 19 de dezembro

 

Revista Náutica, 19 de dezembro

(http://www.nautica.com.br/clube-gaucho-jangadeiros-aposta-no-futuro-olimpico/)

ClicRBS, 19 de dezembro

(http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2016/12/clube-dos-jangadeiros-recebe-26-barcos-para-formacao-de-atletas-8826763.html)

Correio do povo, 20 de dezembro

 

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Jangada News – 16 de dezembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 16 de dezembro de 2016

 

É amanhã: venha prestigiar a Regata Nando Krahe


O calendário náutico de Porto Alegre não poderia terminar sem uma etapa especial. Amanhã (17), a partir das 10h30, será realizada a tradicional Regata Nando Krahe, homenagem a um dos destaques da vela do Clube dos Jangadeiros.

A Regata, em sua terceira edição, busca reunir os velejadores de diversas épocas da classe Snipe (categoria em que Nando competia). Com largada nas imediações da Escola de Vela Barra Limpa (EVBL), a competição tem um formato um pouco diferente do tradicional. Os atletas são divididos conforme o seu ano de entrada no mundo da vela (desde a década de 1970 até o início dos anos 2000). Os campeões de cada etapa disputam a final. 

Neste ano, o evento náutico terá o custo de participação de R$ 40 para maiores de 12 anos e de R$ 30 para quem estiver abaixo desta faixa etária. Este valor dá direto a galeto e bebida. Quem não for competir, mas não quer abrir mão da confraternização, pode se deliciar com o assado pagando R$ 30. As inscrições ainda podem ser feitas pelo e-mail esportiva@jangadeiros.com.br ou pelo telefone (51) 3094-5764. 

O troféu que dá o título da Regata Nando Krahe é o mesmo conquistado pela dupla no último torneio que disputaram juntos, em 1994: o Princesa Sofia (vencido na Espanha), doado pelo pai de Nando, João Fernando Krahe. A cerimônia de premiação está marcada para às 15h ou até terminarem as regatas.

Sócio em foco: Fernando Krahe, o Nando

“Tínhamos orgulho das conquistas um do outro e vivemos muitas coisas legais, mas acima de tudo partilhamos os amigos que a vela nos trouxe e que no fundo são a família que escolhemos ter” (Maria Krahe)

O sorriso de Nando Krahe era marca registrada do campeão

Desde pequenos, levados pelos pais João Fernando e Patrícia Krahe, Fernando, Maria e Roberto frequentam o Jangadeiros. Os três começaram cedo na vela, logo na Classe Optimist. No entanto, somente os dois primeiros resolveram seguir no esporte. Maria, conhecida pelos amigos como Dijá, recorda que ela e Nando adoravam sair velejar com pai. “Esperávamos ansiosamente por aquele momento, para sentir uma sensação que só quem está a bordo de um barco sabe como é”.

Na vida adulta, os dois continuaram a alimentar esse sentimento, mas em classes diferentes. Enquanto Nando foi competir na Snipe, Dijá começou a disputar regatas na Laser. Foi o momento em que os irmãos ficaram um pouco mais distantes, porém sem perder o contato jamais. “Eu e o Nando admirávamos muito um ao outro. E acho que ele tinha um orgulho ainda maior de mim”, revela.

Na primeira metade dos anos 90, o nosso eterno campeão viveu o ápice de sua carreira. Com a parceria de George Nehm, o Dodão, conquistou o vice-campeonato no Mundial de Snipe, disputado no CDJ em 1993, além do título do Campeonato Brasileiro da classe, em 1994. Um ano depois, a dupla ganhou o Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca, na Espanha, recebido das mãos do Rei Juan Carlos.

“Foram anos maravilhosos que vivi no esporte. Eu e o Nando tínhamos uma sintonia muito grande, e não apenas na água. Construímos uma bela amizade. Sempre vou lembrar-me dele como um cara prestativo, que fazia de tudo para ajudar o próximo. Eu tenho certeza que, pelo seu jeito de ser, ele faria parte da comodoria do Jangadeiros um dia. O cara estava sempre sorrindo. Pode procurar em todas as fotos, ele está com um sorriso estampado”, conta Dodão.

Nando e Dijá, irmãos e bons amigos

O vice-campeonato mundial conquistado pela dupla em 1993 também é uma das principais lembranças que Dijá leva do irmão. Ela recorda que, do bote, gritava com Nando, criticando a estratégia usada logo após a largada. Mas, no final, deu tudo certo. “Bateu uma rajada de vento só para eles e o resultado foi excelente: o vice mundial”.

Depois do Snipe, Nando também começou a competir de Soling. Em 2012, a tripulação do barco Ideia Fixa ficou em quinto lugar no Campeonato Brasileiro da classe, posição que garantia vaga para o Sul-Americano. No entanto, já debilitado pela doença, o homem do sorriso fácil confiou ao amigo André Wahrlich a missão de seguir velejando com o seu barco. Em 29 de outubro, aos 42 anos, Nando nos deixou.

Coube a André cumprir sua promessa. Após ter o aval da família Krahe para transportar o barco, ele, ao lado de Leonardo Gomes e Rafel Paglioli, resolveu ir a Punta Del Este disputar o Sul-Americano, em homenagem ao amigo. Mais do que competir, a tripulação venceu o campeonato, sempre com a sensação de que aquela embarcação era a única a contar com quatro velejadores.

 

Os 26 Optimists chegaram ao Jangadeiros

O Clube dos Jangadeiros está mais equipado. Na tarde da última terça-feira (13), os primeiros barcos do projeto Preparando o Futuro Olímpico, firmado no convênio nº 42 , Edital nº 5, com a Confederação Brasileiras de Clubes (CBC), chegaram ao Jangadeiros.

Os 26 Optimists estão sendo preparados para a inauguração no domingo (18), durante a celebração do aniversário de 41 anos da Escola de Vela Barra Limpa. Durante o evento, também haverá um batismo dos monotipos, que ganharão nomes de rios do Rio Grande do Sul.

Os novos barcos serão distribuídos para os jovens da Flotilha da Jangada, conforme seus rankings e tempo em que estão competindo. O difícil para os pequenos tem sido segurar a ansiedade para estrear as embarcações. “Não vejo a hora de ir para água com ele. Queria treinar hoje (quarta-feira, 14) já”, conta Melissa Paradeda, que também já quer escolher rapidamente o nome do seu Optimist.

O projeto Preparando o Futuro Olímpico prevê ainda a chegada de outros 11 monotipos, seis para a classe 29er e cinco para a Laser.

Melissa Paradeda e Manoela Pereira da Cunha com os novos barcos

 

41 anos da Escola de Vela Barra Limpa:

venha celebrar neste domingo

Parte da Flotilha da Jangada antes do treinamento

A Barra Limpa, uma das mais tradicionais e bem equipadas escolas de vela do país, completa 41 anos no próximo dia 21. Para celebrar mais este aniversário, a instituição – que revelou atletas campeões mundiais como Alexandre Paradeda e Fernanda Oliveira – irá realizar diversas atividades neste domingo (18). 

Logo pela manhã, a partir das 10h, acontece a cerimônia de inauguração dos barcos da classe Optimist, do projeto Preparando o Futuro Olímpico (CBC). Uma hora mais tarde, será realizada uma regata da turma de iniciação a vela. Em seguida, ocorre a Regata Barra Limpa de veteranos e estreantes na flotilha.

Os festejos continuam ainda pela parte da tarde. Às 17h, serão entregues os certificados dos cursos da escola e a premiação das provas feitas pela manhã. Terminada a solenidade, todos serão convidados a cantar os parabéns. Para acompanhar, muitos docinhos, salgadinhos e refrigerante. Durante a celebração, um vídeo produzido pelo professor Fábio vai mostrar os alunos da EVBL em ação neste último semestre.

 

Eleição define comodoria para o biênio 2017/2019

Associado Claudio Aydos votando nas Eleições para a comodoria

Os associados do CDJ já conhecem a comodoria que estará à frente do Clube no biênio 2017/2019. Em Assembleia Geral Ordinária realizada no último sábado (10), os sócios votaram favoravelmente à chapa única que concorria ao pleito. Conheça a nominata eleita:

-> Manuel Ruttkay Pereira – Comodoro

-> Pedro Antonio Pereira Pesce – Vice-Comodoro Administrativo

-> Rodrigo Porto Castro – Vice- Comodoro de Esportes

-> Antonio Joaquim Machado – Vice- Comodoro de Obras

-> Günther Reginaldo Staub – Vice- Comodoro de Desenvolvimento e Marketing

Claudio Aydos, um dos associados mais antigos do Jangadeiros, agradeceu a Pedro Pesce – que estava próximo à urna enquanto ele votava – por mais um mandato. “Vocês fizeram uma ótima gestão, fico feliz que tenham aceitado o desafio novamente. Tenho certeza que continuarão fazendo um ótimo trabalho”, completou.

 

Conselho Deliberativo também elege sua diretoria

Paulo Renato Paradeda e Waldemar Bier, presidente e vice do Conselho Deliberativo 

Se a comodoria para o próximo biênio já está definida, o mesmo pode-se dizer da nova diretoria do Conselho Deliberativo. Em reunião realizada em 12 dezembro, que contou com a presença de 30 membros da atual composição, foram reeleitos os seguintes Conselheiros:

-> Paulo Renato Möller Paradeda – Presidente
-> Waldemar Bier – Vice- Presidente
-> Ruben Daniel Castiglioni – Secretário

 

Click do associado: o olhar de Guilherme Medaglia

A vela e a publicidade são as duas paixões do capitão da Flotilha de Snipe, Guilherme Medaglia. Ainda na faculdade, Guilherme vê na fotografia uma oportunidade de unir seus prazeres. É no registro das imagens que o jovem consegue perceber, com precisão, os detalhes da beleza que só o esporte pode mostrar. E, convenhamos que, com o Jangadeiros como pano de fundo, tudo fica mais poético. 

Snipes na água em um lindo final de tarde no Guaíba

Preto e branco, barco e pranto

Em movimento

 

Almoço de final de ano dos funcionários

Em um barco, eles seriam a tripulação, aquela parte que nem sempre aparece para todos, mas que é a responsável pelo velejar tranquilo. No Jangadeiros, os membros dessa tripulação são os funcionários, que trabalham dia após dia para fazer do CDJ o que ele é.

Na última terça-feira (13), como forma de reconhecimento aos ótimos serviços prestados em 2016, foi realizado, nas churrasqueiras cobertas, um almoço de final de ano em homenagem aos funcionários. Estiveram presentes também o comodoro Manuel Ruttkay Pereira, os vices-comodoros de Obras, Antonio Joaquim Machado, e de Desenvolvimento e Marketing, Günther Reginaldo Staub

 

Réveillon 2017 é no Clube mais charmoso do Brasil

Já é hora de fazer a sua reserva na tradicional Festa de Réveillon do Jangadeiros. O evento, cercado da beleza do Guaíba e do Clube, será mais uma vez encantador, iluminado por fogos, música e uma ceia primorosa.

Garanta já o seu convite no Restaurante da Ilha. Ele custa R$ 165 para sócios e R$ 240 para não sócios. Crianças de até seis anos não pagam e de sete a 11 anos pagam R$ 70. Para mais informações, ligue para (51) 3346-1116.

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
17/12 3ª Regata Nando Krahe CDJ
18/12 Festejos dos 41 anos da EVBL CDJ
31/12 Réveillon Jangadeiros CDJ

 

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Jangada News – 09 de dezembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 09 de dezembro de 2016

 

Comodoro Manuel:”Olhem para cima. Lembrem de quem não está mais entre nós, daqueles que fizeram quase o impossível para que pudéssemos chegar até aqui”

“Nós somos contaminados, como todos vocês, por um vírus que, depois que entra, não sai mais. É o vírus de gostar do Jangadeiros e de todas as opções que ele oferece para quem está aqui”. Foi assim que o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira descreveu a relação da sua família com o CDJ. Do mesmo modo que Verônica Ruttkay, mãe de Manuel, esteve presente desde o primeiro aniversário do Clube, hoje ela vê seus bisnetos – a quinta geração da família – aproveitando desde cedo a alegria de fazer parte do clube mais charmoso de Porto Alegre.

Emocionado, o Comodoro também aproveitou para celebrar todos aqueles que ajudaram a construir essa história ao longo dos últimos 75 anos. “Peço que olhem para os lados e homenageiem as pessoas que estão ao redor. Relembrem momentos que passaram com elas porque fizeram o Clube ser o que ele é hoje. Além disso, olhem para cima. Lembrem de quem não está mais entre nós, daqueles que fizeram quase o impossível para que pudéssemos chegar até aqui”, ressaltou ainda.

Mas entre os tantos responsáveis pela trajetória do CDJ, uma pessoa não poderia faltar, como lembra Paulo Renato Paradeda, presidente do Conselho Deliberativo. “Nós devemos toda essa construção maravilhosa à vivência, à visão e ao espírito positivo que Leopoldo tinha sobre tudo. Eu lembro bem, eu era menino ainda, e ia no Clube Iate Brasileiro por volta de 1950. Lá eu vi um desenho dele em que a nossa Ilha já constava no leito do Guaíba. Ele realmente marcou uma época. Além da construção da Ilha, essa irmandade que nos trouxe a esse patamar incrível também é obra sua”, destacou, com os olhos cheios de lágrima e a voz embargada.

Para seguir as celebrações, sócios mais antigos como os irmãos Keller, Arno e Kurt, além de Claudio e Lucy Aydos foram convidados a iniciar o canto de feliz aniversário, que depois foi seguido por todos os presentes. Logo em seguida, os associados se dirigiram para a parte externa, próximo às piscinas, para acompanhar um belíssimo show pirotécnico. A confraternização contou também com uma homenagem aos ex-comodoros vivos. Todos eles receberam de suas esposas um pin de ouro em reconhecimento aos seus serviços prestados.

Falando em ouro, uma belíssima gargantilha 18 quilates, cravejada de braziolita e diamantes, foi sorteada pela D’vie Joalheria, tradicional parceira do Clube. A associada Sílvia Jung foi a grande contemplada.

Verônica Ruttkay e Lucy Aydos apagaram as velas de aniversário

 

75 anos: exaltar o presente e planejar o futuro

Um grande clube se notabiliza através de seus feitos históricos do passado. Mas é preciso que o presente e o futuro sigam trazendo novas conquistas para que tudo não se perca no tempo. Por isso, os festejos dos 75 anos do Jangadeiros também premiaram o agora, incentivando o surgimento de novos atletas. Na já tradicional honraria entregue aos atletas laureados, os premiados em 2016 foram: Ana Barbachan, Andrei Kneipp, Antonio Rosa, Fernanda Oliveira, Lucas Aydos, Lucas Mazim e Tiago Brito.

Com um ano atípico, sem conseguir viajar muito, Tiago comemorou a segunda colocação no Campeonato Brasileiro do início do ano e contou um pouco do seu principal objetivo para o ano que vem. “Meus treinamentos estão focados para o Mundial de 420, que vai acontecer em dezembro na Austrália. Montei uma programação boa e este reconhecimento do Clube me dá mais força para ir lá e defender o Jangadeiros”, revelou.

Outro que teve um 2016 um pouco diferente foi Antonio, o Totó. Com uma lesão no início da temporada, o jovem não conseguiu competir no nacional de Laser. Mas ele deu a volta por cima e conquistou, em Montevideo, o sul-americano de Standart sub-21. No segundo semestre, vieram mais dois títulos estaduais. “Fiquei bem feliz com o meu desempenho neste ano e, agora, com o fim do semestre na faculdade, vou me dedicar bastante para o Brasileiro de 2017. Minhas férias vão ser só velejar, velejar e velejar”, contou.

Sempre preocupado com o surgimento de novos talentos na vela, Lucas Mazim, o Sorriso, ficou orgulhoso do reconhecimento do Clube pelos seus títulos como atleta, mas preferiu se deter ao belíssimo ano que teve na figura de treinador. “Na Laser, estávamos com uma equipe bem jovem e colocamos todos os competidores entre os dez primeiros no Brasileiro no Rio de Janeiro. E, na Copa da Juventude, o João Emilio (Vasconcellos) sendo campeão e se classificando pro Mundial foi demais. A gente adora o que faz. Velejar e se dedicar aos atletas nos motiva a sempre evoluir”, desabafou.

Por falar em vela jovem, o Clube dos Jangadeiros, por meio do projeto Preparando o Futuro Olímpico, firmado em convênio nº42 , Edital nº5, com a Confederação Brasileiras de Clubes (CBC), passará ainda mais a investir no esporte da alto rendimento com a aquisição de 37 novos barcos e equipamentos. Fernanda Oliveira, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica na vela, falou da importância de ações como essas.

“Foi uma conquista muito grande da nossa comodoria, que vem trabalhando firme para construir o futuro do Clube. Tenho certeza que atitudes como essas incentivam que as crianças comecem no esporte cada vez mais cedo”, disse Fernanda.

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Premiação da Regata 75 anos encerra as festividades do aniversário do Jangadeiros

João Emilio Vasconcellos campeão do Troféu Edmundo Soares 

 

Um clube com tanta tradição na vela nacional e internacional não podia deixar de celebrar o seu 75º aniversário sem uma grande festa náutica. Com o cancelamento da agenda de sábado (3) devido ao mau tempo, todas as regatas comemorativas foram disputadas no domingo. As largadas respeitaram a seguinte ordem: solitário, mista, velejaço, oceano (Microtonner 19, RGS-BRA e ORC-INT) e, por último, os monotipos.

À noite, a partir das 20h, ocorreu na Sede da Ilha a premiação aos vencedores. O evento marcou o encerramento das festividades do aniversário de 75 anos do Jangadeiros. Ao todo, 41 prêmios foram entregues e o CDJ ficou com 22, entre eles o Troféu Edmundo Soares entregue a João Emilio Vasconcellos.

“Essa honraria festeja os ideias de um sócios mais proeminentes que o Clube já teve. Edmundo era alguém que apostava muito nos talentos jovens. Além dos bons resultados, o Troféu reconhece o caráter e todos os atributos que um velajador precisa ter”, descreveu o comodoro, Manuel Ruttkay Pereira, logo antes de entregar o prêmio itinerante a João Emilio.

Emocionado com o troféu, o garoto de 16 anos agradeceu o Jangadeiros por tê-lo ajudado a se tornar a pessoa que é. “Mesmo quando eu não vinha velejar aqui, quando eu vinha só jogar bola, eu sempre me senti sempre em casa. Com o tempo fui amadurecendo e gostando cada vez mais do clube. Tenho orgulho muito grande de poder representar o CDJ”.

Amigos de João e da mesma faixa etária do garoto, Breno Kneipp e João Luka Moré também ganharam um prêmio. Os dois tiraram primeiro lugar na classe 29er. Breno destacou a união de todos da vela jovem. “Nossa amizade só ajuda. Ficamos muito mais pilhados em saber que um ou outro conseguiu um resultado bom, a gente se sente mais motivado em se superar. É claro que tem competitividade, mas, acima de tudo, é uma geração muito amiga”, relatou.

Entre os mais novos, o destaque ficou por conta de Manoela Pereira da Cunha. A menina ficou no primeiro lugar geral na classe Optimist na categoria estreante. Em seu segundo campeonato, ela já levou uma medalha para casa. “Quando eu recebi o prêmio pensei: ‘meu esforço valeu a pena’”, destacou.

Parabéns a todos os atletas que participaram desta Regata de 75 anos do Jangadeiros! Abaixo, você confere todos os premiados em suas respectivas classes:

Manoela Pereira da Cunha recebe de Paulo Renato Paradeda a medalha de primeiro lugar da Classe Optimist, categoria estreante

 

 Xandi Paradeda e Lucas Mazim recebem de Pedro Pesce a medalha de primeiro lugar no Snipe

Regata em Solitário

Cruzeiro 35

1º) Barco Água Viva – Rodrigo Duarte (CDJ)

Força Livre

1º) Barco Taquion – Fábio Ribas (CDJ)

Velejaço

Cruzeiro 20

1º) Barco Águia Real – Peter Nehm (CDJ)

Cruzeiro 23

1º) Barco Alvará – Cid Paim (CDJ)

Cruzeiro 30

1º) Barco Five Stars – Luís Fernando Silveira (ICG)

Cruzeiro 35

1º) Barco Desafio 32 – Reinaldo Roesch (ICG)

Cruzeiro 40

1º) Barco Argo – Olávo Torres (VDS)

Força Livre

1º) Barco Tereza – Niels Rump (VDS)

Regata de Oceano

Microtonner 19

1º) Barco Sophia – Delmar Meinerz (SAVA)

RGS-BRA

1º) Barco Zápeka – Walter Broemberg (VDS)

2º) Barco Tuareg – João Daniel Nunes (CDJ)

ORC-INT

1º) Barco Dlirium – Darci Rebelo Jr (CDJ)

2º) Barco Kamikaze XI – Hilton Piccolo (CDJ)

3º) Barco Hobart – Airton Schneider (CDJ)

Regata de monotipos

Optimist estreantes

Infantil

1º) Lucas Zorzi (CDJ)

Feminino

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

Juvenil

1º) Carlos Eduardo Gliebeler (CDJ)

Mirim

1º) Antonio Porto Claudino (VDS)

Geral

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

2º) Maria Eduarda Claudino (VDS)

3º) Antonio Porto Claudino (VDS)

Optimist Veteranos

Mirim

1º) Erick Carpes (VDS)

Infantil

1º) Fernando Rocha (VDS)

Juvenil

1º) Germano Becker Santos (VDS)

Feminino

1º) Luiza Moré (CDJ)

Geral

1º) Germano Becker Santos (VDS)

2º) Pedro Breternitz (CDJ)

3º) Vitor Megiolaro Paim (CDJ)

Laser Radial

1º) Henrique Silva Dias (VDS)

2º) João Emilio Vasconcellos (CDJ)

Laser Standard

1º) Guilherme Roth (VDS)

2º) Phillip Grochtmann (VDS)

29er

1º) Breno Kneipp e João Luka Moré (CDJ)

420

1º) Gabriel Lopez e Nicolas Mueller (VDS)

Dingue

1º) Carlos Teixeira e Vinicius Flores (CDJ)

Hobie Cat 16

1º) João Kraemer e Daniele Capiotti (SAVA)

2º) Mário Dubeux e Karol Bauermann (CDJ)

 

Snipe

1º) Gabriel Kieling e Rodrigo Fasolo (CDJ)

2º) Alexandre Paradeda e Lucas Mazim (CDJ)

 

Troféu Emundo Soares

João Emilio Vasconcellos (CDJ)

Jantar reúne ex-comodoros

Outro momento histórico marcou as comemorações aos 75 anos. Na quinta-feira (1), o Clube dos Jangadeiros reuniu os ex-comodoros que tanto fizeram pelo CDJ.

Em um jantar de reencontro, onde momentos do passado foram rememorados e projeções foram feitas, estiveram presentes os seguintes nomes: Marco Aurélio Paradeda, Rene Garrafielo, Cristiano Tatsch, Pedro PesceMichael Weinschenck, Luiz Fernando Velasco, Pedro Cesar de Oliveira Filho, Manuel Ruttkay Pereira (atual comodoro), Jorge Debiagi, Waldemar Bier, José Carlos Bohrer, Paulo Renato Paradeda e César Rostirolla.

Muito obrigado a todos os membros que presidiram a comodoria do Jangadeiros durante suas gestões, contando com o auxílio de sócios e funcionários. O crescimento do Clube tem muito da participação de vocês e dos comodoros que já nos deixaram.

 

Venha votar: Eleição da Comodoria 2017/2019 é amanhã

Atenção, associados! A Assembleia Geral Ordinária, que definirá a Eleição da Comodoria para o biênio 2017/2019, acontece amanhã. A votação ocorrerá no Pavilhão Edgar Siegmann (Sede do Continente) e terá o seguinte cronograma: a primeira chamada ocorre às 8h e segunda às 9h, com término às 16h.

Confira a nominata da chapa única:

-> Comodoro: Manuel Antonio Ruttkay Pereira
-> Vice-Comodoro Administrativo: Pedro Antonio Pereira Pesce
-> Vice-Comodoro de Esportes: Rodrigo Porto Castro
-> Vice-Comodoro de Obras e Patrimônio: Antonio Joaquim Machado
-> Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing: Günther Reginaldo Staub

 

Preparativos finais para a Regata Nando Krahe

O calendário naútico de 2016 não poderia deixar de terminar sem um dos evento mais tradicionais realizados pelo CDJ. Depois de ser adiado em duas oportunidades devido ao mau tempo, a Regata Nando Krahe será realizada no sábado, dia 17 de dezembro. Momento para homenagear mais uma vez um dos destaques da vela do Clube dos Jangadeiros, que faleceu prematuramente, em outubro de 2012, aos 42 anos,

A competição, como nas outras duas edições, busca reunir os velejadores de diversas épocas da classe Snipe (categoria em que Nando competia), desde os anos 70 até o ano 2000, divididos em várias categorias.

Aliás, ele teve uma presença marcante na classe Snipe. Com a parceria de George Nehm, o Dodão, conquistou o vice-campeonato no Mundial de Snipe, disputado no CDJ em 1993, além do título do Campeonato Brasileiro de Snipe, em 1994.

O prêmio que dá o título da Regata Nando Krahe é o mesmo conquistado no último torneio disputado pela dupla, em 1994, em Palma de Mallorca, na Espanha: o Troféu Princesa Sofia, que foi doado pelo pai de Nando, João Fernando Krahe.

Na edição deste ano, o custo de participação é de R$ 40 para maiores de 12 anos e de R$ 30 para quem estiver abaixo desta faixa etária. O valor da inscrição contempla também um almoço mais bebida.

 

Sócio em foco: Antonio Rosa

Para 2017, os grandes desafios no início do ano são o Brasileiro de Snipe e Laser. “Agora é treinar, treinar e treinar”

Antonio Rosa, o Totó, é um dos grandes talentos da nova geração da vela no Jangadeiros. Como reconhecimento, o jovem foi um dos atletas laureados na festa em homenagem aos 75 anos do CDJ. Só neste ano, ele ganhou dois títulos estaduais na classe Laser, um no Standard e outro no Radial. Sócio do Clube desde 2004, Antonio conheceu as nossas dependências por intermédio do seu padrasto e foi nessa época que, aos oito anos, o garoto começou a ensaiar suas primeiras velejadas.

“Comecei na escolinha (EVBL) muito cedo e logo fiz grandes amigos que levo para vida toda. Foram eles e a ótima estrutura do Jangadeiros que me incentivaram a seguir na vela”, recorda. Além disso, o jovem se inspira em Átila Pellin, professor da flotilha de Optimist, seu grande ídolo no esporte. “Foi o Átila que me iniciou na vela e ele é um cara que tem uma história de vida muito bacana e também tem muita informação e conselhos para passar”, conta.

Se continuar no esporte é um desejo de Totó, a faculdade de Engenharia de Produção também é uma realidade. Já na metade do curso, o jovem ainda não sabe o que o futuro lhe separa, mas, tal qual Eminem – um dos artistas mais presentes em sua playlist – na música Not Afraid, ele não terá medo de tomar uma posição quando a hora chegar.

“Por enquanto, vou conciliando os dois [vela e faculdade]. Mas não quero pensar nisso agora, sou muito jovem e também quero curtir a vida. No futuro, quem sabe, posso vir a disputar uma Olimpíada”, pondera.

Por falar em Olimpíada, foi em uma edição dos Jogos em que Antonio viveu um dos momentos mais marcantes no Clube. O garoto recorda como foi a comemoração quando Fernanda Oliveira conquistou a medalha de bronze em Pequim 2008. “Saímos todos do Jangadeiros para recebê-la lá no aeroporto e depois a acompanhamos de volta. Chegando no CDJ, tinha uma festa gigante para ela. Foi muito legal!”, lembra.

Apaixonado por esportes, a atividade física faz parte da rotina da nossa promessa da vela quase o tempo todo. Enquanto não está estudando, Totó gosta de surfar, jogar bola, sempre mantendo o corpo e a mente ativos. Para 2017, os grandes desafios no início do ano são os Brasileiros de Snipe e Laser. “Agora é treinar, treinar e treinar”, finaliza.  

 

Click do associado: o olhar de Bruno Prisco Júnior


Um aficionado por vela e pela fotografia. Assim é possível definir Bruno Prisco Júnior. “São dois hobbies antigos meus e, quando misturados, ficam ainda melhores”, conta Bruno. 
Entre suas paisagens favoritas está o Clube dos Jangadeiros, local que frequenta como associado há dois anos.

Apesar do pouco tempo, ele já se sente em casa. “Fui muito bem recebido pela diretoria, pelos marinheiros, pelos prestadores de serviços, enfim, por toda a comunidade”, declara.  A paixão por fotografia e esportes náuticos é tamanha que Prisco criou uma fan page, a Mundo da Vela em Imagens, em que registra encantos e recantos, veleiros do Guaíba e outros cantos do mundo.

Coloco fotos de todos os lugares por onde passo, mas especialmente da nossa região. Tenho planos de dar uma volta ao mundo velejando. Aos poucos vou aprendendo e aumentando os pés do barco até chegar no que considere ideal. Espero poder registrar clicks pelos quatro cantos do globo, num futuro não tão distante. Quem sabe daqui a três, quatro ou cinco anos. Vamos ver, o céu, ou melhor o mar, é o limite”, finaliza.

 

O céu, uma paleta de cores

 

Um entardecer, um veleiro, um farol

 

De cima, o trapiche fica ainda mais bonito

 

Flotilha de HC 16 recolhe brinquedos

para o Natal das crianças da Praia da Alegria

Secretaria Administrativa do Clube e a Escola de Vela Barra Limpa são os pontos de coleta das doações

 

A Flotilha Gaúcha de Hobie Cat 16 convida a todos para a já tradicional Velejada Natalina. O encontro acontece no dia 24 de dezembro, com saída prevista para às 14h, partindo do Clube dos Jangadeiros.

Motivados pelo verdadeiro espírito natalino, que na essência é amar e ajudar o próximo, a iniciativa busca, pelo segundo ano consecutivo, fazer a diferença para várias crianças carentes que vivem nas imediações da Praia da Alegria, na vizinha Guaíba. O sócio Clóvis de Oliveira, um dos organizadores do evento, explica como funcionará a edição deste ano. 

“Contaremos com um bote de apoio e dois pontos de coleta para doação de brinquedos: a Secretaria Administrativa do Clube e a Escola de Vela Barra Limpa. Quem puder participar verá que a criançada, que varia de dois a uns 13 anos, recebe os barcos com grande entusiamo e até alguma desconfiança. Mas com pouco tempo se integram ao grupo fazendo aquela festa”, completa.

Flotilhas de Snipe, Laser, 29er, Flash, Wind e todos aqueles que quiserem participar serão muito bem-vindos. Ainda não foi definido quem será o Noel neste ano, uma surpresa até para os organizadores.

“Ao invés das renas, o nosso Papai Noel, que talvez se faça acompanhar por uma Mamãe Noel, deslizara sobre as águas no comando do seu Hobie Cat, acompanhando de vários outros barcos, inclusive, de outras classes, justamente para demonstrar que na água somos, sim, uma grande família”, finaliza Clóvis, que, assim como Aleksander Vasconcellos, já foi o Noel nos outros anos. 

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
10/12 Eleição da Comodoria 2017/2019 CDJ
10 e 11/12 Regatas de aniversário do Veleiros do Sul VSD
17/12 Regata Nando Krahe CDJ
21/12 Aniversário da Escola de Vela Barra Limpa CDJ

 

Jangadeiros na mídia

 

Zero Hora, 3 e 4 de dezembro

Zero Hora Online

(http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/almanaque-gaucho/noticia/2016/12/clube-dos-jangadeiros-completa-75-anos-no-dia-7-de-dezembro-8585961.html)

Blog Rede Social, Zero Hora, 7 de dezembro

(http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/rede-social/noticia/2016/12/clube-dos-jangadeiros-comemora-75-anos-com-jantar-em-porto-alegre-8651282.html)

 

Jornal do Comércio, 9, 10 e 11 de dezembro

Correio do Povo, 3 de dezembro

O Sul, 6 de dezembro

O Sul (Online)

(http://www.osul.com.br/belos-festejos-no-guaiba/)

Associação Brasileira de Veleiros de Oceano

(http://abvo.org.br/wp/clube-dos-jangadeiros-comemora-75-anos-neste-sabado/)

Jangada News
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Jangada News – 02 de dezembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 02 de dezembro de 2016

 

História de 2011 a 2016: chegou a hora de comemorar os

75 anos do nosso Jangadeiros!


Nas últimas sete semanas, foi buscado na memória, a cada edição da Jangada News, um pouco da história maravilhosa, recheada de conquistas e grandes feitos esportivos do Clube dos Jangadeiros. Essa homenagem só foi possível graças ao carinho e espírito associativo do nosso estimado sócio Cláudio Aydos, uma enciclopédia viva do CDJ. Nesta última edição, você confere os fatos que marcaram os cinco últimos anos do Clube. Momento de saudar as glórias do passado e celebrar o presente.

2011 a 2016

Comodoros: Cesar Rostirola, Renê Garrafielo e Manuel Ruttkay Pereira

Presidentes do Conselho Deliberativo: Manuel Ruttkay Pereira e Paulo Renato Paradeda

2011

O início da nova década foi marcado por títulos e organizações de campeonatos. Foram três grandes competições sediadas no Jangadeiros: o Sul-americano, o Brasileiro de 49er e o Nacional de Snipe.

E o melhor, esses títulos ficaram em casa, pois os atletas do CDJ sagram-se campeões em todos. André Fonseca com Marco Grael conquistaram os troféus no 49er e Alexandre Paradeda ao lado de Gabriel Kieling dos Santos venceram no Snipe.

2012

O ano foi de mais uma participação olímpica do Jangadeiros. A quarta seguida e, até então, a sexta no total. Em Londres, quem representou o Brasil foram Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan na classe 470.

Foram seis conquistas nacionais e internacionais. André Fonseca repetiu o feito do ano anterior, desta vez ao lado de Francisco Andrade, e venceu o Sul-americano de 49er. Já André Wahrlich, Manfredo Flöricke e Leonardo Gomes levaram para casa o troféu de campeões sul-americanos de Soling.

No âmbito nacional, competir em casa estava fazendo bem para os atletas do CDJ. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, no feminino, e Fábio Pilar e Gustavo Thiesen, no masculino, foram campeões do Brasileiro de 470, sediado no Jangadeiros. O Clube também organizou o campeonato nacional de Optimist neste mesmo ano.

Mas não foi apenas navegando em casa que os atletas conquistavam vitórias. Fora, eles também faziam bonito. A dupla de Xandi Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos sagrou-se bicampeã brasileira no Snipe e, na mesma classe, só que na categoria Júnior, Lucas Mazim e Phillip Grotschmann subiram no lugar mais alto do pódio também.

2012: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan em Londres

2013

A tradição em organizar campeonatos e o DNA vencedor – marcas do Clube – também estiveram presente em 2013. O CDJ sediou quatro campeonatos: os Brasileiros e Sul-americanos de 420 e o de 470.

No 470 feminino, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan mantiveram a hegemonia, vencendo os dois campeonatos da classe. Outros que seguiam em destaque eram André Fonseca e Francisco Andrade. A dupla foi campeã do Norte Americano Aberto de 49er.

Entre os mais novos, Tiago Brito e Andrei Kneipp conquistaram o Mundial da Juventude de 420 e Lucas Mazim celebrou o título nacional na Laser 4.7.

2014

O ano iniciou com a realização de mais um Sul-americano, o quarto da década. Desta vez, o Clube sediou e organizou o Sul-americano de Snipe. O título do campeonato ficou, novamente, com Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling dos Santos, a terceira conquista da dupla em quatro anos.

Lucas Mazin e Phillip Grotschmann também voltaram a liderar no pódio no Sul-americano de Snipe Júnior, repetindo a vitória de 2012.

2015

O ano passado ficou registrado pela vitória do Jangadeiros na licitação do Projeto Preparando para o Futuro Olímpico da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). Esta ação representou um enorme passo para desenvolver o esporte de alto rendimento. Através do convênio nº42 , Edital nº5, o CDJ receberá 26 barcos para a classe Optimist, seis para a 29er e mais cinco para a Laser, além de outros novos equipamentos e materiais esportivos.

O 2015 também reservava mais uma temporada de títulos para o multicampeão Xandi. Ao lado de Lucas Aydos, ele venceu o Brasileiro de Snipe, que credenciou a dupla a disputar os Jogos Pan-americanos de Toronto. Lucas, por motivos de saúde, teve que ser cortado da delegação brasileira que ia ao Canadá. Geórgia Rodrigues substituiu o atleta e foi a proeira de Xandi.

2016

Pela quinta edição consecutiva, e a sétima no total, atletas do Jangadeiros representavam o país em uma Olimpíada. Mas desta vez, essesJ ogos tinham um gostinho especial. Pela primeira vez na história, eles seriam realizados no Brasil, na “casa” verde e amarela.

Fernanda Oliveira, que ao lado de Ana Luiza Barbachan fariam parte da delegação brasileira no Rio de Janeiro na classe 470, inclusive, foi escolhida para conduzir a tocha olímpica em Porto Alegre.

Fernanda Oliveira carregando a tocha olímpica

Este ano, também foi de grandes resultados para a Vela Jovem do CDJ. Vinicius Koeche foi campeão da Copa Brasil de Estrante, Luiza Moré e Joana Vilas Boas Ribas fizeram a dobradinha no pódio no Nacional da classe e o Jangadeiros ainda levou o prêmio de melhor flotilha do Brasil no campeonato.

Ainda no Optimist, o Clube levou três dos quatro principais títulos do Campeonato Brasil-Centro. Na categoria veterano, Gabriel Kern foi o campeão, no feminino, Luíza Moré, conquistou o primeiro lugar e, na categoria estreante, o vencedor foi Pedro Breternitz.

Outra classe que teve excelentes resultados em 2016 foi a Laser Radial. João Emilio Vasconcellos foi o campeão na Copa da Juventude, principal torneio da vela jovem do país.

 


A espera acabou! O grande jantar baile em comemoração aos 75 anos do Clube dos Jangadeiros será amanhã. A partir das 20h, na Sede da Ilha, sócios e convidados serão recebidos pela comodoria para celebrar a histórica data. A noite será movimentada pela playlist do DJ Eduardo Irigaray e por um show de fogos de artifícios, após homenagem aos ex-comodoros e aos laureados. No cardápio, um menu a altura da festividade. Para entrada, canapés frios e quentes e vol-au-vent de salmão. No prato principal, duas opções de carne: filé ao molho de queijo gruyere e frango ao molho de ervas finas. Para acompanhar, arroz misto com amêndoas, legumes a oriental e gateau de batata baroa. E, para finalizar, o delicioso petit gateau de doce de leite com sorvete de creme.

 Regata 75º Aniversário

Não fugindo aos costumes, esta data tão especial também será celebrada nas águas do Guaíba por todos os Clubes de Porto Alegre. Barcos de todas as classes participarão de regatas homenageando uma das modalidades mais tradicionais da vela nacional. Amanhã (3), cerca de 80 embarcações das classes de Oceano e Monotipos de todos os clubes de Porto Alegre participarão em provas de Solitário e duplas mistas. Os primeiros a competir são as classes Oceano, que vão para a água a partir das 13h. Uma hora depois, é a vez dos monotipos.

No domingo (4), o Guaíba será colorido pelo Velejaço das classes de Oceano, às 13h. No final do dia, às 20h, será o momento de confraternização e entrega dos troféus. Venha celebrar os 75 anos do Clube dos Jangadeiros conosco! O associado é a grande razão de existir do Jangadeiros!

“Desejamos um sábado perfeito, que permita o festejo adequado de uma data importante para o CDJ e seus sócios! Mais ainda para aqueles que fizeram parte mais assídua da sua história! Respeitemos a dor de esportistas amigos, mas não deixemos, até por isso, de celebrar a vida e agradecer pela oportunidade de aqui estarmos!”, fala o comodoro do Clube dos Jangadeiros, Manuel Ruttkay Pereira

Um Clube com DNA campeão

Em 75 anos, o Jangadeiros conquistou 110 títulos de Campeão Brasileiro em 12 classes diferentes. A instituição ainda organizou e sediou quatro campeonatos mundiais, 11 campeonatos Sul Americanos e 18 campeonatos brasileiros. Participou também de sete Olimpíadas: Montreal, Los Angeles, Sidney, Atenas, Pequim, Londres e Rio de Janeiro. Em Pequim, conquistou a Medalha de Bronze na classe 470, com a dupla Fernanda Oliveira e Isabel Swan, primeira medalha olímpica da vela feminina do Brasil.

O Clube ganhou ainda nove títulos mundiais em quatro classes, três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze em Jogos Pan-americanos, venceu por duas vezes o Campeonato do Hemisfério Ocidental da classe Snipe e ganhou por 36 vezes o Campeonato Sul Americano em 8 classes de barco. Criou também uma das mais equipadas escolas de vela do Brasil – a Escola de Vela Barra Limpa, hoje com 40 anos e berço de formação de campeões nacionais e internacionais.

Continuando a tradição do Clube, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan foram classificadas este ano para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Para seguir incentivando a qualificação dos seus atletas, recentemente o Jangadeiros foi buscar, junto à Confederação Brasileira de Clubes, uma expressiva verba para investir em seus novos competidores – o projeto “Preparando o Futuro Olímpico”. Os primeiros equipamentos já estão chegando e serão usados na Escola de Vela Barra Limpa e na preparação de jovens velejadores para as classes olímpicas. Dos 27 Clubes que conquistaram a verba, o projeto do Jangadeiros foi o melhor avaliado, com 41,25 pontos de 44 possíveis.

Comodoria

-> Manuel Ruttkay Pereira (Comodoro)
-> Pedro Antônio Pereira Pesce (Vice-Comodoro Administrativo)
-> Antônio Joaquim Machado (Vice-Comodoro de Obras e Patrimônio)
-> Alexandre Paradeda (Vice-Comodoro Esportivo)
-> Günther Staub (Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing)

 

Sócio em foco: o multicampeão Alexandre Paradeda

“O serviço mais importante que o Clube presta para o associado é entreter seus filhos, seus netos, em uma atividade saudável. O esporte, no caso do Jangadeiros a vela, é sempre o melhor caminho”

Um currículo de dar inveja a qualquer competidor: 20 campeonatos brasileiros 11 sul-americanos, um hemisfério ocidental, um mundial, duas medalhas pan-americanas (uma de ouro e outra de prata) e três participações olímpicas, duas como atleta e outra como treinador.

Estes são alguns resultados da brilhante carreira do multicampeão Alexandre Paradeda, o Xandi. Membro da segunda geração dos Paradeda – família que vive intensamente o Clube desde sua fundação – ele lembra que praticamente nasceu no CDJ. “Eu frequento o Jangadeiros desde que consigo me lembrar. Mas eu demorei um pouco até começar a velejar”, completa.

Na metade dos anos 80, quando o jovem iniciou nas competições, a realidade era bem diferente da atual. Os atletas não tinham treinadores e o papel dos pais e dos capitães de flotilha era ainda mais importante. Nada que impedisse uma geração feita de campeões. “Em 1986, com todo o trabalho realizado pelo tio Neni, classificamos dois para o mundial e cinco para o sul-americano de Optimist. Um resultado inédito para o Clube. E, no ano seguinte, vencemos o nosso primeiro Campeonato Brasileiro, fato que depois se repetiu em outras três oportunidades. Isso foi um marco porque daí em diante o Jangadeiros esteve presente em dez dos próximos onze mundiais”, recorda o multicampeão.

A carreira de Xandi seguiu o ramo natural. Depois do Optimist, ele e toda sua geração campeã, sempre muito unida, foram para o Snipe. O sucesso se repetiu. De 1991 até 2001, o Jangadeiros venceu dez torneios nacionais.

Foi no Snipe também que o atleta da segunda geração dos Paradedas conseguiu alguns dos seus resultados mais expressivos, como as duas medalhas pan-americanas e o título mundial de 2001, o qual ele relembra com carinho. “Foi muito legal porque coincidiu com as festividades de 60 anos do Clube. Foi uma celebração gigante, com direito a caminhão de bombeiros, fogos de artifício e tudo mais. O mais legal é que o tio Edmundo (Soares) pode acompanhar este feito em vida”, puxa pela memória, com os olhos marejados.

Mas a trajetória campeã de Xandi não poderia ser finalizada sem mencionar suas participações olímpicas em Sidney 2000 e Atenas 2004, na classe 470. Sua primeira aparição, ao lado de André Fonseca, não foi exatamente como ele esperava. “Estávamos muito lentos, tivemos um pouco de dificuldades em desenvolver as nossas velas e o resultado ficou bem abaixo da nossa expectativa”, conta.

Já na Grécia, quatro anos mais tarde, tudo foi diferente. Desta vez, fazendo dupla com Bernardo Arnt, ele terminou na oitava posição, a doze pontos da medalha de bronze. “Foi ótimo! Velejamos muito bem, chegamos a estar em segundo na classificação. Mas o mais legal em uma Olimpíada é o convívio com os grandes campeões. A gente ver de perto e fazer parte da equipe junto com Torben (Grael) o Robert (Scheidt) representa um crescimento muito grande”, resume.

Hoje pai da Melissa (9), da Sofia (4) e esperando o nascimento da Joana, Xandi vê a sua primogênita começar a seguir seus passos, mesmo que de forma ainda tímida e lúdica. Estreante na Optimist, a pequena, segundo o pai coruja, vê na vela uma oportunidade de poder desfrutar de um tempo sozinho com ele, onde só o balanço das águas do Guaíba os acompanha. “Se ela vai ser campeã eu não sei, mas está no lugar certo para isso. Ela está no Jangadeiros”, finaliza, já com a presença da sua esposa, Priscilla, ao seu lado.

 

Nesta semana, a ilha mais charmosa de Porto Alegre ficou ainda mais colorida e cheia de vida. Para comemorar os 75 anos do Jangadeiros, o Clube recebeu novos canteiros de flores, localizados perto das piscinas.

A planta escolhida foi a begônia, conhecida por muitos como a flor da jovialidade. O significado não poderia ser mais adequado: elas celebram o passado de tantas boas lembranças, mas também saúdam um futuro cheio de novo fôlego e conquistas.

 

Campeão na ORC-INT e na RGS-BRA,

Jangadeiros fecha o ano com cinco títulos estaduais

O último final de semana de etapas válidas pelo calendário da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) trouxe ótimos resultados para o Clube dos Jangadeiros. A temporada foi encerrada com as últimas regatas dos barcos de oceano e tanto na classe ORC-INT, com o San Chico 3, quanto na RGS-BRA, com o Abaquar, os atletas do CDJ saíram campeões.

“Este, sem dúvida, foi o melhor ano do San Chico 3. Já em janeiro fomos vice-campeões brasileiros, terceiro no Sul-americano, segundo lugar na Semana de Vela de Ilha Bela e agora, fechando 2016, ganhamos o Estadual. Sempre conseguimos estar entre os primeiros”, conta o comandante do SC3, Francisco Freitas.

A conquista na classe ORC-INT do campeonato gaúcho de Vela de Oceano teve uma atração especial entre a tripulação: o atleta olímpico Samuel Albrecht, o Samuca. “Sua presença foi muito importante, ele dividiu conosco suas experiências e ajudou em cada uma das posições”, confidencia Xico.

Apesar de o ano estar em sua reta final o San Chico 3 ainda tem uma agenda movimentada. A tripulação ainda pretende fazer três treinos antes do Réveillon, com foco no Circuito Atlântico Sul, que acontece em janeiro. Além disso, alguns membros participarão das regatas em homenagem aos 75 anos do Clube a bordo do Tempest.

Lucas Mazim, o Sorriso, campeão da RGS com o Abaquar também avaliou o Estadual de Oceano. “Uma experiência única para mim. Foi a primeira vez que viajei no leme de um barco de oceano. Mas com a experiência que trouxe do monotipo mais a ajuda do Paulinho Ribeiro, técnico da Fernanda Oliveira, que já foi dono do barco e conhecia muito da sua regulagem, e de outros velejadores experientes, como o Renê Garrafielo, a conquista ficou mais fácil”.

Com estes dois títulos, o Clube dos Jangadeiros fecha o ano de 2016 com cinco conquistas estaduais. Além dos triunfos na Vela de Oceano, o próprio Lucas Mazim foi campeão de Snipe, ao lado de Alexandre Paradeda. Breno Kneipp e Ian Paim também subiu no lugar mais alto do pódio na classe 29er e Antônio Rosa, o Totó, venceu no Laser Standart.

Totó foi outro que falou da emoção de ter vencido o Estadual na sua classe. “Fiquei muito feliz pelo titulo, por ter competido com velejadores muito experientes e de alto nível e mesmo assim saindo com a vitória! Foram em torno de 20 barcos em água com condições de vento que foram bem difíceis, o que tornou a vitória mais saborosa”, finaliza.

Parabéns a todos atletas que, em mais um ano, elevam o nome do Jangadeiros no esporte da vela!

Preocupado com a sustentabilidade, economia de recursos e durabilidade, o Jangadeiros iniciou a troca de suas lâmpadas. A partir de agora, todas elas serão de LED, uma tecnologia que, além de não conter mercúrio em sua composição e terem vida mais longa, não emitem calor ou raios ultravioletas. A economia na conta de luz compensa o gasto inicial em pouco tempo. Boa parte das trocas já foram efetuadas, até o final do ano, todos os bicos já devem ter sido substituídos.

 

Conheça os 15 novos nomes do

Conselho Deliberativo

Como de praxe, o último sábado do mês de novembro foi dia de Eleições de Renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo no Clube dos Jangadeiros. Com um quórum de cerca de cem associados, foram definidos os 15 novos nomes que farão parte da gestão com mandato até novembro de 2019. Confira a lista completa dos titulares e suplentes e os votos recebidos.

Conselheiros titulares Votos
Artur Pereira Filho 80
José Francisco Flores Lisboa 73
Paulo Arruda dos Santos 65
Jose Antonio I de Lemos 64
Wighard Arwe Muhle 61
Luiz Américo Haiml 59
Günther Reginaldo Staub 58
Ralph Starbuck Johnstone 57
Ruben Daniel Castiglioni 57
Hélio Faraco de Azevedo 54
Newton Mario Gualdi 54
Conselheiros suplentes Votos
Gilberto de Carvalho 47
Pedro Luiz Boletto 43
Luiz Fernando Schramm Pereira 40
Luiz Francisco Gerbase 38

Paulo Renato Paradeda, presidente do Conselho Deliberativo, ficou satisfeito com o número de sócios que foram votar e explica a função da entidade.“O Conselho é um órgão normativo no Clube. Entre as nossas atribuições, por exemplo, está fazer a direção do Plano Diretor. Além disso, todas as comissões, com a de ética e a eleitoral também são subordinadas diretamente ao Conselho. Temos a facilidade também de traduzir o pensamento do quadro social em suas reuniões e levá-lo à comodoria, que é quem executa as decisões”, completa.

 

Jangadeiros de luto

 

Em nome da comodoria e sócios do Clube dos Jangadeiros, nos unimos a este momento de dor da história do esporte brasileiro pela perda trágica de tantos atletas, membros da comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa neste trágico acidente que entristece o Brasil e o mundo.

“Na vela, costuma-se dizer que um barco pode até sumir na linha do horizonte, mas ele nunca terá, de fato, desaparecido, apenas o perdemos de vista”.

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
3/12 Jantar em comemoração aos 75 anos do Jangadeiros Sede da Ilha
3 e 4/12 Regatas em comemoração aos 75 anos do Jangadeiros Clube dos Jangadeiros
10 e 11/12 Regatas de aniversário do Veleiros do Sul Veleiros do Sul
17 12 Regata Nando Krahe Clube dos Jangadeiros
21/12 Aniversário da Escola de Vela Barra Limpa Clube dos Jangadeiros

 

 

Jangadeiros na mídia

A divulgação da Festa de 75 anos do Clube dos Jangadeiros está em páginas de jornais e sites. Confira!

Jornal do Comércio, 30 de novembro

Jornaldo do Comércio, 1º de dezembro

Correio do Povo, 30 de novembro

Revista Náutica

(http://www.nautica.com.br/tradicional-clube-jangadeiros-comemora-75-anos/)

Perfil Náutico

(http://www.perfilnautico.com.br/nau/jangadeiros-comemora-75-anos-neste-sabado-4/)

Alma Náutica

(http://almanautica.com.br/2016/11/30/jangadeiros-comemora-75-anos/)

Blog Décio Azevedo

(http://www.decioazevedo.com/?p=14483)

Notícias Náuticas

(https://noticiasnauticas.wordpress.com/2016/12/01/clube-dos-jangadeiros-comemora-75-anos-neste-sabadoc/#more-4006)

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Jangada News – 25 de novembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 25 de novembro de 2016

 

Década de 2000: Jangadeiros conquista a sua primeira medalha em uma Olimpíada

O milênio pode até ter mudado, mas as conquistas, as modernizações na infraestrutura seguiam como se quase nada tivesse sido alterado, exceto os números nas folhas do calendário. O Clube mais charmoso do Brasil continuava a sediar campeonatos, vencer títulos, passar por revitalizações e, pela quarta e quinta vez, representar o país em uma Olimpíada. Mas, em 2008, veio o grande feito. Fernanda Oliveira e Isabel Swan são as primeiras mulheres a subirem ao pódio em uma Olimpíada na vela.

Década de 2000

Comodoros: Michael Weinschenck, Waldemar Bier, Cristiano Tatsch e César Rostirola

*Presidente do Conselho Deliberativo: Manuel Ruttkay Pereira

2001

O primeiro ano do novo milênio foi de grandes eventos no Clube. Para celebrar os 60 anos, foi feita uma modernização geral na sede do Continente, com mudança do telhado, nova cozinha, novos sanitários, novo bar e a construção de uma varanda coberta na face oeste.

A celebração do aniversário teve como destaque o chamado Festival de Vela, uma competição que reuniu barcos de diferentes classes em uma prova que marcou época no calendário esportivo do Jangadeiros.

Por falar em esportes, o ano também ficou marcado pela conquista de cinco títulos nacionais e internacionais. O multicampeão Alexandre Paradeda ao lado de Eduardo Paradeda venceram o Mundial e o Brasileiro de Snipe.

O mesmo Xandi, agora formando dupla com Roberto Paradeda, venceu o Brasileiro de 470. No naipe feminino da competição, o título ficou com Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv. A dobradinha se repetiu no ano seguinte no Sul-americano da classe.

O ano de 2001 também ficou registrado como o início de uma hegemonia de nove anos. Até 2009, todos os Brasileiros de 49er foram vencidos por duplas do Jangadeiros, ou com André Fonseca e Rodrigo Duarte ou com André Fonseca e Samuel Albrecht.

Chegada triunfal de Alexandre Paradeda com o título mundial de Snipe

2002

Mais campeonatos importantes eram organizados pelo Jangadeiros. Destaques para o Brasileiro de Snipe e o Sul-americano de 470. Este último ainda reservava um gostinho especial, pois, além de sediar o evento, o Clube saiu campeão em ambos os naipes. No feminino a vitória foi de Fernanda Oliveira e Maria Krahe e, no masculino, de Alexandre e Roberto Paradeda.

Outro Sul-americano vencido em 2002 foi o de Snipe. Novamente Xandi Paradeda, com a parceria de Flávio Só Fernandes, subiu no lugar mais alto do pódio.

2003

Em 2003, as obras na infraestrutura do Clube foram intensas. Com a transferência dos monotipos para a ilha ainda na década passada, foi feita uma grande adaptação nos pavilhões 1 e 2, para a instalação das lojas e da secretaria administrativa.

No âmbito esportivo, venceu-se pelo terceiro ano consecutivo, títulos na classe 470. Fernanda Oliveira e Fabiana Ferie conquistaram o Brasileiro da categoria no feminino e Alexandre e Roberto Paradeda levaram a melhor no masculino.

2004

Com tamanha supremacia nacional no 470, o Jangadeiros pela segunda Olimpíadas consecutiva representava o Brasil na classe em ambos os naipes. Em Atenas, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt e Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv foram os membros da delegação na categoria. Invictos há 4 anos no 49er, André Fonseca e Rodrigo Duarte também fizeram parte da equipe nacional nos Jogos Olímpicos. Esta era a quarta participação do Clube no maior campeonato esportivo do Mundo.

Se não bastasse a presença na Grécia, os atletas do CDJ conquistaram quatro títulos expressivos em 2004, três deles com o multicampeão Xandi. O Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe, que ele venceu ao lado de Eduardo Paradeda, o Brasileiro da classe, quando fez dupla com Roberto Paradeda e o Sul-americano de 470, em que seu parceiro foi Bernardo Arndt. Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv levaram para casa o troféu do Brasileiro de 470.

2005

Neste ano, foi construído um dos lugares mais disputados para realização de eventos no Jangadeiros: o Espaço Gourmet. O local substituiu a loja, onde funcionava uma estética. Com uma ampla churrasqueira, o salão de festas é ideal para organizar celebrações com os amigos mais próximos.

Passando para o calendário de competições, o Clube sediou o Brasileiro de Hobie Cat 16, o qual marcou época por sua bela organização. Nos títulos, a dobradinha da classe 470 continuava imbatível. Fernanda Oliveira e Isabel Swan, no feminino, e Alexandre Paradeda e Bernardo Arndt, no masculino, venceram o brasileiro. Estas conquistas das duas duplas se repetiriam no ano seguinte e, no caso das meninas, em 2007 e 2008 também.

2006

Por falar em 470, o Clube organizou o Campeonato Sul-americano da classe em 2006. A competição foi vencida por Fernanda Oliveira e Isabel Swan no feminino. O Jangadeiros também foi sede do Sul-americano de 420 no mesmo ano. O título do torneio ficou com Roberto Paradeda e Gabriel Kieling.

Mas as conquistas não pararam por aí. Fábio Dutra Pilar e Silva ganhou o Brasileiro de Laser Radial, que o credenciou para o Campeonato Mundial, onde o ele também foi campeão. No Sul-americano de 49er André Fonseca manteve seus ótimos resultado da década e venceu o campeonato ao lado de Rodrigo Duarte.

2007

As obras no Clube seguem para receber melhor os associados. Em 2007, foi executado um novo telhado no pavilhão da divisa sul do continente. Estas adaptações internas serviram para possibilitar a locação para lojas.

O ano também ficou marcado por mais um campeonato organizado e ganho pelo Clube dos Jangadeiros. Em 2007, o CDJ sediou o Campeonato Brasileiro de Soling, competição ganha pelo trio André Wahrlich, André Gick e Fábio Pilar.

Nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, mais um belíssimo resultado para o Clube. Alexandre Paradeda e Pedro Tinoco conquistaram a medalha de ouro na competição, prenunciando que a Olimpíada do ano seguinte seria promissora.

2008

E os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 foram inesquecíveis. Pela quinta vez, o CDJ levava tripulações para a disputa de uma Olimpíada. As três classes eram as mesmas de 2004, o que mudou foram as composições dos times.

A única dupla que se manteve de um ciclo para o outro foi a de André Fonseca e Rodrigo Duarte no 49er. Já no 470 masculino, foi a vez de Fábio Pilar e Samuel Albrecht representarem o país. Na mesma classe, só que no feminino, Fernanda Oliveira ganhava a parceria de Isabel Swan, com quem teve ótimos resultados na preparação para os Jogos.

O ótimo ciclo olímpico e o desempenho na China garantiu as duas atletas a medalha de bronze. O resultado fez com que elas entrassem para a história da vela brasileira com as primeiras mulheres do esporte a subirem ao pódio.

Se no esporte, 2008 foi um ano ímpar, na área da infraestrutura também. Foi construído, na extremidade oeste da sede da ilha, um deck que aumentou bastante a área de utilização por parte dos associados.

Fernanda Oliveira é medalha de bronze

2009

O ano marcou o Cinquentenário do Mundial de Snipes de 1959. Para comemorar a data festiva, foram convidados atletas belgas, franceses e espanhóis que haviam participado do campeonato. Foi uma celebração inesquecível.

Meio século depois deste grande evento, o Clube seguia organizando competições com muita propriedade. Em 2009, sediamos o Sul-americano de Optimist.

E os títulos? Foram três Sul-americanos e dois Brasileiros. Fernanda Oliveira, com sua nova dupla Ana Barbachan, venceu os dois títulos no 470 feminino. No masculino, Samuel Albrecht foi bicampeão, vencendo o torneio internacional da classe ao lado de Fávio Pilar e o nacional com Rodrigo Duarte como parceiro.

No Snipe, Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling subiram no lugar mais alto do pódio no Sul-americano da classe.

2010

Cinco anos depois da inauguração do Espaço Gourmet, o Clube oferecia uma alternativa aos associados, o Espaço Jangadeiros. Através de uma obra de adaptação da parte extrema do Pavilhão Sul do continente, o local – ideal para até 50 pessoas –  se tornou uma excelente opção aos associados para realização de casamentos, formaturas e aniversários.

Para finalizar a década, mais títulos. André Fonseca e Marco Grael venceram o Sul-americano de 49er e também o Brasileiro da mesma classe.

*Na Jangada News de 18 de novembro, o nome do Presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Franco Voegeli, foi suprimido. A matéria com a correção já está disponível em nosso site.

 


Ao longo do ano, as flotilhas celebraram os 75 anos do Jangadeiros nas festas de cada classe. No sábado (3), teremos a oportunidade de reunir todo mundo para homenagear o Clube mais charmoso do Brasil.  

A partir das 20h, inicia um jantar comemorativo a esta data tão especial. Serão feitas condecorações aos ex-comodoros e aos laureados. Tudo isso ao som do DJ Irigaray. Garanta já o seu ingresso na secretária de eventos, são as últimas unidades. O convite para associados custa R$90 e para não sócios R$ 100. Venha festejar mais este importante aniversário com a gente!

Jangadeiros está mais equipado!

Começaram a chegar nesta semana os novos equipamentos e materiais esportivos que fazem parte do projeto Preparando o Futuro Olímpico, firmado em convênio nº42 , Edital nº5, com a Confederação Brasileiras de Clubes (CBC).

“Os botes servirão para auxiliar os instrutores das classes 29er, Laser e Optimist em seus treinamentos com os atletas. O projeto prevê ainda a chegada de mais 26 barcos para a classe Optimist, 6 para a 29er e mais 5 para a Laser”, explica o Gerente Esportivo do CDJ, Rodrigo Aquino.

 

O primeiro aniversário a gente nunca esquece

Neste clima de celebração, há poucos dias do 75º aniversário do Clube dos Jangadeiros, que tal relembrar um pouco da nossa história e voltar no tempo, no dia 8 de dezembro de 1942? As lembranças desta data tão importante, o primeiro ano de vida do CDJ, são de Verônica Ruttkay, mãe do comodoro Manuel Ruttkay Pereira.

“No primeiro aniversário do Clube eu era bem novinha, mas lembro que a festa foi naquele pavilhão onde, hoje, são as lojas. Na época, aquele espaço era dos barcos, então, à noite, eles foram retirados para que fossem colocadas as mesas e algumas barracas de salgadinhos e doces. Recordo também que foram realizados alguns sorteios com a venda de rifas, tudo para melhorar o tesouro do Clube. Eu estava com uma turminha de cinco, seis e sete aninhos vendendo rifas de um barco. Minha mãe (Edith), junto com algumas amigas sócias do Jangadeiros, havia se prontificado a fazer a barraca dos doces na festa. Mas, no dia mesmo, minha irmã mais nova amanheceu com febre. Logo, meu pai, Dr. Ruttkay, como gostava de ser chamado, que era médico, se comprometeu em ficar com a pequena, para que minha mãe fosse ajudar na festa. Mais tarde, alguns amigos vieram nos buscar e fomos à celebração de um ano do Jangadeiros. Conseguimos vender bastante rifas, todas, eu acho. Mas, a verdade é que o evento foi um congraçamento, pois todo mundo ali se conhecia e tinha uma amizade muito estreita. Dos que estavam presente, lembro do Cláudio Aydos, dos irmãos Keller, o Arno e o Kurt, e da Pupi. Mas havia também mais algumas crianças que moravam nas proximidades da Rua Ernesto Paiva”, recorda, com carinho, Verônica.

 

Eleição do Conselho Deliberativo é amanhã

 

 

Caro associado, a Assembleia Geral Ordinária, que define a Eleição de Renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo, é amanhã, e a sua participação é fundamental. Contamos com o seu voto para ajudar a construir um Jangadeiros cada vez melhor para todos!

Lembrando que todos os sócios das categorias Proprietário, Proprietário Ilha, Contribuinte e Aspirante com, no mínimo, um ano de vínculo com o Jangadeiros, maiores de 18 anos e que estejam em pleno gozo dos direitos sociais, estão aptos a votar. 

Confira os nomes dos candidatos à renovação do Conselho Deliberativo:

 

Artur Benedito Pereira Filho

Eduardo Dipp de Barros; Gilberto de Carvalho

Günther Reginaldo Staub

Helio Faraco de Azevedo

Jose Antonio I de Lemos

Jose Francisco Flores Lisboa

Luiz Américo Haiml

Luiz Felipe Santos Gonçalves

Luiz Fernando Schramm Pereira

Luiz Francisco Gerbase

Newton Mario Gualdi

Paulo Boaventura Arruda dos Santos

Pedro Luiz Gomes Boletto

Ralph Starbuck Johnstone

Ruben Daniel Mendez Castiglioni

Wighard Arwed Muhle

 

Agende: neste final de semana acontece a terceira etapa do Campeonato Estadual de Oceano

 

Depois de um ano de muita disputa nas águas, o calendário da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) 2016 vai chegando ao seu final. Neste sábado (26) e domingo (27), acontece a terceira e última etapa do Campeonato Estadual de Oceano.

A competição contou com o XXV Circuito Conesul, em setembro, como primeira prova e o XXVI Troféu Cayru, em outubro, como segunda. Agora, os atletas brigam pelo títulos estadual em suas categorias. Disputam no Guaíba neste final de semana embarcações das classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19) e J24. Estes barcos profissionais ou de passeio, possuem tamanhos que variam de 20 à 55 pés. Boa sorte aos velejadores!

 

Noite do OP é um sucesso! Festa reuniu jovens e familiares para festejar 2016

“É onde começamos a sentir que, no barco, podemos estar em qualquer lugar do mundo”

No Clube dos Jangadeiros, a Flotilha da Jangada é o ponto de partida do jovem na vela. É onde os pequenos começam a ter seus primeiros contatos com as competições e aprender os valores que só o esporte pode ensinar. A Noite do OP, festa da classe Optimist, que aconteceu na última sexta-feira (18), reuniu parte desses nossos promissores atletas, seus pais, instrutores, membros da comodoria e demais associados para celebrar um 2016 de resultados fantásticos.

Conforme lembra Átila Pellin, técnico da Flotilha, o ano foi bem marcante, com números muito positivos neste final de ciclo para alguns dos meninos. “Este grupo de jovens, que está completando 15 anos de idade e, a partir de agora alçará novos voos, teve ótimos resultados. No Nacional, fomos segundo, terceiro e quinto, o que para clubes é algo bem expressivo. Além disso, fomos a melhor Flotilha do Brasil e conseguimos a tríplice coroa, algo que ninguém nunca tinha conseguido. Na seletiva nacional, fomos campeões geral nos veteranos, no feminino das veteranas e ainda tivemos um vencedor estreante”, completa.

Dois desses jovens, que completaram 15 anos e mudarão de classe em 2017, foram homenageados durante a festa e ganharam o Troféu Gabriel Kern: Giovanne Pistorello e Guilherme Plentz. Apesar de não terem participado de muitas regatas neste ano, eles ficaram felizes em representar o Clube no Mundial. Mesmo com a dificuldade de conseguir conciliar a escola com as competições, garantem que com força de vontade e dedicação, mais a ajuda dos pais, vão fazer ainda melhor na próxima temporada.

“Vou dar o meu melhor no ano que vem na 29er e vou fazer o possível para conseguir me manter bem nos treinos e nos estudos. É difícil, mas se esforçando é possível”, conta Pistorello.

“Meus pais apoiam muito também e isso ajuda a fazer essa balança. Lembro do ano passado, quando eu não estava muito bem no colégio, minha mãe me ajudava a estudar para que minhas notas melhorassem”, complementa Plentz.

Todo esse auxílio dos responsáveis pelos jovens é muito importante. Não à toa, “Optipais” e “Optimães” foram homenageados também na Noite do OP. Para Cláudia Balestrin, capitã da Flotilha da Jangada, o papel dos pais é fundamental. Afinal, são eles que trazem seus filhos para treinar quatro vezes por semana, que incentivam e dão o suporte. ”Nós somos todos uma equipe, uma rede de mães, porque entendemos que um dos fatores que podem fazer com que uma criança desista de velejar é que seus pais não se juntem à flotilha”, completa.

Homenagens, entrega de brindes aos convidados e um belo show ao vivo. Tudo isso e muito mais marcou a festa de final de ano do Optimist. Uma classe que é mais que uma classe. É, o início de tudo. Da formação, da disciplina, do senso de equipe e, ao mesmo tempo, do momento de também se aprender a tomar decisões sozinho. Ou, como prefere definir a pequena Manuela Azevedo, estreante na classe: “É onde começamos a sentir que, no barco, podemos estar em qualquer lugar do mundo”.

 

Click do associado: o olhar de Marisa Kraemer 

No Click do associado de hoje, trazemos o Jangadeiros visto por uma aficionada por fotografar: a sócia Marisa Kraemer. “Fotografia é uma paixão, não consigo explicar. Só quem adora consegue entender. Eu me ligo em pequenos detalhes quando saio na rua, o que eu não fazia antes”, explica. 

O Clube está entre os seus cenários favoritos. Não por acaso, ela coleciona uma galeria extensa de imagens feitas no CDJ. Seu lugar preferido é a Ilha. “Sempre digo que é o lugar mais lindo de Porto Alegre, não sei se não é do Rio Grande do Sul”, destaca ainda. 

Nada como o pôr do sol no Guaíba

 

Mais uma paisagem deslumbrante do Jangadeiros

 

Entre tantas, essa é uma das fotos preferidas de Marisa

 

Um pedacinho do Continente pelas lentes de Marisa

 

Em foco: o sócio Breno Kneipp

“Espero que o Clube dos Jangadeiros siga melhorando cada vez mais e siga sendo este lugar maravilhoso para estar com amigos”

Com apenas 16 anos, Breno Kneipp já tem a maturidade de gente grande. Enquanto muitos jovens da sua idade ainda não sabem o que fazer depois de terminar o Ensino Médio, o garoto já tem um plano, mais ou menos, traçado. “Falta um ano ainda para eu me formar, mas penso em fazer algo relacionado à engenharia. Na verdade, eu gostaria de seguir como atleta só que isso depende de como vai ser meu desempenho na vela”, confidencia Breno.

Se os seus resultados forem o fator determinante para a sequência da sua carreira, o menino está no caminho certo. Breno, ao lado do amigo Ian Paim, foi recentemente segundo colocado na Copa da Juventude – maior competição nacional da Vela Jovem – na classe 29er. Antes, no Optimist, ele também teve ótimas temporadas, vencendo diversos campeonatos.

Sua inspiração no esporte, o multicampeão Robert Scheidt, disse em uma oportunidade que ele era esportista não para ficar famoso, pois gosta de privacidade. Essa personalidade mais reservada do medalista olímpico se parece um pouco também com a do nosso jovem atleta. Focado e de poucas palavras, Breno lembra bem como iniciou sua relação com a vela e o Clube dos Jangadeiros tem tudo a ver com isso.

“Tudo começou quando meu irmão entrou na vela e assim começamos a frequentar a clube diariamente, logo meu pai se associou ao Jangadeiros, isso foi 2007-2008. Me lembro que quando comecei na escola de vela era muito novo e pequeno e, no início, eu gostava mais da função de estar no CDJ e fazendo as coisas que me davam prazer. Mas, com o tempo, fui gostando de velejar e desde lá nunca parei”, recorda.

A paixão do jovem pelo universo náutico é tamanha, que até no seu tempo livre ele gosta de estar pelo Clube em volta dos barcos. Não à toa, que seu lugar preferido no Jangadeiros é o bar do Snipe, onde ficam as embarcações. “Gosto de ficar lá arrumando e mexendo nos barcos. Também curto o campo de futebol. Sempre, depois dos treinos, eu e os outros atletas jogamos bola com uma vista incrível do Guaíba ao fundo”, completa.

 

 Em breve: um novo espaço no Jangadeiros

O associado que circula pelo Clube deve ter percebido que um terreno, próximo a Escola de Vela Barra Limpa (EVBL), está passando por transformações. Isso porque o Jangadeiros pretende inaugurar em breve uma plataforma em homenagem ao Almirante Tamandaré, maior expoente da Marinha do Brasil. Segundo o vice-comodoro de obras do CDJ, Antônio Joaquim Machado, a obra deve estar pronta em, aproximadamente, dez dias.

“O canhão, que irá vir do Continente, será colocado na próxima segunda-feira (28)e o busto do Almirante, junto com o seu mármore no pedestal, logo em seguida.Vai ser uma espécie de recanto temático, pois os dois monumentos casam muito bem um com o outro. Logo, logo o associado poderá apreciar o novo espaço”, completa Machado. 

O melhor cenário para você iniciar 2017

Já é hora de fazer a sua reserva na tradicional Festa de Reveillon do Jangadeiros. O evento, cercado da beleza do Guaíba e do Clube, será mais uma vez encantador, iluminado por fogos, música e uma ceia primorosa. Garanta já o seu convite no Restaurante da Ilha. Ele custa R$ 165,00 para sócios e R$ 240,00 para não sócios. Crianças de até 6 anos não pagam e de 7 a 11 anos pagam R$ 70,00. Para mais informações, ligue para (51) 3346-1116.

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
26 e 27/11 Campeonato Estadual Oceano – 3ª Etapa CDJ
3/12 Festa em comemoração aos 75 anos do CDJ CDJ
03 e 04/12 Regata de Aniversario CDJ CDJ
10 e 11/12 Regata de Aniversario VDS VSD
13 a 17/12 Copa do Brasil Classes Olímpicas e Copa do Brasil Vela Jovem CDJ/VSD

 

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Jangada News – 18 de novembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 18 de novembro de 2016

 

Década de 1990: o cinquentenário do

Clube dos Jangadeiros

Os anos de 1990 ficaram marcados por três grandes eventos: o cinquentenário do Clube e a organização dos Mundiais de Snipe e 470. Os títulos, as mudanças na infraestrura e a participação em mais uma Olimpíada também foram destaques da década.

Década de 1990

Comodoros: Marco Aurélio Paradeda, Pedro Pesce, Paulo Renato Paradeda e Michael Weinschenck

Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos, Waldemar Bier e Manuel Ruttkay Pereira

1991

Neste ano de comemoração de meio século de vida, o Jangadeiro fez jus a data e celebrou à altura. Os associados foram homenageados com um belíssimo show de Toquinho, do grupo Traditional Jazz Band e de apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

O comodoro deste período, Marco Aurélio Paradeda, lembra que a apresentação da OSPA na Ilha – uma semana antes do aniversário do Clube – foi aberta ao público e atraiu pessoas da Tristeza e de outros bairros. Alguns dos moradores da região trouxeram, inclusive, seus próprios banquinhos, lotando o gramado próximo às piscinas.

“Tinha um vento leste soprando, que prejudicou os músicos um pouco, mas eles foram em frente e o evento foi um sucesso. Na semana da festa do cinquentenário, o show do Toquinho, no auge da sua carreira, tocando uma música popular brasileira de muita qualidade também foi muito legal. Por fim, no dia do aniversário do Clube, a apresentação da Traditional Jazz Band, de São Paulo, animou os associados até o dia amanhecer”, relembra Paradeda.

O início da década também foi marcado pelos campeonatos importantes que sediamos. Em 1991, foram cinco. Os campeonatos Sul-americanos de Snipe e de Optimist e os brasileiros de Snipe, 470, Hobie Cat 16 e Super Cat 17. Neste ano também organizamos a segunda edição do Troféu Cayru de Vela de Oceano.

Competições remetem a títulos e, em 1991, conquistamos o primeiro lugar em cinco importantes campeonatos. Vencemos o Mundial de Penguin, com Thomas Burger e Laerte de Jesus, os Sul-americanos de Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo, e o de 470, com Alexandre Paradeda e Caio Vergo. No âmbito nacional, subimos no lugar mais alto do pódio das classes Super Cat 17, com Nelson Piccolo, e Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo.

1992

A infraestrtura do CDJ também passava por modernizações. Obras que haviam sido iniciadas no início da década foram finalizas. O pavilhão Edgar Siegmann, onde fica a academia de ginástica foi inaugurado. Foi feito também o desassoreamento do rio na antiga área de monotipos e os quebra-ondas na Vila Assunção, para proteger o trapiche do Clube do vento Minuano

Na parte esportiva, vencemos o Campeonato Sul-americano e Brasileiro de Snipe, com a dupla multicampeã Alexandre Paradeda e Caio Vergo, e os Nacionais de 470, com Cícero Hartmnn e Rolf Peter Nehm, e de Super Cat 17, com Nelson Piccolo.

1993

Pela segunda vez, o Clube recebia o Campeonato Mundial de Snipe. Comodoro à época, Pedro Pesce lembra que para a preparação do grande evento, uma importante mudança na nossa infraestrutura foi feita. “Até então, o pavilhão dos monotipos ficava onde hoje se localiza as lojas, no Continente. Trouxemos os barcos para a Ilha, até para atender a grande demanda de espaço”, conta.

Ao todo, 157 velejadores dos Estados Unidos, Bahamas, Bélgica, Chile, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega, Paraguai, Porto Rico, Portugal, Suécia, Uruguai e Brasil participaram da competição. Nando Krahe e George Nehm, representando o CDJ, ficaram com a segunda colocação.

Pesce conta como se sentiu ao organizar, junto com a ajuda de seus vice-comodoros de Obras, Luiz Szabo Asdz, de Esportes, Ivan Nogueira de Carvalho, de Administração,Thomas Enrique Gahrmann e de Planejamento Werner Siegmann  – além do diretor de comunicação, Edmundo Soares , o Mundial de Snipe de 1993. “Ser comodoro do CDJ, uma instituição tão importante para vela internacional, já é motivo de orgulho para quem assume este posto. Estar a frente do Jangadeiros em um momento especial, em um evento deste porte, foi ainda mais marcante. Além disso, o Campeonato possibilitou que nossos atletas convivessem com iatistas do mundo tudo. Foi uma experiência inesquecível”, confidencia.

Nando Krahe e George Nehm vice-campeões mundiais de Snipe (1993)

Seguindo no âmbito esportivo, vencemos mais um título nacional. Vitor Hugo Schneider e Cristiano Schenider conquistaram o Brasileiro de 470. Fora das águas, outro acontecimento importante foi a inauguração da central de abastecimento de combustíveis, localizada na Ilha. O conjunto, composto por dois tanques aéreos, com cinco mil litros de capacidade cada um está em funcionamento até hoje.

1994

Foi instituída neste ano a Copa Cidade de Porto Alegre, importante prova do calendário de regatas que homenageia o aniversário da Capital. Em 1994, vencemos o Brasileiro de Snipe, com George Nehm e Nando Krahe, e também o Campeonato Nacional de Optimist, com Frederico Plass Rizzo.

1995

No ano de 1995, organizamos mais um campeonato em nosso Clube: o Brasileiro de 470. Na área dos títulos, iniciou-se uma hegemonia de quatro anos no Snipe. Alexandre Paradeda ao lado de Flávio Só Fernandes venceram todos os Campeonatos Brasileiros da classe 1998. De quebra, levaram para casa também o Sul-americano da classe em 1995.

Mas não foram só eles que subiram no pódio. No Laser, Maria Krahe conquistou a medalha de bronze no Pan-americano. Nelson Piccolo ainda venceu também o Brasileiro de Super Cat 17.

1996

O ano seguinte também foi de predomínio em campeonatos nacionais. De 1996 a 1998, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt conquistaram todas as edições do Brasileiro de 470. A dupla venceu ainda o Sul-americano da classe em 1996. Frederico Plass Rizzo também levou um Sul-americano para casa, o de Optimist.

As obras no Jangadeiros também foram intensas. Construímos um pavilhão para abrigo de lanchas, localizado na Ilha. Esta obra serviu já para o Campeonato Mundial de 470, que sediávamos pela segunda vez, e para o Brasileiro de Optimist.

Premiação do Campeonato Mundial de 470 (1996)

1997 e 1998

As modernizações não pararam em 1997. Foi construído o segundo pavilhão para lanchas e o posto de controle com a casa do rádio. No esporte, 1998 foi o ano de vencermos o Brasileiro de 420, com Francisco Freitas e Eduardo Lemos.

1999

Mais um ano de excelentes resultados para o esporte do Clube. Conquistamos medalha de prata no Pan-americano de Snipe, com Alexandre Paradeda e Flávio Só Fernandes. Já o Brasileiro da classe foi ganho por André Fonseca e Rodrigo Duarte.

No 470, fizemos dobradinha nos dois naipes. Alexandre Paradeda e André Fonseca venceram o Sul-americano masculino e Fernanda Oliveira, em seu primeiro grande título, ao lado de Maria Krahe levaram o Brasileiro feminino. 

2000

Com os títulos conseguidos no ano anterior, Alexandre Paradeda e André Fonseca e Fernanda Oliveira e Maria Krahe representaram o Brasil, na classe 470, nas Olimpíadas de Sidney. Pela terceira vez na história, o Jangadeiros tinha atletas participando dos Jogos Olímpicos.

As duas duplas venceriam depois o Brasileiro da classe. O primeiro ano do novo milênio ainda reservava ótimos resultados para a nossa vela. Conquistamos também o Campeonato Brasileiro de Snipe, com André Fonseca e Rodrigo Duarte.

Embarque da Equipe Olímpica do Clube dos Jangadeiros

 

 

Croata campeão mundial vence Copa Mercosul de Rádio Controlado

Depois de quatro dias de competição, chegou ao fim a Copa Mercosul de Rádio Controlado de 1m (IOM), realizada no Clube dos Jangadeiros. Com início na tarde do dia 12 e finalizado no feriado (15), o evento contou com a presença de 23 barcos guiados por controle remoto, inclusive de países como Bahamas, Chile e Croácia.

Ao todo, foram 22 regatas disputadas na Ponta Sul da Ilha, reconhecida por competidores e organizadores como a raia mais técnica do país. Mas nem só o lado técnico dos atletas foi testado. O forte calor, presente desde o último sábado, também foi um elemento que provou a resistência dos competidores.

Ainda assim, não faltou estratégia para driblar as adversidades. Que o diga o croata campeão mundial, Zvonko Jelacic, primeiro colocado no evento. O europeu ficou com 17 pontos a menos que o gaúcho Daniel Mueller e 56 do paulista Alexandre Marien, que completaram o pódio.

Em conversa logo antes da premiação, Jelacic destacou a variação do vento ao longo do dia, sempre mais forte durante a tarde do que pela manhã. “Os competidores foram bem, basta olhar o resultado final. Mas eu estou feliz, eu consegui manter uma boa velocidade no barco, o que acabou tornando um pouco mais fácil. As regatas curtas foram o mais difícil para mim, estou acostumado com regatas mais longas”, avaliou ainda.

Para Armando Ramos, um dos organizadores do evento e também competidor, o resultado do campeonato foi excelente. Além de toda a organização técnica, a vinda de atletas de outros países tornou o evento ainda mais especial. “E teve a parte social também. Os competidores de outros países saíram felizes, eles nunca viram tanta receptividade. O Clube dos Jangadeiros recebe a gente de uma forma fantástica e o pessoal já está falando em querer fazer um mundial. Isso nos enche de orgulho. Agora nós vamos conversar com o Clube e com a organização e ver se é viável”, continuou Ramos.

O Vice-comodoro esportivo do Jangadeiros, Alexandre Paradeda, aproveitou a premiação para agradecer a todos que fizeram parte desta edição da Copa Mercosul de Rádio Controlado, em especial ao diretor de regatas Deda De Lorenzi, que fez os contatos para que o CDJ pudesse sediar a competição.“Queria dizer que o Clube está de portas abertas para fazer o mundial de 2019″, adiantou.

 

Agende: neste final de semana acontece o Campeonato Estadual de 420, 29er e 4.7

O calendário de competições segue agitado. Depois das embarcações de rádio controlado, é a vez dos monotipos ganharem as águas do Guaíba. No sábado (19) e no domingo (20), barcos das classes 420, 29er e 4.7 disputam a segunda etapa do Campeonato Estadual de suas categorias.

A competição, que conta pontos no ranking da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (FEVERS), inicia às 14h de amanhã e tem a previsão de disputa de quatro regatas no total – duas no sábado e duas no domingo. Todas as provas acontecem na Raia da Tristeza.

 

É hoje! Noite do OP homenageia a vela jovem, prestigie!


Além do Campeonato Estadual de monotipos, a Noite do OP – festa de final de ano da Flotilha da Jangada – também movimenta o Clube. A celebração acontece hoje, às 20h, no Restaurante da Ilha.

Se você ainda não garantiu o seu ingresso, não tem problema. É possível ainda adquirir o seu antecipado na Escola de Vela Barra Limpa (EVBL). Os convites custam R$ 40 por pessoa e dão direito a um delicioso galeto acompanhado de saladas.

A presença de cada associado é muito importante, pois toda a arrecadação do evento será convertida em prol da Flotilha de Optimist e vai subsidiar a sua ida aos campeonatos de 2017.

“Será um momento de confraternização e comemoração dos resultados da Flotilha da Jangada no ano de 2016. Além disso, faremos um resgate dos feitos do Optimist nos 75 anos do Clube dos Jangadeiros”, convida Cláudia Balestrin, Capitã da Flotilha da Jangada.

Entre os principais resultados da flotilha neste ano estão os títulos de Melhor Flotilha, Melhor Estado e Campeão Estreante, conquistados no Campeonato Brasileiro, realizado em janeiro em Jurerê-SC. Nesta mesma competição, cincos dos nossos atletas se classificaram para o Sulamericano no Equador.

 Em foco: o sócio Werner Siegmann

“O Jangadeiros representa um lugar que sempre me deu muito prazer, seja velejando, participando das comodorias ou confraternizando com amigos de longa data”


A vida do empresário Werner Siegmann se confunde com a do Jangadeiros. Apesar de ser oito anos mais jovem que o nosso CDJ, Werner vive o Clube com intensidade desde que consegue se lembrar. Sócio há 67 anos, desde que nasceu, ele recorda que começou a frequentar as instalações ainda pequeno.

“Eu veraneava num chalé de madeira nas proximidades e, praticamente, tive a infância e adolescência no Clube”, relembra. Entre as suas principais recordações deste tempo está a sua ajuda na construção da Ilha. Ele e mais um grupo de meninos iam junto com o saudoso Dorival buscar pedras na Ponta Grossa.

“Eram três horas de ida e três de volta com a chapa carregada de pedras. Chegando ao Clube, a turma se reunia e derrubava as pedras na água. Nossa Ilha foi aterrada artificialmente e com esforço dos sócios”, relata.

Não por acaso, o lugar favorito de Werner no Clube é a Ilha. Foi nela em que o ex-vice comodoro viveu seus melhores momentos. Junto com seu filho Christian, por exemplo, reformou o barco Virgínia, um clássico de madeira.

É com o filho Christian também que o empresário administra seus empreendimentos. Atualmente, os dois possuem dois bares: o Dadopub do Moinhos e o da Zona Sul. “Depois de 10 anos fora, navegando como tripulante de iates, meu filho retornou e agora trabalha comigo. Mas mesmo com ele de volta, sobra pouco tempo para curtir a vela como eu gostaria”, relativiza.

Ainda assim, ele continua sempre prestando ajuda ao Jangadeiros. Foi em sua administração, na década de 1990, que foram finalizados os molhes que protegem nosso ancoradouro das ondas do vento Minuano.

Independentemente das horas em que passa conosco, uma certeza Werner Siegmann tem. O CDJ sempre será um lugar para se viver bons momentos.

 

Cancha de tênis: uma alternativa de lazer no verão

O Clube dos Jangadeiros é conhecido com uma das entidades brasileiras mais renomadas quando o assunto são esportes náuticos. Mas nossas instalações oferecem outras inúmeras alternativas de lazer para se curtir a céu aberto.

As quadras esportivas são um exemplo. Entre as mais disputadas está a cancha de tênis. Por lá, você encontra, com alguma frequência, o sócio Alfredo Carlos Pita Pinheiro. Todos os sábados e domingos, ele e mais um grupo de 10 a 15 amigos praticam o esporte.

“Era um grupo de amigos que estava acostumado a velejar junto e agora decidiu passar um tempo também na quadra”, explica Pinheiro. É justamente essa união que o motiva a jogar.

Quer reservar a cancha de tênis você também? É muito fácil! Basta verificar a disponibilidade e solicitar a locação na Secretaria Administrativa do Clube. Cada associado pode realizar até duas reservas por semana, cada uma com a duração de uma hora e meia. Ao longo do dia, o aluguel não tem custo.

Durante a noite, até as 23h30 é cobrada uma taxa de R$ 14 para sócios Proprietário Ilha e Aspirante e R$ 16,80 para sócio Contribuinte.

 

 Chegada a hora:Eleição do Conselho Deliberativo acontece no próximo final de semana

A data da Assembleia Geral Ordinária, que define a Eleição de Renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo, está chegando: ela acontece no sábado (26). Contamos com a participação do nosso quadro associativo para votar.

Lembrando que todos os sócios das categorias Proprietário, Proprietário Ilha, Contribuinte e Aspirante com, no mínimo, um ano de vínculo com o Jangadeiros, maiores de 18 anos e que estejam em pleno gozo dos direitos sociais, estão aptos a votar. Ajude a construir um Clube dos Jangadeiros cada vez melhor para todos nós!

Confira os nomes dos candidatos à renovação do Conselho Deliberativo: Artur Benedito Pereira Filho; Eduardo Dipp de Barros; Gilberto de Carvalho; Günther Reginaldo Staub; Helio Faraco de Azevedo; Jose Antonio I de Lemos; Jose Francisco Flores Lisboa; Luiz Américo Haiml; Luiz Felipe Santos Gonçalves; Luiz Fernando Schramm Pereira; Luiz Francisco Gerbase; Newton Mario Gualdi; Paulo Boaventura Arruda dos Santos; Pedro Luiz Gomes Boletto; Ralph Starbuck Johnstone; Ruben Daniel Mendez Castiglioni; Wighard Arwed Muhle.

 

Nota de pesar: falecimento de Antônio Dirceu de Mello


O Clube dos Jangadeiros presta suas condolências aos amigos e familiares de Antônio Dirceu de Mello, que faleceu aos 63 anos em 3 de novembro.

Seu Mello, como era conhecido, foi chefe de segurança do Clube durante 21 anos e mesmo após sua saída do CDJ em agosto deste ano, ele era muito bem quisto por todos os funcionários e diretores. Um missa de sétimo dia foi realizada na Igreja Nossa Senhora das Graças, no Bairro Tristeza.

 

Férias em Cuba

O ponto final na nossa série de reportagens sobre as entidades parceiras do nosso Jangadeiros é o Club Náutico Internacional Hemingway de Cuba. Localizado em Santa Fé, na província Ciudad de La Habana, o clube pode lhe oferecer alguns benefícios, como espaço para ancorar seu barco, por exemplo, enquanto você aproveita as maravilhas deste arquipélago da América Central.

Antes, porém, é preciso fazer o procedimento para ter o cartão de turista através do serviço consular do país. Se preferir, é possível também comprar o visto com agências de turismo credenciadas pelo governo cubano.

Com a papelada em ordem, você já pode se preparar para viajar. Caso não queira ir de barco, vôos que saiem do Aeroporto Internacional Salgado Filho com destino ao Aeroporto Internacional José Martí, são o melhor caminho.

Chegando em terras caribenhas, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Havana, que você não pode deixar de conhecer, é o Malecón. Nesta avenida, que corta a beira-mar, encontra-se um extenso calçadão, ótimo para se exercitar e se divertir. Por lá, muitos casais se encontram, pescadores conseguem seus peixes, esportistas praticam caminhadas e pessoas de todas as idades apreciam o lindo pôr do sol.

No seu roteiro também não podem faltar as belíssimas praias cubanas. Elas existem para todos os gostos. As mais conhecidas estão na região denominada Playas Del Este. Para quem prefere um lugar mais tranquilo, com um clima mais residencial, Guanabo pode ser uma boa pedida. A praia, formada por um pequeno povoado, possui um mar calmo e ótimo para mergulho.

Agora, se o seu negócio é um pouco mais de agitação e opções de lazer, a dica é a praia de Santa María del Mar. Com mais hotéis e estrutura aconchegante, a localidade também se destaca pela extensa faixa de areia, mar agitado e uma água esverdeada.

Além das belezas naturais, Havana também se destaca pela sua arquitetura e seus prédios históricos. Antes de deixar a capital cubana, vale a pena conferir a Plaza de La Catedral, o Captólio Nacional e a Fortaleza de San Carlos de la Cabaña.

Agenda de eventos

Data Evento Local
18/11 Festa Noite do OP Clube dos Jangadeiros
19 e 20/11 Campeonato Estadual Classes 420, 29er e 4.7 Clube dos Jangadeiros
19 e 20/11 Campeonato Estadual Optimist 2.a Etapa Veleiros do SUl
26 e 27 Campeonato Estadual Oceano – 3ª Etapa Clube dos Jangadeiros
3/12 Festa em comemoração aos 75 anos do CDJ Clube dos Jangadeiros

 

Jangadeiros na mídia

A escolha do Jangadeiros como sede do Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) em 2017 ganhou destaque na Coluna Rede Social – ZERO HORA, nesta quarta-feira, 16 de novembro.

Associação Brasileira da Classe Hobie Cat (ABCHC)

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Jangada News – 11 de novembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 11 de novembro de 2016

 

Década de 1980: a criação do Troféu Cayru


Com a inauguração da Ilha em 1980, nosso Clube passava a ter um novo e belo espaço para oferecer mais alternativas aos associados. A década foi marcada por algumas mudanças na nossa infraestrutura, inúmeros títulos nacionais e internacionais, mais uma participação olímpica, mas, principalmente, pela criação de um dos nossos maiores tesouros: o Troféu Cayru.

Década de 1980

Comodoros: Edmundo Soares, Carlos Franco Voegeli, Luiz Fernando Velasco, Pedro Oliveira, Jorge Debiagi, Luiz Szabo Adasz e Marco Aurélio Paradeda.

Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos, Gastão Altmayer, Carlos Franco Voegeli, Edmundo Soares e Ary Burger.

1981

No dia em que o Clube completava 40 anos foi inaugurado, na entrada da Ilha, um monumento com uma placa alusiva à conclusão das obras. O novo espaço ainda seria aumentada em mais duas ocasiões.

Neste mesmo ano, foi instituído pelo Comodoro Carlos Voegeli o Troféu Edmundo Soares. A honraria premia anualmente, no aniversário do Clube, o velejador destaque da temporada.

O início da década também marcou o princípio de uma hegemonia no 470. Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann venceram o Sul-americano da classe.

1982 a 1983

No ano seguinte, mais títulos do atletas do Jangadeiros. Vencemos o Mundial Júnior de Penguin com Luiz Fernando Bloss e Alexandre Hartmann e também o Brasileiro de 470 com Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann. A mesma dupla voltaria a conquistar o Sul-americano da classe no ano seguinte.

Em 1983, ganhamos também a medalha de ouro no Pan-americano de 470. José Luiz Ribeiro e Paulo Ribeiro foram os campeões da competição.

Paulo Roberto Ribeiro, Medalha de Ouro no Pan-Americano, é recepcionado pelo amigos (1983)

Paulo Roberto Ribeiro, Medalha de Ouro no Pan-Americano (1983)

1984

Em Los Angeles, atletas do Clube dos Jangadeiros, pela segunda vez, representavam o país em uma Olimpíada. Desta vez, Marco Aurélio Paradeda voltava aos Jogos Olímpicos ao lado de Peter Rolf Nehm no 470. A dupla terminou na 13ª colocação.

Por falar em 470, vencemos mais um brasileiro da classe neste ano. José Luiz Ribeiro e George Nehm levaram o troféu para casa.

1985

Neste ano, o Clube organizava mais um campeonato internacional. Sediávamos o Sul-americano de Optimist, novamente com muito sucesso.

E os títulos? Foram três. O Sul-americano e o Brasileiro de 470 ganhos por Jorge Aydos e Pedro Chiesa e José Luiz Ribeiro e Guilherme Correia dos Santos, respectivamente. Além do Mundial de Penguin, vencido por Luiz Fernando Bloss e Claudia Oliveira.

Flotilha da Jangada rumo ao Brasileiro de Optimist (1985)

1986

No ano seguinte, os títulos continuavam a surgir. Novamente, fomos campões do Brasileiro de 470, desta vez com os irmãos Vitor Hugo e Alexandre Schneider, e também conquistamos o Brasileiro de Super Cat com Nelson Piccolo. Título este que Nelson defendeu até 1989.

Se os títulos não paravam, as obras também não. No extremo norte da Ilha, construía-se um pavilhão de oficinas para pintura e reparos.

1987 a 1989

Os próximos três anos também foram de diversas conquistas dos nosso atletas. Vencemos o Sul-americano da classe Europa, com Alexandre Paradeda e novamente o brasileiro de 470 com Vitor Hugo e Alexandre Schneider – título que continuaria no Clube por mais três anos. Em 1988, vencemos ainda o Brasileiro de Optimist com Ricardo Paradeda.

1990

Mas foi no ano de transição de uma década para outra que foi realizado o maior feito: a instituição do Troféu Cayru. O campeonato é uma homenagem ao idealizador e criador do Clube, Leopoldo Geyer, e leva no nome o batismo de uma das embarcações do nosso patrono. A competição para veleiros de Oceano e Cruzeiro é disputada anualmente e já está na sua XXVI edição.

 

 

Clube dos Jangadeiros sediará o Campeonato Mercosul de Rádio Controlado de 1m

De 12 a 15 de novembro o Clube dos Jangadeiros receberá, pela segunda vez consecutiva, o Campeonato Mercosul de Rádio Controlado de 1m (categoria IOM). Já estão confirmados a participação de 30 barcos da Croácia, Estados Unidos, Portugal, Bahamas, Argentina, Uruguai e Chile. A solenidade de abertura acontece às 11h30min de sábado (12). O evento também servirá como uma avaliação para o Clube sediar o mundial da classe em 2018.O evento também servirá como uma avaliação, já que existe a possibilidade de que o Clube sedie o mundial da classe em 2018.

“Nós convidamos os associados para apreciar essas regatas. É muito bom conhecer os barcos, as últimas novidades. Inclusive, vai participar do nosso campeonato velejador croata que é, atualmente, o campeão mundial da classe”, destaca o diretor de regatas do Clube, Dedá.

 

Clube dos Jangadeiros recebe o Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) em 2017

Boa notícia para o Jangadeiros e para o turismo de Porto Alegre. O Clube foi escolhido para sediar o Brascat em 2017. A competição acontece na semana de 15 de novembro do próximo ano e deverá reunir na capital pelo menos 65 atletas das categorias HC 14 (individual) e HC 16 (dupla), jovem e adulto. Os vencedores representam o país no campeonato mundial, que será disputado na França em 2018.

“Um campeonato brasileiro no Jangadeiros sempre reforça o prestígio que temos junto à comunidade náutica. É a continuidade de uma tradicional trajetória que conquistamos com muito trabalho e títulos nacionais e internacionais. A hospitalidade do gaúcho, as nossas raias do Rio Guaíba, muito boas para competições de barcos monotipos, são outros diferencias do nosso Estado e do nosso Clube”, afirma o comodoro do CDJ, Manuel Ruttkay Pereira.

Para sediar o evento, o Jangadeiros competiu com outros clubes náuticos da região Sul e Sudeste do país. Além da organização e a pontualidade na entrega dos documentos, outros fatores pesaram na escolha pelo Jangadeiros, conforme enumera o capitão da flotilha da classe, Mário Dubeux. “A nossa ótima infraestrutura, nossa experiência na realização de campeonatos e o fato de o Rio Grande do Sul ter a maior flotilha da classe no Brasil pesaram na decisão”.

É a segunda vez que o Clube recebe o principal campeonato nacional da classe. Em 2005, o CDJ também foi sede da competição.

 

Sócio Alcy Cheuiche na 62ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre

Desde o dia 28 de outubro, a capital gaúcha está em clima da 62ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Cheio de atrações, o evento é um verdadeiro paraíso para os amantes da literatura. Entre os tantos títulos oferecidos nos estandes, é possível encontrar algumas das obras do escritor Alcy Cheuiche, também sócio do Jangadeiros.

“A minha inspiração maior para escrever sempre foi relacionada à história. Eu tenho ligações de família, que são muito fortes, pelo lado paterno. Além de ser Cheuiche, eu sou Vargas, da linha de Getúlio. Então, eu me criei com aquilo, ouvindo as histórias. Acabou que depois eu escrevi um livro sobre ele, chamado Mestiço de São Borja”, explica.

Foi também através da literatura que Cheuiche chegou ao Jangadeiros. Há muitos anos, ele começou a leitura da obra Velejando o Brasil, de Geraldo Linck. O livro agradou tanto que ele resolveu dedicar sua coluna semanal no Correio do Povo ao assunto.

“Aí o Geraldo Linck gostou muito e pediu ao editor se ele podia nos apresentar. Então, tivemos um almoço juntos, simpatizamos muito um com o outro e ele me convidou para frequentar o Clube. Quando o Jangadeiros completou 65 anos, eu fui patrono da Feira do Livro de Porto Alegre e o Clube me fez uma homenagem. Tudo porque quando me perguntaram o que eu gostava de fazer mais no fim de semana, disse que era ir para o Jangadeiros”, completa Cheuiche.

Se você ainda pretende passar na Feira do Livro antes do seu encerramento, na o próxima terça-feira (15), confira duas dicas do nosso escritor de lançamentos na Feira do Livro:

 

 

Capuccino, de Ariane Severo (também sócia do Jangadeiros e esposa de Alcy Cheuiche): livro de contos, alguns em outros idiomas, e vários deles ligados à temática de navegação. Foi lançado na segunda-feira, dia 7.

 

 

 

 

Mulheres extraordinárias (vários autores): produzido por alunos da Oficina de Criação Literária Alcy Cheuiche, o livro reúne contos inspirados em mulheres da História e da Contemporaneidade.

 

 

 

Também não deixe de buscar a obra Guerra dos Farrapos, que traz detalhes de como aconteceu a Revolução Farroupilha. De autoria de nosso sócio escritor, ela está em sua 11ª edição e é o seu maior sucesso.

 

 

 

Mas Cheuiche e Ariane não são os únicos literatos dos Jangadeiros. Luiz Fernando Velasco também é um apaixonado pela escrita – e pela arte de velejar. Não por acaso, resolveu unir as duas paixões em um só lugar.

“Sempre que eu ia velejar na Lagoa dos Patos, eu queria buscar informações, mas não encontrava em nenhum lugar. Então, comecei a pesquisar e escrevi um pequeno diário, que era publicado no jornal do Clube. Foi assim, através de uma sugestão de Geraldo Linck, que resolvi publicar Caminhos da Lagoa dos Patos”, relembra Velasco.

 

 

Caminhos da Lagoa dos Patos, Luiz Fernando Velasco: diário que traz informações geográficas, fotos e histórias sobre a maior lagoa costeira da América do Sul.

 

 

Talvez este último exemplar você já não encontre nos estandes da Feira do Livro, mas pode adquiri-lo na loja Equinautic do Clube.

Festa de final de ano da Flotilha da Jangada

Se você ainda não tinha planos para a noite de sábado, dia 18 de novembro, agora tem. Afinal, ninguém vai querer perder a festa de final de ano da Flotilha da Jangada, não é mesmo? O evento acontece às 20h no Restaurante da Ilha e a presença do associado é muito importante.

“Convidamos a todos a prestigiar a Noite do OP! Será um momento de confraternização e comemoração dos resultados da Flotilha da Jangada no ano de 2016. Além disso, faremos um resgate dos feitos do Optimist nos 75 anos do Clube dos Jangadeiros”, convoca Cláudia Balestrin, Capitã da Flotilha da Jangada.

Os ingressos estão à venda na Secretaria da Escola de Vela Barra Limpa (EVBL) e custam R$ 40,00 por pessoa. No cardápio, galeto e saladas. Toda a arrecadação do evento será convertida em prol da Flotilha de Optimist para subsidiar a sua ida aos campeonatos de 2017.

 

Click do associado: o olhar de Fernando Horlle

 

A Jangada News volta com um espaço que deu muito certo em edições passadas, o Click do Associado.É a chance de compartilhar seus lugares e paisagens preferidos dentro do Jangadeiros com os outros sócios.

É só entrar em contato com a gente pelo Facebook do CDJ e enviar os seus cliques. Hoje é a vez do associado aspirante Fernando Horlle dividir suas imagens conosco. “A mistura entre natureza, esportes e amigos faz com o que os melhores momentos da semana aconteçam no Jangadeiros”, destaca.

“Uma das minhas prediletas e narra uma tarde quente de inicio de verão, acontecendo o batizado dos alunos da EBVL na piscina do clube”

 

“Pôr-do-sol mais bonito do mundo e visto do lugar mais privilegiado”

 

“Final de semana comum nas margens do clube: sol, regata e natureza”

 

“Cantinho gostoso de tomar um chimarrão, fazer um piquenique e se reunir com a família”

 

Churrasqueiras cobertas: mais uma opção para você

 

Quer aproveitar o final de semana para reunir os amigos? Uma alternativa é usar as novas churrasqueiras cobertas do Clube dos Jangadeiros e preparar aquele assado.

Para utilizar o espaço, a regra é simples: basta chegar cedo, conversar com o guarda da guarita da ponte e verificar a disponibilidade. O valor cobrado para o uso é de R$45, que serão adicionados à mensalidade.

 

Em foco: a sócia Kátia Debus

“Desejamos aos funcionários e sócios que de alguma forma contribuíram nestes 75 anos de história, muitas felicidades, prosperidade – e bons ventos ao mais charmoso Clube do Estado”

Sócia do CDJ há três anos, Kátia Debus tem uma história bem mais antiga de relação com o Clube. Tudo começou com o pai, Alcides Debus, que há 15 anos tinha um veleiro Delta 26 no Jangadeiros. Como nenhuma das três filhas tinha interesse em velejar, no entanto, faltava parceria para explorar o Guaíba.

Foi então que ele resolveu trocar o veleiro por uma lancha e ganhou a família. “Em 2010, quando já estava com meu marido Clóvis, fizemos juntos a prova de Arrais Amador, para ajudar meu pai na lancha. Mas o Clóvis sempre gostou mais de vela do que motor. Por isso, fez o curso na Escola Barra Limpa de monotipos e, em seguida, e optamos pela compra de um Flash 135”, conta Kátia.

Mas a verdadeira paixão pela vela teve início mesmo quando o casal descobriu a classe Hobie Cat, marcada pela adrenalina e pela velocidade. Depois do convite de dois amigos para participarem do Sul Brasileiro de Porto Belo, em 2013, os dois voltaram de Santa Catarina decididos a entrar para a Flotilha Gaúcha de Hobie Cat 16. Hoje, eles já somam quatro campeonatos brasileiros seguidos: Ilhabela (SP), Maria Farinha (RE), Porto Belo (SC) e, mais recentemente, Cumbuco (CE).

E, pelo visto, o amor pela arte de velejar vai seguir nas próximas gerações da família também. O filho Matheus, de 5 anos, é o Mascote da Flotilha Hobie Cat e adora água. Conforme conta Kátia, ele parou de usar fraldas justamente em 2013, no SulCat. Gabriela, de apenas 1 ano, também já segue os mesmos passos e ama piscina. Além deles, o sobrinho João Pedro, de 10 anos, faz parte da Flotilha da Jangada e veleja de Optimist desde 2015.

Mas nem só os esportes náuticos ligam a família ao Jangadeiros. “Também somos ‘pseudo-músicos’ de vez em quando. Peter Nehm, professor de vela na Escola Barra Limpa, é nosso baterista e, nas horas vagas, formamos a banda The Sailors. Tivemos a oportunidade de tocar para os sócios do Clube, no Restaurante da Ilha, e foi muito divertido”, conta a associada.

Outro momento marcante vivido pela família nas dependências do Jangadeiros foi em 2014, mais precisamente na véspera de natal dia 24. Na ocasião, Clóvis reuniu uma turma e com algumas doações, vestiu-se de Papai Noel, e foi velejando com os amigos até a praia da Alegria em Guaíba, para distribuição de brinquedos para crianças carentes. “Virou tradição na Flotilha repetida em 2015 e aguardada pra este natal também”, recorda.

Longe do CDJ, Kátia é a Gerente de Planejamento de Produto das Lojas Rabusch. Parte da segunda geração na empresa da família, ela foca na responsabilidade e no autoconhecimento para dar conta dos desafios que surgem no trabalho e para se tornar uma pessoa melhor.

Kátia encerra seu depoimento felicitando o aniversário do Janfadeiros que está por vir. “Desejamos aos funcionários e sócios que de alguma forma contribuíram nestes 75 anos de história, muitas felicidades, prosperidade – e bons ventos ao mais charmoso Clube do Estado”, finaliza.

 

Atualize o seu e-mail para receber a Jangada News

 

A direção do Clube dos Jangadeiros solicita aos associados que atualizem seus e-mails cadastrais para o recebimento da Jangada News, distribuída todas as sextas-feiras. Esta revisão pode ser feita através da nossa assessoria de comunicação, responsável pela produção do conteúdo, pelos endereços neiva@neivamello.com.br ou elisa@neivamello.com.br. Caso conheça algum sócio que esteja com problemas para receber a newsletter, aproveite para repassar esse recado.

Férias no país vizinho: o que fazer em Piriápolis, no Uruguai

Não é apenas no Brasil que o Clube dos Jangadeiros possui clubes náuticos parceiros. No Uruguai, você também pode contar com as vantagens de ser um associado do CDJ, basta visitar o Club Nautico y Pesa Piriapolis, localizado na cidade homônima.

Piriápolis fica ao sul de Punta Del Este e a 97 quilômetros da capital do país vizinho, Montevidéu. Para hospedagem, nada melhor que o Hotel Argentino. Construído em 1930, ele já foi considerado o maior da América do Sul, com estilo clássico europeu.

Trata-se de uma cidade bastante provinciana, com poucos prédios altos e ideal para descansar. Um dos pontos turísticos mais conhecidos é o Cerro San Antonio. Para ter a melhor vista, á dica é ir de teleférico.

Também não deixe de conhecer o Castillo de Piria, que serviu de residência para o fundador da cidade – e que hoje é um museu. Para quem gosta de aventura, a sugestão é visitar o Cerro Pan de Azucar. Terceiro ponto mais alto do Uruguai, é ideal para a prática de trekking e escalada – e oferece opções de tirolesa.

Agenda de eventos

Data Evento Local
12 a 15/11 Campeonato Mercosul de Rádio Controlado (IOM) Clube dos Jangadeiros
12 a 15/11 Campeonato Sul Brasileiro Classe Laser Lagoa Iate Clube (SC
12 e 13/11 Campeonato Estadual Optimist 1.a Etapa Veleiros do Sul
18/11 Festa Noite do OP Clube dos Jangadeiros
19 e 20/11 Campeonato Estadual Classes 420, 49er e 4.7 Clube dos Jangadeiros

 

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Jangada News – 04 de novembro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 04 de novembro 2016

 

Década de 1970: a inauguração da Sede da Ilha


A década de 1970 foi marcada por uma grande revisão no Estatuto do Clube, devido a criação do Título Proprietário Ilha. Na ocasião, foi oferecida aos associados a oportunidade de trocarem o Título de Proprietário pela nova modalidade, com desconto. A alternativa foi muito bem recebida e os recursos necessários para as obras da Ilha foram conseguidos. Em 1980, a Sede era inaugurada.

Década de 1970

Comodoros: José Carlos Bohrer, Frederico Linck Neto, Edgar Siegmann e Edmundo Fróes Soares.

Presidentes do Conselho Deliberativo: Edgar Siegmann, Frederico Linck Neto e Claudio Aydos.

1971 a 1972

Década após década, o Clube dos Jangadeiros continuava se firmando como uma das entidades mais vitoriosas dos esportes náuticos. Nos anos de 1970 não foi diferente. Logo nos dois primeiros anos, vencemos o Campeonato Brasileiro de Snipe com Gastão Altmayer e Horst Brandau e o Nacional de HobieCat 14 com Nelson Piccolo.

1974

Dois anos depois, voltamos a vencer o Brasileiro de Snipe. Desta vez, com Marco Aurelio Paradeda e Reiner Weiprecht. Nelson Piccolo também retomou o troféu Nacional de Hobie Cat 14 – hegemonia que ele manteve até 1979. Conquistamos ainda o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Renato Reckziegel e Detlev Fenselau.

O ano de 1974 também foi marcado pela segunda participação do Clube na regata oceânica Buenos Aires/Rio de Janeiro. Com o barco Plancton, Geraldo Linck, Edgar Siegmann, Mário Teixeira, Carlos Eduardo Kessler, Luiz Pejnovic, Claudio Peña, João Pedro Feijó e João Borges Fortes representaram o Jangadeiros.

Ao mesmo tempo em que o calendário esportivo continuava agitado, as obras de infraestrutura também seguiam a todo vapor. No mesmo ano houve a inauguração do trapiche 1 (em madeira), que contou uma grande cerimônia com a presença, inclusive, do pároco da igreja dos Navegantes, que abençoou a nova construção e os barcos ali atracados: Rajá, Plancton, Minuano e os três barcos de serviço do Clube.

Edgar Siegmann, Edmundo Soares, Eng.Harry da Costa, Geraldo Linck e Kurt Keller

1975

O Clube continuava crescendo. Em dezembro de 1975, a Escola de Vela Barra Limpa era inaugurada – uma doação do casal Werner e Liciê Husche. O Jangadeiros também passava a incluir mais uma classe em seu rol. Era chegada a vez da Optimist. 

E os títulos? Vieram mais três. No Snipe, Marco Paradeda e Herbet Heidrich conquistaram o bicampeonato do Brasileiro e Paulo Renato Paradeda e Marcos Grüssner venceram o Sul-Americano da classe. No Penguin, Renato Reckziegel também sagrou-se bicampeão do Sul-Americano, desta vez, ao lado de José Luiz Ribeiro.

1976

A linda história esportiva do Jangadeiros ainda ressentia de uma participação olímpica – pelo menos até 1976. Marco Aurélio Paradeda e Luiz Alberto Aydos representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Montreal na classe 470. Eles terminaram na 11ª colocação. A dupla ainda manteve uma hegemonia de quatro anos (76 a 79) de títulos nacionais na classe.
Marco venceu também o Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe ao lado de Luiz Pejnovic. No Penguin, Renato Reckziegel e José Luiz Ribeiro subiram ao lugar mais alto do pódio no Mundial da classe.

Kurt Keller, Edmundo Soares, Cel. Adil Quites (diretor do Depto. de Esportes do Estado),

Geraldo Linck, Luiz Chagas e Edgar Siegmann

1977 a 1978

Os dois anos seguintes foram marcados por três obras importantes na nossa infraestrutura e mais um título internacional. Em 1977, foi inaugurada a piscina dos adultos e, em 1978, foi a vez da infantil. Neste mesmo ano, foi inaugurado também o nosso guindaste. No esporte, vencíamos mais uma vez o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Geoge Nehm e Carlos Monser.

1980

O ano de transição entre as décadas marcou a inauguração da obra mais importante do nosso Clube, a Sede da Ilha. Lá, foi construído o primeiro módulo do pavilhão de monotipos, que, com o tempo, foi sofrendo modificações à medida que o número de embarcações atracadas crescia.

A data também foi da realização de mais um evento náutico de grande porte. O Clube dos Jangadeiros organizava e sediava o Campeonato Mundial de 470.

O início da formação do atual desenho da Ilha dos Jangadeiros

Final de semana de regatas de monotipo nas águas do Guaíba

 

De amanhã até domingo (6), o Clube dos Jangadeiros (CDJ) recebe quatro Regatas de Monotipos váliadas pelo calendário de competições da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers).

Competem barcos da classe Snipe, Laser (Standart, Radial, 4.7), 420 e 49er. O evento acontece na Raia da Tristeza a partir das 14h em ambos os dias. Boa sorte aos nossos atletas!

Vento forte e ondas grandes são destaque no Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) 2017

Ventos acima dos 30 nós e ondas batendo os 3 metros. Essas são as condições que os nossos atletas estão enfrentando no Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) deste ano, disputado na praia de Cumbuco, Ceará.

Os primeiros dias de regatas serviram de adaptação às circunstâncias climáticas. Clóvis de Oliveira, um dos represantes do Jangadeiros na competição, conta que tiveram vários barcos quebrados. “A dificuldade já começa ao entrar na água. A gente espera o aval dos nativos para que possamos vencer as sequências de ondas. Nas duas primeiras provas não conseguimos terminar, nosso barco virou. O pessoal daqui está mais acostumado a essa força de vento. Mas está sendo uma experiência incrível”, resume o atleta.

Para se ter uma ideia, no primeiro dia de competições, 40% das embarcações não conseguiram completar as duas regatas. Mário Dubeux e Victor Moura Dubeux e João Kramer e Lawson Beltrame foram os únicos representantes do CDJ a cruzarem a chegada.

Após três dias de disputas, Mário e Victor Moura Dubeux estão na 10ª posição, João Kramer e Lawson Beltrame na 12ª, Guilherme Araújo e Karoline Bauermann (13ª), Cláudio Mika e Aleks Vasconcellos (22ª) e Clóvis de Oliveira e Katia Debus (24ª).

O Campeonato Brasileiro de Hobie Cat 2017 termina amanhã com as últimas regatas, o coquetel de encerramento e a cerimônia de premiação. Boa sorte aos nossos atletas!

Acabou a espera! Amanhã é o dia da abertura da temporada de piscinas do Clube dos Jangadeiros. Então, se São Pedro ajudar, já pode ir preparando sua roupa de banho para cair na água. Só não se esqueça de caprichar no protetor solar. Afinal, ninguém quer ficar com a pele vermelha e ainda arriscar a desenvolver problemas mais sérios. A dica vale para todos os tipos de pele e para todas as idades.

Também é preciso estar atento ao horário de exposição ao sol: o mais recomendado é até as 10h e após as 16h. E lembre-se sempre depois de dar um mergulho, aplique novamente o filtro solar.

 

Agora nem a chuva mais estraga o seu assado. Com a recente conclusão da cobertura e revitalização da dupla de churrasqueiras, é só chamar os amigos que a diversão está garantida. Antes, porém, é preciso reservar o espaço, que estará disponível para locação a partir de domingo (6).

As reservas podem ser feitas junto à Central de Locações, que atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, pelos telefones (51) 3094-5752 ou 3094-5753 e ainda pelo eventos@jangadeiros.com.br

Vale lembrar que as churrasquerias cobertas são exclusivas para sócios e seus convidados. Você pode realizar o agendamento da reserva com no máximo 30 dias de antecedência. Cada associado tem direito a uma reserva por mês. Para locar, o sócio arca com uma taxa de R$ 45,00, cobrada em sua mensalidade.

As novas instalações cobertas da Ilha funcionam em horário normal do Clube. Ou seja, as atividades deverão ser encerradas às 24h – com exceção dos sábados, em que podem ser estendidas até as 2h de domingo. 

 

Em foco: o sócio Lúcio Boechat

“Vim de outro Estado e criei minha família nesta cidade hospitaleira, sinto que o Jangadeiros teve um papel importante no processo de nossa integração com este novo lar e nos sentimos abraçados por este Guaíba de magníficos entardeceres”

Mineiro de Belo Horizonte, o médico e músico nas horas vagas Lúcio Boechat (76) escolheu Porto Alegre como seu lar. Logo após concluir a faculdade, veio para a capital gaúcha fazer sua especialização em psiquiatria e se encantou com a cidade. Foi aí que ele foi apresentado por um amigo ao Jangadeiros e onde começou uma história de quase 40 anos de associação.

“A ilha tinha sido construída há pouco tempo e a vista do Guaíba era deslumbrante. Tive a certeza que seria um local onde poderia realizar vários sonhos. Um lugar maravilhoso para curtir com minha esposa Sonja e minhas duas filhas, Raquel e Laura”, conta.

Por ter vivido em uma cidade e um Estado sem mar, Lúcio era um aficionado pelos esportes náuticos e apaixonado pelas embarcações. Ainda em Minas Gerais, onde aprendeu a velejar, participava de algumas regatas e passeios pela Lagoa Grande. 

Na época, o psquiatra possuia uma embarcação toda feita de madeira com arrebites e construída com capricho em um estaleiro de São Paulo. “Por algum tempo, o Yemanjá esteve à sombra de uma grande touceira de bambu na rampa do continente. Chegou a ser pintado por um artista, que realizou alguns quadros no Clube”, relembra Lúcio.

Depois vieram outros: o pequeno veleiro de fibra, Che 17 e o Carollina, que é a sua embaracação desde 1983. Este barco tem muitas histórias, uma delas, inclusive, registrada em um artigo publicado pela revista Vela e Motor, que conta os erros e acertos de uma velejada feita por Lúcio, Sílvio Perez e Renato Plass pela Lagoa nos tempos anteriores ao GPS.

“A vela tem uma característica que a torna especial e difere da maioria dos outros esportes. O convívio com a natureza, a beleza da paisagem, a ansiedade saudável das pequenas ou grandes aventuras oferecem um prazer inesquecível, principalmente se temperadas com uma requintada culinária de bordo que mestre cucas como o Sílvio Perez podem preparar”, brinca o médico.

Outra paixão de Lúcio, esta curtida em terra firme, é a música. Ela faz parte de sua vida desde a infância, quando participava de corais em Belo Horizonte e serenatas românticas na adolescência. Mas há nove anos o hobby ficou um pouco mais sério, desde que nasceu o Nota Só, banda composta por cinco amigos – onde o nosso médico é o vocalista -, que toca predominantemente Jazz e Bossa Nova.

O grupo ensaia todas as segundas-feiras e, em breve, pretende se apresentar no Jangadeiros. “Estamos combinando com a diretoria uma apresentação para curtir com os amigos um happy hour, provavelmente nos próximos meses”, adianta o músico.

Por falar em Jangadeiros, Lúcio encerra fazendo uma declaração ao CDJ. Segundo ele, o Clube é com se fosse o quintal da sua casa, onde ele se sente à vontade e com alegria. “Eu que vim de outro Estado e criei minha família nesta cidade hospitaleira, sinto que o Jangadeiros teve um papel importante no processo de nossa integração com este novo lar e nos sentimos abraçados por este Guaíba de magníficos entardeceres, como anteriormente pelas verdejantes montanhas de Minas”, finaliza.

Abertura da temporada de piscinas e churrasqueiras cobertas revitalizadas. Essas são apenas algumas das novidades que lhe esperam para este final do ano. Isso sem contar as canchas de tenis, futebol e vôlei os dois restaurantes fantásticos e uma escola de vela com mais de 40 anos de tradição para encaminhar os filhos para boas práticas de disciplina, valores na educação e estimulo ao convívio.

Você, associado, conhece muito bem as instalações e os benefícios que um sócio do Clube dos Jangadeiros tem. Mas que tal convidar um amigo para também fazer parte desta entidade que é uma das mais lindas charmosas do Brasil? Ele não precisa, necessariamente, nem ter uma embarcação ou ser um apaixonado pelos esportes náuticos.

“Não há dúvida de que não é condição sine qua non para ser sócio do Jangadeiros possuir uma embarcação. A gente sugere que, para gostar do Clube, a pessoa também goste das coisas da água, mas não é algo obrigatório. Nós temos, inclusive, um percentual bastante significativo de sócios que não possuem barcos e nem têm, a curtíssimo prazo, planos de ter um”, explica o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira.

Afinal, com as tantas alternativas que o CDJ oferece, sempre é possível achar um jeito de aproveitar os momentos de folga para relaxar e estar em contato com a natureza. Pode ser na piscina, na sombra de uma árvore, saboreando uma bela refeição ou até praticando esportes terrestres.

 

Curso de Arrais-amador

Atenção associado, as inscrições para o curso de habilitação Arrais-amador, de preparação para a prova que é realizada na Marinha do Brasil, encerram hoje. Lembrando que as aulas têm como objetivo ensinar a navegação em águas interiores (rios, lagos e balneários).

O curso acontece entre 10 e 11 de novembro e tem uma carga horária de 5h diárias, compreendendo lições práticas (3h) e teóricas (2h). Para mais informações, ligue para a Escola de Vela Barra Limpa (EVBL) no telefone (51) 3094-5770.

 

Férias curtas? Que tal visitar Florianópolis

Para quem não tem um período de descanso muito extenso e prefere viagens mais curtas, Florianópolis pode ser o destino ideal. A capital do Estado vizinho é onde se localiza a sede do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, entidade parceira do Jangadeiros. Mas este não é o único atrativo por lá – muito pelo contrário.

Floripa, como é popularmente conhecida, é formada por um conjunto de ilhas, cada uma com suas belezas naturais. Ao todo, o litoral catarinense conta com mais de 100 praias. Vamos conhecer alguma delas que podem ser o local das suas próximas férias.

Se você quer aproveitar o sossego do seu barco e navegar tranquilamente, a Lagoa da Conceição é o reduto de velejadores. O local conta com boas condições de vento e belíssimo visual. Para quem prefere um mar mais agitado e curte pegar ondas maiores, opções não faltam. No Sul da Ilha da Magia, o destaque fica por conta do Morro das Pedras e da Armação. No leste e no norte, os points são Joaquina e Brava, respectivamente.

Esportes mais radicais também são uma alternativa de lazer interessante em Florianópolis. Na Praia Mole, por exemplo, pode se praticar voo livre. Existem dois pontos de saltos: um fica no costão norte da praia (120 m) e o outro no costão sul (145 m).

Em Floripa há diversos roteiros que podem ser feitos também de bicicleta, com serviço de guia, mecânico e até carro de apoio. Além de passeios pelas trilhas da capital, é possível fazer expedições aos municípios vizinhos, como Angelina, São Pedro de Alcântara, Palhoça e Antônio Carlos. Mas se o seu negócio é ficar na água mesmo, o rafting e a canoagem são atrações no Rio Ratones e na Lagoa do Peri. Vale conferir!

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
4, 5 e 6/11  Campeonato Brasileiro Soling  Veleiros do Sul
5 e 6/11 Regatas de Monotipos Clube dos Jangadeiros
12 a 15/11 Campeonato Sul Brasileiro Classe Laser Lagoa Iate Clube (SC)
12 e 13/11 Campeonato Estadual Optimist 1.a Etapa Veleiros do Sul
19 e 20/11 Campeonato Estadual Classes 420, 49er e 4.7 Clube dos Jangadeiros

 

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Jangada News – 28 de outubro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros. Porto Alegre. Edição 28 de outubro de 2016

 

Década de 1960: o início da construção da nossa Ilha

Se os anos 1950 foram marcados pelas primeiras conquistas nacionais do Clube dos Jangadeiros e a organização do primeiro Campeonato Mundial de Snipe do Hemisfério Sul, a década de 1960 ficou para história com o início da construção da nossa Ilha. Não que os títulos brasileiros e internacionais tivessem cessado. Pelo contrário, nossos atletas continuavam subindo no lugar mais alto do pódio.

Década de 1960

Comodoros: Edwino Hennig, Geraldo Linck, Edgar Siegmann e Edmundo Soares
Presidentes do Conselho Deliberativo: Walter Güttler, Edwino Hennig, Claudio Aydos e Edgar Siegmann

1961

Assim como já havia acontecido com outras classes, a Penguin também foi introduzida no nosso Clube, aumentando a necessidade se ter mais espaço para guardar e restaurar embarcações. Então foi construído, sobre uma das canchas de tênis, o pavilhão Edgar Siegmann.

Neste ano, também vencemos os campeonatos brasileiros de Sharpie, com Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke, e o da classe Lightning, com Gastão Altmayer, Rogério Christo e Waldemar Bier.

1962

Dia 5 de abril de 1962 foi um marco para o Clube dos Jangadeiros. Nesta data, nosso Conselho Deliberativo aprovou, em uma reunião memorável, o projeto de construção da Ilha. Era dado primeiro passo para essa que foi a maior obra de infraestrutura do CDJ.

O ano também registrou a nossa primeira participação em uma regata oceânica. Com uma travessia que ia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro, Breno Caldas, Gastão Altmayer, Claudio Aydos, Kurt Keller, Gabriel Gonzalez, Sergio Christo e Luiz Schramm, a bordo do iate Aventura, representaram o Clube.

Vento minuano em frente ao Clube dos Jangadeiros

1963

O ano foi de mais um título no Campeonato Brasileiro de Sharpie. Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke subiam no lugar mais alto do pódio novamente.

1964

No início de 1964, começaram as obras físicas da nossa Ilha, com a colocação das primeiras pedras dos molhes de proteção. No mesmo ano, o Jangadeiros sediou o Campeonato Sul Americano de Penguin.

Obra de construção do aterro

1965 e 1966

Os títulos continuaram a vir nos anos seguintes. Vencemos o Mundial de Penguin com Marco Aurélio e José Adolfo Paradeda e o brasileiro de Lightning com Gastão Altmayer, Rogério Christo e Waldemar Bier.

Em 1966, ganhamos o Sul Americano de Penguin, com Luiz Fernando Fuchs e Rubens Hemb, e o Brasileiro de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi.

1967

O ano de 1967 sacramentou mais uma década do nosso DNA vencedor. Conquistamos o Mundial de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi e a Medalha de Ouro no Panamericamo de Snipe com a mesma dupla. Os dois ainda foram campeões do Brasileiro da classe Snipe.

Vista aérea do ancoradouro

Campeonato Brasileiro de Hobie Cat começa neste final de semana

 

Com a perspectiva de muito vento, inicia neste final de semana, em Cumbuco – CE, o Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) 2016. Como de costume, o Clube dos Jangadeiros marcará presença em peso no principal evento nacional da classe. Ao todo, oito atletas do CDJ cairão nas águas da cidade que é conhecida como a capital do Kite Surf.

São eles: Cláudio Mika e Aleks Vasconcellos, Mário Dubeux e Cláudio Moura Dubeux, Clóvis de Oliveira e Katia Debus, Karoline Bauermann e Lawson Beltrame. Estes dois últimos formam duplas com Guilherme Araújo, do Cabanga Iate Clube de Pernambuco e João Kraemer, do SAVA, respectivamente.

A expectativa dos nossos velejadores é das melhores. “Adoramos vento forte! No mar, as ondas são mais longas e espaçadas, proporcionando a oportunidade de ‘surfar’ melhor. Queremos também observar de perto a técnica para podermos evoluir em nossas regulagens e velajadas. O resto, é muito sol e água quente”, comentam Clóvis e Katia.

Cláudio Mika destaca as particularidades do clima nesta época do ano no estado do Ceará. “Os ventos alísios (direção leste) estão mais fortes, sendo comum as rajadas alcançarem até 30 Knts de intensidade” comenta. Essas condições exigem, além de muito preparo físico dos velejadores, também o aprimoramento da regulagem do barco, aliada a muita técnica, para se tirar todo o seu potencial, sem risco de virar.

Com um cenário tão particular, Mika tem feito uma preparação especial. Ele tem dedicado boa parte do seu tempo treinando na academia do clube para tentar equilibrar a parte física aos 60 anos. “Unindo a experiência de quem vai para o seu 23º campeonato brasileiro consecutivo (recorde nacional) com a do meu proeiro, acho que faremos um bom campeonato, especialmente na nossa categoria, que é a dos velhinhos”, brinca.

Outro que é já está bastante familiarizado com o Campeonato Brasileiro é Mário Dubeux. Mesmo quando não tem condições de competir, o capitão de flotilha da HB16 do Clube dos Jangadeiros dá um jeito de colaborar. “Em 2014, mesmo de muletas, ajudei na organização do torneio”, lembra.

No entanto, apesar de toda essa bagagem, Mário viverá uma situação especial no evento deste ano. “Será um momento de compartilhar o momento mágico de velejar ao lado do meu filho. O resto é lucro. Estou ansioso para aproveitar uma semana no Ceará”, encerra.

O Campeonato Brasileiro de Hobie Cat 2016 inicia no sábado (29) e vai até o dia 5 de novembro. Boa sorte a todos nosso atletas!

 

Final de semana de regatas de Optimist no Jangadeiros

Este final de semana vai ser de movimentação nas águas do Guaíba. No sábado (29), as regatas de Optimist começam às 14h, mesmo horário das etapas de domingo (30). A competição é válida pelo ranking da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) e acontece na raia da Tristeza. Boa sorte para os nossos meninos, o futuro da vela do Clube dos Jangadeiros!

Eleição do Conselho Deliberativo

 Atenção associado, o prazo para a inscrição dos nomes que concorrerão às vagas de renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo se encerra neste sábado, dia 29.

Lembrando que a Assembleia Geral Ordinária acontece no último sábado de novembro, dia 26. Todos os sócios das categorias Proprietário, Proprietário Ilha, Contribuinte e Aspirante com, no mínimo, um ano de vínculo com o Jangadeiros, maiores de 18 anos e que estejam em pleno gozo dos direitos sociais, estão aptos a votar.

 

 

 San Chico 3 é o grande campeão

da XXVI edição do Troféu Cayru

Final de semana passado foi marcado pela disputa de mais uma edição do Troféu Cayru, a XXVI da história. A tradicional competição de Vela de Oceano movimentou as águas, particularmente agitadas, do Guaíba.

Para o comodoro Manuel Ruttkay Pereira, a competição não é apenas o principal evento náutico organizado pelo Clube dos Jangadeiros, ele também serve para relembrar os atos de Leopoldo Geyer e gravar o nome de um de seus tantos barcos que possuiu, um dos tantos cayrus.

“Especificamente um Clube que cresceu vendo seus pequenos monotipos trazendo glórias imensas e catapultarem o Jangadeiros para o lugar onde ele está, tem o seu principal troféu – que olha para trás, que vai em direção ao nosso fundador – disputado por barcos maiores, por tripulações maiores que também muito glorificam o nosso CDJ”, completa.

Esta XXVI edição do Troféu Cayru, em especial, foi agraciada com condições climáticas ideais para se velejar. O diretor de regatas do Jangadeiros, Dedá, reconhece os bons ventos, principalmente no primeiro dia. “Tivemos a sorte que na regata longa – que monta a Ilha das Pombas – teve um vento muito bom. Assim, as embarcações fizeram uma velejada sem problemas, a grande maioria chegou ainda com o sol em cima. O último barco cruzou por volta das 8 horas da noite”, explica.

No domingo, o dia continuou bonito, mas a intensidade do vento diminuiu, variando de média para fraca. Mesmo assim, tanto o velejaço quanto as duas regatas de Barla-Sota na raia da Pedra Redonda aconteceram normalmente. “O Clube está de parabéns com o San Chico 3 de vencedor, trazendo o Troféu para casa de novo”, encerra Dedá.

Comandado por Xico Freitas, o San Chico 3 foi quem arrematou as premiações mais cobiçadas: os Troféus Cayru e Barco Fita Azul, além do primeiro lugar na classe ORC-INT. Francisco Freitas, pai de Xico e também membro da tripulação campeã, avalia o desempenho na competição.

“Foi ótimo, foi excelente! A gente não esperava tanto, mas estamos muito felizes. Fizemos três largadas excelentes, o que a gente sempre persegue, pois é um momento difícil da regata. E depois pegamos os bordes certos, a utilização das velas também foi ótima e o barco está esplêndido. Ele está tão bom que até carregando uma taquara, a gente não sentiu tanto” brinca.

Devido à intensidade dos ventos, os barcos tinham de desviar de obstáculos, pois havia muito material solto dentro do rio. Xico conta que ainda na Ilha, perto da Ponta Grossa, acabaram pegando uma taquara que os ‘acompanhou’ o percurso inteiro. “Nós achamos que ela tinha escapado, mas descobrimos que continuava presa no nosso barco quando fomos colocá-lo dentro do box. Mas foi legal! Descemos lá da Ilha das Pombas muito fortes”, conta.

Mas não foi só Xico Freitas a bordo do San Chico 3 que fez bonito no Cayru. Os campeões das outras classes também receberam seus merecidos reconhecimentos e avaliaram suas participações no evento.

O Comandante do barco TAZ, Augusto Moreira (VDS), campeão na Classe RGS-BRA, destacou que a velejada de sábado foi fantástica. “Vento forte, muita corrente. Foi uma regata dura porque exigiu muito da tripulação. Eu, por exemplo, não consegui ficar nenhum segundo desligado porque se não o barco já batia na onda”, completa.

Já o comandante José Eduardo Schuner Araújo (SAVA), campeão na Microtoner MT19 a bordo do Batucada, ressaltou a competitividade do Troféu Cayru. “Esse ano foi muito disputado, tiveram várias trocas de posição tanto na regata longa, quanto na curta. Foi tudo muito bem organizado e o tempo ajudou muito”.

Os vitoriosos do Velejaço de domingo também deram seus pareceres sobre a competição. Paulo Angonese e Cláudio Penha (CDJ), campeões na classe Cruzeiro 30 a bordo do Kauana III, contam como decidiram participar da regata de domingo. “Participamos da regata longa de sábado na RGS-BRA, mas, hoje, o resto da tripulação tinha outros compromissos, então decidimos correr o Velejaço com o meu barco. E correspondeu a expectativa”, conta Angonese.

Rodrigo Baldino, comandante do barco CIBS (CDJ) e campeão na classe Cruzeiro 23, compara as condições de navegação dos dias de disputas. “No domingo, dia que competimos, tinha bastante correnteza, mas o vento estava mais fraco que ontem (sábado). Foi uma regata mais técnica e com uma largada bem difícil, mas conseguimos completar o percurso em um tempo razoável”, finaliza.

Ainda conquistaram o primeiro lugar no Velejaço em suas respectivas categorias:

Cruzeiro 35 – BARCO MARINA 4 – Comandante Felipe Oliveira de Carvalho (CDJ)
Cruzeiro 40 – BARCO FRIDAY NIGHT – Comandante Frederico Roth (VDS)
Cruzeiro 26 – BARCO REMO – Comandante André Costa (VDS)
Cruzeiro 20 – BARCO CYCLONE – Comandante Fábio Petkowicz (CDJ)

Na regata de Solitário de sábado os campeões foram:

Força Livre – BARCO BOA VIDA IV – Comandante Marcelo Bernd (CDJ)
Cruzeiro 30 – BARCO VIVA LA VIDA – Comandante João Pedro Wolff (CDJ)
Cruzeiro 35 – BARCO MANATEE – Comandante Roberto Bins Ely (CDJ)
Cruzeiro 23 – BARCO C’EST LA VIE – Comandante Nelson Ferreira Fontoura (CDJ)

Parabéns a todos os velejadores que competiram na XXVI edição do Troféu Cayru!

 

Em foco: o sócio campeão Francisco Freitas

“Conquistei tudo velejando com meu pai, levantando taças, enfrentando desafios, curtindo momentos mágicos, lugares especiais e carregando a bandeira, representando o Jangadeiros por outros mares”

O grande campeão da XXVI Edição do Troféu Cayru também é o nosso associado em foco desta semana. A ligação de Francisco Freitas, chamado carinhosamente de Xico pelos amigos, com Clube dos Jangadeiros é antiga. Ele conta que desde pequeno gostava muito da água e que nas férias sempre levava seu bote a remo para a praia.

Na volta de um desses verões, Xico estava decidido: queria um caiaque. Seu pai insistia todo ano que ele fizesse um curso de vela na Escola de Vela Barra Limpa, mas o garoto só pensava em seu caiaque.

“Foi aí que ele me fez uma proposta: ‘faz o curso de vela e depois eu lhe dou o caiaque’. E foi o que fiz. Era Julho, muito frio, e consegui entrar em uma turma que já tinha iniciado as aulas, o professor era o Peter Nehm (ainda hoje na EVBL). Terminei as lições, e nunca mais entrei em um caiaque”, lembra saudoso.

Xico, então, comprava o seu primeiro barco: um Optimist de Madeira (BL 713). Neste momento, ele se associava ao Jangadeiros, como Sócio Filhote. Anos depois, toda a família se associou.

O seu barco de madeira foi apenas a entrada para o esporte náutico. Depois vieram muitas outras embarcações, de diferentes classes, e diversos títulos também. Mesmo com vários primeiros lugares no currículo, o momento mais marcante da vida de velejador do nosso campeão foi quando ele começou a correr de Vela de Oceano com seu pai.

“Surgiu a oportunidade de comprar um barco maior, um Velamar 29 chamado Voodoo (nome negro, sombrio), rebatizamos ele de San Chico. Na época, velejávamos meu pai, Luciana (minha irmã), meu cunhado (Tiago), o Rodrigo Rosa (meu amigo e tripulante até hoje, tive o prazer de ensinar tudo pra ele, ele era remador) e o Henri Boing (Maguilinha)”.

Depois do San Chico, veio o San Chico 2 e o mais recente “membro da família”, o San Chico 3. Com eles foram muitos títulos e muitas alegrias. “Conquistei tudo velejando com meu pai, levantando taças, enfrentando desafios, curtindo momentos mágicos, lugares especiais e carregando a bandeira, representando o Jangadeiros por outros mares”, destaca.

Como se viu, a vida de Xico gira muito em torno do esporte e da relação com seu pai. Mas tem um núcleo da família do nosso campeão que ainda não foi muito citado, embora tenha um lugar prioritário na sua vida: a mulher Rejane e a filha Helena. E, mais uma vez, o Jangadeiros serve de pano de funda dessa história

Rejane e Xico casaram-se no Clube. A chegada na festa foi em grande estilo: os dois estavam a bordo do San Chico – olha ele aí de novo. “Foi uma festa linda! Ninguém acreditava que estávamos chegando de barco. Foi uma grande surpresa para todos”, conta.

Além disso, Helena, que hoje tem 5 anos, praticamente nasceu no Jangadeiros. Aos 10 dias de idade, em um dia menos frio, ela já foi apresentada ao Clube. A pequena também aprendeu a andar de bicicleta sem rodinhas e a nadar nas nossas dependências.

“Aqui é o nosso porto seguro! Desejo sempre bons ventos ao Jangadeiros, que siga sempre descobrindo e formando novos atletas na vela. Navegar é preciso!”, finaliza.

 Falta uma semana para a abertura da temporada das piscinas

Associadas e associados, o tempo de espera para a tão desejada Abertura da Temporada das Piscinas está terminando. A partir do próximo dia 5 de novembro, você já pode trazer a sua roupa de banho e desfrutar de um dos melhores espaços das nossas dependências.

Mas não se esqueça, as piscinas do Clube dos Jangadeiros são de uso exclusivo dos sócios e de seus dependentes e funcionam, oficialmente, de terça-feira a domingo, no horário das 9h às 20h. Caso haja algum feriado em uma segunda-feira, elas abrem normalmente, passando a folga destinada à manutenção para o dia seguinte.

Antes de entrar na água, tome uma ducha, especialmente se tiver praticado esportes. Para entrar no Restaurante Sede da Ilha, nada de traje de banho ou ficar sem camisa – o mesmo vale para os pequenos.

Aproveitem a temporada de piscinas, até os pássaros já estão ansiosos!

A Ilha do Clube dos Jangadeiros pode até ter sido construída pelo homem, mas a natureza parece ter se adaptado ao espaço como se sempre estivesse ali. Árvores não faltam para embelezar os cerca de sete hectares de área. Mas elas não são as únicas a marcar presença e deixar a paisagem ainda mais bonita. As aves também fazem questão de fazer do CDJ sua moradia. Em um único dia, clicamos cinco espécies diferentes.

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 Descanse em Salvador, “meu rei”

Seguindo na dobradinha Sudeste e Nordeste, nossa sugestão de destino para as suas férias é a Bahia. Mais precisamente sua capital, onde se localiza o Iate Clube Salvador, entidade parceira do Jangadeiros.

No município localizado na Zona da Mata nordestina, atrativos turísticos não faltam. Seu roteiro pode iniciar, por exemplo, conhecendo o lado histórico da cidade. Primeira capital do Brasil, Salvador foi um ponto de convergência de muitas culturas que hoje formam o país. A figura que melhor representa isso é o Pelourinho.

O Pelô, como é popularmente conhecido, possui um conjunto arquitetônico colonial barroco português preservado e oferece inúmeras atrações artísticas e musicais. Bares, restaurantes, boutiques, museus, teatros, igrejas e outros monumentos de grande valor reúnem-se neste bairro também muito conhecido pelo seu carnaval de rua.

Feita essa visita histórica, as praias são sua próxima parada obrigatória na viagem. Com, mais ou menos, 80km de litoral, a beira-mar da capital da ‘Terra de Todos os Santos’ tem na Praia do Rio Vermelho, dos Artistas, Porto da Barra e Itapuã seus destaques. As duas primeiras são mais agitadas e possuem uma vida noturna intensa. Já a Praia do Porto da Barra e Itapuã se destacam pela presença da Fortaleza de Santa Maria e pela beleza dos grandes coqueiros, respectivamente.

Antes de ir embora, vale dar uma passada no Elevador Lacerda, emblemática construção baiana que atinge uma altura 72 metros, e ver o lindo pôr-do-sol no Farol da Barra. Para levar as lembrancinhas de Salvador aos amigos, o Mercado Modelo é o lugar ideal.

 Curso de Arrais-amador

Estão abertas as inscrições para o curso de habilitação Arrais-amador de preparaçao para a prova que é realizada na Marinha do Brasil. As aulas têm como objetivo ensinar a navegação em águas interiores (rios, lagos, balneários).

O curso acontece de 10 a 11 de novembro e tem uma carga horária de 5h diárias, compreendendo lições práticas (3h) e teóricas (2h). 

Ficou interessado? Então, se inscreva até o dia 04 e busque mais informações na Escola de Vela Barra Limpa (EVBL). Tire suas dúvidas no 30945770.

 

Agenda de eventos

Data Evento Local
29/10 a 5/11 Campeonato Brasileiro de HC 16 e 14 Iate Clube Fortaleza, Cumbuco
29 e 30/10 Regata de Monotipos Clube dos Jangadeiros
4, 5 e 6/11 Campeonato Brasileiro Soling Veleiros do Sul
4, 5 e 6/11 Campeonato Estadual Classe 470 Clube dos Jangadeiros
5 e 6/11 Regatas de Monotipos Clube dos Jangadeiros

 

Jangadeiros na mídia

O título do San Chico 3 na XXVI edição do Troféu Cayru repercutiu na mídia local e especializada. Confira as principais notícias desta semana relacionadas ao Clube:

Zero Hora (25 de outrubo, terça-feira)

 

Revista Náutica

 

Associação Brasileira de Veleiros de Oceano

 

Notícias Náuticas

 

Regata News

 

Boat Shopping

 

North Sails

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Jangada News – 21 de outubro de 2016





Jangada News
Newsletter do Clube dos Jangadeiros – Porto Alegre – Edição 21 de outubro de 2016

 Década de 1950: os anos dourados do Clube dos Jangadeiros


Dando sequência à série de reportagens que relembram os momentos marcantes da nossa história de 75 anos, chegamos a década de 1950. Conhecida como os anos dourados do Jangadeiros, o período destaca-se pelas grandes conquistas esportivas e da realização do sonho de Leopoldo Geyer de difundir e expandir a prática do iatismo na capital gaúcha.

Década de 1950

Comodoros: João Rodolfo Bade, Walter Güttler, Oscar Piccolo, EdwinoHennig e Geraldo Linck.

Presidentes do Conselho Deliberativo: José Antônio Aranha, Salvador Gonzalez, Carlos Fleck, Walter Güttler e Edwino Hennig.

1951

Início do predomínio do Clube na motonáutica. Foram, pelo menos, três anos de grande destaque para modalidade, quando vencemos diversos títulos estaduais e nacionais.

1952

Depois de uma primeira década de muitas melhorias na parte estrutural, os avanços continuaram nos anos 50. Uma construção marcante foi a do pavilhão para lanchas, localizada na divisa sul do terreno.

1953

O ano seguinte também foi de novidades. A classe Snipe, por exemplo, foi introduzida no Clube e o grupo Filhotes do Jangadeiros, criado na década passada por Leopoldo Gayer, passou a constituir uma categoria de sócios.

Mas 1953 foi um marco, especialmente, pela participação de nossos atletas em campeonatos fora das águas do Guaíba pela primeira vez. Na Regata Escola Naval, no Rio de Janeiro, quatro duplas do CDJ foram competir: Arno Keller/Werner Stadtländer, Edmundo Soares/Horst Siegmann, Kurt Keller/Rolf Nehm e Romar Lindau/Heinz Müller.

Leopoldo Geyer inaugura o pavilhão destinado à classe Snipe

1954

O Jangadeiros continuou desbravando águas brasileiras. Participamos da 1ª Regata de Longo Curso de Porto Alegre a Rio Grande, com dois barcos: o Cayrú e o Nirvana.

1955

Conhecendo um pouco mais o território nacional, começaram a vir os primeiro títulos brasileiros. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo conquistaram o Campeonato Brasileiro de Snipe. Na classe Sharpie 12m2, o triunfo foi de Gastão Altmayer e Rogério Christo.

A partir daí, começaram as participações em torneios no exterior. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo foram os primeiros a sentirem esse gostinho, competindo no Campeonato do Hemisfério Ocidental da Classe Snipe, nas ilhas Bermudas.

Nelson Piccolo e Gabriel Gonzalez, campeões brasileiros da classe Snipe de 1955, no primeiro dos cinco títulos nacionais que conquistaram

1956

Além dos títulos – Gastão Altmayer e Rogério Christo sagraram-se bicampeões de Sharpie -, o Clube organizou e sediou o Campeonato Brasileiro de Snipe. Para isso, no entanto, precisava-se aumentar a estrutura. Então, foi construído o Pavilhão Leopoldo Geyer, para abrigar barros da classe. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo também conquistaram o bicampeonato – desta vez, em casa.

Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo competindo no Campeonato do Hemisfério Sul

1957 e 1958

As conquistas não pararam por aí. O tricampeonato do Brasileiro de Snipe veio com Kurt Keller e Sérgio Christo, que velejaram em Natal. Depois, a dupla representou o Brasil no mundial da classe, realizado em Cascais, Portugal.

No ano seguinte, Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo recuperaram seu título no Brasileiro de Snipe. Já na Sharpie, Gastão Altmayer e Rogério Christo mantinham a soberania e venciam o seu quarto Campeonato Nacional.

1959

Com certeza, um dos anos mais importante da história do Clube dos Jangadeiros. Em 1959, organizamos e sediamos o Campeonato Mundial da Classe Snipe, o primeiro realizado no Hemisfério Sul. Foram meses e meses de trabalho intenso na construção dos 20 barcos que iriam competir no torneio e no preparo de toda a infraestrutura que um evento desse porte exige. A competição ocorreu com sucesso absoluto e projetou o nome do Clube no circuito mundial do iatismo.

1960

O êxito do Campeonato Mundial de Snipe mostrou a necessidade de continuarmos ampliando a nossa área física. Foi assim que começou a se falar da ideia da construção da Ilha.

 Troféu Cayru, 26 anos

Neste final de semana acontece a XXVI edição do Troféu Cayru. Como vocês puderam ver na Jangada News Especial de terça-feira, esse evento tem uma importância simbólica muito grande para o Jangadeiros, conforme reforça o nosso comodoro, Manuel Ruttkay Pereira.

“É um momento de festa da vela, no qual a gente olha para trás, algo muito necessário para poder se construir o futuro. Somos levados a olhar para nossas raízes. Mesmo não sendo a data de aniversário do Jangadeiros – que vai ser bem festejada em dezembro -, é um momento no qual comemoramos o ‘nascimento do Clube’ ”, comenta um pouco desse sentimento.

Além desse simbolismo todo, o Troféu Cayru também conta pontos para o Campeonato Estadual de Vela de Oceano. O diretor da classe RGS do Clube, Rodrigo Castro, explica que, no sábado, acontece a Regata da Volta da Ilha das Pombas para os barcos das classes ORC e RGS, aberto também para embarcações sem medição que queiram disputar o Fita Azul.

Para Rene Garrafielo, competidor assíduo do evento e que neste ano estará a bordo do Maná, do comandante Márcio Lima, a Regata da Volta da Ilha das Pombas é o grande diferencial da etapa. Ele conta que, por um tempo, essa regata foi cancelada e, na época que ele esteve presente na comodoria, fez de tudo para reativá-la.

“Agora, com a sua volta, o calendário conta com mais prestígio. A Regata da Volta da Ilhas das Pombas é uma regata longa, linda, que, para mim, é algo ímpar”, completa.

Também no sábado, haverá a Regata em Solitário para os comandantes das classes de cruzeiro. Já no domingo, os barcos correrão duas regatas Barla-Sota na baía de Ipanema, enquanto as embarcações de cruzeiro participarão de um Velejaço de Percurso.

O evento se encerra à noite, com a entrega das premiações no restaurante da Ilha. Para saber como se inscrever para o Troféu Cayru e obter outras informações sobre a forma de disputa, acesse o Aviso de Regata.

 João Emilio Vasconcellos é campeão na Copa da Juventude

“João Emilio é um ótimo velejador, teve resultados incríveis no Optimist e foi para o Laser com força total. Tenho certeza que foi o atleta que mais treinou para esse campeonato nos últimos dois meses”. Este foi o depoimento de Lucas Mazim, o Sorriso, antes do início da Copa da Juventude.

O técnico já reconhecia toda a dedicação do atleta e sabia de seu potencial antes mesmo de ele cair nas águas da Baía de Guanabara e os bons resultados começarem a aparecer. Foi uma campanha irretocável. Em todas as regatas João terminou entre as cinco primeiras competições.

Apesar dos ótimos resultados, o campeão revela que acreditou mais fortemente no título apenas no último dia. “Eu estava somente a três pontos do primeiro colocado e então a última regata seria tudo ou nada”, relata. O jovem de 16 anos também faz uma avaliação da sua performance na Cidade Maravilhosa. ”Eu estou muito feliz de ter ganho esse título, as condições de vento na maior parte do tempo estavam boas e foi um campeonato de muito aprendizado e boas experiências”, resume.

Mas não foi só ele que fez bonito no Laser Radial. Guilherme Perez e Diego Falcetta também se destacaram, ficando no 9º e no 11º primeiro lugar entre as 26 embarcações listadas. Na 29er, teve dobradinha do Jangadeiros no pódio. Com a mesma pontuação, mas vencendo nos critérios de desempate, a dupla formada por Breno Kneipp e Ian Paim ficou no segundo lugar e Lorenzo Bernd e Nicolas Mueller terminaram em terceiro.

Parabéns aos nossos atletas que nos enchem de orgulho, representando o Clube dentro e fora do Rio Grande do Sul e agora, mais uma vez, também em terras – ou melhor, águas – estrangeiras.

 Em foco: o sócio João Emilio Vasconcellos

“O clube é um lugar maravilhoso! Tem muitas pessoas divertidas, uma vista excelente para o Guaíba e é onde gosto de passar as tardes”

Depois do brilhante resultado na Copa da Juventude nada mais justo que fazermos uma homenagem ao nosso campeão. Um vencedor de carne e osso, como qualquer um de nós. João Emilio Vasconcellos é um garoto de 16 anos, que desde muito jovem se acostumou com as vitórias. Foi assim no Optimist e é agora no Laser Radial. Mas apesar de colecionar troféus e medalhas, nunca perde a humildade.

Sócio do Clube há 12 anos, João foi levado ao Jangadeiros pelo pai, Aleks Vasconcellos. “Ele veleja de Hobie Cat e sempre gostou do CDJ. Eu me lembro de ir ao clube desde que eu era bem pequeno. Às vezes, meu pai me levava para velejar com ele”, recorda com carinho.Entre os momentos que mais marcaram sua infância no Clube estão suas aulas na escolhinha de vela. Ele conta que foi a primeira vez que velejou e teve um contato mais direto com o esporte. Depois disso, não parou mais. “Logo quis velejar não só por diversão, mas sim para correr campeonatos e treinar”, conta.

Quando não está velejando, seu passatempo predileto é praticar outros esportes. Com o DNA de competidor, João adora a piscina e o campo de futebol do Clube. Bater um bolinha e dar boas braçadas são as suas atividades de lazer preferidas. Até porque treinar não é visto por ele como um hobby, mas quase como uma profissão.

“Ainda não decidi o curso que farei na faculdade, mas gostaria muito de seguir sendo velejador”, revela. Para alimentar esse desejo, o jovem segue uma rotina de treinos que, especialmente quando os grandes campeonatos se aproximam, fica mais intensa.

Como se viu, o João vive esporte. Mas deve ter algum momento em que ele para, relaxa e respira um pouco, certo? É quando ele entrega sua admiração pelo Jangadeiros: “O clube é um lugar maravilhoso! Tem muitas pessoas divertidas, uma vista excelente para o Guaíba e é onde gosto de passar as tardes”, encerra.

 Cheque seu e-mail para receber a Jangada News

 

Conhece algum amigo associado que não esteja recebendo a Jangada News? Na ouvidoria do último final de semana com o vice-comodoro Günther Staub, essa foi uma questão bastante levantada. A solução pode ser fácil: uma atualização dos dados cadastrais. Procure a secretaria administrativa do Clube e verifique se o seu e-mail está correto – uma simples letra fora do lugar faz toda a diferença – ou se ele continua em uso.

 Alegria contagia Dia das Crianças no Jangadeiros

O último sábado (15) foi de muita festa e animação no Jangadeiros. Para comemorar o Dias das Crianças, o Clube ofereceu aos pequenos uma tarde recheada de brincadeiras, guloseimas e empolgação. No início ainda um pouco tímidos, não demorou para que eles se sentissem em casa.

Teve cama elástica, piscina de bolinhas, caça aos Pokémons, jogos de adivinhação, karaokê, tatuagem e o disputado escorregador inflável, batizado pelas crianças de jacaré. Aliás, ele foi o preferido de Isabela Albornoz e Helena Freitas, que não tiveram dúvidas na hora de responder.

Quem também esteve presente no evento foi o comodoro Manuel Ruttkay Pereira, que já considera a festa como uma tradição do Clube. Independentemente do tamanho ou do local do evento, a celebração é sempre uma oportunidade de congraçamento, defende.

Para ele, é também uma oportunidade para que as crianças possam interagir com espaços sem cercas e estejam em contato com a natureza. “Elas têm uma forma de aprender, de maneira lúdica, o que é mundo. Eu tenho certeza que essa é uma festa que nem precisa de muito para ser sucesso. Elas aproveitam ao máximo as menores atividades”, enfatiza.

Adriana Langon reitera a fala do comodoro Manuel. Segundo ela, esse tipo de evento é muito positivo, especialmente em um espaço lindo e aberto como o oferecido pelo Clube, em que os pequenos ficam soltos e podem brincar livremente. “O Jangadeiros está de parabéns pela programação e o cuidado com as crianças”, destaca.

 

 Aproveite as férias em Santos

Seguindo na Região Sudeste, depois do Rio de Janeiro, nossa próxima sugestão de destino para você aproveitar suas férias é o município portuário de Santos. Na cidade está a sede do Iate Clube de Santos, palco do último episódio do reality show MasterChef Profissonais.

O principal cartão postal da cidade são os seus sete quilômetros de praia. Os Jardins de Orla formam a maior vegetação frontal em extensão do mundo. Permeado principalmente de palmeiras e amendoeiras, a preservação e o cuidado com a flora local são de se destacar.

Uma maneira de conhecer esse belo litoral é através do passeio de escuna. A atração revela um panorama diferente da cidade e o leva a praias distantes, ilhas e ao Porto de Santos, com direito a parada para mergulho. Em terra firme, uma opção tradicional para visitar os pontos turísticos é o bonde.

Mas não é porque você está em contato com o solo que precisa ficar distante da água. Mesmo em dias chuvosos é possível realizar atividades com a temática marinha. O município tem diversos locais que remetem ao assunto. Entre eles destacam-se: Aquário Municipal e os museus de Pesca, do Mar e o Marítimo.

E, para finalizar, os amantes do futebol não podem deixar de conhecer o Museu do Pelé e o Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube. O primeiro reúne itens do acervo pessoal do Atleta do século XX. Já no segundo, você poderá conferir um pouco da história do Alvinegro Praiano de uma maneira diferente, por meio de equipamentos multimídia, que permitem a visualização de jogadas e a reprodução de lances memoráveis.

 Eleição do Conselho Deliberativo

O prazo de inscrição para a renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo está encerrando. A data limite é o dia 29 de outubro.

Lembrando que a Assembleia Geral Ordinária acontece no último sábado de novembro, dia 26. Todos os sócios das categorias ProprietárioProprietário Ilha, Contribuinte e Aspirante com, no mínimo, um ano de vínculo com o Jangadeiros, maiores de 18 anos e que estejam em pleno gozo dos direitos sociais estão aptos a votar.

Agenda de eventos 

Data Evento Local
22 e 23/10 Troféu Cayru de Vela de Oceano – 2ª etapa Estadual Clube dos Jangadeiros
29/10 a 5/11 Campeonato Brasileiro de HC 16 e 14 Iate Clube Fortaleza, Cumbuco
29 e 30/10 Regata de Monotipos Clube dos Jangadeiros
4, 5 e 6/11 Campeonato Brasileiro Soling Veleiros do Sul
5 e 6/11 Regatas de Monotipos Clube dos Jangadeiros

Jangadeiros na mídia

O Troféu Cayru e a conquista de João Emilio Vasconcellos na Copa da Juventude repercutiram bastante nos jornais locais e na mídia especializa. Também destaque para a Festa Hobie Night. Confira:

 

Site Almanáutica

 

Site Regata News

 

Jornal Zero Hora Sábado (15) e domingo (16) de outubro

 

 

Jornal Correio do Povo – Sábado (15) de outubro

 

 

Site Notícias do Mar


Site Almanáutica

 

Site Regata News 


Jornal do Comércio Terça 18 de outubro de 2016

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