Aventura e diversão com os alunos do

Colégio João XXIII

A tarde da última quarta-feira (3) mudou a rotina do Jangadeiros. Um micro-ônibus escolar desembarcou na Escola de Vela Barra Limpa com a turminha de 20 alunos, de 4 a 6 anos, da professora Luciene Barroso, da Educação Infantil do Colégio João XXIII.

A alegria e farra já começou na hora da chegada. A meninada estava eufórica para entrar nos barcos e “curtir” a primeira velejada pelo Guaíba. Com o apoio do vice-comodoro Esportivo, Rodrigo Porto Castro, o clube disponibilizou dois professores, Peter Nehm e Cátia Pistorello, para iniciar a aventura com os pequenos, que também foram acompanhados pelo coordenador da Escola de Vela, Rodrigo Aquino e recebidos pelo vice-comodoro Pedro Pesce.

Durante o passeio, com todos devidamente equipados com o colete salva-vidas, o grupo também aprendeu a identificar um veleiro Optimist, barco de porte menor utilizado por jovens de 7 a 15 anos para a sua iniciação na vela. Toda a articulação da visita foi orquestrada pelo sócio Francisco Freitas, pai da aluna Helena, muito conhecido por ser comandante do premiado San Chico.

No final da tarde, a turminha comemorou a façanha com um piquinique no gramado do Clube enquanto aguardavam os pais para um suculento churrasco. “É muito importante estimular nas crianças a prática do esporte e especialmente da vela, que transmite um exercício de equilíbrio, de responsabilidade com a natureza e consigo próprio”, diz Francisco Freitas. “Para o Jangadeiros é uma oportunidade de renovação de famílias e de velejadores”, finaliza.

“Levar as crianças para velejar no Guaíba traduz nossa crença de que as crianças são protagonistas na construção de suas aprendizagens quando vivem a “experiência do fenômeno”, quando podem experimentá-lo com todas as sensações, emoções, percepções, pensamentos e ações, as quais se engendram na busca fascinante e permanente de conhecer e de dar sentido às coisas da vida.” 

Márcia Valiati, coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio João XXIII

Com o pé no Mundial da Espanha 

Seis atletas do Jangadeiros estão se preparando para buscar títulos no grande Mundial de Snipe. Feijoada de arrecadação de fundos mostrou que o time de sócios é solidário e chega ao pódio quando solicitado.

Grupo de velejadores que pestigiaram a feijoada do Snipe 

A bonita noite de sábado (6 de maio) dedicada a arrecadar fundos para contribuir na viagem dos nos nossos atletas ao Mundial de La Coruña foi mesmo um sucesso. No meio da piscina iluminada um barco com a marca da cerveja artesanal Dandara, produzida por Tiago Brito, foi um dos atrativos, fora a deliciosa feijoada servida logo após as homenagens aos 17 atletas que se destacaram nos campeonatos deste verão (veja lista).

A importante competição na Espanha, em agosto, com mais de 300 velejadores de cerca de 20 países, promete ventos fortes e competidores de alto calibre. Pela primeira vez, partem de solo jangadeiro três duplas de atletas para brigar por um mundial: Alexandre Paradeda/Lucas Mazim, Tiago Brito/Antônio Rosa, Átila Pellin/Gabriel Killing.

“Esses nomes têm grandes chances de trazer troféus, tanto esperados, quanto inesperados”, disse o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira. Para Guilherme Medaglia, capitão da Flotilha de Snipe, o evento também vai servir para preparar as equipes para mais três importantes campeonatos da classe, e um deles vai ser o Brasileiro, que acontece no Jangadeiros no início de 2018.

 Alexandre Paradeda e Lucas Mazim, campeões Brasileiros de Snipe

“Nós nos preparamos muito para o Brasileiro, foi um campeonato com 67 barcos, 4 campeões do mundo correndo, e conseguimos ganhar no último dia. Foi o primeiro campeonato importante junto com Lucas, agora vamos brigar no Mundial. Um campeonato na Espanha é duro porque é a flotilha mais forte da Europa e vai ser na casa dos “caras”, mas vamos lá, estamos bem preparados”  Xandi Paradeda

 “Vamos nos dedicar ao máximo no treino. A gente tem bastante tempo para fazer bonito”  Lucas Mazim 

Átila Pellin e Gabriel Killing, 4º lugar no Brasileiro de Snipe

“A expectativa é boa. Tem aquele nervosismo de ser o meu primeiro Mundial, já corri com o Xandi na proa, mas como timoneiro, comandante do barco, é outra coisa. Vou bem tranquilo para fazer o melhor resultado”  Gabriel Killing

“Eu e o Gabriel somos a dupla mais nova na categoria sênior do Jangadeiros que vai para o Campeonato. Esperamos velejar vem. Nós vamos incomodar eles”   Átila Pellin

Tiago Brito e Antônio Rosa, Campeões Sul-americanos de Snipe Júnior

“Agora estamos com foco total na busca de patrocínio. No mais, estamos bem confiantes, somos rápidos e o nosso peso é bom.”   Tiago Brito

“Estamos fazendo tudo para chegar lá com força total. Desde a primeira vez que entramos no barco, eu e o Tiago, já velejamos como há dez anos. É muita sincronia”.  Antônio Rosa

Clique aqui para conferir o álbum da festa

Campanha Brisa Verde

Quem participar da ação irá garantir o registro do seu nome junto às árvores que serão cultivadas

Sebastião Maurique: “Uma pessoa extremamente acolhedora e generosa”

Sebastião, o “Tião” (à esquerda), e seu irmão Assis Brasil

No final de abril, o Jangadeiros perdeu um sócio que tinha no Jangadeiros o seu porto de bem-estar e convívio entre amigos por mais de 20 anos. O comandante do “Espoir”, de 42 pés, e advogado Sebastião Maurique, 66 anos, era visto pelos inúmeros amigos como uma pessoa alegre, sempre disposta a papear e a auxiliar quem precisasse.

Viúvo há cerca de três anos, tinha dois filhos, o médico oncologista João Guilherme e a filha Carolina, advogada da Procuradoria Jurídica de Gravatai, e mais dois netos. “Sebastião era uma pessoa extremamente acolhedora e generosa, sempre dava colo para todos, lembra o irmão Assis Brasil, também velejador e residente em Florianópolis. “Ele vivia o Clube, todo o momento de folga estava no Jangadeiros. Foi o lugar que escolheu para viver e partir, diz Assis.

Sebastião também era conhecido por ser um grande churrasqueiro e apreciava passear com a sua HONDA 1200 XR. Nasceu em São Luiz Gonzaga, e era o segundo entre oito irmãos filhos de Dona Anita, que em junho completará 90 anos. “Sebastião estava onde gostava, com as pessoas que gostava e fazendo o que gostava”, completa o irmão e grande amigo.

Um dos principais companheiros de Clube, o também advogado Gin Dexheimer lembra que seguidamente os dois compartilhavam o café da manhã e o almoço. “Era uma belíssima pessoa, construiu muitos barcos e o Jangadeiros era o seu chão. É uma falta irreparável para todos nós”, diz.

Outros parceiros do dia-a-dia são as equipes de manutenção e marcenaria. “Comíamos muito churrascos e fazíamos pescarias juntos. Era um cara 100%, nunca via ele com cara feia para alguém, comenta Pedro Kauss Leite, prestador de serviços do Janga desde 2002.
No facebook do grupo de cruzeiristas do Jangadeiros, Henrique Freitas postou: “Ao fundo, feliz, em foto recente do nosso velejador Tião, que nos deixou semana passada para velejar no céu, perto de Deus”.

“Em nome da comodoria e de todos os associados lamentamos com profundo pesar a perda de um sócio tão respeitado e querido por tantos. Foi uma fatalidade que deixou-nos extremamente impactados e entristecidos”, finaliza o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira.

 Parabéns! Janga é Clube TOP 100 

Arialdo Boscolo, presidente da Fenaclube, vice-comodoro Administrativo Pedro Pesce  e
Maria da Conceição Nogueira Pires, presidente da Federaclubes 

Mais uma vez o “Janga” é homenageado pela Confederação Nacional dos Clubes com o título de Clube TOP 100. Na cerimônia realizada durante o XVII Congresso Brasileiro de Clubes, em Campinas, pesou na escolha a contribuição prestada à sociedade por meio de ações esportivas, sociais, culturais ou de lazer.

Em julho, acontece o Congresso Gaúcho de Clubes na cidade de Caxias do Sul, com os temas sustentabilidade financeira e terceirização em clubes.

Inscreva-se no CONCURSO NACIONAL DE LITERATURA

O Janga começou a sua campanha para estimular associados ligados aos gêneros da Poesia, Crônica e Conto a participar da provocação proposta pela Fenaclubes 

O esporte e a cultura são fatores essenciais para promover o crescimento associativo dos clubes. Sabemos que no Jangadeiros temos sócios escritores e outros que não são “formalmente”, mas têm grandes habilidades na arte de escrever. Esse é o desafio: inscreva-se até 18 de agosto na segunda edição do concurso promovido desde 2016 pela Confederação Nacional dos Clubes. Podem concorrer ao prêmio obras inéditas de sócios com, no mínimo, 16 anos. Confira o regulamento aqui 

Dia das Mães: cardápio especial
no restaurante da Ilha

Está caprichadíssimo o cardápio para receber as mães no restaurante da Ilha, neste domingo (14). No buffet de pratos principais, destaque para o risoto de bacalhau, salmão ao molho de maracujá, filé ao molho gorgonzola e costela suína ao molho barbecue, com acompanhamentos, sopa de capeletti, mais variedades de saladas e sobremesas, entre elas os crepes flambados. Esperamos vocês para brindar mais este momento especial ! 

Confira as belas imagens do Velejaço até Itapuã

QUANDO                                       EVENTO                                                  ONDE            HORA

 21 de maio            Lançamento do plantio de mudas nativas                       CDJ                10h

20 e 21 de maio     Regata de Optimist                                                         CDJ                14h/11h

27 de maio             6ª Opitfest                                                                       CDJ                10h

Jangadeiros na Mídia

Plante a sua muda no novo espaço verde do Jangadeiros

Em breve, o Clube está lançando a campanha Brisa Verde com faixas e banners convidando os sócios e seus familiares a plantarem mudas de árvores em uma área de 12 mil metros quadrados, próximo à quadra de beach tennis e ao farol do canal de acesso.

O evento de lançamento do projeto de sustentabilidade que irá criar uma mini floresta com 526 mudas de árvores nativas de pequeno, médio e grande porte acontece nos dois últimos domingos de maio.

“O novo espaço vai agregar ainda mais beleza e um novo pulmão de flora e fauna no Jangadeiros, com espécies típicas do lugar como o Ipê Roxo e Amarelo bordando a orla e um grande centro de gramado. Aos poucos, o local irá agregar novas modalidades de esportes e ações de educação ambiental”, diz o vice-comodoro de Obras Antônio Joaquim Machado.

Bons ventos, Luiza Moré!

Velejadora defende a bandeira do Jangadeiros no Sul-Americano de Optimist

Luiza Moré no Sul-Americano de Optimist em Encarnación

Desde quarta feira (26) até segunda-feira (1º de maio), a talentosa Luiza Moré divide as águas do Rio Paraná, em Encarnación, no Paraguai, com 130 atletas de 11 países das Américas. Ela é a representante do Jangadeiros na competição e vem fazendo bonito na disputa com velejadores da Argentina, Bermudas, Chile, Estados Unidos, Ilhas Virgens, México, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai.

Após dois dias de competição e cinco regatas disputadas, o argentino Lucas Videla não deu chances a ninguém e venceu quatro provas. Entre os brasileiros, o gaúcho Germano Santos possui o melhor desempenho, o 28º lugar geral.

Luiza Moré se manteve sempre entre os 45 primeiros colocados e seu melhor resultado foi o 21º na regata de abertura. A atleta gaúcha acumulou 133 pontos e, com o descarte, fechou na 81ª posição na classificação geral.

Os últimos três anos

Nos últimos três anos, a competição passou pelo Uruguai (Punta Del Este, 2014), Peru (Paracas, 2015) e Equador (Salinas, 2016). Neste, o argentino Juan Ignácio Queirel foi o grande campeão e o representante do Jangadeiros, Gabriel Kern, ficou com a 30ª posição.

Luiza Moré (esq.) e os outros membros da equipe Brasil no Sul-Americano de Optimist

Chopp Dandara e som do grupo Samba Lelê

Venha colaborar com a vela!

Arte criada pelo Capitão da Flotilha de Snipe, Guilherme Medaglia

Depois de conquistar o 28º título de campeão brasileiro e atingir um bom resultado no Sul-Americano, a Flotilha de Snipe vai em busca de mais um desafio. Em agosto, três duplas (Alexandre Paradeda e Lucas Mazim, Guilherme Kieling e Átila Pellin, Tiago Brito e Antônio Rosa) participam do Mundial de La Coruña, na Espanha. Enquanto se preparam para a disputa, os atletas esperam a sua presença na Feijoada do Snipe, que acontece no sábado (6 de maio), no restaurante da Ilha.

O custo do jantar é de R$ 50,00 e tem o grande mérito de arrecadar fundos para a viagem dos representantes do Jangadeiros até a Espanha. Quem prestigiar o evento vai poder degustar o chopp gelado da Cervejaria Dandara e curtir o som do grupo Samba Lelê.

Os ingressos já estão disponíveis para compra na Escola de Vela Barra Limpa e com os atletas da equipe. Guilherme Medaglia, capitão da Flotilha de Snipe, lembra que essa é uma forma de apoiar a vela e ainda aproveitar uma noite de integração no Jangadeiros. “Convidamos a todos para fazer parte desse evento e nos ajudar a ir em busca de mais resultados internacionais para o Clube”, destaca.

Stromboli, do Comandante Pedro Chiesa, é campeão do Circuito Tecon de Vela Oceânica na categoria Cruzeiro B

Uruguaiana 2, do Comandante Henrique Freitas, foi o terceiro colocado no Cruzeiro A

Tripulacao do Stromboli, campeão do Circuito Tecon na categoria Cruzeiro B

Após 182 milhas navegadas recheadas de aventuras na Lagoa dos Patos e também de muitos desafios na Regata de Mar Aberto, o Circuito Tecon de Vela Oceânica chegou ao fim no último sábado (22) com dois ótimos resultados para o Clube dos Jangadeiros. Na Categoria Cruzeiro A, o Comandante Henrique Freitas a bordo do Uruguaiana 2 foi o terceiro colocado, já na Cruzeiro B, Pedro Chiesa e sua tripulação conquistaram o título.

“Conseguimos fazer duas largadas muito boas que nos mantiveram no grupo lider.
Com ventos de fraco para médio, especialmente a regata mar aberto foi bastante desafiadora por conta de fortes correntes onde era fundamental a escolha do lado dos molhes a ser percorrido. Ficamos muito felizes com o resultado”, conta Chiesa.

Ao todo, 47 barcos, com um total de 243 tripulantes, disputaram as três etapas da competição. O campeonato, que representou um grande congraçamento entre os clubes náuticos do Estado, foi considerado um sucesso pelo Vice-Comodoro Social do Rio Grande Yacht Club, Alberto Gonçalves.“Esta foi apenas a primeira edição do Circuito. Nossa ideia é que se possam ser feitas muitas outras, uma por ano”, encerra.

Confira a classificação do Circuito Tecon de Vela Oceânica:

ORC-INT

1º) C’EST LA VIE (VDS) 2º) PIAZZITO (RGYC) 3º) CRIOLLO (VSG)

 BRA-RGS

1º) MADRUGADA (VDS) 2º) MANDINGA (VSG) 3º) PÉ DE VENTO (ICP)

CRUZEIRO A

1º) CARCAMANO (RGYC) 2º) NAVILEGA (RGYC) 3º) URUGUAIANA 2 (CDJ)

CRUZEIRO B

1º) STROMBOLI (CDJ) 2º) MALACARA (RGYC) 3º) FLYER (RGYC)

Henrique Freitas (centro) e a tripulação do Uruguaiana 2 recebendo o prêmio no Circuito Tecon

É neste final de semana: 2º Cruzeiraço movimenta o Guaíba

Camaradagem: o 1º Cruzeiraço de 2017

O último final de semana de abril foi escolhido para o 2º Cruzeiraço de 2017, que acontece neste final de semana rumo ao Araçá. Nesta edição, não é preciso se inscrever ou pagar taxa de inscrição, é só estar no Jangadeiros para a partida, que acontece às 10h, e aproveitar.

O bote de apoio também sai do Jangadeiros às 10h e dará suporte aos barcos. Como explica o Diretor de Cruzeiro, Henrique Freitas, a ideia é que cada um leve a sua carne e participe do churrasco. “Queremos ver muitas embarcações participando. O intuito é sempre propiciar bons momentos a todos e curtir a natureza”, destaca ainda Freitas, que já promete outra edição para o fim do mês de maio.

Bem-vindo: Marcelo Seronni Pereira da Cunha

O tempo de associação do perito contábil Marcelo Seronni pode ser de apenas dois meses e meio, mas a identificação com o Jangadeiros vem de longa data. Para ser mais preciso, desde a infância. Ele conta que desde pequeno jogava futsal no Clube com seus colegas do Colégio Mãe de Deus.

“Meu irmão também sempre estava junto. Ele possuía um Hobie Cat 14, no qual velejávamos. Fizemos a primeira turma da escola de vela de arrais amador, em 1977”, relembra. Além disso, poucos anos depois, em 1980, o pai tornou-se associado e o carinho pelo Jangadeiros só aumentou.

Cada uma dessas histórias e os tantos amigos feitos no Clube ajudam a explicar por que Seronni decidiu tornar-se um jangadeiros. Ele também destaca que o ambiente familiar que o espaço oferece fez toda a diferença na hora da escolha.

Quando sobra tempo na rotina agitada, o sócio escolhe a tranquilidade da piscina e os arredores do restaurante para passar o tempo com a esposa Dulce Rejane Bornes Torres e fazer caminhadas. A familiaridade já é tanta que mal parece que o casal recém chegou.

Marcelo e a esposa Dulce curtindo o Jangadeiros

O reconhecimento a quem prepara o futuro da vela

Como dizia Paulo Freire em uma de suas frases mais célebres, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. No Jangadeiros, esse é o papel da Escola de Vela Barra Limpa e de seus professores. Em 28 de abril, data em que é comemorado o Dia Internacional da Educação, a nossa homenagem vai para eles.

A cada dia, esses educadores transformam a sociedade através da vela e de todos os ensinamentos que ela agrega. Seja na sala de aula ou navegando no Guaíba, eles mostram que determinação, companheirismo e respeito à natureza e à disciplina constroem grandes projetos de vida.

Gabriel Simões: “Tudo que eu aprendi como velejador e boa parte do que sei como ser humano devo aos professores e técnicos da Escola de Vela Barra Limpa. Por isso, queria agradecer muito, especialmente ao Átila, ao Salvatore e ao Sorriso por terem passado todo o seu conhecimento durante esses anos”.

Lorenzo Bernd: “Uma das grandes lembranças que levo do Jangadeiros são do meu tempo no Optimist, onde aprendi muito com os nossos técnicos”.

Dica: feijoada no restaurante da Ilha neste final de semana

Para os apaixonados por um dos pratos típicos mais conhecidos e populares da culinária brasileira, a dica é não perder a iguaria que será servida neste sábado (29) e domingo (30) no restaurante da Ilha. 

Saiba mais: A feijoada apareceu por volta do fim do século XIX e logo ganhou a mesa de boa parte da população brasileira, adquirindo depois diversas versões, em diferentes regiões do país. Muitos já devem terem ouvido a história de que sua origem vem dos escravos, que misturavam os restos das carnes dadas pelos senhores com a farofa. No entanto, os registros históricos contam outra versão.

A mais provável origem do prato é o cozido europeu, que já fazia a mistura de tipos de carnes. Os portugueses reproduziram a receita usando o feijão preto, que era uma base importante da alimentação no Brasil da época. “A tradição europeia do cozido foi provavelmente adaptada, criando a feijoada, que passou a ser servida para camadas mais gerais da população”, explica o professor da USP e especialista em história da alimentação Henrique Carneiro.

Agenda de eventos

Superando mais de 30 nós: Maná vence regata 

Porto Alegre – Pelotas do Circuito Tecon de Vela Oceânica

Maná competindo nas águas do Guaíba

O desafio era grande. Superar os mais de 30 nós nas rajadas, ondas grandes e as condições que só uma regata noturna pode apresentar. Mas o Barco Maná, do Comandante Márcio Lima, venceu tudo isso e conquistou a primeira etapa do Circuito Tecon de Vela Oceânica nos monocascos.

A tripulação do Jangadeiros formada por Márcio Lima, Tina Silveiro, Renê Garrafielo, Airton Schneider, Andrea Schaeffer, Hilton Piccolo, Nilo Coelho, Ramon Tarrago e Fábio Santarosa fez o percurso de 117 milhas em 13h43min, chegando mais de duas horas a frente do segundo colocado, o barco Madrugada.

Dos 25 veleiros que largaram rumo à Pelotas, apenas 12 embarcações completaram a prova. Durante o caminho, diversos competidores tiveram avarias e outros abriram mão da regata para ajudar os barcos com problemas.

O Circuito Tecon de Vela Oceânica dá um tempo durante a Páscoa e volta nos dias 21 e 22 de abril com as etapas Pelotas – Rio Grande e Mar Aberto.

Airton Schneider: “Foi uma regata muito boa com um vento forte e a favor, condições muito boas para o nosso barco. Saímos de contravento, e chegamos a dar dois risos na vela grande. Depois, os desfizemos, subimos o balão e fomos no mesmo bordo até quase a Feitoria, quando tivemos que dar um jibe. De noite, saboreamos um entrecot com um vinho malbec”.

Andrea Schaeffer: “Tive a honra de participar desta regata histórica e emocionante! Foram 117 milhas em 13h 43 min com muitos desafios e adrenalina pura do início ao fim. Ondas enormes ficavam para trás enquanto o barco surfava pela lagoa furiosa! Compor a tripulação do Maná, do comandante Márcio Lima, foi uma experiência fantástica!”.

Renê Garrafielo: “Acho que o mais importante foi a mobilização de todo mundo. A grande presença de pessoas envolvidas na regata foi muito bacana, movimentando todo mundo que é da vela aqui do Estado – região Sul e Porto Alegre. Experiências como essas ficam gravadas para sempre na memória. Ainda me lembro como se fosse hoje, quando, em 1994, eu participei ao lado do meu pai e tivemos a honra de ter Lars Grael a bordo do Mafioso”.

2ª Velejada na Lua Cheia rende belas imagens em noite entre amigos

Linda, com um tom meio amarelado, e uma aura avermelhada por trás, a lua cheia foi, novamente, uma das principais atrações da noite. Acompanhada das estrelas, ela iluminou a beira do Guaíba na segunda edição do evento que leva o seu nome.

Dentro da água, 38 associados se dividiram em 12 embarcações, 11 veleiros e uma lancha, para disputar a regata de confraternização, que contou com o percurso tradicional, saindo nas imediações do farol do Clube e fazendo o retorno em segurança.

O Fita Azul (primeiro barco a cruzar a linha de chegada) foi o Longitude, que na sua tripulação contava com o Diretor de Cruzeiro, Henrique Freitas. Sem poder participar com o seu Uruguaiana 2, que está em Pelotas para a continuação do Circuito Tecon de Vela Oceânica, Freitas correu ao lado do amigo Eduardo Oliveira. 

“Foi uma noite fantástica, onde mais uma vez a amizade prevaleceu! Depois da velejada, um jantar simples em um ambiente agradável fechou o evento com chave de ouro. Que venham outros”, encerra Henrique Freitas.

Jovens atletas estreiam muito bem no

Campeonato Brasil – Centro de Optimist

Pedro Henrique Gambino lidera nos Estraentes e Vinicius Koeche está em quinto entre os Veteranos

A Flotilha da Jangada iniciou com o pé direito o Campeonato Brasil – Centro de Optimist, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Entre os estreantes, o CDJ colocou cinco velejadores entre os 10 melhores no primeiro dia. O destaque maior ficou por conta de Pedro Henrique Gambino que venceu a única regata do dia, liderando a competição.

O jovem teve que vencer um vento de média a forte intensidade que, nas rajadas, se aproximava dos 15 nós. Atrás de PH, Teresa Severo (5º), Giovani Troian (8º), Carlos Eduardo Griebeler (9º), João Almeida (10º), Melissa Paradeda (13º) e Manoela Pereira da Cunha e Lucas Zorzi, que não completaram a prova, formam o time de estreantes do Jangadeiros.O desempenho de todos os atletas agradou e muito o técnico Salvatore Meneghini: “Tudo isso é fruto de todo o treinamento de preparação para o campeonato. Mas eles têm ainda muito a crescer”.

Os veteranos também fizeram bonito na estreia. Com duas regatas disputadas, Vinicius Koeche foi o que conseguiu o melhor resultado. O garoto venceu a segunda prova do dia e com o oitavo lugar tirado na primeira prova, ele soma 9 pontos e ocupa a 5ª posição na classificação geral. Logo atrás dele, vem Luiza Moré, em 6º, com 10 pontos perdidos.

Completam o time de veteranos do Jangadeiros, Pedro Breternitz (25º), Lorenzo Balestrin (27º) e Amanda Plentz (95º). Ao todo, 133 velejadores competem nesse Campeonato Brasil – Centro de Optimist, que vai até domingo, dia (16). 

Pedro Henrique Gambino lidera nos Estreantes

Tiago Brito e Antonio Rosa estão em segundo lugar no Campeonato Sul-Americano de Snipe

Dupla soma 4 pontos perdidos após primeiro dia de regatas

Tiago Brito fez valer todo o seu conhecimento da raia em San Isidro para, ao lado de Antonio Rosa, o Totó, fazer um belo primeiro dia de competição na Argentina. A dupla do Jangadeiros andou muito bem e conseguiu dois segundos lugares nas regatas do dia de estreia.

“A raia daqui é bem parecida com a do Guaíba. A onda quicada, com diferentes condições de vento, até a água é barrenta”, comentou Brito antes do início da competição.

Os gaúchos só ficaram atrás dos argentinos Luis Soubie e Diego Lipszyc, que venceram as duas provas dessa quarta-feira. Gabriel Kieling, o Bolinha e Lucas Mazim, o Sorriso, a outra dupla do CDJ no Sul-Americano, terminaram o dia em 22º no geral, entre 41 embarcações.

O Campeonato Sul-Americano de Snipe segue até sábado, dia 15. A Comissão de Regata prevê a realização de até 9 provas. 

Tiago Brito (dir.) e Antonio Rosa estão em segundo lugar no Sul-Americano de Snipe

Ajude a aquecer o inverno de alguém

Sabe aquela roupa de inverno que você não usa mais? Ela pode ser muito útil para outra pessoa. É com esse espírito que a Capitania Fluvial de Porto Alegre lançou a Campanha do Agasalho 2017.A iniciativa vai até 10 de maio com o objetivo de arrecadar donativos para os pacientes do instituto de Câncer Infantil, bem como os familiares atendidos pela Casa de Apoio. O Jangadeiros, parceiro dessa ideia, se solidariza a causa e oferece três pontos de coleta em suas dependências. Veja onde você pode deixar a sua contribuição:

Secretaria Administrativa

Central de Eventos

Escola de Vela Barra Limpa

Sócio em foco: Rogério Severo

“Cada vez que venho aqui fico encantado com a ilha em todo seu contexto.É admirável a forma como ela foi contruída. É um convite à navegar”.

Rogério Severo ensaia montagem da mostra Arqueação, apresentada na Casa de Cultura Mário Quintana

O Artista plástico Rogério Severo encontrou no Jangadeiros a mais bela obra de arte de sua vida. Foi uma paixão a primeira vista. Sócio do Clube há dois meses, o cenário paradisíaco do CDJ foi um dos fatores escolhidos para fazer parte do quadro associativo, mas não o único.

“Minha filha Teresa entrou na Escola de Vela Barra Limpa no ano passado e agora faz parte da Flotilha de Optimist. Esse foi o principal motivo para nos associarmos”, conta.

Pai coruja, Rogério já começa a acompanhar a rotina de competições da filha. Neste momento, ele está no Rio de Janeiro ao lado da sua pequena, que compete no Campeonato Brasil – Centro da classe introdutória à vela.

A menina de cabelos cor de fogo encontrou na água a sua paz e um esporte para amar. Severo ficou bastante satisfeito com a escolha.

“A prática da vela ajuda muito no desenvolvimento afetivo, intelectual e físico. A tomada de decisões, o respeito à natureza e seus limites e o companheirismo são outros elementos que eu destaco”.

Agora imerso no universo aquático, o artista plástico tem, inclusive, dedicado o seu trabalho ao tema. “Procuro unir o trabalho com hobby, pois trabalho com arte e, de alguma forma, tenho pesquisado tudo o que se relaciona com a água, barcos, pesca e estruturas de flutuação. Portanto, a ilha tem me auxiliado como plataforma de estudo”, encerra.

Rogério ao lado da filha Teresa na cerimônia de batismo dos Optimists em dezembro de 2016

Saiba como funcionará o Jangadeiros no feriado de Páscoa

Secretaria administrativa: abre normalmente nos três dias

Central de eventos: fechada durante o feriado

Escola de Vela Barra Limpa: não funcionará de sexta a domingo

Lojas Equinautics: fechadas nos três dias do feriado

Restaurante da Ilha: abri normalmente e terá um buffet especial de peixes na Sexta-Feira Santa

Restaurante Pimenta Rosa: funcionará normalmente e também contará com cardápio especial na Sexta-Feira Santa

Memórias sobre Leopoldo Geyer trazidas por Armando Heck

Aos 91 anos, com uma memória fantástica, Armando Heck relembra do patrono do Clube dos Jangadeiros com muito carinho. Durante muitos anos, o simpático senhor de voz rouca e baixa foi o braço direito de Leopoldo Geyer. Mas, não é assim que ele prefere se recordar.

“Leopoldo foi como um pai, um irmão mais velho para mim. Ele me deu muitas oportunidades e graças a sua ajuda consegui terminar meus estudos. Foi ele também quem me ofereceu emprego na Loja Maçon, onde eu fui passando por várias cargos até chegar a diretor da firma”.

Bondade era sua principal virtude

Na Loja Maçon, Leopoldo administrava centenas de funcionários e histórias desse período não faltam. Heck recorda de uma em especial, onde a bondade do fundador do CDJ fica evidente.
“A empresa disponibilizava leite para os funcionários ao final do expediente. No entanto, os estoques começaram a diminuir de forma considerável e constatou-se que alguém estava levando garrafas para casa. Leopoldo, sabendo do ocorrido, conversou com empregada que estava fazendo isso e descobriu que o leite era usado para alimentar suas filhas”.

Daquele dia em diante, o patrono do CDJ começou a ele próprio comprar e dar leite para a funcionária, que teve seu emprego mantido. Heck termina essa história com a voz embargada e os olhos marejados relembrando do amigo.

O primeiro aniversário do Jangadeiros

Em dezembro de 1942, mais precisamente no dia 7, data de aniversário de um ano do Clube dos Jangadeiros, Armando Heck teve um papel importante na festividade. Na verdade, seus serviços começaram ainda semanas antes da cerimônia.

“Eu entreguei os convites para festa de aniversário de um ano. Fui à casa de cada convidado entregar em mãos os envelopes. Lembro até hoje dos dizeres escritos em dourado”.
No dia do aniversário, Heck ficou responsável pela vitrola de Leopoldo e por escolher os discos que iriam tocar durante a noite, uma espécie de DJ de antigamente. “Eu podia ver nos olhos dele sua satisfação em estar realizando tudo aquilo”.

Um Clube que sempre projetou o futuro

Além da bondade, já destacada com uma das principais virtudes de Geyer, a visão também era algo marcante na personalidade do nosso patrono, conforme recorda o amigo de longa data.
“Leopoldo era muito preocupado com a continuidade do Clube e que as novas gerações de sócios mantivessem o carinho e amor pela vela que ele nutria”.

E foi exatamente isso que aconteceu. Quatro anos após a funda do CDJ, foi introduzida ao Clube os Filhotes do Jangadeiros, uma espécie de clube paralelo, com sede e administração de filhos de sócios e outros meninos das redondezas. Mais tarde, em 1953, o grupo passaria constituir uma categoria dentro do quadro associativo, em que sairão diversos campeões da vela.

Anote na sua agenda: quarta-feira (19) tem palestra sobre meteorologia no Jangadeiros

Sócio Christian Yanzer será o palestrante do evento

O tempo é um fator importantíssimo na vela. Tentar antecipar as suas condições é fundamental para se prepar corretamente para a navegada. O sócio Christian Yanzer, piloto de aviação e comandante do barco Thesaurus, irá falar um pouco sobre isso e outros assuntos que dizem respeito à meteorologia em palestra na próxima quarta-feira (19).

O evento, que faz parte da programação da Diretoria de Cruzeiro, acontecerá no Restaurante da Ilha a partir das 19h. Após a explanação, um jantar será servido com o custo de R$ 30,00. “Convidem seus amigos velejadores e familiares interessados para conheçer um pouco mais sobre a meteorologia no esporte”, realizada o chamamento Henrique Freitas, diretor de cruzeiro.

Agenda de eventos

Jangadeiros na Mídia

Revista Gente que Faz, número 33

(http://pt.calameo.com/read/000607875e9a331837e66?authid=kHuiLLAGcUon)

Gente que Faz tem tiragem de 8,5 mil exemplares, aborda temas como gastronomia, viagem, cultura, sociedade, moda, comportamento, arquitetura, decoração e saúde, focados em seu público leitor, formador de opinião. Com forte divulgação nos Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo, Vinhedos, Gramado e Canela, por assinatura ou mailing, chega às livrarias Cultura de todo o País.

Parabéns Breno Kneipp e Ian Paim!!!

Campeões da vela jovem sul-americana

Com o resultado, os atletas da dupla se consolidam como os principais nomes da vela jovem sul-americana e, de 27 de julho a 5 de agosto, defendem o Brasil no Campeonato Mundial da Classe, nos Estados Unidos.

As competições do mês de março acabaram com mais um título dos atletas do Jangadeiros, o quinto da vela jovem, todos com o apoio e a parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Após quatro dias de competição e 12 regatas disputadas, os atuais campeões brasileiros de 29er, Breno Kneipp e Ian Paim, do Clube dos Jangadeiros, acrescentaram mais um troféu em suas meteóricas carreiras, o de campeões sul-americanos de 29er. Por um ponto de diferença, 38 a 39, eles superaram competidores bem mais experientes na classe, os argentinos Gérman e Cristobal Billoch. O evento encerrou neste sábado (25), com a presença de 48 atletas do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.

“Foi um campeonato disputado com velejadores muito mais experientes que a gente. Felizmente, conseguimos manter a calma e acertar todas as manobras e, na última regata, ultrapassar os argentinos na classificação final”, disse Breno Kneipp.

O último dia de regatas começou com um vento de média intensidade, entre 6 e 7 nós, e foi aumentando até chegar aos 13 nós nas rajadas da quarta prova. Essa mudança nas condições climáticas foi fundamental para a vitória dos brasileiros, apontou Germán Billoch, que reconheceu a superioridade da dupla adversária: “Eles velejaram muito bem, mereceram o título. Principalmente, no vento forte era difícil conseguir acompanhá-los”.

Completaram o pódio em terceiro lugar os velejadores argentinos Duncau Loinaz e Elias Dalli. No feminino, o título também ficou com o país vizinho. Nicole Hovassapian e Martina Somodi levaram a melhor sobre as compatriotas Ines Billoch e Teresa Romarione, segundas colocadas, e as brasileiras Helena Van Swaay e Nicole Schiavo, do Yatch Club Santo Amaro (SP).

Com mais de quatro anos na classe, Nicole Hovassapian, ficou impressionada com o nível dos atletas brasileiros com tão pouco tempo de classe. “Se já estão assim com um ano e pouco de treino, daqui a alguns anos estarão ainda melhores. O segredo para continuar evoluindo é competir, competir e competir”, revela.

Para Claudio Biekarck, ex-técnico de Robert Scheidt, e agora Diretor na Confederação Brasileira de Vela (CBVela), “o Breno e o Ian já haviam demonstrado toda a sua capacidade ao vencer o Brasileiro da classe no início do mês. Agora, competindo com atletas de fora do país, que têm 6, 7 anos de experiência no 29er foram ainda mais testados e corresponderam. A flotilha está no caminho certo e, em pouco tempo, estará entre as melhores do mundo”, declara.

Confira a classificação completa aqui:

Breno Kneipp e Ian Paim com os troféus de campeão sul-americano de 29er

Março de grandes vitórias:

Jangadeiros conquista dez títulos

Dobradinha do Jangadeiros no Brasileiro de 29er (02 a 05 de março)

Tudo começou com o Brasileiro de 29er, quando a dupla Breno Kneipp e Ian Paim venceram outros 26 velejadores do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Na mesma competição, o Clube também garantiu o segundo lugar no pódio, com Lorenzo Bernd e Phillip Rump e o quarto com Gabriel Kern e Diego Falcetta.

Três duplas do Jangadeiros no pódio do Campeonato Brasileiro de 29er

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan campeãs sul-americanas no 470 feminino

(02 a 05 de março)

Em paralelo com o Brasileiro de 29er, acontecia em Porto Alegre o Sul-Americano de 470. Muda a classe, mas o final é o mesmo: mais um título para o Clube dos Jangadeiros. As Olímpicas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan conquistaram o título na categoria feminina e a dupla formada por Tiago Brito e Andrei Kneipp garantiram o quinto lugar geral.

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan brilharam no 470   Tiago Brito e Andrei Kneipp, quintos colocados

IV Copa Brasil e II Copa Brasil de Vela Jovem – mais quatro títulos para o Jangadeiros (5 a 11 de março)

Na sequência, a capital gaúcha recebeu as duas principais competições do calendário náutico nacional: a IV Copa Brasil e II Copa Brasil de Vela Jovem. Ao lado de grandes estrelas da modalidade, o Clube dos Jangadeiros foi mais uma vez protagonista. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, mais uma vez, mostraram que no 470 feminino não tem para ninguém e levaram para casa o título da classe, tornando-se integrantes da Equipe Brasileira de Vela que inicia a sua preparação para o as Olimpíadas de Tóquio 2020.

Na Vela Jovem, nossos atletas venceram em todas as três classes. No 29er, mais uma dobradinha do CDJ. Dessa vez, Lorenzo Bernd e Phillip Rump levaram a melhor sobre os amigos Breno Kneipp e Ian Paim. Na Laser Radial, João Emilio Vasconcellos ficou a frente de 14 velejadores e também garantiu o título. E, na 420, Pedro Zonta, fazendo parceria com André Fiuza (VDS), foi o grande campeão.

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, campeãs no 470    Lorenzo Bernd e Phillip Rump, campeões no 29er

João Emilio Vasconcellos, campeão no Laser Radial      André Fiuza e Pedro Zonta, campeões no 420

Também é nosso os três principais títulos da XXIII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano (18 e 19 de março)

Campeões nos monotipos, campeões nos barcos de oceano. Na tradicional competição que homenageia o aniversário de Porto Alegre, os velejadores do Jangadeiros venceram na classe ORC-INT, RGS-BRA e o Troféu Fita-Azul (primeiro barco a cruzar a linha de chegada independentemente da classe). Hobart, do Comandante Airton Schneider, Caulimaran, do Comandante Emilio Strassburger e San Chico 3, do Comandante Francisco Freitas, levaram os prêmios para casa.

Hobart, campeão na ORC-INT          Caulimaran, campeão na RGS-BRA   San Chico 3, barco Fita Azul

Breno Kneipp e Ian Paim campeões do Sul-Americano de 29er

(22 a 25 de março)

Para fechar o mês com chave de ouro, Breno Kneipp e Ian Paim conquistaram o título Sul-Americano de 29er no último final de semana. A dupla ficou a frente de 48 atletas de Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.

“Parabéns a todos os nossos atletas pelas conquistas que engrandecem ainda mais nosso Clube! Sentimos orgulho de fazer parte da capacitação desses campões! Em abril, os grandes eventos darão uma folga ao Jangadeiros, mas nossos velejadores sairão erguendo a bandeira do CDJ em outros mastros. A Flotilha de Optimist participará do Brasil Centro/ seletiva no Rio de Janeiro e Luiza Moré competirá no Paraguai pelo sul americano de Optimist. No Snipe, Gabriel Kieling e Lucas Mazin irão à Buenos Aires para o Sul-Americano da classe. A Flotilha de Oceano enfrentará a Lagoa dos Patos na regata Porto Alegre – Pelotas, Pelotas – Rio Grande e a regata Mar Aberto”, finaliza Rodrigo Castro, Vice-Comordo Esportivo.

Breno Kneipp e Ian Paim no lugar mais alto do pódio do Sul-Americano de 29er

Comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre, Amaury Marcial Gomes Junior, um parceiro da vela

A Marinha do Brasil sempre foi uma grande companheira dos esportes náuticos na capital gaúcha. Ao término deste mês de março, onde o calendário da vela foi intenso, com cinco competições só no Clube dos Jangadeiros, o Comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre, Amaury Marcial Gomes Junior, demonstrou, mais uma vez, essa relação estreita entre as forças armadas e o desporto. 

É neste final de semana o

 1º Cruzeiraço de 2017 rumo ao Arado

Velejaço de 75 anos do Clube dos Jangadeiros realizado em outubro de 2016

Preparados para o 1º Cruzeiraço de 2017? Preparem seus veleiros, façam o checklist, avisem seus vizinhos de trapiche e também os amigos que não possuem embarcações para saída rumo ao Arado neste sábado às 10h. Para participar, basta pagar R$ 30,00 e se inscrever na Secretaria Esportiva até minutos antes da partida.

Logo após a chegada dos barcos no Arado, um churrasco de confraternização preparado pelos funcionários do Jangadeiros será servido. Lembre de levar os seus talheres e acompanhamentos para o banquete.

A noite, acontecerá um jantar a bordo e quem desejar permanecer com o grande grupo pode dormir em um raio de até 20m entre as embarcações. O retorno está previsto para depois do almoço de domingo, por volta das 16h. “Esperamos todos em mais um evento da nossa Diretoria de Cruzeiro. Ajude a construir o nosso plano de atividades para este ano”, convida Henrique Freitas, Diretor de Cruzeiro.

Solidariedade e companheirismo marcaram o resgate do sócio Ricardo Buiano Hennig 

“Foi emocionante ver quanta gente se importa comigo. Mas fica a lição de nunca esquecermos de ter sempre um meio de comunicação na embarcação”

Churrasco dos Piranhas foi o evento escolhido por Ricardo Buiano Hennig para agradecer ao CDJ pela mobilização do resgate do último domingo (26)

Era para ser um final de tarde de domingo corriqueiro para o sócio e membro do Conselho Deliberativo do Clube dos Jangadeiros, Ricardo Buiano Hennig, de 51 anos: um velejo tranqüilo de windsurf na Pedra Redonda. No entanto, rajadas de vento que ultrapassavam os 30 nós de intensidade, colaboraram para uma avaria na peça que prende o pé da prancha à vela, o que deu contornos dramáticos ao dia, que já via o sol começar a se esconder nas costas do Guaíba.

Para completar, o celular – que sempre acompanhava o sócio em seus passeios – não estava consigo, impossibilitando qualquer forma de contato para resgate. O sol já havia se escondido por completo e a noite já tomava conta. Junto com ela, o frio era mais um desafio para Hennig, que se movimentava para tentar manter o seu corpo aquecido.

“Recolhi todo o equipamento de forma em que eu conseguisse me mexer de tempos em tempos. Desenvolvi uma técnica para exercitar braços e pernas de 15 em 15 minutos. Mas minha cabeça só estava na minha mulher (Renata Baptista de Oliveira) e no meu filho (Lorenzo de Oliveira Hennig), pois eu não podia avisá-los que eu estava bem e eles já deveriam estar preocupados comigo”, revela.

Com o vento soprando na direção leste, outra preocupação que começava ocupar a cabeça do conselheiro do CDJ era o sentido em que ele estava se dirigindo. Hennig estava próximo ao canal dos navios e, como não havia nenhuma iluminação para sinalizar, seria muito difícil conseguir um contato com as embarcações.

Seu relógio digital já marcava quase 22h, quando Ricardo observou uma movimentação ao longe. Ele não sabia, mas embarcações do Clube dos Jangadeiros, do Veleiros do Sul e da própria Marinha do Brasil já estavam a sua procura.

“Quando avistei um bote, comecei a assobiar e vi que os ocupantes me ouviram. Então, intensifiquei os silvos e também iniciei a movimentar os braços. Quando vi o Caco Moré, o Alexandre Mueller e seu filho Nicolas se aproximaram foi um alívio. Depois eu percebi que o Comandante Amaury também estava em uma embarcação próxima”, conta.

A solidariedade e o companheirismo ajudaram no resgate do sócio de 51 anos. Solidariedade e companheirismo estes presente no Churrasco dos Piranhas, evento escolhido por Hennig para agradecer a mobilização da Marinha do Brasil, do Clube, dos funcionários e dos sócios ao seu redor.

“Agradeço muito a todos que de alguma forma me ajudaram, entre eles o Capitão dos Portos de Porto Alegre”, agradece enquanto cumprimenta o Comandante que acabara de chegar ao Espaço Jangadeiros.

Comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre, Amaury Marcial Gomes Junior (esq.) ao lado do sócio Ricardo Buiano Hennig

Sócio em foco: André Serafini

“Eu sempre tive um interesse especial por barcos, e pela ideia de navegar. Quando fiz o curso de iniciação, na Escola de Vela Barra Limpa, tive a certeza de que iria me tornar um velejador”.

Não é difícil entender por que a beleza do Jangadeiros encanta logo na primeira visita, mas cada um tem sua própria história para contar. Para o advogado André Serafini, 43 anos, foi difícil não voltar depois de ter seu primeiro contato com o Clube em 2006, através da Escola de Vela Barra Limpa.

Junto com a esposa Adriana, ele seu matriculou no Curso de Iniciação à Vela. “Foi quando conhecemos o Clube e tivemos o primeiro contato com barcos a vela. Também ficamos encantados com a beleza do Jangadeiros e o ambiente de lazer por ele proporcionado. Decidimos, então, nos associar”, relembra.

No início do ano passado, Serafini adquiriu seu primeiro veleiro. Desde então, os finais de semana no Jangadeiros já viraram parte da agenda. Quando a família (que também conta com o marujo Raphael, filho do casal) não está no Clube, costuma estar velejando. Seja no Guaíba ou na Lagoa dos Patos, a meta é relaxar e conhecer novos lugares a bordo do seu barco.

Para guardar na memória

Mas entre os tantos bons momentos vividos no CDJ, tem um, em especial, que o advogado certamente não vai esquecer: a primeira vez em que viu Raphael velejando sozinho em um Optimist, durante uma aula na Escola de Vela Barra Limpa. “Naquele momento, eu me senti orgulhoso como pai, e muito feliz por ver que ele também estava curtindo o esporte”, destaca.

No escritório

Diferente da tranquilidade das horas passadas no barco, o dia a dia da rotina é corrida. Advogado especializado nas áreas do direito societário e tributário, Serafini está sempre entre uma reunião e outra, uma viagem e a próxima. Em frente ao computador, contratos e petições vão tomando forma.

“Mas posso afirmar que trabalho com prazer, pois gosto muito da profissão que escolhi.Não me imagino exercendo outra atividade profissional”, explica. Quando sobra um tempinho, os livros são seu refúgio, especialmente as biografias e, é claro, aqueles sobre navegação.

Pai coruja observa de longe o filho Raphael velejando de Optimist

Olímpicos no Jangadeiros: Cláudio Biekarck, Diretor Técnico da CBVela

Ex-técnico do multicampeão Robert Scheidt analisa, em entrevista exclusiva, a classe 29er no Brasil e no mundo.

Técnico de Robert Scheidt nas Olimpíadas de Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004 – onde ajudou o multicampeão a conquistar dois ouros e uma prata -, Claudio Biekarck, vive um momento especial em sua carreira. Como Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Vela, CBVela, o experiente velejador tem acompanhado de perto a vela jovem nacional, em especial, a 29er. Confira alguns trechos da entrevista exclusiva que o Biekarck concedeu ao Jangadeiros, onde ele analisa a classe dos campeões Sul-americanos Breno Kneipp e Ian Paim.

Argentina x Brasil

“No ano passado, em setembro, estive acompanhado o Campeonato Argentino de 29er e fiquei impressionado com o nível deles na classe. E, em menos de um ano depois, é uma satisfação bastante grande ver que estamos velejando de igual para igual com nossos hermanos, que têm uma flotilha muito mais forte e uma tradição na classe também maior. Espero que sigamos assim com essa competição sul-americana sadia”.

É preciso melhor as largadas

“Como estamos começando ainda na classe, ainda temos muito que aprimorar. Mas acredito que o principal seja a aceleração dos barcos nas largadas. Esse é um fator fundamental em uma regata curta como é a do 29er. Quem não larga bem, acaba ficando muito para trás e torna uma recuperação durante a prova quase impossível”.

Troca de experiências ajuda a crescer

“Durante a Copa Brasil de Vela, o pessoal do 29er teve bate-papos com o Carlos Robles (tricampeão mundial da classe e companheiro do Marco Grael no 49er) e com o Javier Torres (técnico da Martine Grael e da Kahena Kunze) e acredito que eles aprenderam muito com eles, que são dois caras que têm muito experiência em skiffs (barcos como o 29er e o 49er). Essa mulecada é muito jovem, a maioria não tem 20 anos, e tem que ouvir muito os mais rodados para aprender algumas dicas”.

União da flotilha é o caminho das vitórias

“Não pode existir flotilha do Rio Grande do Sul, flotilha da Bahia, flotilha de São Paulo. Somos todos Brasil e só iremos evoluir nesta classe jovem no país treinando juntos e sem esconder dos outros Estados aquilo que a gente aprendeu. Assim, cresceremos de maneira homogênea e vencerá quem, de fato, for o melhor”.

Cláudio Biekarck (dir.) ao lado de Robert Scheidt logo após o título de campeão mundial de laser conquistado no México em 2000

Diretor de Cruzeiro, Henrique Freitas:

“Brechó Congresso Náutico foi um sucesso! Associados se mostraram bastante interessados nas palestras e toda a integração foi muito proveitosa”.

João Pedro Wolff dando palestra sobre motores durante o Brechó Congresso Técnico

Uma bela oportunidade de confraternização e, sobretudo, de aprendizado. Foi assim que o Brechó Congresso Náutico, realizado no último sábado (25), pode ser definido. Cerca de 60 associados puderam aproveitar nove estandes com produtos à venda, quatro palestras-debate sobre assuntos variados (combate a incêndio, motores, primeiros socorros e aparelhos eletrônicos) e um delicioso carreteiro de almoço.

Em um dos painéis da noite, o sócio João Pedro Wolff falou sobre o funcionamento dos motores nos veleiros. Ele também deu dicas de cuidado e manutenção para cada tipo de motor.

“Através de vídeos e a demonstração de um motor desmontado, tentei explicar um pouco sobre os diferentes tipos de propulsão existentes (motores diesel, motores de 2 tempos e motores de quatro tempos). Foquei bastante nas diferenças de comportamento das curvas de torque e consumo dos motores Yanmar e o cuidado necessário para determinar os hélices em função da rotação ideal do motor e a velocidade de casco das embarcações”, resume.

Outro sócio que participou da roda de conversas foi João Daniel Nunes. Ele tratou sobre a importância da proteção contra incêndios nas embarcações. O engenheiro especialista em segurança no trabalho destacou como os extintores devem ser administrados em seus barcos.

“Cada veleiro deve ter no mínimo dois extintores adequados para fogos de classe B (líquidos inflamáveis). O ideal é que eles sejam de pó químico, pois são mais eficientes na comparação com os de gás carbônico. Por fim, sugiro que os aparelhos devem ser instalados em local de fácil acesso, junto ao paiol de popa e na entrada da gaiuta, por exemplo”, finaliza.

Agenda de eventos

Jangadeiros na mídia

JORNAL DO COMERCIO, Esportes

28 de março de 2017

CORREIO DO POVO, Esportes

28 de março de 2017

REVISTA NÁUTICA,

28 de março de 2017

ALMANÁUTICA,

28 de março de 2017

REGATA NEWS,

27 de março de 2017

PERFIL NÁUTICO,

27 de março de 2017

CONSUMIDOR BR,

27 de março de 2017

Atletas do Jangadeiros são campeões em todas as classes na II Copa Brasil de Vela Jovem

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan são campeãs na 470 feminino da IV Copa Brasil e estão na Equipe Brasileira de Vela, que inicia a preparação para as Olimpíadas de Tóquio 2020.

Na II Copa Brasil de Vela Jovem, João Emilio Vasconcellos venceu a Laser Radial, Lorenzo Bernd e Philipp Rump, a 29er, e Pedro Zonta, ao lado de André Fiuza (VDS), a 420.

Atletas e técnicos do Jangadeiros reunidos na premiação da IV Copa Brasil e II Copa Brasil de Vela Jovem

Depois de 129 regatas disputadas, as duas maiores competições do calendário náutico nacional, realizadas em Porto Alegre entre os dias 5 e 11 de março, reforçaram o protagonismo do Clube dos Jangadeiros na vela brasileira. Em busca da sua sexta Olimpíada consecutiva, a terceira ao lado de Ana Barbachan, Fernanda Oliveira conquistou o primeiro lugar na classe 470 feminino e o terceiro na classificação Geral da IV Copa Brasil de Vela.

“É uma situação um pouco diferente para mim, em função da minha gravidez, mas foi bom que a gente pode demonstrar um ótimo nível, vencendo no feminino e ficando em terceiro geral na 470, competindo com os homens. Vamos lá, é mais um início de ciclo olímpico e estamos prontas para encará-lo”, diz Fernanda Oliveira.

Se de um lado Fernanda Oliveira e Ana Barbachan consolidam a sua trajetória de vitórias no esporte, de outro, atletas seguem surgindo no Clube. Os quatro pódios conquistados nas três classes da vela jovem demonstram que uma nova geração de campeões vem por aí.

“Esses campeonatos foram muito especiais para nós, pois mostram que todo o trabalho realizado em nossa escola de vela está dando resultado e que estamos no caminho certo”, conta Manuel Ruttkay Pereira, Comodoro do Clube dos Jangadeiros.

Campeões na classe 29er, Lorenzo Bernd e Philipp Rump, destacaram o alto nível de competitividade e a disputa sadia entre eles e os amigos Breno Kneipp e Ian Paim, segundos colocados na competição e também membros da flotilha do CDJ.

“Foi um campeonato muito disputado, onde conseguimos velejar muito bem, conquistando o título com uma regata de antecedência. O vento variou bastante, e o último dia, em especial, foi bem difícil porque ele rondou bastante. Mas o mais legal é que foi mais uma dobradinha do Clube, o Breno e o Ian venceram o Brasileiro de 29er e agora nós demos o troco”, brinca Lorenzo.

João Emilio Vasconcellos, campeão na Laser Radial, destacou a grandiosidade dos eventos esportivos e a possibilidade de competir, inclusive, com atletas de fora do Brasil.

“Com certeza, nunca me esquecerei desta experiência. Velejei com atletas de todo o país e tive a oportunidade de ver a francesa Marie Bolou correndo na minha raia. Fico feliz que tenha acertado boa parte das rajadas, o que me empurrou para o título”.

Se na organização das competições a sede foi dividida entre Clube dos Jangadeiros e Veleiros do Sul, o título na classe 420 masculino também foi assim. André Fiuza (VDS) e Pedro Zonta (CDJ), mostraram que a parceria entre as duas entidades náuticas também pode acontecer dentro da água.

Zonta elogiou as condições de vento da II Copa Brasil de Vela Jovem e a oportunidade de conviver com estrelas do esporte.

“Foi um ótimo campeonato para nos testar. Tivemos dias de ventos de intensidade bem forte e outras mais fracas. Felizmente conseguimos manter uma média bem boa e conseguimos deixar este título aqui em Porto Alegre. Além disso, foi um máximo poder ter um contato mais próximos com astros da modalidade, eles me deram toques que pretendo levar para os próximos campeonatos ”.

Definida a Equipe Brasileira de Vela

Com caras novas e nomes consagrados, a Equipe Brasileira de Vela está formada para a temporada 2017, a primeira do ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio 2020. A definição veio neste sábado, dia 11, último dia de regatas da IV Copa Brasil de Vela, com a decisão dos campeões de cada classe olímpica, nas raias do Guaíba, em Porto Alegre.

São eles: Carlos Robles e Marco Grael (49er), Jorge Zarif (Finn), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminino), Geison Mendes e Gustavo Thiesen (470 masculino), Patrícia Freitas (RS:X feminino), Albert de Carvalho (RS:X masculino), João Pedro Oliveira (Laser), Gabriella Kidd (Laser Radial) e Isabel Swan e Samuel Albrecht (Nacra 17).

As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, que participaram esta semana da competição de 49er, serão a dupla da classe 49er FX. O primeiro grande compromisso internacional do calendário é o Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca (Espanha), a partir do próximo dia 24.

“Fazer parte, mais uma vez, da Equipe Brasileira de Vela é uma realização pessoal acima de tudo. O esporte é a nossa profissão, uma profissão que a gente escolheu exercer, e é muito fazer parte deste grupo seleto. Vamos fazer de tudo para representar nosso país da melhor forma”, afirma Ana Barbachan.

Equipe Brasileira de Vela 2017. Foto: Gustavo Roth @Agência Preview

Resultados da IV Copa Brasil de Vela

Finn – 8 regatas disputadas

1º lugar) Jorge Zariff (ICRJ) – 7 pontos perdidos

2º lugar) Antônio Moreira (CNC) – 15 pontos perdidos

3º lugar) André Mirsky (ICRJ) – 24 pontos perdidos

470 – 10 regatas disputadas

1º lugar) Geison Mendes e Gustavo Thiesen (VDS) – 14 pontos perdidos

2º lugar) Henrique Haddad e Bruno Abdulklech (ICRJ) – 26 pontos perdidos

3º lugar) Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (CDJ) – 28 pontos perdidos

5º lugar) Tiago Brito e Andrei Kneipp (CDJ)

12º lugar) Roberto Paradeda e Fábio Pilar (CDJ)

RSX Masc – 12 regatas disputadas

1º lugar) Albert de Carvalho (BVC) – 14 pontos perdidos

2º lugar) Brenno Francioli (CNA) – 21 pontos perdidos

3º lugar) Gabriel Pereira (ICES) – 28 pontos perdidos

RSX Fem – 12 regatas disputadas

1º lugar) Patrícia Freitas (ICRJ) – 12 pontos perdidos

2º lugar) Bruna Martinelli (ICI) – 16 pontos perdidos

3º lugar) Carmen Rosas (CRG) – 34 pontos perdidos

Laser Standard – 11 regatas disputadas

1º lugar) João Pedro Oliveira (ICRJ) – 14 pontos perdidos

2º lugar) Bruno Fontes (ICSC) – 15 pontos perdidos

3º lugar) Phillipp Grochtmann (VDS) – 23 pontos perdidos

4º lugar) Antonio Rosa (CDJ)

Laser Radial Fem – 11 regatas disputadas

1º lugar) Marie Bolou (CNL) – 20 pontos perdidos

2º lugar) Gabriella Kidd (ICRJ) – 40 pontos perdidos

3º lugar) Maria Cristina Boabaid (VDS/MB) – 58 pontos perdidos

Nacra 17 – 11 regatas disputadas

1º lugar) Samuel Albrecht e Isabel Swan (VDS/RYC) – 13 pontos perdidos

2º lugar) João Bulhões e Gabriela de Sá (ICRJ) – 15 pontos perdidos

3º lugar) Mateo Majdalani e Eugênia Bosco (FAY) – 22 pontos perdidos

49er – 12 regatas disputadas

1º lugar) Carlos Robles e Marco Grael (RYC) – 13 pontos perdidos

2º lugar) Robert Scheidt e Gabriel Borges (ICRJ) – 16 pontos perdidos

3º lugar) Martine Grael e Kahena Kunze (MB/ICRJ/Sailing) -29 pontos perdidos

Kitesurfe – 8 regatas disputadas

1º lugar) Roberto Veiga (GoKite) – 12 pontos perdidos

2º lugar) Wilson Veloso Junior (ICP) – 17 pontos perdidos

3º lugar) Bruno Lobo (ABK) – 31 pontos perdidos

Resultados da II Copa Brasil de Vela Jovem

Laser Radial Masc – 11 regatas disputadas

1º lugar) João Emilio Vasconcellos (CDJ) – 27 pontos perdidos

2º lugar) Andrey Godoy (V SAILING) – 32 pontos perdidos

3º lugar) Gustavo Abdulklech (ICRJ) – 49 pontos perdidos

11º lugar) Guilherme Perez (CDJ)

14º lugar) Américo Costa (CDJ)

29er – 11 regatas disputadas

1º lugar) Lorenzo Bernd e Phillipp Rump (CDJ) – 13 pontos perdidos

2º lugar) Breno Kneipp e Ian Paim (CDJ) – 17 pontos perdidos

3º lugar) Lucas Cazale e Richard Hilbert (ICRJ) – 23 pontos perdidos

5º lugar) Gabriel Kern e Diego Falcetta (CDJ)

6° lugar) Guilherme Plentz e Francisco Ruschel (CDJ)

7° lugar) Vitor Paim e Gabriel Simões (CDJ)

8° lugar) Giovanne Pistorello e Luiz Eduardo Brunelli (CDJ)

 420 – 12 regatas disputadas

1º lugar) André Fiuza e Pedro Zonta (VDS/CDJ) – 15 pontos perdidos 

2º lugar) Tiago Quevedo e Erik Hoffmann (VDS) – 28 pontos perdidos

3º lugar) Martin Chao e Marco Peek (YCSA) – 28 pontos perdidos

Parte da programação de aniversário da capital gaúcha, XXIII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano ocorre neste final de semana. Venha prestigiar!

Disputada em homenagem ao 245º aniversário de Porto Alegre, a 23ª edição do tradicional campeonato promete pintar de cores o horizonte na Zona Sul. Aqueles que estiverem nos arredores da baía de Ipanema no sábado, a partir das 13h, poderão admirar as velas de diferentes classes de embarcações de oceano. O mesmo vale para quem passar pelas imediações da Usina do Gasômetro, inclusive no domingo, no mesmo horário.

Para quem deseja participar e sentir a brisa do Guaíba batendo no rosto, tanto a saída quanto o retorno dos barcos acontecem no Clube dos Jangadeiros, responsável pela organização do evento. Já as inscrições podem ser feitas por meio das secretarias esportivas dos clubes filiados à Federação de Vela do Estado do Rio Grande do Sul (Fevers) e têm o custo de R$ 35 por tripulante.

No ano passado, 34 embarcações participaram do evento festivo e o San Chico 3, do comandante Francisco Freitas, do Clube dos Jangadeiros (CDJ), ganhou o prêmio mais cobiçado da noite, o troféu rotativo Fita Azul (primeiro barco a cruzar a linha de chegada independentemente da sua medição na Regata Média).

Esta edição reúne barcos das classes ORC-INT, RGS-BRA, J-24 e Microtoner. Nas águas do Guaíba, eles participam das regatas barla-sota no sábado (18), a partir das 13h, e do percurso médio no domingo (19), com mesmo horário de início. Já as demais embarcações de oceano disputam a regata de solitário no primeiro dia e o velejaço no segundo.

Programação da XXIII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano

18/03/17, Sábado 9h às 11h – Inscrições:Classe oceano e regata em solitário

                                       13h – Inicio da sinalização regata em solitário

                                       14h – Inicio sinalização das regatas barla sota

                                       18h – Confraternização de velejadores em frente a EVBL

19/03/17, Domingo        11h – Término das inscrições para o velejaço

                                       13h – Inicio da sinalização da regata média e velejaço

                             19h30min – Premiação na sede da Ilha do Clube dos Jangadeiros

Vem aí, o Campeonato Sul-Americano de 29er

Competição acontece entre os dias 22 e 25 de março no Clube dos Jangadeiros

Flotilha do Jangadeiros contará com seis barcos no Campeonato Sul-Americano de 29er

Depois de receber os maiores atletas do país da 29er, no Brasileiro da classe e na II Copa Brasil da Vela Jovem, chegou a vez do Clube dos Jangadeiros abrir as portas para os melhores velejadores da América do Sul, no Sul-Americano de 29er.

A expectativa segundo o presidente da classe 29er no Brasil, Hans Hutzler, é que cerca de 25 embarcações, de quatro paises – Brasil, Argentina, Uruguai e Chile – participem do campeonato. A Comissão de Regatas prevê a realização de até 12 provas, sendo necessárias pelo menos sete para haver um descarte e pelo menos dez para dois.

No mês de março, o CDJ conquistou dois ótimos resultados na classe da vela jovem. Breno Kneipp e Ian Paim foram campeões do III Campeonato Brasileiro de 29er e Lorenzo Bernd e Philipp Rump venceram a II Copa Brasil de Vela Jovem.

Atualmente o Clube dos Jangadeiros conta com a maior flotilha de 29er do Brasil, com seis barcos, todos conseguidos através do convênio da entidade com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). “Apoiamos e muito esta classe pois acreditamos que ela representa o futuro da vela”, conta Manuel Ruttkay Pereira, Comodoro do Clube dos Jangadeiros.

Programação do Sul-Americano de 29er

22/03/17, Quarta feira – 09h às 11h – Inscrições, recepção e inspeção dos barcos

                                        11h30min – Reunião de comandantes em frente a Escola de Vela Barra Limpa
                                                  14h – Regatas do dia

23/03/17, Quinta- feira –           14h – Regatas do dia

24/03/17, Sexta- feira  –            14h- Regatas do dia

25/03/17, Sábado –                  13h – Regatas do dia

                                       17h30min – Premiação na Escola de Vela Barra Limpa

1ª Velejada na Lua Cheia movimenta o Jangadeiros e rende belas imagens

Um céu que mais parecia uma paleta de cores, tamanha a mistura de tons provocados pelo pôr do sol mais bonito de Porto Alegre. Este foi o pano de fundo do início da 1ª Velejada na Lua Cheia, promovida pela Diretoria de Cruzeiro do Clube dos Jangadeiros. Em seguida, um luar iluminado funcionou como farol, guiando os velejadores pelo percurso em um cenário em que a escuridão já começava a tomar conta.

A confraternização abriu o calendário de atividades dos cruzeiristas no CDJ. Com 13 embarcações e mais de 40 associados envolvidos, a vitória na navegada festiva ficou dividida entre o barco Maná, do Comandante Márcio Lima, e o barco Longitude, do Comandante Cláudio Oliveira.

Ao lado dos velejadores, outros sócios se reuniram para prestigiar o evento. Caso de Bruno Prisco Junior, amante da fotografia que tirou belos takes do percurso à noite. Proprietário do Pituca, um scorpio 26, o sócio prometeu participar da próxima edição da regata e relembrou sua primeira experiência em uma grande travessia.

“Fui convidado por um amigo meu a velejar de Florianópolis a Paraty. Não pensei duas vezes, arrumei minhas coisas e parti para esta aventura. Chegando lá, tivemos uma saída tranquila com o motor ligado, e pouco depois já estávamos só à vela. Estava tudo muito bem até um estai de través arrebentar e o mastro cair. Foi uma boa experiência, lembro de  ligar para minha esposa e dizer que estava tudo bem e então dormir, exausto, sobre a mesa da cabine, com uns 30 cm de água na altura de nossos joelhos”, conta.

Histórias como essas e muitas risadas foram trocadas nesta confraternização.O novo Diretor de Cruzeiro, Henrique de Freitas, agradeceu a presença de todos envolvidos na 1ª Velejada na Lua Cheia e convidou o quadro associativo a fazer parte dos próximos eventos.

“A cada um que colaborou com fotos, a quem veio prestigiar o evento, torcer, à equipe de suporte que ajudou com os botes e a organização da regata com segurança, e ao Restaurante da Ilha que tão bem nos acolheu, nosso muito obrigado. Não posso esquecer também da Loja Equinautic, da pizzaria Don Matraconni e do Restaurante Pimenta Rosa, que ofereceram brindes aos nossos velejadores. Cada um teve uma importância fundamental e é bem isso que desejamos semear: um ambiente bom e de paz, sempre alimentando boas amizades e a camaradagem que os sócios do Jangadeiros nutrem um pelo outro. Que venha a Velejada da Copa Cidade de Porto Alegre!”.

Atenção, cruzeiristas! Confira a agenda dos próximos eventos:

19 de março – Velejaço na Copa Cidade de Porto Alegre

25 de março – Brechó Congresso Náutico 2017

1 e 2 de abril – Cruzeiraço ao Araça

11 de abril – 2ª Velejada na Lua Cheia

Sócio em foco: Philipp Rump

“O Jangadeiros é o grande quintal da minha casa. Sempre encontro meus amigos para jogar futebol, ficar próximo da piscina e curtir o pôr do sol mais bonito de Porto Alegre”.

Philipp Rump (esq.) campeão da II Copa Brasil de Vela Jovem na classe 29er

Na vela, assim como em qualquer outro esporte, o apoio da família é muito importante. Philipp Rump (19), o associado em foco desta semana, tem no pai Niels Peter Charles Rump, esta figura. Sócio do Jangadeiros desde que consegue se lembrar, Philipp começou na Escola de Vela Barra Limpa em 2004, por incentivo de Niels.

“Velejei bastante de Optimist, fui para quatro campeonatos brasileiros com a galera do Clube. Agradeço muito aos meus técnicos Átila Pellin e Gabriel Kieling, o Bolinha, que me deram toda a bagagem que tenho no esporte”, conta.

Dando sequência a sua carreira, o garoto de 19 anos, foi para a classe 420, onde correu dois campeonatos mundiais na Europa, um na França e outra na Alemanha. Depois, no Snipe, teve a oportunidade de competir junto com o seu irmão mais velho Martin, que também é uma grande inspiração para o caçula.

Campeão da II Copa Brasil de Vela Jovem

Depois de competir em três classes diferentes, Philipp encontrou na veloz 29er um novo desafio para a sua carreira. Ao lado de Lorenzo Bernd, ele conquistou o vice-campeonato brasileiro da classe e sagrou-se campeão da II Copa Brasil de Vela Jovem.

“Esse mês de março tem sido maravilhoso para mim, tenho aprendido muito. Consegui correr dois campeonatos seguidos, que é a melhor maneira de conseguir ganhar experiência e evoluir. Isso sem falar no convívio com estrelas do esporte como a Martine Grael, a Kahena Kunze, o Robert Scheidt. Procurei observar ao máximo tudo que eles faziam para tentar assimilar algumas coisas e trazer para o nosso dia a dia”, revela.

Infelizmente, em um momento de lazer – surfando, um dos passatempos preferidos de Philipp – , o jovem deslocou o ombro e não poderá correr o Sul-Americano de 29er que acontece entre os dias 22 e 25 de março no Jangadeiros.

Na lembrança, os títulos mundiais dos amigos

Com o esporte muito presente em sua vida, é difícil sair desse assunto com o velejador. Cursando o quarto semestre de Administração na PUC, até as principais lembranças do jovem no Jangadeiros são ligadas à vela.

“Dois momentos que marcaram bastante foram quando o Xandi, em 2001, venceu o Mundial de Snipe e chegou de caminhão de bombeiros no Clube e também quando o Tiago Brito ganhou o Mundial de 420 em 2013. Fizemos uma festa gigante para essas duas conquistas”.

Tranquilo como o Reggae, que gosta de escutar antes de entrar na água, Philipp não tem pressa para decidir seu futuro. A vela será sua eterna companheira, seja profissionalmente ou como um belo hobby. Belo como assistir o pôr do sol no Jangadeiros.

Philipp Rump, ao lado de Lorenzo Bernd, no Brasileiro de 29er (2017)

Olímpicos no Jangadeiros: Patrícia Freitas, campeã da classe RSX Feminino na IV Copa Brasil de Vela

Atleta é bicampeã panamericana e velejadora brasileira mais jovem a competir em uma Olimpíada

Com apenas 18 anos, ela já fazia parte da Equipe Brasileira de Vela e disputava sua primeira Olimpíada, em Londres 2012. Hoje, com 27, recém completados durante a IV Copa Brasil de Vela, Patrícia Freitas começa a caminhada para a seu terceiro Jogos Olímpicos. Em um bate-papo exclusivo, ela conta como foi seu início no esporte, faz uma avaliação do cenário nacional da classe RSX, fala da importância de Alexandre Paradeda em sua carreira e projeta os próximos desafios da temporada.

O início na Vela

“Ao contrário da maioria dos atletas, eu não comecei no Optimist. Ou melhor, fiz duas semanas na classe e já migrei para o Windsurf em busca de mais aventura. Tudo começou no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), onde eu e minha irmã Catarina começamos a treinar de verdade e correr algumas regatas e disputar campeonatos importantes”.

A classe RSX no Brasil

“A RSX é uma classe muito física, que exige muito do nosso corpo e por isso é tão difícil atingir o alto nível. Boa parte do nosso treino é cardiovascular, eu pedalo muito. No Brasil, ainda há uma disparidade bem grande entre os atletas. Mas, acredito que não temos nada a dever contra os outros velejadores do mundo. No Rio 2017, eu e o Ricardo Winicki, o Bimba, ficamos entre os dez primeiros e fomos para a Medal Race com chances de medalha”.

Alexandre Paradeda, um amigo, um técnico

“Em 2014, eu estava sem técnico no momento e vinha de resultados ruins nas competições que havia disputado. Então, o Torben (Grael) sugeriu que eu trabalhasse com Xandi no primeiro evento teste que teve no Rio. E foi uma parceria de sucesso, onde eu consegui alguns dos melhores resultados da minha carreira, como o terceiro lugar no mundial de Hyéres em 2015. Neste meio tempo, eu fiquei bem doente, contrai uma gastroenterite, e o Xandi foi um grande amigo me acompanhando, inclusive, no hospital (risos). O Windsurf era uma novidade para ele, mas o Xandi sabe muito de tática e isso me ajudou bastante. Sou muito grata por tudo que ele fez por mim no ano que ele esteve como meu técnico”.

Os desafios para 2017

“Desde as Olimpíadas eu estive praticamente de férias, velejei pouquíssimo. A Copa Brasil de Vela foi minha primeira competição em 6 meses e agora o calendário começa a inchar. No final de abril já ocorre a Etapa da Copa do Mundo em Hyères, na França, e na sequência tem o Europeu, que também será por lá. Depois tem o mundial, em setembro, que vai ser na raia olímpica em Tóquio. Vai ser uma boa oportunidade para conhecer o que nos espera em 2020”.

Patrícia Freitas em ação durante a IV Copa Brasil de Vela. Foto: Gustavo Roth / @AgenciaPreview

Grandes estrelas da vela partem, mas os seus conselhos e dicas ficam:

Os grandes legados da IV Copa Brasil e II Copa Brasil de Vela Jovem

Atletas do 29er após bate-papo com o tricampeão mundial da classe Carlos Robles

Olhos arregalados, atentos a cada movimento das grandes estrelas do esporte que escolheram. Foi assim que os jovens atletas do Jangadeiros passaram boa parte da última semana, quando o Clube recebeu a maior competição do calendário náutico nacional, a IV Copa Brasil de Vela.
Dividindo a raia com ídolos como Robert Scheidt, Martine Grael, Kahena Kunze, Carlos Robles e Marco Grael, os velejadores mirins procuraram aprender ao máximo com esses ícones.

Ian Paim: “Eles nos dão dicas de treinamento. Falam para a gente se dedicar bastante que um dia os resultados vão vir e todo nosso esforço será recompensado. Esses contato próximo é bom para desmistificar que eles são de carne e o osso como qualquer outra pessoa. Se eles podem ser campeões, nós também podemos”.

Diego Falcetta: “Tive a oportunidade de velejar 15 minutos com o Carlos (Robles), e este tempinho já foi suficiente para mudar a minha maneira de ficar dentro do barco. De agora em diante, vou procurar me movimentar mais, ficando sempre de joelhos flexionados para aumentar meu dinamismo”.

Lorenzo Bernd: “Me atentei aos pequenos detalhes de tudo que me foi passado. Aprendi que tenho que procurar manter o ponto de apoio no barco em um só lugar, de preferência só nos calcanhares. Isso vai exigir muita força nas pernas, vou intensificar a musculação nos membros inferiores também”. 

Marco Grael, campeão da IV Copa Brasil na 49er e Lorenzo Bernd, campeão da II Copa Brasil de Vela Jovem na 29er

Traga seu filho para o Curso de Optimist da

Escola de Vela Barra Limpa

Aulas acontem aos sábados das 13h30min às 17h30min e aos domingos das 09h30min às 12h30min. O curso tem duração até o dia 9 de julho e custa, por mês, R$ 100,00 para sócios e R$ 150,00 para não-sócios

Clicks no Jangadeiros: mais belas imagens da

1ª Velejada na Lua Cheia pelas lentes dos associados

Foto: Bruno Prisco Junior

Foto: Cristian Yanzer

Foto: Vice-Comodoro de Obras Antonio Joaquim de Machado

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