Bons ventos, velejadores! Em busca do oitavo título Sul-Americano de Snipe
As duplas de Gabriel Kieling e Lucas Mazim e de Tiago Brito e Antonio Rosa representarão as cores do CDJ de 8 a 15 de abril, em San Isidro, Argentina.
O Snipe é uma das classes que mais trouxe títulos ao Clube dos Jangadeiros. São dois Mundiais, dois Pan-Americanos, sete sul-americanos e 28 brasileiros. E, a partir deste sábado, nossos atletas vão em busca de mais uma conquista.
Competindo contra os melhores velejadores da América Latina, o CDJ contará com duas duplas na Argentina. Gabriel Kieling, o Bolinha, dividirá o barco com Lucas Mazim, o Sorriso.
Os dois têm no currículo três títulos brasileiros de Snipe, todos conseguidos ao lado de Alexandre Paradeda como timoneiro. Sorriso, inclusive, é o atual campeão nacional da classe em campeonato disputado em Ilhabela – SP em janeiro.
A outra dupla é composta por Tiago Brito e Antonio Rosa, o Totó. Membros da nova geração vela brasileira, os dois contam com o entrosamento de longa data para fazerem bonito no Sul-Americano.
“Sabemos da dificuldade de competir na Argentina, que é um lugar onde o Snipe é muito forte e tem ótimos velejadores. Mas eu e o Sorriso nos conhecemos bastante e vamos procurar dar o máximo neste Sul-Americano. O campeonato também servirá como um teste para o Mundial de La Corunha, na Espanha, em agosto, o qual eu vou correr com o Átila Pellin e o Sorriso com o Xandi”.
“Possuímos o entrosamento de já termos competindo em outros dois Sul-Americanos e um Brasileiro juntos. Mas, de lá para cá, creio que nós dois evoluímos bastante. Nesse tempo que velejei com o Xandi eu aprendi a simplificar muito mais as coisas. Antes, eu costumava a querer mexer na regulagem do barco toda hora e não precisa ser assim. Além disso, deixo as decisões mais táticas para o timoneiro”.
“Conheço bem a raia, corri alguns campeonatos lá. Ela é bem parecida com a do Guaíba, onda quicada, com diferentes condições de vento, até a água é barrenta, essas semelhanças podem nos ajudar. Fora isso, eu e o Totó estamos treinando bastante toque e manobra para nos adaptarmos cada vez mais ao barco”.
“Nos últimos 15 dias, estivemos quase todos na água praticando. Acredito que estamos com um bom ritmo de regata e entrosados para competir de igual para igual com os adversários. Vamos com tudo!”.