Fábio Pillar fala sobre a troca para a classe Nacra
Em preparação para o campeonato Sul-americano e a Copa Brasil de vela em dezembro, nas raias olímpicas do Rio de Janeiro, o velejador Fábio Pillar fala sobre a troca de classe e também suas expectativas para as próximas competições.
Como foi a mudança de classe? Qual foi a maior dificuldade no início?
A mudança foi uma opção muito pensada e ponderada. Como eu ja tinha boa bagagem em catamarãs e a Tati já velejava no Nacra 17 ha mais de um ano, achei valida a experiência de juntar forças. O mais difícil no começo foi acostumar com a instabilidade do barco com ventos fortes. Ainda estamos aprendendo, casa dia um aprendizado sobre posicionamento se tripulação e principalmente das bolinas, que fazem muita diferença em altas velocidades.
Como foi se ambientar na nova classe?
Pra mim não foi nada radical. Velejo de hobie cat desde recém nascido porque meu pai é um apaixonado por catamarãs. Eu sabia que hora mais hora menos o catamara também entraria na minha vida… Está no sangue! Então velejar no trapézio, em altas velocidades, com vento aparente e popas “angulados” não foram um mistério… Mistério mesmo é desvendar os ajustes dessa classe que é novidade no mundo inteiro.
Vai disputar a vaga para o Rio 2016? O que espera para as Olimpíadas?
A ideia da troca de classe foi justamente para vir morar e treinar no rio de janeiro. Nesse ciclo olímpico, é aqui que temos que estar em função da troca com velejadores estrangeiros e ate mesmo pelo contato com Confederação e comitê olímpico. O objetivo maior é a classificação e uma boa apresentação nas Olimpíadas de 2016. Mas o catamarã também significa a abertura de novas portas na vela visto que a America’s Cup e outros eventos da vela comerciais são disputados nesse tipo de barco.