Cruzeirista da Semana – Pedro Boletto
Pedro Boletto, Comandante da lancha Pata Negra.
Sócio do Clube Jangadeiros desde 2010, Pedro Boletto é o Cruzeirista da semana. Sua paixão pela navegação, iniciou em 2000 com um bote, foi para a vela e por último na lancha, por uma questão de saúde. Atualmente é comandante da lancha Pata Negra.
Ao ser convidado pela Comodoria para reativar a Diretoria de Cruzeiro, recebeu o convite com grande prazer e como um desafio, exercendo o cargo durante 6 anos. “A minha satisfação e orgulho foi ver as diretorias seguintes continuarem o trabalho e desenvolverem a atividade que tive a oportunidade de iniciar”, disse ele.
Confira o perfil do Comandante Pedro Boletto.
– Como foi sua chegada no clube?
Éramos um grupo de 14 amigos do Iate Clube Guaíba, os “Oriundis”, e fomos recebidos com churrasco e chopp pelos Cracas. Foi muita alegria e satisfação para todos.
– Quais campeonatos e/ou eventos da vela que já participou?
Participei de regatas interclubes, Tapes-Rio Grande, grandes cruzeiraços organizados pelo Clube Náutico Itapuã e a Semana de Vela em Ilhabela.
– Para você, ser cruzeirista é:
Ser cruzeirista é ser amante da natureza, aventureiro, gostar de estar com amigos, ser solidário, corajoso e ter espírito de equipe.
Navegar proporciona a sensação de boiar e sentir as marolas no casco. Velejar, enfrentar desafios, preparar o barco, regular velas, cabos e se entrosar com o grande companheiro vento, são os prazeres da navegação.
– Uma grande recordação de velejada:
Recordação de velejadas são várias, mas trazer meu veleiro MY WAY de Ilhabela para cá, recém adquirido, foi uma grande emoção, junto com os amigos tripulantes. Meu primeiro veleiro Oday, chamado ÁGUA BOA, onde iniciei na vela, também foi uma grande satisfação ao integrar na gloriosa Flotilha Oday.
O que não pode faltar no barco?
No barco não pode faltar alegria, coragem, parceria e respeito. São os suprimentos que nos alimentam.
– Quais as principais dicas você daria para quem gostaria de velejar e comprar um barco?
Começar com uma embarcação que esteja de acordo com seu nível técnico. Seguir conselhos com os mais experientes para a escolha do barco. Fazer curso e praticar.
– Quais veleiros já teve?
Já tive 14 botes de vários tamanhos. Tive três veleiros: um Oday 23, outro Oday 15 e, por último, um Fast 310 My Way. Tive também as lanchas Bayliner 31, Cessa KL 27 ISAL, e atualmente estou com a Phantom 345 Pata Negra.
– Lugares memoráveis que já velejou?
Nosso Guaíba oferece lugares ricos de paisagens e lugares maravilhosos como: Araçá e Itapuã. Mas também já velejei em Tapes, Pelotas, Rio Grande, Angra dos Reis e Ilhabela.
Na Europa, na companhia do amigo e parceiro Joaquim Machado, levamos um barco de 53 pés de Cascais, em Portugal, para Espanha, com destino a Valença. Porém, por problemas técnicos, aportamos em Dênia que fica a 25mn de Ibiza, na Espanha.
– Lugares que gostaria de conhecer e velejar?
Croácia, Grécia e Ilhas Baleares.
– O que a vela representa na sua vida?
A vela representou uma grande mudança na minha vida. Foi a renovação de um estilo de vida, adquirindo novas amizades e parcerias. Troquei a vela pelo motor, mas não deixei de ser um Cruzeirista.
– Um recado final para os velejadores?
Que continuem a praticar este grande esporte e lazer, passando para seus amigos e familiares o conhecimento e os prazeres da vela. Para que a mesma se mantenha e continue crescendo e formando novos velejadores.