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Jangada News – 3 de agosto de 2018
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 3 de agosto de 2018
Cursos da Escola de Vela Barra Limpa voltam neste final de semana com “casa nova”
Depois de uma pequena férias e revitalização em todos os seus espaços, a Escola de Vela do Janga volta com todo o gás. Acompanhem a entrevista com Rodrigo Aquino, coordenador da Escola. Inscrições seguem abertas
Equipe atenta da Secretaria Esportiva: Claudia Grilho, Rodrigo Aquino e Iara Machado
– Que cursos iniciam neste sábado e domingo?
Os níveis de Optmist 2, 3 e 4. O nível 1 vamos deixar para iniciar em outubro quando os dias estarão mais quentes.
– Qual é a idade destas turmas que estão começando?
A partir dos 7 anos até 12/13 anos. Para crianças que já não cabem mais no Optimist, temos uma turma infanto-juvenil nas sexta-feiras com barcos laser, dingue. São níveis subsequentes. Os horário seguem o mesmo, nas tardes dos sábados, das 13h30min às 17h30min e nas manhãs de domingo, das 9h30min até 12h30.
– E os conteúdos?
Cada nível tem as suas abordagens. Nos primeiros níveis os alunos aprendem a fazer nós, montar o barco, manobras, velejada de través, virar e desvirar o barco. E os demais níveis já começam a ver questões de regata, bandeiras, percursos.
Alunos e professores: teoria, prática e ensinamentos para a vida /Foto: Cruzeiristas do Janga
– É um esporte que envolve atividades na água. Os pais podem ficar tranquilos quanto a segurança?
Com certeza. Os professores estão sempre juntos e ainda temos um bote de apoio acompanhando. Ninguém sai sem colete salva-vidas. Temos todo o apoio para realizarmos uma boa aula. Nunca, nesses mais de 40 anos de Escola tivemos qualquer problema. A segurança em primeiro lugar!
– Muitas pessoas tem a ideia de que levar um filho para uma Escola de Vela é algo caro, elitista …
Os cursos da vela para crianças têm preços muito acessíveis comparado a outros esportes que a gente vê por aí e a Escola ainda oferece todo o material necessário: barcos, coletes, velas, apostilas, roupas, botes.
– O contato com o Guaíba, assusta ou diverte?
Um pouquinho de cada. No primeiro momento pode assustar um pouco, mas conforme elas vão se ambientando, logo perdem o receio. No nível 1, fizemos aula de virada, faz parte da vela o barco virar. Então, eles aprendem a desvirar o barco. E nesse ato, já percebem que não é um bicho de sete cabeças e logo seguem velejando. Em resumo, além de um aprendizado de valores para a vida, é um grande divertimento. Tanto que no verão, o que as crianças mais querem é pular na água e sair da aula teórica para velejar.
Atualização completa e com a casa pronta para receber as turmas do 2º semestre
-E a relação com a natureza?
A vela é um esporte que é praticado na água, então essa questão do Meio Ambiente, de poluição, de preservação, de evitar jogar objetos na água, é sempre bem enfatizado. Eles saem da escola com novos conceitos. É bonito de ver.
– Para os adultos, o que a Escola propõe?
– Temos curso de monotipos, que realizamos com os barcos da classe laser, dingue, flash 165 e day sailer. Além do Monotipo, a gente também oferece o curso de Oceano no Ranger 22, que tem é batizado com o nome de Barra Limpa, já mais avançado, com cabine, rádio e ecobatímetro.
– Deixe uma mensagem para os pais e alunos deste semestre
Velejar é um estado de espírito, muitas emoções e valores que vão sendo construídos. A nossa Escola é uma referência, tem excelentes professores e um clima simples, alegre e cuidadoso. Aqui os alunos saem com novos amigos e mais responsáveis e confiantes. Quem quiser competir no futuro, é uma escolha que será feita com muita tranquilidade e só dependerá do aluno.
“Observamos melhoras em atitudes como aprender a trabalhar em equipe, conhecer a natureza e respeitá-la”
JAQUELINE CESAR ROCHA, mãe de JOÃO VITOR, 8 anos, aluno da Escola de Vela Barra Limpa
“As atividades do João Vitor na Escola de Vela Barra Limpa começaram há quase dois anos atrás, quando o levamos para uma aula experimental, antes mesmo de completar seus sete anos de idade. Nosso objetivo inicial era ele conhecer o esporte e ter o contato com a natureza que o mesmo proporciona.
Após a primeira aula e o primeiro passeio de barco, ele ficou bastante empolgado, confirmando que gostaria de frequentar a escola e aprender a velejar. Sem grandes cobranças e sem pressa no avançar das etapas do curso, deixamos a vontade dele guiar o seu progresso nas aulas. Conseguimos observar a sua alegria ao se preparar para as idas ao clube, mas o mais importante, é que com o passar dos meses, pudemos observar o quanto a prática da vela está sendo importante para seu desenvolvimento.
Observamos melhoras em atitudes como aprender a trabalhar em equipe, conhecer a natureza e respeitá-la, a importância da concentração, o respeito aos colegas e as diferenças entre cada um. A equipe de professores e funcionários da escola é excelente, conseguindo aliar à prática do esporte e o incentivo à formação de novos atletas, momentos de descontração e diversão, mesmo com todas as exigências que são feitas às crianças durante as aulas.
O ambiente tranquilo e seguro oferecido tanto pelo clube quanto pela escola também é um diferencial, fazendo com que incentivemos nosso filho a continuidade do curso e quem sabe no futuro, o seu desenvolvimento como atleta e a sua participação nas competições.”
“A equipe de professores e funcionários da escola é excelente, conseguindo aliar à prática do esporte e o incentivo à formação de novos atletas, momentos de descontração e diversão”
FERNANDA OLIVEIRA e ANA BARBACHAN começam a busca por vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Equipe Brasileira iniciou regatas no Mundial de Vela Olímpica nesta última quinta-feira (2) com o talento das nossas medalhistas na classe 470 Feminina e o apoio técnico de LUCAS MAZIM. Estão em jogo 101 vagas em 10 classes até o encerramento no domingo (12)
Crédito: Sailing Energy
Perto de dois anos para iniciar os Jogos Olímpicos de Tóquio, começa a disputa entre os atletas para assegurar vaga no evento. Até o final deste ano, 177 vagas serão definidas em Mundiais de seis modalidades. O primeiro a disputar vagas é o Mundial de Vela Olímpica, que iniciou a valer nesta quinta-feira (2), na cidade de Aarhus, na Dinamarca. E é lá que estão competindo a nossa dupla FERNANDA OLIVEIRA e ANA BARBACHAN, na classe 470, uma das favoritas do campeonato.
“Neste primeiro momento de busca pela classificação olímpica, estamos com classes um pouco mais bem posicionadas e com boas possibilidades, como a 470 feminina, 49er FX, Finn, RS:X feminina e Nacra 17. E ainda estamos correndo por fora em classes como a 470 masculina e a 49er, avalia TORBEN GRAEL, coordenador técnico da Equipe Brasileira de Vela, dono de cinco medalhas olímpicas como atleta.
A raia de Aarhus tem características distintas em relação a Enoshima, local da disputa em Tóquio 2020. “A Dinamarca é completamente diferente. É uma área relativamente protegida em termos de onda. Tem onda picada, mas não tem onda oceânica. Em Enoshima, tem ondas grandes quando dá vento forte na direção do mar”, diz Torben.
“Nos seis dias que estivemos juntos na Dinamarca foi de trabalho muito intenso montando o barco novo. Trabalhamos em média 11 horas por dia. O barco 470 exige muita atenção. E a partir do terceiro dia, fomos para a água. A Fernanda e a Ana ficaram bem contentes com o desempenho do barco novo. O mastro mole instalado está dando um conforto a mais no vento forte, que era uma dificuldade que a gente tinha. E agora eu retornei para manter minhas atividade aqui no Janga e começar a faculdade. O treinador espanhol assumiu o acompanhamento das nossas atletas”
Lucas Mazim, atleta e técnico
Filho, pai, amigos: Xico e Francisco transformaram o convívio em títulos
A bordo do San Chico 3, a tripulação é Campeã por Equipe em Ilhabela (SP), mais uma vitória em família
AMIZADE+TÉCNICA: Renê Garrafielo, Marcio Lima, Luiz Eduardo Sokolnik, Edson Pierezan, Carlos Strassburguer, Andrei Kneipp, Pedro Mota, Xico Freitas (filho) e Francisco Freitas (pai, à frente)
Se alguém achar que a convivência de pai e filho por muito tempo pode ser complicada devia velejar no San Chico 3. Na 45ª semana de vela de Ilhabela (SP), o barco foi campeão por equipe, ficou no Top 5 geral da classe ORC e foi terceiro na ORC A, uma classe de barcos grande, acima de 40 pés. Comandante Francisco Freitas e a sua brilhante tripulação ainda levou a quarta colocação no Sul-Americano da ORC, tudo no mesmo evento. Como muitas outros campeonatos da embarcação, foi um triunfo familiar, já que no comando estava FRANCISCO FREITAS, o pai de 77, e no Timão, XICO (Francisco) FREITAS, o filho de 44 anos.
A convivência de ambos na vela começou mais de três décadas atrás. Francisco Freitas comprou um barco a remo e, com um guarda-sol, improvisou uma vela que impulsionava as brincadeiras com o filho. “A gente velejava no mar junto com os dois filhos e a minha esposa”, explica o pai Francisco Freitas. “Eu não era sócio do clube, mas minha rua termina no rio. Eu trazia o barco até a margem, saía e era o que Deus quiser. Mas a gente sempre voltava. Também teve uma regata que comecei a assistir e me atraiu. Continuava sem técnica, mas eu queria um pouco mais”.
Um algo mais que veio a surgir quando, aos 12 anos,por incentivo do pai, o filho Xico entrou na Escola de Vela Barra Limpa.“Na realidade eu queria um caiaque (risos). Mas o pai disse que me daria o caiaque se eu fizesse o curso de vela”, conta Xico. “Meu pai teve uma pequena experiência velejando quando era jovem, mas o barco deles quebrou e nunca seguiu. Eu fui ter a experiência, com toda a teoria e a prática”.
O começo foi na classe Optimist. Depois o pai comprou um Slick. “A gente velejava nesse, um barco pequeno, então meu pai comprou um microtonner 19. Ele corria regata com os amigos e eu em outros barcos”. Mas quando Francisco Freitas comprou um Velamar 29, o filho sentiu que era hora de parar de velejar com o pai dos outros e velejar com o seu. Assim é há 15 anos.
No San Chico 1, pai e filho foram algumas vezes campeões estaduais, e outras conquistas locais. Mas foi no San Chico 2, um Trip 33, que o comandante chama de pequeno notável, que conquistaram dois títulos sul-americanos e um brasileiro. “Andava como barco grande”, diz Xico. Veio então o barco atual, o San Chico 3. “Escolhemos o projeto e desenvolvemos juntos, fazendo algumas alterações”. Projetado por Javier Soto, o San Chico 3 tem 41,5 pés. É um dos grandes vencedores do Clube dos Jangadeiros na atualidade, acumulando títulos nacionais e internacionais.
XICO FREITAS: “Ele é um incentivador nosso, tem 77 anos, nunca esmorece”
E como é o pai na visão do filho?
“Ele é um incentivador nosso, tem 77 anos, nunca esmorece. Tivemos momento ruins, mas ele era só palavras de incentivo”. A convivência com o pai, diz Xico, é a melhor parte das velejadas. “Meu grande objetivo é velejar com meu pai. Troco o primeiro lugar no pódio para estar com ele. O melhor é que tenho unido os dois”.
E como é o filho na visão do pai?
“Para mim, conviver com ele é muito fácil. Ele fica na popa e eu na proa (risos). Xico é mais impertinente, sempre acha que dá para fazer mais, arrisca mais, então eu equilibro. Temos, eu e ele, um relacionamento excelente. O ambiente é ótimo, há muito diálogo e a gente trabalha com bastante antecedência. A gente vive intensamente”.
Volta e meia Xico veleja com outros barcos, mas o San Chico 3 tem prioridade. “Troco o primeiro lugar no pódio por estar com ele. O melhor é que tenho unido os dois”.
Bom clima, divertimento, união e títulos
Já escolheu o presente para o DIA DOS PAIS?
Veja as dicas que a Jangada News trouxe da Equinautic, loja do sócio Marcio Lima instalada no Janga. A maior parte dos itens pode atender mesmo aqueles pais que não são velejadores
Programa-se ! Vem aí a 5ª COPA QUEBRA GELO DE VELA DE OCEANO, no sábado (18)
Depois da Copa Cidade de Porto Alegre, Copa Barra Limpa, chegou a vez dos velejadores de Oceano participarem da Quebra Gelo. A competição irá acontecer a partir das 11h, com premiação prevista para às 17h30min nas classes ORC, RGS, J24, Microtoner e Velejaço. Estamos aguardando inscrições na Esportiva!
DEDÁ, juiz experiente de muitas regatas locais e internacionais, além de um campeão histórico
– Por que o nome Quebra Gelo?
Porque estamos no frio ainda. Isto é para quebrar o gelo, tirar o pessoal dos trapiches e velejar numa época que, vamos dizer, não é muito propícia para vela. É que a gente gosta mais de velejar com um solzinho bom, um calorzinho.
– Quais as condições de ventos nesta época do ano? Normalmente não temos vento forte nesta época. Talvez dê um sul médio de uns oito ou nove nós, por aí. Só não esperamos o Minuano, porque aí fica muito frio, é ruim. Ainda não tivemos um minuano forte este ano. Esperamos que não apareça agora.
É o Janga com jardinagem renovada
Observem! Em muitos recantos do Clube, foram dados retoques de beleza!
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Rejane, da Secretaria Administrativa, aguarda o auxílio dos sócios para atualizar informações
ZERO HORA
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JORNAL DO COMÉRCIO
O ESTADO DE SÃO PAULO
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