Jangada News – 02 de setembro de 2016

Foto: Vencedores da edição de 2015

Atenção velejadores de Snipe: a tradicional Regata das Gerações Nando Krahe já é na quarta-feira, a partir das 10h. O valor é 30 reais por sócio, com galeto e bebida incluídos. Venha participar desta celebração em homenagem ao nosso grande velejador, Fernando Krahe, falecido em 2012.

O capitão da Flotilha Snipe, Gabriel Kieling, conta que a ideia da regata veio do Vice-Comodoro Esportivo, Alexandre Paradeda, para lembrar do velejador e valorizar a presença dele dentro do clube. “Este já é o terceiro ano da competição, que acaba sendo um grande encontro de todas as gerações que já passaram pelo Janga e pela classe Snipe”.

Apesar de ter tido pouco contato com Nando, Gabriel lembra do atleta como “uma pessoa super simpática, que falava com todo mundo e de coração realmente bom.”

Com a parceria de George Nehm, O Dodão, Nando conquistou o vice-campeonato mundial, em 1993, além do título do Campeonato Brasileiro de Snipe, em 1994. Desde a primeira edição, o troféu que é entregue ao campeão é o mesmo conquistado na última competição disputada pela dupla, em 1994, em Palma de Mallorca, na Espanha. O troféu Princesa Sofia foi doado pelo pai de Nando, João Fernando Krahe ao Clube.

Relembre os vencedores das edições passadas:

2013 – Roberto Paradeda e Daniel Ortega
2014 – Não teve por falta de vento
2015 – George Nehm e Marcelo de Jesus

 Sul Brasileiro de Optimist começa neste domingo (4)

A nossa galera do Optimist já está nos treinamentos finais para estrearem no Campeonato Sul Brasileiro, que acontece aqui em Porto Alegre, de 4 a 7 de setembro, na sede do Veleiros do Sul. Mais de 100 atletas de quatro estados do Brasil (RS, SC, SP e RJ) e de países como Uruguai e Argentina devem participar.

Do Jangadeiros serão 13 atletas competindo, três estreantes e dez veteranos. “Estamos dando foco principalmente na largada e na velocidade do barco”, conta o técnico Átila Pellin.                                                                    
Atila explica que este é o primeiro campeonato com novos integrantes na Flotilha, mas não existe pressão para eles. “Como são muito novos, só queremos que tenham uma boa experiência no campeonato, fiquem motivados, e então podemos começar a traçar novos objetivos. Quanto aos veteranos, a expectativa está ótima e o nível dos atletas também, apesar de sabermos que não vai ser um campeonato fácil”.

O CDJ vai para a grande competição com os velejadores:

Estreantes

João Pedro Câmara
Lucas Zorzi
Melissa Paradeda

Veteranos

Francisco Hagemann
Gabriel Kern
Gabriel Simões
Giovanne Pistorello
Joana Vilas Boas Ribas
Lorenzo Balestrin
Luiza Moré
Pedro Breternitz
Vinícius Koeche
Vitor Paim

75 anos do CDJ: Flashes da história

Foi a bordo desta embarcação, o Cayrú, que o Senhor Leopoldo Geyer teve a ideia de fundar um Clube

de Vela na Tristeza

Filhotes dos Jangadeiros cantam o hino na cerimônia de inauguração da sua sede, em 1947

Lançamento do Rajada, J-1, do Dr. Alberto Dubois Aydos (à esquerda, de boné preto), em 1943. Seu filho, Cláudio, puxa o barco pela proa 

A Copa abre o calendário de competições do 2º semestre, servindo de preparação para eventos importantes como o Circuito Conesul, que começa já no próximo dia 10 (sábado). O Diretor de Vela de Oceano, Rodrigo Castro, conta que o inverno é uma época na qual os velejadores ficam parados por muito tempo, então este evento serve para que os atletas se preparem e realizem alguns ajustes para as próximas competições. “Esta é, inclusive, a razão pela qual colocamos este nome. É para que eles quebrem o gelo e voltem a se aquecer para este 2º semestre. Apenas lamento que no sábado não tivemos ventos tão bons, mas no domingo foram regatas excelentes e bastante competitivas”.

Na classe RGS o barco campeão foi o Caulimaran, comandado por Emílio Strassburger. “No ano passado tentamos competir mas tivemos o azar de arrebentar a adriça da genoa e precisamos abandonar a competição. Esta é a primeira vez que conseguimos participar e ainda fomos campeões”, conta Emílio.

Para Hilton Picolo, comandante do barco Kamikaze, campeão da classe ORC, “esta é a hora de testar o barco, ajustar a tripulação e se preparar para os próximos eventos”.

Esta é a mesma visão de José Eduardo Araújo, comandante do barco Batucada, campeão no classe Microtonner 19. “Acho essa copa muito boa e sempre participo porque a próxima regata já é o Conesul, então é importante ir para raia para treinar e fazer os ajustes finais”.

Depois da competição os velejadores foram recebidos para uma grande confraternização na Escola de Vela Barra Limpa, com salgadinhos e refrigerante.

Confira como ficou a classificação geral:

Classe Microtonner 19:
1º – Barco Batucada (Comandante José Eduardo Araújo)
2º – Barco 14 Bis (Comandante Humberto Blattner)

Classe RGS:
1º – Barco Caulimaran (Comandante Emilio Strassburger)
2º – Barco Abaquar (Comandante Júlio César Borella)

Classe ORC
1º – Barco Kamikaze XI (Comandante Hilton Picolo)
2º – Barco San Chico (Comandante Francisco Freitas)

Parabéns a todos os competidores!

 Em foco: O sócio Antônio Ayub Neto

“O Jangadeiros é a Ilha da Fantasia”

O engenheiro Antônio Ayub faz parte do grupo de velejadores oriundos do Yatch Clube Guaíba, que vieram para o Clube dos Jangadeiros há cerca de dez anos. A história de Antônio com a vela, no entanto, já é bem mais longa. “Comecei intensamente a velejar em Arambaré, aos 35 anos. Meu tio tinha um veleiro de 18 pés e eu adorava passear com ele, despertando o desejo de possuir um veleiro.”

Não demorou muito para que Ayub comprasse o seu próprio veleiro, um Bruma. Com ele, fez inúmeros passeios, como quando levou a família até São Lourenço pela Costa Oeste da Lagoa. “Para mim a Lagoa é o melhor lugar para velejar, é limpa e segura. No verão você consegue se jogar na água sem preocupações. O Rio Camaquã também é muito lindo e interessante. Já velejei em Angra também e foi uma experiência bacana, mas ainda assim não troco a Lagoa por nada. O lugar místico da Lagoa, para mim, é o Farol Cristovan Pereira, meu ancoradouro favorito”.

Quatro anos mais tarde, o engenheiro trocou o Bruma pelo Habib, um Madruga 24, com o qual ficou até 2013, quando acabou vendendo o barco. “Meus filhos, até os 12 ou 13 anos, velejavam comigo e minha esposa, depois perderam o interesse. Além disso, só conseguíamos sair na época do carnaval por causa do trabalho, então por esses motivos acabamos decidindo por vender o veleiro.” Hoje, Antônio veleja esporadicamente com alguns amigos e garante que sente falta do contato mais frequente com os barcos.

No entanto, o Jangadeiros ainda é bastante presente na vida do associado. Toda quarta-feira ele participa do churrasco dos cruzeiristas que acontece no CDJ, que considera “sagrado”. Além disso, gosta de ir ao clube encontrar os amigos e passear. “Para mim, o Jangadeiros é sublime, é a Ilha da Fantasia.”

 Revitalização das Churrasqueiras a todo vapor

Ótima notícia! A reforma das churrasqueiras 15 e 16, localizadas no Trapiche 1, está quase pronta. Todo o telhado já foi concluído, o próximo passo agora é a instalação do piso e do banheiro! Mais um recanto agradável e aconchegante para receber o nosso associado.

 Atenção: desligamento de luz programado para segunda-feira (5)

Associado, alertamos que, especialmente na próxima segunda-feira, a energia elétrica do Clube será desligada para a manutenção da subestação. Este trabalho é de extrema importância para o bom funcionamento do Clube e tem previsão de ocorrer durante o dia todo. Pedimos desculpas por eventuais transtornos.