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Jangada News – 05 de outubro de 2015
Newsletter do Clube Jangadeiros . Porto Alegre . Edição 05 de outubro de 2015
Troféu Cayru movimentou o Clube e celebrou o amor pelo esporte em dois dias de competição
Cerca de 50 veleiros participaram das regatas do XXV Troféu Cayru de Vela de Oceano, realizado no último final de semana. A competição, uma das mais tradicionais organizada pelo Clube, com pontuação válida para o Campeonato Estadual de Vela Oceano, movimentou a sede do Jangadeiros e reuniu centenas de atletas e visitantes, em mais uma bela confraternização em torno do esporte.
Ao longo dos dois dias de competição, as tripulações participantes promoveram disputas pelas águas do Lago Guaíba e se empenharam nas regatas de percurso no sábado e de barla-sota no domingo. O grande vencedor do Troféu Cayru e da categoria ORC Internacional foi o comandante João Ritzel Remédios, com o veleiro Patron, representante do Clube Veleiros do Sul. Já a premiação Barco Fita Azul ficou, pelo segundo ano consecutivo, com o veleiro San Chico 3, do comandante Xico Freitas, do Jangadeiros, primeiro a cruzar a linha de chegada da competição.
Na classificação geral do prêmio os vencedores foram João Ritzel Remédios, do Patron; Henrique Dias, com o barco C’est La Vie, também representante do Veleiros do Sul; e o comandante do Jangadeiros Airton Schneider, com o veleiro Hobart. O trio somou a mesma pontuação: 10 pontos.
A solenidade de entrega das premiações ocorreu na noite deste domingo (4), na Sede da Ilha e reuniu a diretoria do Clube, autoridades, velejadores, associados e amantes da vela em uma grande celebração. O Comodoro Manuel Pereira destacou a importância do evento: “O Cayru, além de ser uma das principais competições disputadas no ano, é uma forma de homenagearmos e valorizarmos os velejadores de Oceano de cruzeiro. Todos os participantes estão de parabéns!”, finaliza.
Fita Azul segue sendo de Xico Freitas
Comandante do San Chico 3, Xico Freitas completou a prova no início da noite, às 19h43min, totalizando o percurso em mais de sete horas, levando o prêmio Barco Fita Azul. A tripulação do San Chico contou com um total de 10 competidores.
Velejador formado pela Escola do Jangadeiros, Freitas tem 42 anos e veleja há 30. A paixão pelo esporte foi passada pelo pai, Francisco Freitas, a quem destaca como “o grande comandante do veleiro”.
Para ele, conquistar o bicampeonato na Fita Azul representa um retorno ainda mais feliz do barco à casa. Ele conta que o San Chico 3 ficou um tempo fora do Estado, quando participou dos circuitos brasileiro e sul-americano, e também esteve velejando em Florianópolis. “Para nós é um baita retorno para casa. Poder velejar aqui e me divertir com meu pai e amigos que formam a tripulação é um momento especial”, comenta. Freitas destaca ainda a importância de incentivar a participação de atletas da categoria Optimist nas provas e revela que contou com o jovem João Pedro Tatsch na tripulação. “Temos de contribuir sempre para a formação de novos e talentosos velejedores”, enfatiza. O San Chico 3 ficou ainda na quarta colocação geral do Troféu Cayru.
Patron fica com o troféu rotativo
O comandante João Ritzel Remédios, do Veleiros do Sul, grande vencedor do XXV Troféu Cayru, comemorou a vitória ao lado dos amigos que formaram a tripulação do veleiro Patron. Advogado e velejador há apenas três anos, ele conta que entrou no esporte para se divertir que, justamente por isso, ganhar o Cayru tem um sabor ainda mais especial. “É muito bom obter resultados e ainda mais quando eles vêm com a gente brincando em um esporte de cavalheiros”, comenta.
Com um total de cinco tripulantes, o Patron já havia vencido a competição em 2014 e ficado com o troféu rotativo ao longo de um ano. Remédios revela ainda uma feliz coincidência: o patrono do Patron, o comandante Astélio Santos, foi o primeiro atleta a receber o Cayru, em 1991, quando o prêmio foi instituído, o que mantém um ciclo de grandes vitórias para o barco!
Bons ventos
Nos dois dias de competição do Troféu Cayru, as condições de vento apresentadas foram semelhantes, embora o segundo dia de provas, no domingo, tenha sido melhor para os competidores.
No sábado os barcos das classes ORC Internacional e BRA-RGS disputaram percurso de 33 milhas náuticas ida e volta, até a Ilha das Pombas, em Itapuã. Segundo o diretor de Vela do Clube, Rodrigo Castro, o vento fraco de Sul à Sudoeste foi um desafio a mais para as provas, entre elas as regatas em solitário, que tiveram grande adesão.
A comissão de regatas destacou ainda que a regata longa de sábado (3) contou com vento sul variando entre 4 e 15 nós de velocidade, com o primeiro barco – San Chico 3– chegando à Ponta Grossa no início da noite.
No domingo, competidores das classes ORC, BRA-RGS, J24 e MT19 disputaram duas regatas barla-sota, que apresentaram altíssimo nível técnico e movimentaram a Baía da Pedra Redonda. Apesar de o vento ter iniciado fraco, em torno de 4 nós, foi gradativamente aumentando ao longo da tarde, na direção Sul-Sudeste, chegando a 15 nós de velocidade no término das regatas.
Essa condição de vento mais constante na tarde favoreceu o esporte e a realização das provas do Velejaço, que reuniram famílias e amigos e encheram o Guaíba de velas coloridas.
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