Atleta do JangaStorm representou o Clube dos Jangadeiros na competição que reuniu 41 velejadores na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

Com as condições de vento fraco na Baía de Guanabara, o 25º Campeonato Sudeste Brasileiro de Laser Radial chegou ao fim neste domingo, 06 de junho, com apenas uma regata realizada no Rio de Janeiro.

Representando o Clube dos Jangadeiros, a atleta do JangaStorm Isadora Dal Ri fechou sua participação na competição no 12º lugar na classificação geral e com o 2º lugar na categoria sub-19 feminino.

As condições de vento rondado foram alguns dos pontos destacados por Isadora, que ainda ressaltou o alto nível com a grande participação de barcos na raia. A atleta ainda falou sobre os planos após a participação no evento. “Depois do Sudeste Brasileiro vou continuar treinando e me dedicando ao máximo para estar mais preparada para os próximos campeonatos”, disse.

O Sudeste Brasileiro de Laser Radial contou com a participação de 41 atletas e foi promovido pelo Iate Clube do Rio de Janeiro. Clique aqui para conferir a súmula final.

Barco recebeu o nome de Laranjal e foi doado por Fábio Amaro da Silveira Duval, que foi ex-aluno da instituição.

Na última quinta-feira, 03 de junho, a Escola de Vela Barra Limpa recebeu a doação de um veleiro da classe Laser completo, doado pelo ex-aluno da instituição Fábio Amaro da Silveira Duval. O barco foi entregue ao Vice-Comodoro de Esportes do Clube dos Jangadeiros, Carlos Humberto Goidanich, que foi diretamente à Pelotas receber o mais novo integrante da EVBL.

O veleiro receberá o nome de Laranjal em homenagem à linda localidade onde a família Duval mora na cidade de Pelotas, à beira da Lagoa dos Patos. Fábio Duval aprendeu a velejar por volta dos anos 90 e chegou, ainda quando pequeno, a competir de Optimist pelo CDJ. Após isso, deu continuidade a sua vida profissional sem poder se dedicar ao esporte. Mais tarde, por morar no Laranjal, comprou o Laser, com o qual voltou a velejar por muitos anos.

Há algum tempo, o barco sofreu avaria no apoio do mastro em um temporal muito forte. “É uma avaria que alguns barcos da EVBL também já sofreram, foram recuperados sem dificuldades e continuam servindo muito bem para instrução”, disse o Vice-Comodoro de Esportes Carlos Humberto Goidanich. Já Duval, destacou a alegria em contribuir com a escola de vela. “Fico muito feliz em saber que meu Laser continuará velejando e ensinando mais pessoas a aprender a velejar, exatamente como foi no meu caso”, disse.

Com a participação dos velejadores Lucas Geyer, Felipe Strassburger e o técnico Tiago Brito, da Flotilha da Jangada, competição reuniu 110 optimistas de 14 países no México.

Com a participação de 110 atletas de 14 países, o Campeonato Norte Americano de Optimist encerrou na tarde desta sexta-feira, 04 de junho, com as regatas da fase final em Riviera Nayarit, no México.

Representando o Clube dos Jangadeiros na competição, os atletas Lucas Geyer, Felipe Strassburger e o técnico Tiago Brito, da Flotilha da Jangada, integraram a equipe que representou o Brasil no campeonato, que é considerado um dos principais eventos internacionais da classe.

Disputando as regatas finais na Flotilha Ouro, Lucas Geyer encerrou no 28º lugar na classificação geral, com destaque para um terceiro lugar conquistado na quinta regata da série qualificatória. O velejador Felipe Strassburger, que também conquistou um terceiro lugar na segunda regata do evento, fechou a competição no 55º lugar. Abaixo, confira as colocações dos atletas brasileiros no Norte Americano. A equipe do Brasil foi comandada pelos técnicos Tiago Brito e Edival Júnior.

18º – Gabriela Berlinsky
22º – Miguel Andrade
26º – Lucas Cruz
27º – Júlio César Avellar
28º – Lucas Geyer
29º – Stefano Francavilla
30º – Melissa Paradeda
34º – Valentina Guimarães
35º – Zion Faria
38º – Milena Araújo
43º – Júlia Addum
52º – Gabriela Paixão
55º – Felipe Strassburger
74º – Henrique Romano
83º – Felipe Lima

Na tarde de quarta-feira, 05 de junho, os atletas da equipe brasileira disputaram as regatas da Nations Cup, evento que ocorre dentro do Campeonato Norte Americano de Optimist. Na competição por equipes, que é realizada com a participação dos velejadores que não fazem parte da América do Norte e Caribe, o time brasileiro garantiu a segunda e terceira colocação no pódio. A equipe BRA 1, composta pelos atletas Lucas Geyer, Gabriela Berlinsky, Júlio César Avellar, Miguel Andrade e Zion Brandão garantiu a medalha de prata.

Já a medalha de bronze ficou com a equipe BRA 2, que contou com os velejadores Gabriela Paixão, Melissa Paradeda, Milena Araújo, Stefano Francavilla e Valentina Guimarães. O Brasil também contou com a equipe BRA 3 na competição, composta pelos atletas Felipe Strassburger, Felipe Lima, Júlia Addum, Henrique Romano e Lucas Cruz.

Clique aqui e confira a súmula final.

Confira o texto escrito pelo sócio Rogério Pons em homenagem ao Comandante Bruno Steiger.

FALA CACILDA (Bruno Steiger)

Expert na escolhembação de conversas sérias e o rabugento mais bem humorado que conheci.  De uma inteligência rara, mas incapaz de entender a frase:

– Isto – tu – não – pode – fazer!!

Não havia   registro mental para este apelo, mesmo que viesse acompanhado de um “Pelo amor de Deus! Sofrido, dito pausado pela Virgínia.

Grosso, tosco e primitivo   e de   espírito livre!    Voava sempre levado exclusivamente por seu combustível – Sua própria vontade.

 Mente criativa, o que é próprio dos geniais, e mestre dos improvisos. A palavra – Não -, só servia para os outros.

Adorava um desafio, principalmente quando alguém dizia ser impossível.  E o impossível se transformava em uma obstinação. Tudo isto, preferivelmente fazendo barulho, muito barulho!

 Uma Turbina de 400 hertz, por exemplo, o fascinava pela música e melodia.

Teimoso?    Não!!     Atingiu um patamar muito acima deste adjetivo, e sem referência na língua portuguesa.

Teimoso era os que imaginavam ser possível contraria-lo.

O vídeo da cobra, rendeu semanas de risadas! O Sputi-àgua, tiro na chama da vela. Quando terminava uma das inúmeras bobagens criadas, sempre havia outra no “gatilho”. Topava tudo, principalmente se fizesse barulho!

Carregador de seus próprios defeitos, conhecia-os a cada um deles a fundo e com intimidade!

Carregou consigo pela vida e considerava que seria uma injustiça livrar-se de alguns defeitos e manter outros, já que se livrar de todos era impossível!

– Não sou santo!  (dizia, conformado)

 Nos personagens que incorporava tinha uma preferência pelo “minha véia”, um debochado e criador de caso.  Mas também adorava ser   o encrenqueiro do contra!  E quando era embretado na conversa, mudava a voz, apelava para um quase falcete e exclamava:

– Não tem problema nenhuuuuummmm!!!!

Comida?  Seca!  E sem tempero algum!   Tinha uma teoria que o alimento tem que ser sentido em seu gosto original.  (no caso aqui, sendo o encrenqueiro).

Que tu tá fazendo “sua mala”?   Perguntava eu.

– Tô corrigindo o jogo! Respondia 

– Mas então tu jogou errado???   Putz tu não aprendes mesmo!?  Me vingava   de seus deboches anteriores, debochando.

A resposta vinha em tom de vítima:

–  Já perdi duas antenas nesta semana! Choramingando.

E eu pra alegrar véio, “deixava picando”:

– E se tu não tivesses perdido as antenas. Onde tu ia enfiar elas?

Toda a tristeza do prejuízo do jogo se ia embora, desfranzia a testa, e com um brilho no olhar, mandava a resposta que era mais do que óbvia!

‘Minha véia”, fez 6 vezes 14 anos! Quando chegava nos 14 anos, começava nova contagem!  Acho que nunca saiu da adolescência.

Era assim na divisão de um doce, de um queijo, por falar em queijos!

 Certa vez, na galeteria comeu 9 meios galetinhos.  

– Tu vais explodir!!  Tu comeu 4 frangos e meio!!!  Falei pra ele!

E já na rua me mostrava os bolsos cheios de queijo e satisfeito dizia:

 – Ahhhh!!! Melhor ainda que é 0800 – batendo na barriga.

Não comia salada e sobremesa!

Vim pra comer ga – le- to ! 

Exclamava pausada e solenemente.

Por um acordo celestial “Minha véia” está no céu. Mesmo que merecesse ficar algumas semanas no inferno.

Neste acordo, foi direto para o céu, pois se ficasse um dia no inferno seria a desmoralização total da instituição milenar, em poucos dias. Foi a conclusão do chefe do inferno depois e ver o seu “currículo”, e imediatamente ligou para São Pedro e pediu um acordo de cavalheiros.

Não iria dar certo mesmo. Certamente ele iria aumentar a pressão das caldeiras, só pra ver o quer iria acontecer, ia derreter os caldeirões, iria gastar todos os foguetes do almoxarifado, soltando fogos fora do horário, e seria o inferno no próprio inferno!    Foi com um enorme suspiro de alivio da turma lá de baixo, quando São Pedro o acolheu.

Cacilda!!!

Tu estás no céu meu amigo!!

Se eu tiver o merecimento de ir para aí, já sei que é certo que não vou encontrar o lugar. Então me manda o endereço certo!

Pois já imagino, tu rindo baixinho, por ter   invertido as placas indicativas   Céu / Inferno, criando a maior confusão!!!

Mas pode deixar eu te acho pelo barulho, meu véio!!

O diabo   anda assustado, apavorado de chifres e cabelos em pé!!

E São Pedro já tá balançando a cabeça, se saber o que fazer contigo!

Ô seu Feladaputa!   Tu deixou tudo aqui muito sem graça!