Noite de Queijos e Vinhos movimenta Clube dos Jangadeiros

A noite de Queijos e Vinhos movimentou o Clube dos Jangadeiros na noite deste sábado (20). Nem a chuva ou o vento forte atrapalhou o alto astral dos associados, que aproveitaram uma noite animada na Sede da Ilha. A gastronomia esteve à altura da tradicional festa, com mesas fartas com grandes variedades de queijos, pães, pastas e frutas, além de caldos de diferentes sabores, Risoto e sobremesas especiais. Tudo acompanhado de deliciosos vinhos selecionados de marca chilena. No evento ainda houve distribuição de kits da joalheria D’Vie e os associados foram homenageados com taças comemorativas aos 75 anos do Clube.

O destaque da noite ficou por conta da playlist especial preparada pelo DJ Eduardo Irigaray, com músicas clássicas, nacionais e dos anos 80, que colocou todo mundo para dançar.

Conheça o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira

Neto de húngaros pelo lado materno e de uma família tradicional de médicos de Porto Alegre por parte de pai (seu avô é o Professor Oscar Pereira, que dá nome à avenida na Zona Sul, seu tio-avô é o Professor Manuel Pereira Filho, que dá nome ao pavilhão de doenças pulmonares da Santa Casa e seu pai, Manuel May Pereira, foi diretor de Faculdade de Medicina e Professor Emérito em duas Universidades), Manuel Ruttkay Pereira nasceu em Porto Alegre há 62 anos. Médico pediatra (formado pela UFRGS em 1977, com mestrado, doutorado e especialização no Canadá), professor nas Faculdades de Medicina da UFRGS e PUCRS, marido, pai e avô, o Comodoro divide o pouco tempo que resta entre suas outras paixões: automóveis, fotografia e o Clube dos Jangadeiros. O CDJ, aliás, não é uma paixão exclusiva de Manuel, a sua família estava presente no clube desde a fundação. “Meu avô, Lázsló Ruttkay, velejava na Hungria e, quando veio para Porto Alegre, foi convidado pelo fundador do Clube, Leopoldo Geyer, para se juntar ao Jangadeiros”. E esse amor pelo clube foi passando de geração para geração. “Minha mãe foi dependente do meu avô, logo depois meu pai se ligou ao Clube, e eu fui dependente de sócio, sócio aspirante e hoje sou sócio proprietário ilha. Minhas filhas, Luciana e Denise, também são sócias, e meus netos já representam a quinta geração da família no Jangadeiros.” Segundo o Comodoro, esse legado do Janga não é por acaso. “O Clube tem essa magia de fazer as pessoas se apaixonarem. Mesmo quem não tem ligação com a vela se encanta.

”A infância de Manuel foi quase toda dentro do Jangadeiros. Apesar de só começar a velejar aos 14 anos, o Comodoro sempre frequentou muito o clube com toda a sua família. “Quando criança curti muito as coisas da terra do Jangadeiros. Tenho lembranças dos banhos no rio, dos jogos de vôlei e futebol no que hoje é a quadra de tênis, da época sem ilha, de quando ela estava sendo construída e como desaparecia quando o rio subia ou aumentava quando o rio descia”. Dos irmãos, ele foi o que começou na vela mais tarde. Manuel velejou na classe Pinguim por alguns anos, participando inclusive de campeonatos brasileiros, sul-americanos e mundiais. “Mas não me pergunte a minha classificação”, ele fala entre risos. “Tive aquela fase que achei que seria um grande iatista”. Hoje, o Comodoro possui um barco de 25 pés que usa para passear, com a esposa Beatriz, também médica e companheira de todas as horas, filhas, genros e netos pelas águas do Guaíba.

Manuel sempre se considerou um sócio low profile, que ia para o clube para curtir com a família e os amigos. Porém, isso mudou quando foi convidado por Paulo Renato Paradeda e Carlos Franco Voegeli para candidatar-se a uma vaga no Conselho Deliberativo do Clube. “O convite foi tentador, eu achei que podia devolver ao Jangadeiros alguma coisa do que ele me deu”. Manuel optou por aceitar a proposta. A ideia deu tão certo que pouco tempo depois se tornou vice-presidente e em, seguida, presidente do Conselho, função que exerceu por 12 anos. A comodoria também nunca esteve nos seus planos, até que alguns amigos o induziram a se candidatar. “Confesso que relutei pelo tipo de vida que eu tenho. Como médico, não há hora certa para trabalhar e tudo é muito corrido, mas depois percebi que eu deveria dedicar-me a essa nova função e exercê-la ao lado de pessoas queridas, apaixonadas e competentes, como são meus vice-comodoros Antonio Joaquim, Gunther, Pedro e Xandi”.

Eleito em 2014 e já fazendo um balanço do período, Manuel lembra que vivemos uma época política e economicamente complicada, mas acredita que a gestão atual está realizando uma administração boa e com pés no chão. “Estamos administrando os centavos, otimizando e aperfeiçoando as estruturas do clube e, ao mesmo tempo, conseguindo avançar em coisas muito positivas como a regularização das áreas e prédios junto ao município, legalização da área norte da ilha junto ao farol e a aprovação do projeto Preparando o Futuro Olímpico. Esse último propiciará a vinda de recursos para colocar novos equipamentos de navegação o que, literalmente, catapultará o Jangadeiros ainda mais alto”.

Para ele, na sua função atual, o maior desafio é estimular que o clube continue cada vez mais amigável para o associado, e ao mesmo tempo prosseguir qualificando a vela de competição. “Isso é algo que deve ser um objetivo, mas nem sempre é fácil de obter. Metade do quadro social não navega, não tem barco e precisa ter suas reivindicações atendidas. Isso sem jamais descurar do motivo pelo qual o Jangadeiros se tornou o que é hoje: um clube de ponta no iatismo de alta performance e também um pioneiro no ensino da vela e no estímulo à arte de navegar. Nossa utopia é de que esses avanços e melhoramentos podem acontecer ao mesmo tempo, satisfazendo a gregos e troianos ”.

“O futuro só a Deus pertence, mas me enxergo auxiliando o Clube no que for possível e velejando com meus netinhos, dentro ou fora dos barquinhos que já prometí para cada um deles, de forma escrita inclusive, no momento em que nasceram! O fazendeiro e criador de cavalos presenteia o recém-nascido com um potrinho, eu presentei com um Optimist!”

Começa hoje a Olimpíada Rio 2016! Relembre as participações do Jangadeiros em edições passadas

Neste edição do maior evento esportivo do planeta, o Clube dos Jangadeiros está representado pela nossa dupla Olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbachan!

Mas você sabia que esta já é a sétima edição das Olimpíadas em que um atleta do Jangadeiros compete? A história do clube nos jogos é antiga, começou em 1976, em Montreal. Depois, passou por Los Angeles (1984), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008), Londres (2012) e, por fim, Rio de Janeiro (2016).

Marco Aurélio Paradeda representou o Brasil na classe 470 nos jogos de Montreal, em 1976. Ao lado de Luiz S. Aydos, foi o primeiro atleta do CDJ a conseguir a classificação e, juntos, terminaram na 11ª colocação. Em 1984, o velejador repetiu o feito e, em parceria com Rolf Peter Nehm, competiu nas Olimpíadas de Los Angeles, obtendo o 13º lugar. Marco Aurélio lembra que, naquela época, os velejadores não eram tão profissionalizados quanto hoje, então participar do evento era a maior realização de um atleta amador. Para os jogos de Montreal, a classificação foi uma verdadeira surpresa. “Ganhamos o Campeonato Brasileiro que ocorreu aqui em Porto Alegre. Dois ou três meses depois, a Confederação Brasileira de Vela definiu que aquela competição seria a classificatória para as Olimpíadas”. Quatro décadas após a sua primeira participação no evento, ele acompanha de perto a competição e acredita que o Brasil tenha grandes chances de medalha. “Nesta edição dos jogos, acho que a Fernanda e a Ana são fortes candidatas ao pódio na 470, assim como o Robert Scheidt na Laser e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, na 49er. O fato dos jogos serem no Brasil pode favorecer um pouco, já que os atletas tem conhecimento maior da raia e do regime do vento, por exemplo”.

Outro velejador que conseguiu o feito da classificação para os Jogos Olímpicos foi Fábio Pillar, que competiu pela classe 470 nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Ao lado de Samuel Albrecht, acabou a competição na 17ª colocação. Fabio lembra que a dupla se formou em 2006, apenas dois anos antes da competição. “Jamais imaginávamos que iríamos conseguir a classificação porque sabíamos do nível dos nossos adversários, além de termos começado a nossa campanha já no meio do ciclo olímpico. Investimos todo nosso tempo, nossa energia e acabamos classificados”. O atleta define a experiência como “indescritível, um momento para contar para os netos”. Sobre o Rio 2016, ele acredita que a grande arma do Brasil seja a mobilização popular. “Tenho certeza que os atletas vão ficar surpresos com o calor humano e o envolvimento do público, esse vai ser o maior diferencial dessas Olimpíadas”.

Relembre todas as participações do Jangadeiros

1976 (Montreal)

Classe 470 – Marco Aurélio Paradeda e Luiz S. Aydos

1984 (Los Angeles)

Classe 470 – Marco Aurélio Paradeda e Rolf Peter Nehm

2000 (Sidney)

Classe 470 – Alexandre Paradeda e André Fonseca
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Maria Krahe

2004 (Atenas)

Classe 470 – Alexandre Paradeda e Bernardo Arndt
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Adriana Kostiw
Classe 49ER – André Fonseca e Rodrigo L. Duarte

2008 (Pequim)

Classe 470 – Fabio Pillar e Samuel Albrecht
Classe 470 – Fernanda Oliveira e Izabel Swan
Classe 49ER – André Fonseca e Rodrigo L. Duarte

2012 (Londres)

Classe 470 – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

2016 (Rio)

Classe 470 – Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

Arraial dos Jangadeiros movimentou o clube!

O pavilhão dos monotipos foi o palco da festa junina do Clube dos Jangadeiros, que aconteceu no último sábado (25). Os associados se divertiram com as brincadeiras: teve pescaria, argolas, boca do palhaço, pula-pula e cama elástica, que fizeram a alegria da criançada.

A Rafaela, de 4 anos, que o diga. Quando perguntamos o que ela mais gostou, a resposta foi rápida: “O pula-pula”. A Rafa estava acompanhada do pai, Fernando De Marco, que conta que a família participa todos os anos do Arraial dos Jangadeiros, “achamos muito divertido, tanto para as crianças quanto para os adultos”.

Quem também gostou das brincadeiras foi a Samanta, de 9 anos. A pequena se divertiu com os amigos, especialmente na boca de palhaço e nas argolas. “Eu venho há vários anos aqui, é sempre muito legal”.

Todos os jogos foram monitorados pelos professores da Escola de Vela, como Lucas Mazim, que ficou encarregado da boca do palhaço. Ele conta que as brincadeiras foram um sucesso. “As crianças adoraram  e para gente é muito legal ter essa interação também, conseguimos conversar e conhecer todo mundo”.

As amigas Andréa Amorim e Betina Keller trouxeram as pequenas Marina, de 4 anos, e Maria Helena, 3, para aproveitar o sábado na festa junina. Betina conta que elas começaram a frequentar o arraial do clube ano passado e consideram “a festa maravilhosa,  animada, divertida e muito segura”.

As delícias juninas, claro, também não faltaram. Entre pipoca, pinhão, cachorro-quente e diferentes tipos de bolos, todos puderam sentir o gostinho da época de São João. As comidas foram feitas pelos pais dos atletas de Optimist, que venderam seus quitutes com o objetivo de arrecadar fundos para o Campeonato Brasileiro, que acontece em janeiro.

O Comodoro Manuel Ruttkay Pereira, afirma que “esta é uma festa que atinge muitas finalidades”. Ele explica que, como o Jangadeiros é um clube voltado a vela, onde frequentemente a socialização é na rampa ou no trapiche, portanto, “eventos como este são muito importantes no CDJ porque permite uma forma mais tradicional de interação, além disso, serve para angariar fundos e contribui para uma causa importante, que é auxiliar estas jovens promessas do esporte”. Para ele, o arraial foi fantástico e preencheu tudo o que se espera de uma festa no ambiente do clube.

Por volta das 18h, era hora de acender a tão esperada fogueira de São João. Sob olhares atentos, a fogueira encantou a todos e marcou mais uma edição do Arraial dos Jangadeiros!

Confira como foi o Velejaço de Inverno

O frio ou o tempo nebuloso não foram empecilhos para que os sócios cruzeiristas participassem do Velejaço de Inverno, que aconteceu no sábado (18). No evento, que reuniu cerca de 20 barcos, os velejadores aproveitaram o dia na Praia do Tranquilo, servidos de um belo carreteiro. O Velejaço foi no estilo regata, com distribuição de medalhas até o 5º lugar. Além disso, foi feita uma homenagem ao Comandante Márcio Lima e aos funcionários Marcelo e Luciano pelo ato de bravura: em março deste ano, eles resgataram o veleiro Magana, que, por volta das 2h da madrugada e em meio a uma tempestade, ameaçava afundar na Praia do Sítio.

Confira algumas fotos do evento

 

 

 

Churrasco da Flotilha de Snipe em homenagem ao 75 anos do Jangadeiros

Coquetel no Navio-Veleiro Cisne Branco

Galeria de fotos do Jantar comemorativo 12/03/16

Confira as fotos do Campeonato Estadual de Oceano 2015

IMG_5739

IMG_5709

IMG_5710

IMG_5712

IMG_5713

IMG_5717

IMG_5718

IMG_5719

IMG_5721

IMG_5722

IMG_5723

IMG_5724

IMG_5726

IMG_5727

IMG_5728

IMG_5729

IMG_5730

IMG_5731

IMG_5732

IMG_5733

IMG_5734

IMG_5736

IMG_5737

IMG_5738

 

 

 

CLICK DO ASSOCIADO

“Fui dar uma ajeitada no veleiro no final da tarde e pintou este belo pôr do sol. E como estava com o drone no porta-malas foi só montar tudo rapidinho … tranquilo para clicar este belo momento”.

Bruno Prisco Junior, veleiro Pituca Scorpion 26