Novos conselheiros tomam posse dia 15

Nilton Beccon foi Fita Azul do Velejaço Noturno

Realizado nesta quarta-feira no Veleiros do Sul, o  37º Velejaço Noturno reuniu 10 barcos e terminou com a vitória do barco Capo Rosso, de Nilton Beccon, do Jangadeiros, cruzando a linha de chegada às 21h30. Com um minuto de diferença, o segundo lugar ficou com o Maná, de Marcio Lima, que chegou às 21h e 31 minutos. Confira abaixo os resultados:

37º VELEJAÇO NOTURNO
Resultado Final
Horário da Largada: 20:05:00
Data: 10/12/2014
COL COL/CAT CLASSE NOME BARCO COMANDANTE CLUBE H.CHEG
Cruz 40 Capo Rosso Nilton Beccon CDJ 21:30:03
Cruz 45 Maná Marcio Lima CDJ 21:31:55
FL Madrugada Niels Rump VDS 21:38:22
Cruz 40 Macanudo Gustavo Thiesen VDS 21:40:00
Cruz 35 Tempest Luis Colling VDS 21:44:36
Cruz 40 Shogun Marcelo Caminha VDS 21:49:14
Cruz 40 Xerife Gustavo Geyer VDS 21:54:16
Cruz 23 Dreamy João Pedro Chagas VDS DNC
FL Hobart Airton Scheneider CDJ DNC
Delta 36 Molokai Newton Aerts VDS DNF
Cruz 30 Regalo Mariana Teixeira VDS DNF
Cruz 40 Baco I Eduardo Azevedo VDS DNF

Foto: Ricardo Pedebos/VDS

Comodoria é anfitriã da festa dos 73 anos

Em um jantar de gala para sócios e convidados, a Comodoria foi a anfitriã para as comemorações dos 73 anos, que recebeu adesão completa e lotou o salão da Sede Ilha. E como dia de aniversário não faltou o tradicional bolo e uma chuva de cores através de fogos de artifício. E para completar a noite, a pista de dança foi aberta para mais brindes e muita alegria na noite do último sábado. O Comodoro Manuel Ruttkay Pereira e os Vices-comodoros Antonio Joaquim, Gunther Staub e Pedro Pesce , juntamente com suas esposas, celebraram momentos de confraternização em uma festa marcada pelo ambiente acolhedor e fraterno, como se deseja um jantar da família dos jangadeiros. Confira também a Galeria de Imagens.

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Vice Comodoro Administrativo Pedro Pesce e esposa

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Vice Comodoro de Obras e Patrimônio, Antonio Joaquim e esposa.

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Vice Comodoro de Marketing e Desenvolvimento Gunther Staub e esposa.

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Comodoria juntamente com Paulo Renato Paradeda, presidente do Conselho Deliberativo

 

 

Ventos fracos prejudicaram regatas de Oceano

O domingo ensolarado, com temperaturas acima de 30 graus, recebeu os participantes das regatas da classe Oceano e Velejaço nas comemorações dos 73 anos do Clube dos Jangadeiros. Mas o principal demorou a aparecer: os ventos. Com previsão de largada às 14h, a comissão de regatas adiou o início da competição até a entrada de ventos, o que só foi possível com uma longa espera no Guaíba espelhado. Mesmo com a calmaria, houve condições técnicas para a disputa da tradicional regata em homenagem ao aniversário do Jangadeiros que apresentou os seguintes resultados: Classe RGS: 1) Spin de Artur Carpes (VDS), 2) Delirium de Darci Rabelo Júnior (CDJ), 3) Alga de Adrion Santos (VDS). Classe ORC: 1) C’est La Vie de Henrique Dias (VDS), 2) Táquion de Fábio Amaral Ribas (CDJ), 3) Hobart de Airton Schneider (CDJ) 4) Kamikaze XI de Hilton Piccolo (CDJ) e 5) Magia Black de Rodrigo Porto Castro (CDJ). Classe J24: 1) Criola/Angela de Bóris Ostergren (VDS) e 2) Zapeka de Walter Bromberg (VDS). Classe Microtonner 19: 1) 14 Bis de Humberto Blattner (SAVA), 2) Batucada de José Eduardo Araújo (CDJ) e 3) Sofia de Delmar Meinerz (SAVA). Velejaço: 1) Alvará de Jean Fonseca (CDJ), 2) Tempest de Rafael Hoffmeister (VDS), 3) Madrugada de Niels Rump, 4) Virtú de Luciano Silveira (CDJ) e 5) Friday Night de Frederico Roth. Confira os resultados completos.

Monotipos

Com rajadas de vento entre 7 e 8 nós, a raia estava com mais de 50 barcos que disputaram as regatas dos monotipos, nas classes Snipe, Dingue, Laser (Standard, Radial e 4.7), Hobie Cat 16 e 14, 420 e Optimist (veteranos e estreantes). A largada aconteceu às 14h, com a Regata em Solitário, prova que contou com dez barcos.

Optimist: Rafael Rocha vence entre os estreantes

Na regata da classe Optimist foram 30 barcos na raia, sendo 15 entre os veteranos e mais 15 pelos estreantes. E o velejador da Flotilha da Jangada, Rafael Rocha, se destacou mais uma vez entre os estreantes e venceu a competição, repetindo o resultado do Campeonato Estadual, disputado em novembro. Pelos veteranos, o vencedor foi Tiago Quevedo, do Veleiros do Sul, e o segundo lugar ficou com Gabriel Lopes (VDS). Ian Paim completou o pódio com o terceiro lugar conquistado.

Laser: Vitor Brito em primeiro na classe Radial

Divididos entre Standard, Radial e 4.7, a classe Laser também estava presente com mais de 10 barcos na raia da Pedra Redonda. André Passow, do Veleiros do Sul, venceu na Standard, ficando a frente de  Roberto Bortolaso (VDS), que ficou em segundo. Gustavo Zipperer ficou em terceiro lugar. O destaque na classe Radial foi a vitória de Vitor Brito, do Jangadeiros. Já na 4.7 o vencedor foi Diego Falcetta (VDS). Guilherme Perez (CDJ) ficou em segundo e Martim Gallo em terceiro.

Hobie Cat 16 e 14: 

A dupla Gustavo Lis e Claudia Welter. do Veleiros, venceu a disputa na classe Hobie Cat 16, que reuniu 17 barcos na raia, mostrando que a flotilha do Rio Grande do Sul é a maior do Brasil. O segundo lugar ficou com  Guilherme Borges e Jaqueline Jardim. Os destaques do Jangadeiros foram João Kramer e Lawson Beltrame, que conquistaram o quarto lugar e também Claudio Mika e Aleks Vasconcellos ficando logo atrás, na quinta posição. Na classe HC 14 a vitória ficou com Márcio Tozzi (VDS) e o segundo lugar com Juarez Mazim, do SAVA.

Os vencedores das classes Dingue, Snipe e 420:

Em preparação para o Campeonato Sul Americano da Classe 420, Pedro Zonta e Thomas Rodrigues venceram a regata disputada neste sábado. Na classe Dingue,  André Corte, do SAVA, ficou com a vitória. Já na classe Snipe, a dupla Diego Quevedo e Diego Lopez (VDS) foi a vencedora. Completando os três primeiros, Fernando Kessler e Henrique De Lorenzi conquistaram o segundo lugar, e em terceiro ficou a dupla Hilton Piccolo e Taylã Freitas, ambos do Jangadeiros.

XIII Regata em Solitário:

Na disputa da  XIII Regata em Solitário o primeiro a cruzar a linha de chegada foi o barco Madrugada, de Niels Rump (VDS), seguido pelo Hobart, de Airton Schneider e o Táquion, de Fábio Ribas. O barco Virtu, de Luciano Veloso ficou com a vitória na categoria Cruzeiro 35.

1º  Madrugada / Niels Rump (VDS) – Cruzeiro 40
2º Hobart / Airton Schneider (CDJ) –  Cruzeiro 30
3º Táquion / Fábio Ribas (CDJ) – Cruzeiro 23
4º Magia LT / Rodrigo Castro (CDJ) – Cruzeiro 23
5º Escapada / Fabio Santarosa (CDJ) – Cruzeiro 30
6º Virtu / Luciano Veloso (CDJ) – Cruzeiro 35
7º Macanudo / Person Thiesen (VDS) – Cruzeiro 40
8º  CIBS / Rodrigo Baldino (CDJ) – Cruzeiro 23
9º Alvará  /Jean Fonseca (CDJ) – Cruzeiro 23
10ºGentoo II  / Walter Bromberg (VDS) – Cruzeiro 23

Fernanda e Ana recebem Troféu Edmundo Soares

Sábado, bons ventos nas regatas de monotipos

Com rajadas de vento entre 7 e 8 nós, aconteceu sábado a disputa das regatas de monotipos dos 73 anos do Clube dos Jangadeiros. Com a participação de mais de 50 barcos das classes Snipe, Dingue, Laser (Standard, Radial e 4.7), Hobie Cat 16 e 14, 420 e Optimist (veteranos e estreantes), a competição iniciou às 14h com a primeira largada da Regata em Solitário, prova que contou com dez barcos.

Optimist: Rafael Rocha vence entre os estreantes

Na regata da classe Optimist foram 30 barcos na raia, sendo 15 entre os veteranos e mais 15 pelos estreantes. E o velejador da Flotilha da Jangada, Rafael Rocha, se destacou mais uma vez entre os estreantes e venceu a competição, repetindo o resultado do Campeonato Estadual, disputado em novembro. Pelos veteranos, o vencedor foi Tiago Quevedo, do Veleiros do Sul, e o segundo lugar ficou com Gabriel Lopes (VDS). Ian Paim completou o pódio com o terceiro lugar conquistado.

Laser: Vitor Brito em primeiro na classe Radial

Divididos entre Standard, Radial e 4.7, a classe Laser também estava presente com mais de 10 barcos na raia da Pedra Redonda. André Passow, do Veleiros do Sul, venceu na Standard, ficando a frente de  Roberto Bortolaso (VDS), que ficou em segundo. Gustavo Zipperer ficou em terceiro lugar. O destaque na classe Radial foi a vitória de Vitor Brito, do Jangadeiros. Já na 4.7 o vencedor foi Diego Falcetta (VDS). Guilherme Perez (CDJ) ficou em segundo e Martim Gallo em terceiro.

Hobie Cat 16 e 14: 

A dupla Gustavo Lis e Claudia Welter. do Veleiros, venceu a disputa na classe Hobie Cat 16, que reuniu 17 barcos na raia, mostrando que a flotilha do Rio Grande do Sul é a maior do Brasil. O segundo lugar ficou com  Guilherme Borges e Jaqueline Jardim. Os destaques do Jangadeiros foram João Kramer e Lawson Beltrame, que conquistaram o quarto lugar e também Claudio Mika e Aleks Vasconcellos ficando logo atrás, na quinta posição. Na classe HC 14 a vitória ficou com Márcio Tozzi (VDS) e o segundo lugar com Juarez Mazim, do SAVA.

Os vencedores das classes Dingue, Snipe e 420:

Em preparação para o Campeonato Sul Americano da Classe 420, Pedro Zonta e Thomas Rodrigues venceram a regata disputada neste sábado. Na classe Dingue,  André Corte, do SAVA, ficou com a vitória. Já na classe Snipe, a dupla Diego Quevedo e Diego Lopez (VDS) foi a vencedora. Completando os três primeiros, Fernando Kessler e Henrique De Lorenzi conquistaram o segundo lugar, e em terceiro ficou a dupla Hilton Piccolo e Taylã Freitas, ambos do Jangadeiros.

XIII Regata em Solitário iniciou as competições:

Dez barcos disputaram a XIII Regata em Solitário, competição que iniciou o dia de regatas do 73º Aniversário do Clube dos Jangadeiros, na tarde de sábado. Com chegada às 17h e 12 minutos, o primeiro a cruzar a linha de chegada foi o barco Madrugada, de Niels Rump (VDS), seguido pelo Hobart, de Airton Schneider e o Táquion, de Fábio Ribas. O barco Virtu, de Luciano Veloso ficou com a vitória na categoria Cruzeiro 35.

1º  Madrugada / Niels Rump (VDS) – Cruzeiro 40
2º Hobart / Airton Schneider (CDJ) –  Cruzeiro 30
3º Táquion / Fábio Ribas (CDJ) – Cruzeiro 23
4º Magia LT / Rodrigo Castro (CDJ) – Cruzeiro 23
5º Escapada / Fabio Santarosa (CDJ) – Cruzeiro 30
6º Virtu / Luciano Veloso (CDJ) – Cruzeiro 35
7º Macanudo / Person Thiesen (VDS) – Cruzeiro 40
8º  CIBS / Rodrigo Baldino (CDJ) – Cruzeiro 23
9º Alvará  /Jean Fonseca (CDJ) – Cruzeiro 23
10ºGentoo II  / Walter Bromberg (VDS) – Cruzeiro 23

Confira todos os resultados das regatas de monotipos.

Bem-vindo ao Clube dos Jangadeiros

O idealismo de Leopoldo Geyer, o fundador do CDJ

Neste domingo, dia 7 de dezembro, o Clube dos Jangadeiros comemora seus 73 anos de fundação. Uma história iniciada por iniciativa do empresário e desportista Leopoldo Geyer, preocupado em levar o esporte da Vela para a zona sul de Porto Alegre, em uma época que a prática do iatismo limitava-se à zona norte, ao longo do cais dos Navegantes.  Leopoldo Geyer lançou a ideia de um clube na baía da Tristeza e em seguida adquiriu uma chácara à beira do Guaíba , um local privilegiado, com um prédio de moradia de veraneio em condições de ser transformado na primeira sede social .

      1941
Filhotes dos Jangadeiros
Um ano após inaugurava um trapiche de concreto com 60 metros de comprimento, iniciando o projeto da marina e das competições náuticas. Ainda na década de 40 o Jangadeiros teve uma boa atividade esportiva e social, mas seu fundador sentiu que havia necessidade de injeção de sangue novo, já que a faixa etária dos sócios fundadores era relativamente elevada. Criou então o grupamento “Filhotes dos Jangadeiros”, em 1947, responsável por uma verdadeira revolução na vida do Clube, já que além de fornecer o material humano para a área esportiva transformou-se, por ter diretoria própria, em uma “fábrica” de futuros dirigentes do Clube, possibilitando que a partir da década de 50 a renovação chegasse também nas diretoria e conselho deliberativo.
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Mundial de Snipe
Na década de 50 o Jangadeiros viveu período áureo em sua área esportiva. Começou a amealhar títulos nacionais nas classes Sharpie e Snipe e iniciou trajetória internacional, o que se transformaria posteriormente em sua marca registrada. Esta intensa atividade deu ao Jangadeiros a autoridade para sediar em 1959 o Campeonato Mundial de Snipes, a primeira competição deste porte realizada no Hemisfério Sul.
O sucesso do evento, que incluiu a construção de 20 barcos novos oferecidos aos participantes abriu as portas para a efetivação de dezenas de grandes competições nacionais e internacionais (mais três campeonatos mundiais foram realizados posteriormente) e serviu como base para o lançamento da Ilha dos Jangadeiros e do ingresso do Clube na vela de Oceano e Cruzeiro.
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Ilha dos Jangadeiros
Construída a Ilha dos Jangadeiros, com liderança de Geraldo Tollens Linck passou o Clube a viver nova e promissora fase. Na ilha foram implantadas a pioneira Escola de Vela Barra Limpa, a sede esportiva, junto às piscinas, o parque de vela de competição, oficina de reparos e manutenção junto ao guindaste com capacidade de 20 toneladas, pavilhões e pátios de lanchas, três rampas de acesso ao rio e quatro trapiches com um total de mais de 200 embarcações de oceano e cruzeiro, além de canal dragado de acesso ao canal natural do rio.
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Confira mais imagens no Memorial do CDJ.

Como nasceu a Ilha dos Jangadeiros

A ideia da implantação da Ilha dos Jangadeiros surgiu ainda na década de 40, quando Leopoldo Geyer publicou artigo na revista Yachting Brasileiro com uma perspectiva da futura ilha que seria necessária para abrigar barcos de maior porte, sujeitos à fúria do Minuano, o forte e frio vento que varre o rio Guaíba, especialmente nos meses de inverno e início da primavera.

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Até o início dos anos 60 a Ilha era apenas uma idéia até que Geraldo Tollens Linck, comodoro na época, começou a trabalhar forte pelo projeto. Neste momento dois importantes personagens tornam possível o sonho do patrono Leopoldo Geyer na construção da Ilha dos Jangadeiros. Foram quase três décadas de muito empenho e de campanhas solidárias que uniram inúmeros sócios em busca de um objetivo comum: tornar realidade o que é hoje o maior patrimônio social, de lazer e do esporte de vela do clube.  Nesta primeira etapa, que se iniciou em 1962, a Comissão para Construção da Ilha dos Jangadeiros era formada por Edwin Hennig, Edgar Siegmann, Cláudio Aydos, Edmundo Soares, Kurt Keller, Rodolfo Ahrons e pelo Comodoro Geraldo Tollens Linck.

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A construção da Ilha e do ancoradouro se fazia necessário em função do reduzido espaço no Continente para abrigar os barcos de competição e garantir segurança aos veleiros em função dos ventos do Minuano. Depois do Mundial de Snipe, em 1959, o clube já não tinha como guardar tantos barcos: eram 42 snipes e pingüins, além de um Finn olímpico. Na época foi necessário construir um pavilhão de madeira, no espaço de uma cancha de tênis, para atender o crescimento do esporte de vela. A partir de uma quermesse, denominada A Festa da Vela, foi possível obter receita para construção do novo local que recebeu o nome de Pavilhão Edgar Sigmann.  Enquanto a Ilha era um projeto em andamento, os sócios curtiam a beira do Rio Guaíba com suas crianças se banhando em dias de sol e calor; os pais velejando e uma piscina ainda era um sonho distante.

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Já no final de 1967 a Iha dos Jangadeiros ganhava seu primeiro contorno e naquele momento a diversão ficava por conta de jogos de futebol em um campo improvisado de pura areia e terra. Alguns quiosques de Santa Fé garantiam a proteção do sol para as famílias que lá desfrutavam do novo ambiente ainda em fase de construção. O trabalho de dragagem, aterro e dos molhes de contenção foi evoluindo dentro das condições e possibilidades, uma vez que as dragas pertenciam ao Estado e muitas vezes estavam em operação de obras públicas. E problemas foram o que não faltou ao longo desta jornada, desde a mudança do mestre da draga, várias quebras de mangotes e até falta de combustível.  Se nas obras realizadas na água havia complicações, em terra não era diferente, com problemas para contenção do aterro nos limites de interesse do projeto. Foram necessárias máquinas rodoviárias e escavadeiras hidráulicas para a construção de diques provisórios no decorrer da dragagem para evitar que o aterro voltasse para dentro do ancoradouro.

BARRA LIMPA

Mesmo assim a segunda etapa do aterro foi concluída em 1972, abrindo espaço para a construção da Escola de Vela Barra Limpo, inaugurado em 13 de dezembro de 1975. Em 1977 estava concluído o atual projeto, com os espaços para o ancoradouro à direita protegidos do vento sul a partir da formação da Ilha dos Jangadeiros.

Com a nova área conquistada, a falta de espaço deixou de ser um problema para o clube. Foi quando o Comodoro Geraldo Linck veio com a seguinte pergunta: o que vamos fazer na ilha? E a resposta não demorou: Chaguinha apresentou o desenho do Plano Piloto da Ilha e o antigo sonho do patrono Leolpodo Geyer se tornava uma realidade.

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Nas palavras de Geraldo Linck, no livro Clube dos Jangadeiros – Uma História de 50 anos, “acredito hoje mais do que antes que o associado não tem ideia da grandiosidade da obra que está usufruindo”.  Ao encerrar o capítulo Uma Ilha no Rio, Linck destacou a participação do engenheiro Cláudio Aydos, Edmundo Soares, Kurt Keller, Edgar Sigmann e Luiz Chagas (Chaguinha) como os alicerces desta que foi a construção de uma ilha em pleno Rio Guaíba. Além destas lideranças é bem verdade que inúmeras pessoas, associados ou não, tiveram participação direta neste grandioso projeto, que somou cerca de 20 anos entre o desejo de fazer e sua efetiva conclusão.

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Embora não exista uma data oficial de sua inauguração, dois momentos se destacam com o final de suas obras: o primeiro foi a abertura da Escola de Vela, que levou o apelido do velejador e campeão brasileiro da classe Pinguin, Walter Hunshe – o Barra Limpa. Ele faleceu em um acidente de trânsito e seus pais fizeram a doação do projeto e execução das obras da escola em homenagem à sua memória e pela dedicação que tinha pelo esporte.  O segundo momento histórico, que se tornou o marco de sua inauguração, foi em 1981, quando já havia maior infra-estrutura física e paisagística, além do asfalto em suas vias de acesso para o tráfego de veículos.

Edmundo, o Comodoro “Jangadeiro”de corpo e alma

Por quatro décadas, entre 1956 e 1990, o jornalista Edmundo Fróes Soares foi Comodoro em oito oportunidades e como vice-comodoro esportivo em outras seis gestões. Diretor de Redação da Folha da Tarde, Edmundo foi um “Jangadeiro” de corpo e alma e sua paixão pelo clube se transmitia pelo incentivo, apoio e, principalmente, pelo empenho em realizar eventos marcantes no cenário esportivo.

Todos os Comodoros do Clube dos Jangadeiros

1941

Comodoros

1941 – Leopoldo Geyer

1944 – Leopoldo Geyer

1946 – Amadeu Lopes Maisonnave

1946/1948 – Carlos Fleck

1948 – Amadeu Lopes Maisonnave

1948/1950 – Trinvirato

Luiz Carlos Heinz Hony

Helmut Spieker

Alfredo Steiner

1951

1950/1952 – João Rodolfo Bade

1952/1954 – Walter Güttler

1954/1956 – Walter Güttler

1956/1958 – Oscar Piccolo

1958/1960 – Edwin Ricardo Hennig

1961

 1960/1962 – Geraldo Tollens Linck

1962/1964 – Edgar Willy Siegmann

1964/1966 – Edmundo Fróes Soares

1966/1968 – Edwin Ricardo Hennig

1968/1969 – Edmundo Fróes Soares

1969/1970 – Edmundo Fróes Soares

1971

1970/1971 – José Carlos Bohrer

1971/1973 – Frederico Linck Neto

1973/1977 – Edgar Willy Siegmann

1977/1978 – Edmundo Fróes Soares

1978/1979 – Edmundo Fróes Soares

1979/1980 – Edmundo Fróes Soares

1981

1980/1981 – Edmundo Froes Soares

1981/1982 – Carlos Franco Voegeli

1982/1983 – Luiz Fernando Santiago Velasco

1983/1984 – Luiz Fernando Santiago Velasco

1984/1985 – Pedro Cesar de Oliveira Filho

1985/1986 – Jorge Decken Debiagi

1986/1988 – Jorge Decken Debiagi

1988/1990 – Luiz Szabo Adasz

1991

1990/1992 – Marco Aurélio Paradeda

1992/1994 – Pedro Antonio Pereira Pesce

1994/2000 – Paulo Renato Möller Paradeda

2001

2000/2002 – Michael Weinschenck

2002/2004 – Waldemar Bier

2004/2006 – Cristiano Roberto Tatsch

2006/2008 – César Augusto Rostirolla

2008/2010 – César Augusto Rostirolla

2011/2012 – Renê Garrafielo

2012/2014 – Renê Garrafielo

2014/2016 – Manuel Ruttkay Pereira