Comandante do Navio-Veleiro Cisne Branco Capitão de Mar e Guerra, João Alberto de Araújo Lampert, e oficiais da Marinha são recebidos no tradicional churrasco das terças-feiras

Nesta última terça-feira, no tradicional “Churrasco dos Piranhas”, que acontece, sem interrupção, todas as terças-feiras há mais de 56 anos, a comodoria, o presidente do Conselho, sócios e autoridades da Marinha receberam o Comandante do Navio-Veleiro Cisne Branco Capitão de Mar e Guerra, João Alberto de Araújo Lampert, que, na ocasião, reiterou a importância de espaços como o Jangadeiros para incentivar a atividade náutica nacional e revelar talentos olímpicos, a exemplo da atleta Fernanda Oliveira.

Na sexta-feira (22), o presidente do Conselho Paulo Renato Paradeda e os vices-comodoros Guinter Staub e Pedro Pesce participaram do coquetel oferecido pelo Comandante do 5º Distrito Naval , Vice-Almirante Victor Cardoso Gomes, e pelo Comandante João Alberto de Araújo Lampert para marcar a chegada da embarcação em Porto Alegre, conhecida como embaixada flutuante do Brasil.

Ao todo, o churrasco contou com a presença de 23 sócios do clube, 15 membros da direção e 10 oficiais da Marinha do Brasil. Entre eles João Guilherme de Oliveira, Capitão dos Portos de Porto Alegre, que falou da satisfação em receber os companheiros na capital gaúcha. “Foi um trabalho de algum tempo para trazer o navio aqui. A gente está muito feliz, tenho certeza que a população gaúcha merece. A Marinha fez esse esforço. O mais importante é que as pessoas vão poder conhecer o Cisne Branco”, destacou.

No final do “Churrasco dos Piranhas”, houve troca de presentes e foi quando o comodoro Manuel Ruttkay Pereira agradeceu a presença dos oficiais da Marinha e lembrou de uma viagem sua a bordo do Cisne Branco. “Eu quebrei o dedo numa escotilha e o capitão Elton queria porque queria que eu fizesse um exame para constatar a fratura. Porém, eu menti e coloquei uma tala e um esparadrapo. Tudo para não perder a viagem”, encerra. Ele garante que as lembranças valeram a pena.

Dica para o final de semana: visite o histórico Navio-Veleiro Cisne Branco

Agende-se: até este domingo (24), das 14h às 18h, na entrada principal do Cais Mauá, com ingresso gratuito. Depois de oito anos da última visita, o histórico navio-veleiro, utilizado para representar a Marinha do Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, capacitar novos marinheiros e lembrar a vocação marítima do País, chega com uma tripulação de 52 homens.

O veleiro saiu do Rio no começo do mês para uma viagem de 37 dias por portos do Sul do Brasil. Para homenagear a capital gaúcha, o acervo de bandeiras navais do veleiro – que representam letras, números ou mensagens – foi exposto sobre as velas, formando um arco ao redor do barco. Lindo de admirar!

Convide a sua família e não perca mais esta oportunidade !

Para quem quiser ver o Cisne Branco em ação, na segunda-feira (25), ele será suspenso próximo a entrada principal do Cais Mauá.

1º Jantar de Confraternização das Flotilhas reuniu mais de 150 sócios e familiares. Velejadores já pedem mais!

Sucesso total o 1º Jantar de Confraternização das flotilhas do Janga! Todas as gerações de velejadores e familiares celebraram um momento de integração, muitas conversas e troca de experiências. Os organizadores prometem mais cinco edições até o final de 2016.

Aleks Vasconcellos, entusiasmado com a iniciativa, quer mais. “Deveriam fazer um por mês ou até mesmo um jantar a cada 15 dias”, diz. Para Guilherme Perez, 15 anos, participar do jantar com membros de todas as flotilhas foi uma experiência muito enriquecedora: “O jantar uniu um pessoal de idades bem diferentes.Conversei com todos e pude aprender com os mais velhos”.

Edgar Pletz: “Foi muito bom, conseguimos o que queríamos, reunir gente de diferentes flotilhas”. E para aqueles que, como Aleks, gostariam que o evento voltasse a acontecer rapidamente, Pletz adianta que o próximo deverá ser feito no final de maio. Antes das Olímpiadas está prevista outra edição para homenagear a Fernanda Oliveira e a Ana Banbachan.

Sócios aspirantes: fiquem atentos aos novos valores

Quem é sócio aspirante e ainda não conhece a nova tabela progressiva lançada pelo Clube, precisa observar os novos valores divulgados pelo Jangada News. Alguns depoimentos:

“Essa mudança foi muito boa, ainda mais nesse período de crise. Como sou mais novo, ainda não tenho tanta estabilidade financeira, o valor da mensalidade faz muita diferença. E isso ajuda o pessoal a se manter sócio também.” Franco Lorenzoni, 22 anos

“Essa mudança foi ótima. Faz toda diferença na hora de escolher entre continuar sendo sócia ou não.” Amanda Rodrigues, 25 anos

“Gostei muito desta iniciativa, antes de completar os 18 anos eu estava acostumado a não pagar nada e quando cheguei à maioridade achei ruim ter que pagar este adicional. Mas esses novos valores são um bom incentivo para manter o jovem dentro do Clube.” Guilherme Gleich Suarez, 20 anos

NOVA TABELA DE SÓCIOS ASPIRANTES (18 a 30 anos)

Mensalidade até abril de 2016

R$ 131,59

A partir de 1º de maio

de 18 a 20 anos: R$ 67,72
de 21 a 23 anos: R$ 77,42
de 24 a 26 anos: R$ 110,72
de 27 a 30 anos: R$ 146,06

Firmes e fortes no Campeonato Brasil-Centro e Seletiva de Optimist

Com uma bonita vista de Ilhabela, em São Paulo, o Jangadeiros está com um time forte de jovens velejadores no Campeonato Brasil-Centro e Seletiva de Optimist, que reúne 93 atletas na categoria Veteranos e 28 na de Estreantes até amanhã (sábado, dia 23). Nas oito regatas disputadas, o veterano Gabriel Kern está na segunda colocação, com 17 pontos, Guilherme Plentz, em quarta, com 27, Gabriel Kern, em sétimo, com 16, Vitor Paim, em nono, com 51, Giovanne Pistorello, 10º, com 54, Luiza Moré, 13ª, 57, Vinícius Koeche, 31º, com 100, Joana Ribas, 32ª, com 106 e Gabriel Simões em 47º, com 147.

Nos Estreantes, em seis regatas, estamos com o Pedro Breternitz na quarta colocação, com 19 pontos, Francisco Hagemann, está em quinto, com 20, e Amanda Plentz, em 11ª, com 54.

“A raia é muito boa de velejar, é distante e o lugar é lindo. Os treinos com outros estados estão me mostrando quem são os meus adversários e vendo as minhas dificuldades” Francisco Hagemann, estreante

“A gente treinou todos os dias para o campeonato, espero ter um resultado bom. Ilhabela é muito bonita, tem um mar lindo.” Amanda Plentz, estreante

“A preparação foi boa, todo mundo se dedicou e eu acho que vai ser um ótimo campeonato para o Janga.” Gabriel Kern, veterano

Súmulas:

Veteranos: https://optibra.files.wordpress.com/2016/04/ar-brasil-centro-e-seletiva.pdf

Estreante: https://optibra.files.wordpress.com/2016/04/ib-estreantes-reg-1-e-2-b.pdf

Mais modernização nos espaços do Janga

Agora é a vez do Espaço Goumert ganhar uma nova pintura e um novo piso. Também foi trocado o forro e iluminação. É o Clube cuidando em trazer conforto e preservação para todos os sócios!

 Novas opções no Restaurante da Ilha

Com a previsão da chegada do friozinho gaúcho, a partir do dia 21 de maio o restaurante da Ilha promete incrementar o cardápio de sábado com a tradicional feijoada e com um delicioso mocotó, de forma intercalada.

No Dia das Mães já está sendo elaborado um cardápio especial para comemorar a data instituída no Brasil em 1932, no governo Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.

Na Grécia, foi acesa a Tocha Olímpica!

O cenário foi  o Templo de Hera, em Olímpia, na Grécia, berço das Olimpíadas. Agora, a próxima parada será em Genebra, na Suiça, na sede da ONU e depois o Museu do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausena, também na Suiça. A tocha chegará em Brasília no dia 3 de maio. Ao todo, irá visitar mais de 300 cidades do país, 28 delas no Rio Grande do Sul. Relembrando: na capital gaúcha, ela passa no dia 7 de julho.

Vai entrar em vigor os novos valores para estimular a permanência do sócio aspirante, com mais de 18 anos

Fiquem atentos, em 1º de maio entra em vigor a nova e atraente tabela de mensalidades lançada pelo Jangadeiros para incentivar que os jovens sigam frequentando o Clube após os 18 anos, com valores mais reduzidos, estabelecidos em ordem progressiva.

Até o momento, o dependente ao completar 18 anos ingressa na categoria aspirante e passa a contribuir mensalmente com a taxa de R$ 131,59. Assim, famílias que tem dois ou três filhos nessa faixa etária acabam tendo que arcar com mais este custo, além da mensalidade social.

A partir de agora, após aprovação do Conselho, este valor foi reduzido e segmentado por faixa etária, facilitando que o jovem possa aos poucos cobrir esses valores de forma progressiva até a sua independência financeira.

Nova tabela de sócios aspirantes (18 a 30 anos de idade)

Mensalidade até abril de 2016

R$ 131,59

A partir de 1º de maio

de 18 a 20 anos: R$ 67,72
de 21 a 23 anos: R$ 77,42
de 24 a 26 anos: R$ 110,72
de 27 a 30 anos: R$ 146,06

 Dupla olímpica, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, conquista medalha de Prata na Espanha

Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan conquistaram  para o Brasil a medalha de Prata na classe 470 feminina do tradicional Trofeo Princesa Sofía, com 50 pontos. As polonesas, Agnieszka Skrzypulec e Irmina Mrozek Gliszczynska, ficaram com a medalha Ouro, somando 48 pontos. O bronze ficou com as britânicas Amy Seabright e Anna Carpenter, com 52 pontos. Robert Scheidt, maior medalhista olímpico brasileiro, ficou com a Prata, na Laser. Nesta mesma classe, o vencedor foi Andrew Maloney e o bronze ficou com o croata Tonci Stipanovic

“Ficamos satisfeitas com o nosso resultado na Espanha. Foi um treino para o Campeonato Europeu que começou esta semana, onde estão as principais duplas da classe, e para nós será mais uma etapa de treinamento para os Jogos Olímpicos”, diz Fernanda Oliveira

Confira aqui o calendário da vela nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro: http://rj.digital.grupoinpress.com.br/webrls/cbvela/download/programacao-jogos-2016.pdf

 Foi dada a largada no Europeu de 470 

Após mais essa conquista, as nossas atletas seguem na Espanha, agora para a disputa do Europeu, até a próxima terça-feira (12). Nesta quinta-feira, a dupla olímpica já alcançou a vice-liderança, com 6 pontos. Estão liderando as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, com 2 pontos. Até o momento foram realizadas duas regatas com ventos de até 7 nós, disputadas por 33 países, 57 embarcações e 114 velejadoras na categoria Feminina.

  Súmula: http://2016europeans.470.org/en/default/races/race-resultsall

 Seletiva para o Mundial de Optimist

Mais uma vez sob o comando dos técnicos Átila Pellin e Salvatore Meneghinni, entre os dias 18 e 23 de abril, em Ilhabela, São Paulo, nossos 12 atletas que participarão da competição serão colocados à prova na seletiva para o campeonatos Mundial, Europeu e Norte-Americano. A inscrição é por meio de doações de Kits com 5 kg de arroz, 3 kg de feijão, 2 kg de açucar, 3 litros de leite longa vida, 2 litros de óleo de soja, 12 garrafas de 510 ml de água mineral sem gás e 12 unidades de barras de cereal. Estão programadas 12 regatas, que iniciam em 20 de abril, com percurso trapezoidal.

Veteranos: Gabriel Kern, Guilherme Plentz, Giovane Pistorello, Vitor Paim, Gabriel Simões, Vinícis Koehce, Lorenzo Balestrin, Joana Ribas e Luiza Moré

Estreantes: Pedro Breternitz, Francisco Hagemann e Amanda Plentz.

Informações: https://optibra.files.wordpress.com/2016/04/ar-brasil-centro-e-seletiva.pdf

 Você já visitou os painéis que homenageiam a história do Jangadeiros?

Se ainda não teve tempo de dar uma parada para observar os três paineis que mostram as expressivas conquistas do Jangadeiros em 75 anos de participação em campeonatos nacionais e internacionais, convidamos você a fazer esta visita no restaurante do Continente. Inaugurados em 12 de março, as placas ilustram e prestam homenagem aos velejadores que tanto honraram e difundiram a imagem do Clube.

O terceiro quadro, um pouco menor, porém com um grande significado, apresenta a embarcação de Nelson Piccolo e Carlos Henrique de Lorenzi (Dedá), que realizaram o inimaginável. Conquistaram, em sequência, os campeonato Brasileiro, Mundial e Jogos Pan-Americanos. Quê garra!!!

Mario e Victor Dubeux, na expedição no Velho Chico

Olhem que bela aventura! O capitão da Flotilha de Hobie Cat 16 do Jangadeiros, Mario Dubeux, e seu filho, Victor Moura Dubeux, irão participar da expedição no Velho Chico (Rio São Francisco), em Sergipe. São 160 Km a serem percorridos em quatro dias. As Flotilhas Sergipana e Bahiana irão acompanhá-los durante todo o percurso.

Para adicionar mais milhagens em seus currículos, Mario Dubeux e Thais Langer Jacobus, junto com João Kraemer e Lawson Beltrame, irão competir no Mundial de Hobie Cat, em Dapeng, na China, entre os dias 29 de maio e 13 de junho.

Mais segurança no manuseio dos barcos no Guincho

O manuseio das embarcações no Porto do Jangadeiros está ainda mais seguro. O Clube acaba de substituir e aferir o sensor da balança do guincho, responsável por retirar e colocar as embarcações na água para manutenção no estaleiro. Ajustado para o limite máximo de 15 toneladas, o sistema é equipado com uma trava de segurança para, no caso de ultrapassar o limite de peso, não irá içá-lo , bloqueando o sistema.

“O Guincho vem passando por várias melhorias nos últimos anos. Os moitões, os cabos de aço e o eixo do motor, já foram substituídos e estão adequados para elevar barcos de 20t , faltando apenas a confecção do reforço do mancal, já projetado, o que permitirá aumentar o limite do guincho para barcos de até 20 t”, diz Christina Silveiro, gerente do Jangadeiros. 

Convite para treinamento

O Jangadeiros convida sócios, funcionários e colaboradores que prestam serviço no Clube para o treinamento de manejo com extintores, realizado pela empresa Macc Extintores.Quem participar da capacitação de um dia pode escolher entre 13 ou 20 de abril, às 15h, na Prainha. Caso chova em algum dos dias, o evento será transferido para os dias subsequentes (14 e 22), no mesmo horário. Será realizado entrega de certificados. Lembramos que o envolvimento de todos é importante, tanto para o Clube, como para o enriquecimento pessoal de cada um.

Churrasco de tradição e memória nas terças-feiras

Nem todo mundo sabe que desde o início da década de 60 até hoje um grupo de ex-comodoros e sócios, muitos deles fundamentais na construção da história do Jangadeiros, se reúnem para um apetitoso churrasco nas terças-feiras, às 20h, as vezes na Ilha, outras vezes na churrasqueira do Continente.

A tradição se mantêm há 56 anos e foi ideia do tesoureiro na época, Eduardo Aaron, e dos amigos Geraldo Link (comodoro) e Kurt Keller (vice-comodoro). Lá no início, as carnes eram assadas em um tonel improvisado e foi nesse ambiente que surgiram grandes conversas e ideias que transformaram o Janga em referência no Brasil. Nas próximas edições, o Jangada News irá acompanhar o evento e replicar algumas histórias vividas nesse longo período.

XXII Copa Cidade de Porto Alegre movimentou a capital

Confica a galeria de fotos do evento clicando aqui

Nem a chuva, nem o tempo nublado, que marcaram o penúltimo final de semana, conseguiram tirar o brilho da XXII Copa Cidade de Porto Alegre, que homenageou os 244 anos da capital gaúcha. O evento reuniu 34 embarcações de Vela de Oceano, em inúmeras categorias. “A Copa é um dos dois grandes eventos que o clube têm de maneira regular, incluída no calendário oficial do aniversário da nossa cidade e que chega à vigésima segunda edição, portanto com uma tradição a ser mantida”, disse o comodoro, Manuel Pereira.

Segundo ele, o tempo ruim não prejudicou a prova em si, mas reduziu o público em terra. “Um dos principais objetivos da Copa é promover uma maior aproximação da vela com o público leigo e o clima não permitiu que a ideia aflorasse em todo seu esplendor. Acompanhei a regata, que mesmo sem sol, nos proporcionou um grande espetáculo visual, tanto para quem velejava como para quem se aventurou na orla do Guaíba numa tarde chuvosa. A possibilidade de velejar perto da cidade é maravilhosa, os colorados perto do Gigante, os gremistas sonhando que a regata um dia se estendesse até a Arena”, brincou Pereira.

Na entrega dos troféus, no domingo, o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Mello, destacou a importância do clube e da vela como forma de fazer com que a cidade reencontre o Guaíba. “O esporte e a educação são imprescindíveis para a construção de uma sociedade melhor”, disse.

O Jangadeiros conquistou os principais títulos da competição. O San Chico III, do capitão Francisco Freitas, já tradicional premiado do clube, foi o barco fita azul – o primeiro a cruzar a linha de chegada – e também o vencedor da classe ORC, com 7 pontos perdidos. “O tempo não foi favorável, mas a velejada e a equipe foram intensos, com muita técnica, e resolvemos velejar com qualquer tempo”, diz Freitas. Ele comemorou os dois novos títulos, que devem ocupar espaço na estante de troféus da tripulação que já ganhou campeonatos sul-americanos e três brasileiros. “Nossa tripulação tem muito conhecimento e domina muito bem a tecnologia”. Sobre a vitória do Fita Azul, Freitas, disse que largou e chegou em primeiro. “É muito importante esse título, sinal que o barco está respondendo muito bem e a tripulação alinhada. Eu velejo há mais de 30 anos no Clube e há 16 anos com esta tripulação, já nos consideramos uma família”.

Na RGS, o vencedor foi o Abaquar, de Júlio César Borella, com 3 pontos. “O primeiro dia de provas, foi muito difícil, muita chuva, com vento contra. Já no segundo dia, a prova foi sensacional, bem como o velejador quer, sem sol e o vento sempre do lado certo, a nosso favor”, afirmou. O capitão, que navega no clube há dois anos, disse que está estreando nas premiações. “O mistério para ser campeão é ter uma boa tripulação”.

No primeiro dia de prova, foi realizada a regata barla-sota na baía de Ipanema, com a participação de nove barcos das classes RGS e ORC. O vento era sul, com 18 a 20 nós de intensidade, vento médio para forte. Também no sábado ocorreu a regata Solitário, com seis barcos, dos quais três completaram a regata. Foi um dia com muita chuva, nuvem baixa e a visibilidade ruim. Já no domingo, foram 25 barcos na regata de percurso que saiu do Jangadeiros, indo até o Gasômetro, com tempo bom, sem chuvas, com vento sudeste e intensidade de 18 a 20 nós. Essa regata teve a participação das classes ORC, RGS e o Velejaço.

Atletas do Jangadeiros competem na flotilha Ouro do Sul-americano de Optimist

Hoje, quinta-feira (24), nossos velejadores voltam às águas equatorianas, após uma quarta-feira de folga no Sul-americano de Optimist, em Salinas. Após as seis regatas realizadas até terça-feira, Gabriel Kern, que estava na 31ª posição, e Vinícius Koeche, na 39ª, se classificaram para competir na Flotilha Ouro. Luiza Moré em 113º, vai disputar na flotilha bronze. No sábado será o momento das premiações.

Jangadeiros na luta pelo Sul-americano de Snipe

Duas duplas de atletas do Jangadeiros começaram hoje a participar do 38º Campeonato Sul-americano Classe Snipe, de 23 a 26 de março, no Iate Clube do Espirito Santo, em Vitória.

As tripulações, compostas por Gabriel Kieling (Bolinha) e Lucas Mazim (Sorriso), Tiago Brito e Antônio Rosa, e mais 50 embarcações irão disputar o título. Estão previstas duas regatas por dia.

“Os melhores velejadores do país e do mundo estarão aqui. Com certeza, teremos um grande torneio“, destaca o contra-comodoro do Iate Clube do Espirito Santo, Francisco Kulnig.

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan embarcam para a disputa do tradicional Trofeo Princesa Sofía

O campeonato, que envolve as classes 470, Laser, Finn, 49er, Nacra17 e RS:X, inicia nesta sexta-feira (25) e segue até 2 de abril (sábado), em Mallorca, na Espanha. Estão previstas 10 regatas, mais a “Medal Race”. Mais uma competição para aquecer as nossas atletas, que estão há pouco mais de quatro meses das Olimpíadas 2016.Uma curiosidade: a Rainha Sofía está presente em todas as cerimônias de premiação. Toda a equipe brasileira de vela, dos Jogos do Rio, irá competir na Espanha.

 Homenagem à Carlos Voegeli-

Depoimento do comodoro Manuel Ruttkay Pereira

“Às pessoas excepcionalmente boas almejamos que sejam eternas! E, de quando em quando, percebemos que esse é um desejo bom, mas, até agora, de concretização impossível!

No dia 16 de março p.p. faleceu nosso Sócio Benemérito, Ex-Comodoro e Ex-Presidente do Conselho Deliberativo, Dr. Carlos Franco Voegeli. Lutou brava e estoicamente por aproximadamente 6 meses, contra doença que desafia a Medicina, com discrição e rodeado pelos seus! Entusiasta da navegação, foi campeão de motonáutica em sua juventude, vindo posteriormente a velejar intensamente com sua família e amigos.

Até seu passamento, cuidava de seu veleiro e de sua pequena lancha com a dedicação e perfeição com que identificam-se aqueles possuidores da características especiais! Foi dependente de seu pai até 1946, ingressou como sócio em 1955, tornou-se sócio proprietário-ilha em 1976 e ajudou o CDJ em todas as instâncias. Foi Comodoro de uma administração impecável em 1981-82 e um dos mais longevos Presidentes do Conselho Deliberativo, exercendo essa função com galhardia e tolerância nos períodos 1983-85 e 1994-99.

Sua participação ativa, ponderada e sábia rendeu-lhe o merecido título de Sócio Benemérito e o reconhecimento de todos os que o encontravam nos finais de semana curtindo o clube e as águas do Guaíba com sua Sílvia, seus filhos Elaine e Carlos, genro, nora e netos!
Como todos aqueles que são ungidos com qualidades singulares, escreveu uma história significativa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde tive o privilégio de ser seu aluno e imprimiu seus conceitos de excelência no Laboratório Central da Santa Casa de Porto Alegre.
Boa navegada irmão! Buscaremos seguir seus preceitos!”
 

Depoimento da sócia, Aimée Soares

“Nos anos 1950 – 1960, o Clube dos Jangadeiros, com pouco mais de uma década de existência, vivia uma etapa de crescimento e afirmação, ampliando o quadro social e participando assiduamente de competições de vela e motonáutica. Foi quando conheci os Voegeli: Carlos, seu irmão Cláudio e os pais, Hans e Maria. Hans Voegeli, o “seu Jim”, era ligado à motonáutica, tendo por vários anos assessorado a Comodoria do clube como diretor de motonáutica. Esse tempo vai longe, as lembranças já não são tão vivas, mas recordo que o Carlos, que ainda não tinha 20 anos, participava de corridas de lancha e convivia muito bem com os demais jovens do clube, na maioria velejadores.

Depois, houve um período de distanciamento. O Carlos dedicou-se a estudar e a construir sua carreira e sua própria família, vindo a casar-se com Sílvia Maria Salis, filha do Sr. Mário Salis, também associado do clube. Alguns anos mais tarde, o casal Carlos e Sílvia voltou ao nosso convívio com seus filhos Elaine Maria e Carlos Eduardo. Foi quando Carlos aderiu ao esporte da vela e adquiriu seu primeiro barco, o “Quantum”, integrando o grupo de vela de cruzeiro.

Em 1981, o Carlos foi eleito comodoro, sucedendo ao Edmundo Soares, que vinha de três gestões consecutivas. Reproduzindo o que escrevi no livro comemorativo ao cinquentenário do Jangadeiros, “Carlos Voegeli foi o primeiro Comodoro não oriundo do grupo que havia liderado a construção da ilha”. Acontecia, então, uma ‘abertura lenta e progressiva’ na política do clube. A comodoria do Carlos representou “um período de transição levado a termo com seriedade e responsabilidade, que determinou novos caminhos ao clube com maior participação do quadro social que, concluído o período difícil da ilha, voltava a frequentar o clube’. O que foi muito bom. Era preciso ocupar o novo território, arduamente construído, muito vasto, muito maior do que tínhamos na sede antiga.

Houve uma iniciativa do Carlos e seus companheiros de diretoria que me toca muito de perto: a criação, em 1981, quando o Jangadeiros completava 40 anos de fundação, do Troféu Edmundo Soares destinado a premiar anualmente, por ocasião dos festejos de aniversário do clube, o velejador mais destacado da temporada. O troféu foi apresentado durante um jantar em homenagem ao Edmundo, conduzido por um grupo das nossas crianças. Foi emocionante, o homenageado, feliz, não segurou as lágrimas ante a surpresa. O Carlos nos deixou recentemente. Dele vou guardar a lembrança de um bom amigo, que gostava muito do Jangadeiros, a ponto de lhe dedicar muito tempo de sua vida, seja como sócio, como comodoro e como presidente do Conselho Deliberativo por vários anos”.

 SBT grava no Janga homenagem ao aniversário de 244 anos de Porto Alegre

A emissora escolheu o Jangadeiros para a sua cobertura especial sobre a Semana de Porto Alegre. No programa Masbah, que vai ao ar neste sábado (26), às 12h30min, será exibido belas imagens da cidade e do Clube, sob a trilha sonora da cantora Tati Portella, da banda Chimarruts. Uma equipe de seis pessoas passeou pelo Guaíba a bordo do Leopoldo Geyer. Acompanhe!

Jangadeiros na mídia

Confira algumas matérias onde o Jangadeiros ganha destaque:

Revista Náutica

Revista Alma Náutica

Associação Brasileira de Velas de Oceano

Ação e Aventura

Notícias Náuticas

Jornal Zero Hora- 22/03/2016, editoria de esporte   

Jangadeiros presta homenagem aos seus atletas e inicia comemoração de 75 anos

Convide sua família e venha participar, neste sábado (12), no restaurante do Continente, a partir das 20h, do jantar que irá prestar uma justa homenagem aos iatistas que tanto tem honrado o nome do Clube em competições nacionais e internacionais. O evento também dará início à série de iniciativas que a partir de agora irão coroar a história de 75 anos do Jangadeiros, a ser comemorado em dezembro – um orgulho para o Rio Grande do Sul e para o Brasil pelo seu pioneirismo e conquistas no mundo da vela. O ano comemorativo é de todos nós !!!

Interessados, entrar em contato com o setor de eventos: 3094-5752

Confira os homenageados

Alexandre Paradeda / Ana Luiza Barbachan / André Fonseca / Átila Pellin / Breno Kneipp / Carlos Henrique de Lorenzi / Fabio Pillar / Fernanda Oliveira / Ian Paim / Luis Alberto Soni Aydos / Marco Aurélio Paradeda / Maria Krahe / Nelson Piccolo / Pedro Zonta / 
Peter Nehm / Rodrigo Link Duarte / Tiago Brito

 Chegando a XXII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano!

 
Agenda tradicional e de destaque na programação do 244º aniversário da capital, no próximo final de semana (19 e 20 de março), o Jangadeiros será, mais uma vez, sede da XXII Copa Cidade de Porto Alegre de Vela de Oceano, a XI Regata em Solitário e a XVI Regata Velejaço.

As inscrições para as regatas das classes Oceano e Solitário se estendem até às 11h de sábado (19), nas secretárias esportivas do clubes filiados. Já as inscrições do Velejaço estão abertas até as 11h de domingo (20). O preço por tripulante é de R$30,00. A premiação será no final do evento, às 19h30min, na sede da Ilha. Em 2015, o evento reuniu mais de 150 velejadores.

Informações: http://jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/02/AR-Copa-Cidade-Porto-Alegre-2016.pdf

 Entrevista: Fernanda Oliveira e Ana Barbachan

Confira o bate-papo do Jangada News com as nossas atletas olímpicas, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan.

Como começou a história no Jangadeiros?

Fernanda: Eu comecei a velejar no Clube com 11 anos, em uma dessas colônias de férias, quando a vela se tornou minha paixão e em seguida já comecei a competir na Classe Optimist. Ganhei um campeonato europeu em 2005, quando eu tinha 14 anos, e um pouco mais adiante comecei na classe 470, que é a nossa atual categoria. Participei das últimas quatro Olimpíadas, a última com a Ana Barbachan, então, neste ano de jogos, é a primeira vez que vou conseguir repetir minha dupla. Até esta edição, foram quatro participações com quatro parceiras diferentes. Acho que isso será um trunfo pelo trabalho que conseguimos desenvolver de longo prazo, fortalecendo a nossa parceria e crescimento. A gente gosta muito de poder estar aqui, na nossa casa, no Jangadeiros, que é onde a gente treina, onde estão as nossas coisas.

Ana: Cheguei no Jangadeiros no final de 2008 a convite da Fernanda e do técnico Paulinho para começar a campanha de Londres. Sempre frequentei o Clube, meu vô era sócio, minha mãe era sócia quando era guria. Na verdade, comecei na escolinha no Veleiros, mas sempre me envolvia muito com a turma do Jangadeiros. Em nossas viagens de Optimist, íamos todos juntos, porque eram duas flotilhas pequenas. Comecei a velejar e fazer escolinha com 11 anos. Essa será a minha segunda Olimpíada

Como funciona o treinamento de vocês?

Dupla: Temos uma rotina de treinos, tanto em água, quanto em terra, que é a preparação física bem específica para a função que cada uma desempenha dentro do barco. E mais um trabalho preventivo de fisioterapia, que independente de estarmos lesionadas, frequentamos todos os dias da semana.
Treinamos na água, geralmente pela tarde, pode ser aqui em Porto Alegre ou no Rio. E a nossa rotina que antecede as competições varia, focamos mais em uma parte ou em outra. O Paulinho, nosso técnico, nos acompanha no bote, também tem um técnico espanhol, Eneco Fernandez, que nos auxilia demais em algumas partes mais técnicas. Em um alto nível é importante ter mais de um técnico.

E a parte psicológica?

Fernanda: Fizemos trabalhos individuais e em grupo. Muitas vezes o psicólogo acompanha as competições para entender o funcionamento. Ele também participa das reuniões com o técnico para ver de perto a nossa dinâmica, o que nos preocupa, onde ficam os acertos, os erros e a forma como lidamos com tudo isso. Hoje, o Comitê Olímpico ajuda disponibilizando o psicológo Lucas, que representa um voto de confiança em nós.
Ana: O nosso psicólogo Lucas trabalha com a Fernanda desde 2005 e comigo desde 2009. Isso é muito importante, porque na hora da competição faz a diferença. Hoje o esporte está muito profissional, todos os competidores estão preparados para qualquer situação. O que diferencia é como cada um vai viver as situações. É preciso ter a cabeça no lugar.

Como será competir nas Olímpiadas no Brasil?

Fernanda: Acho que só vamos saber lá. Quem conseguir vivenciar as Olimpíadas 2016 da forma mais natural possível será mais beneficiado. Os jogos já são uma competição única, com muito estresse e cobrança, muita mídia, o que não estamos acostumadas a ver na vela. Acho que o nosso desafio e o de todos os atletas é transformar essa energia, essa ansiedade e essa torcida em combustível. Temos que fugir um pouco daquele lado da expectativa, da pressão, da perfeição, do nervosismo. Hoje estamos mais preocupadas com o nosso foco, porque se vacilarmos, é fácil se perder.

Janga disputa Sul-americano de Optimist no Equador

Após o grande desempenho dos nosso jovens atletas no Campeonato Brasileiro de Optimist e da Copa Brasil de Estreantes, em janeiro, chegou a vez do Sul-americano de Optimist, em Salinas, no Equador, entre os dias 18 e 26 de março. Aqui do Janga, participarão os velejadores Gabriel Kern, atual vice-campeão brasileiro da classe, Vinicius Koeche, grande campeão da Copa Brasil de estreantes e Luiza Moré, campeã da categoria infantil/feminino do Brasileiro. Quem comandará esse super equipe será o super técnico Átila Pellin.

As regatas classificatórias serão em trapézio e a final será em curso estibordo “S”. Segundo a organização do evento, estão previstos ventos de 5 a 8 nós e temperaturas entre 20 e 25 graus. 

Para nossos bravos velejadores, bons ventos!

Informações em: https://optibra.files.wordpress.com/2013/09/16-sams-nor-v8.pdf

Resultados da  Abertura de temporada FEVERS

No Laser 4.7, João Emilio Vasconcellos, do Jangadeiros, ficou em 1º lugar; no Radial Henrique Dias, do Veleiros, também em 1º; no Standard, Alan Willy, do VDS, foi o vencedor. Na classe Snipe, chegaram na frente Fernando Kessler e Pedro Zonta, do Janga; na 29er mais uma vez deu Janga com Breno Kneipp e Iam Paim.

Outros destaques: 420, Tiago Quevedo e Erik Hoffmann (VDS); Dingue, Andre Corte e Heraldo Serafini, (SAVA). No Optimist novamente nossos atletas brilharam: Vinicius Koeche (veteranos) e Pedro Foernges (estreantes).

Súmulas: http://jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Resultados-ABERTURA-DE-TEMPORADA05-e-06032016.pdf

Capitão Márcio e equipe do Janga resgatam tripulação de naufrágio na praia de Itapuã

Depoimento: Christina Silveiro, gerente do Jangadeiros

“Na madrugada da sexta-feira (4), quando os ventos sopravam por volta de 40 nós, o Clube dos Jangadeiros mobilizou dois funcionários para ajudar no resgate de uma embarcação que estava com riscos de naufrágio. O capitão informou que a âncora havia garrado e que o casco estava batento em pedras na proximidade do farol de Itapuã com dois tripulantes a bordo.

Depois do último contato, ficou difícil a comunicação pela distância, escuridão e mal tempo e os contatos passaram a ser por whatsapp. O Jangadeiros mandou mensagem dizendo que estava a caminho e que eles se mantivessem calmos e aquecidos.

Ainda com a preocupação de realizar o salvamento com sucesso e segurança, buscamos o apoio do nosso associado e experiente navegador, o capitão Márcio Lima, que prontamente se colocou como voluntário. Por volta das 5h30min, após uma navegada muito difícil até o farol de Itapuã, com vento do quadrante Sudeste, os infláveis de resgate chegaram até o veleiro avariado. Com cuidado, foram realizados reparos improvisados no casco para que o barco pudesse ser rebocado até o Clube Náutico Itapuã sem riscos. Os barcos permaneceram atracados até sábado, quando as condições metereológicas foram favoráveis para trazer o barco avariado até o estaleiro do Jangadeiros.

A experiência e a coragem para enfrentar a difícil situação encontrada pelos funcionários e o capitão Márcio foram fundamentais para o sucesso desta operação. Esses heróis que saíram de suas casas para resgatar os velejadores, merecem todo o nosso agradecimento e reconhecimento. Muito obrigada Marcelo, Fabiano e Marcio!”

 Conquistanto o Bojuru

Relatos do iatista Paulo Angonese

“Finalmente! Norte do Bojuru conquistado!

Não nego a atração que sempre tive por este lugar. Tão perto, mas sempre cruzando ao largo, ao longe, sempre de viagem, sem tempo. Água rasa e desabrigada do predominante leste.
Depois de participar do 49º Encontro da Vela em São Lourenço do Sul e reencontrar os amigos, a previsão perfeita. Folguei toda a semana, uma frente na segunda e previsão de vento Sul para terça, quarta já mais fraco. Próximo tempo ruim seria só no sábado. Aproveitando o rebojo, eu e minha esposa, Cinthia, atravessamos a lagoa rumo a Barra Falsa na terça, como um bólido translagoa.

Antes de entrar na Barra Falsa um pequeno incidente, mas assustador. Ao clicar no botão para levantar um pouco da quilha, este trancou e não percebi. O cheiro de queimado nos assustou, mas logo percebemos o problema. Resultado: quilha toda em cima. Abrigamos-nos do Sul no fundo da Barra. Mas não poderíamos navegar com segurança com toda a quilha em cima. O Bojuru não me quer. A não ser que ocorra uma calmaria na quarta. E aconteceu!

Depois de explorar com stand-up o lado sul da Barra, nos tocamos para o norte do Bojuru.
Contornado o banco consegui achar o alfaque e entrar nas águas mais profundas no interior do banco.

Visitamos a ilhota com as ruínas do farol, caminhadas na ponta, depois exploramos a maravilhosa praia de areias brancas e finas da baía norte, com as enormes dunas ao fundo. Que privilégio!

Antes que entrasse o leste mais forte da tarde me mandei, de volta ao abrigo da Barra Falsa. Mas não antes de uma exploração a pé tentando achar uma entrada com água suficiente para a lagoa interna do Bojuru. Não teve jeito, água abaixo do joelho. Mas só o canto que paramos tocando o barco até encalhar na praia já valeu. No dia seguinte, tinha previsão de vento fraco pela manhã.

Depois iria sempre apertando até sábado. Chegou a hora de atravessar a lagoa sem baixar a quilha. Assim ainda conseguiríamos explorar o Saco do Caipira ao norte de São Lourenço. Poderia até baixar a quilha, mas não conseguiria erguer mais. Em São Lourenço, o amigo Rogis já aguardava para dar o apoio necessário para o reparo. Caso contrário, botaria o projeto Mirim 2016 sob risco.

Mais um local encantador de nossa lagoa a visitar. Mas não para maiores calados, com certeza. Lá encontramos André Oliveira com D21 Catuípe dando uns bordos solo. Após retorno, a SLS descendo bem perto de uma costa com praias lindíssimas. Fomos ao simpático Iate Clube de São Lourenço, onde a Faina foi fazer o reparo.

Obrigado pelo apoio amigos, Robinson, Rogis e Raul. E Mirim 2016, lá vamos nós.”

 Traga seu filho de 7 a 14 anos para aula gratuita e velejada no Guaíba, neste sábado

Seu filho já experimentou a emocionante experiência de velejar? Então traga-o neste sábado (27), a partir das 10h, para participar da 1ª edição do projeto Descobrindo a Vela no Janga. Ele vai “curtir” uma aula experimental e velejar pelo Guaíba com os nossos professores e sob a orientação do multicampeão brasileiro, Xandi Paradeda.

O evento será seguido de almoço – oferecido pelo Clube – e à tarde prossegue com novas velejadas e com a apresentação do novo Plano de Sócios, que trará atraentes benefícios para estimular o esporte da vela nos jovens. Faça a inscrição pelo e-mail escoladevela@jangadeiros.com.br ou pelo 51-30945770.

Veja alguns dos muitos dos benefícios que serão apresentados para sócios e não-sócios

a) Durante o curso de iniciação de Optimist, com duração estimada de quatro a seis meses, os pais dos alunos não sócios e seus demais filhos são convidados a frequentarem o clube, sem ônus.

b) A Escola de Vela Barra Limpa oferece cursos gratuitos, por um período de seis meses, para novos sócios (contribuintes, proprietários, ilha) ou a seus dependentes.

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan no TOP 10 do Mundial de 470

Até o fechamento do Jangada News, nesta quarta-feira (24), terceiro dia do campeonato, a dupla olímpica chegou ao 7º lugar, com 18 pontos, empatada com as chinesas Xiaoli Wang e Lizhu Huang, em 6º, também com 18 pontos. A liderança é ocupada pelas francesas Camille Lecointre e Helene Defrance, com 8 pontos. Nesta quarta, a única regata iniciou no final da tarde, com ventos de 8 a 9 nós Leste, seguida de ventos de 10 a 11 nós. O evento encerra neste sábado. Vamos torcer!

Súmula completa: http://2016worlds.470.org/en/default/races/race-resultsall

Créditos da foto: Matias Capizzano

Nossa memória: Jangadeiros pelo mundo

Claudio Aydos, sócio benemérito e integrante do clube desde sua fundação, nos brinda com uma pesquisa realizada por ele há 25 anos

“Lembrei-me de uma pesquisa que fiz, em 1991, sobre as participações de nossos velejadores no exterior. Por oportuno e interessante, reproduzo, aqui, trechos daquele trabalho: As comemorações do cinquentenário do Clube dos Jangadeiros trouxeram a oportunidade ímpar, de por em prática uma ideia que há tempos eu acalentava, a de fazer uma pesquisa profunda sobre todas as participações de nosso clube e de nossos iatistas em competições no exterior, para recuperar e preservar este segmento importante da memória esportiva do Jangadeiros e divulgar amplamente os dados reunidos, para servir de estímulo aos nossos velejadores nos próximos 50 anos. Aliás, esses dados serviram de base para a elaboração daquele mapa-múndi que está exposto na Escola de Vela. Eis alguns resultados da pesquisa:

Localidades visitadas no exterior: A bandeira do Jangadeiros já esteve tremulando em 98 cidades diferentes espalhadas por 33 países de todo o mundo, sendo que 37 cidades foram visitadas mais de uma vez.

Países visitados pelo Jangadeiros: Bermudas, Portugal, Uruguai, Bahamas, Argentina, Canadá, Angola, Mallorca, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Chile, Dinamarca, Paraguai, Porto Rico, Austrália, França, Noruega, Inglaterra, Havaí, Holanda, Japão, Equador, Alemanha, Suécia, Estônia, Venezuela, Itália, Tahiti, Ilhas Canárias, Filipinas, Polônia, Finlândia

Iatistas participantes: Sobe a 182 o número de iatistas de nosso Clube que já tiveram oportunidade de participar em competições no exterior. Como muitos destes 182 atletas participaram mais de uma vez, registramos, ao todo, 744 presenças de velejadores do Jangadeiros no exterior. Vale dizer: se cada vez que um iatista nosso, ao sair para competir no exterior, tivesse levado consigo uma bandeira do clube e a deixasse por lá, seriam hoje (1991) “744 bandeiras do Clube dos Jangadeiros tremulando mundo afora”.

Festival Lagoa dos Patos Hobie Challenge é neste final de semana (26, 27 e 28)

Iniciativa criada pela Flotilha Gaúcha de Hobie Cat irá realizar três regatas percurso Hobie Cat 16 e 14, premiações e jantar na Praia de Tapes.Objetivo é mostrar belezas e o potencial turístico da região.

As provas acontecem no sábado (27), no domingo (28) a flotilha retorna a Porto Alegre. No trajeto, a empresa Água & Solo Estudos e Projetos, irá recolher amostras da lagoa para avaliar a qualidade da água. O evento é organizado pelos atletas Mario Dubeux e Lawson Beltrame. As inscrições podem ser feitas na Secretaria Esportiva do Jangadeiros ou do Veleiros do Sul pelo valores: HC 16: R$ 100,00 por barco e HC 14: R$ 60,00 por barco. Mais informações pelo telefone (51) 81575269.

João Emílio é vice campeão sul americano sub-18 na Classe Laser 4.7

Após 10 regatas realizadas no Campeonato Centro Sul Americano de Laser, em Montevideo, João Emílio Vasconcellos traz para o Jangadeiros a Medalha de Prata sub-18 da competição. Na classificação geral, ficou em 4º lugar, com 31 pontos. Guilherme Perez terminou em 6º na categoria sub-18 e em 11º na geral, com 80 pontos. A campeã da classe foi a uruguaia Dolores Moreira. No último dia de corridas, o excelente tempo proporcionou ventos de 10 a 13 nós. Vale lembrar que nosso velejador João Emílio é o atual vice-campeão brasileiro de Laser 4.7. Parabéns aos meninos pelo bom resultado. Nosso agradecimento aos pais dos atletas, Aleks Vasconcellos e Silvio Perez, por contribuírem com informações durante o campeonato.

“Achei o campeonato muito legal, me diverti bastante e gostei muito do lugar. Representou para mim vários anos de dedicação ao esporte. No início do ano também tirei uma ótima colocação no brasileiro, quando fiquei em 2º lugar. Agora é pensar nas competições que virão pela frente e torcer para, cada vez mais, me superar.” João Emílio Vasconcellos

Súmula completa: http://www.ycu.org.uy/articleId__88f1c6fb-8e45-47a5-a317-e8ef38aeb99f/2125/Resultados-View

Em foco: Maurano Silva

Sócio do Janga desde 1990, Maurano Castilhos Silva, de 34 anos, aproveita parte do seu tempo para construir veleiros Skipper. O advogado, que considera o Clube como extensão de sua casa, veleja desde pequeno e inclusive já foi aluno da EVBL. Confira:

Como foi o seu início no Janga?

Entrei como sócio filhote em 1990 por influência do meu pai. Velejar começou como hobby e com os anos passou a ser um trabalho. O Jangadeiros tem um ambiente sadio e familiar. Passei parte da minha infância e adolescência no Clube e pretendo proporcionar esse convívio e o esporte para a minha filha de um ano. O lugar é lindo e considero como extensão da minha casa.

O que mais aprecia no Clube?

Sempre que posso levo minha filha para aproveitar a piscina e o parquinho. Gosto muito de fazer churrasco nas churrasqueiras da ilha e reunir a família para passar bons momentos.

Fale sobre suas competições…

Velejo desde a infância. Fui aluno da Escola Barra Limpa e participo sempre que posso de regatas, há mais de 25 anos, principalmente nas classes Oceano, Laser e Snipe. Entre os títulos que guardo com carinho na memória estão o Circuito Conesul e Troféu Seival, Semana de Vela de Ilha Bela, Circuto Oceânico de Santa Catarina, neste caso a bordo do Fantasma, veleiro do meu pai.

Abertura de temporada Fevers

Nos dias 5 e 6 de março, a partir das 14h, será o momento de acompanhar as regatas de abertura de temporada da Fevers, nas classes Hobie Cat 14 e 16, Snipe, Laser, Dingue e 420, todas saindo da raia da Tristeza, no Jangadeiros. A classe Optimist compete nos mesmos dias, sediada no Veleiros

 Depoimento do vice-comodoro de obras e projetos Antonio Joaquim Machado

“O Clube dos Jangadeiros tem como particularidade uma grande área territorial e vários prédios e equipamentos instalados para o seu funcionamento. Neste ano em que completa, com muito orgulho, 75 anos de conquistas, muitas instalações acusam o peso da idade. Por isso, são necessárias obras de manutenção, algumas vezes de caráter quase emergencial para proteção deste patrimônio. Algumas demandas bastante procedentes dos associados são eventualmente proteladas. Entendemos a inquietação de muitos sócios pela não realização de alguma melhoria que julgam prioritária, mas pedimos compreensão, pois a comodoria, que tem responsabilidade geral pelos investimentos, precisa fazer opções.”