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Premiação da Regata 75 anos encerra as festividades do aniversário do Jangadeiros

Um clube com tanta tradição na vela nacional e internacional não podia deixar de celebrar o seu 75º aniversário sem uma grande festa náutica. Com o cancelamento da agenda de sábado (3) devido ao mau tempo, todas as regatas comemorativas foram disputadas no domingo. Mesmo com tempo fechado durante boa parte do dia, as provas aconteceram sem problemas. As largadas respeitaram a seguinte ordem: solitário, mista, velejaço, oceano (Microtonner 19, RGS-BRA e ORC-INT) e, por último, os monotipos.

Terminadas as regatas, à noite, a partir das 20h, ocorreu na sede da Ilha a premiação aos vencedores. O evento marcou o encerramento das festividades do aniversário de 75 anos do Jangadeiros. Ao todo, 41 prêmios foram entregues e o CDJ ficou com 22, entre eles o Troféu Edmundo Soares entregue a João Emilio Vasconcellos.

“Essa honraria festeja os ideias de um sócios mais proeminentes que o Clube já teve. Edmundo era alguém que apostava muito nos talentos jovens. Além dos bons resultados, o Troféu reconhece o caráter e todos os atributos que um velajador precisa ter”, descreveu o comodoro, Manuel Ruttkay Pereira, logo antes de entregar o prêmio itinerante a João Emilio.

Emocionado com o troféu, o garoto de 16 anos agradece o Jangadeiros por tê-lo ajudado a se tornar a pessoa que é. “Mesmo quando eu não vinha velejar aqui, quando eu vinha só jogar bola, eu sempre me senti sempre em casa. Com o tempo fui amadurecendo e gostando cada vez mais do clube. Tenho orgulho muito grande de poder representar o CDJ”, contou.

Amigos de João e da mesma faixa etária do garoto, Breno Kneipp e João Luka Moré também ganharam um prêmio. Os dois tiraram primeiro lugar na classe 29er. Breno destacou a união de todos da vela jovem. “Nossa amizade só ajuda. Ficamos muito mais pilhados em saber que um ou outro conseguiu um resultado bom, a gente se sente mais motivado em se superar. É claro que tem competitividade, mas, acima de tudo, é uma geração muito amiga”, relatou.

Entre os mais novos ainda, o destaque ficou por conta de Manoela Pereira da Cunha. A menina ficou no primeiro lugar geral na classe Optimist na categoria estreante. Em seu segundo campeonato, ela já levou uma medalha para casa. “Quando eu recebi o prêmio pensei: ‘meu esforço valeu a pena’. Mas eu fiquei um pouco em estado de choque, na verdade. Gosto de ficar prestando a atenção nos veteranos para ver se eu aprendo um pouco”, destacou, encabulada.

Parabéns a todos os atletas que participaram desta Regata de 75 anos do Jangadeiros! Abaixo, você confere todos os premiados em suas respectivas classes:

Regata em Solitário

Cruzeiro 35

1º) Barco Água Viva – Rodrigo Duarte (CDJ)

Força Livre

1º) Barco Taquion – Fábio Ribas (CDJ)

 

Velejaço

Cruzeiro 20

1º) Barco Águia Real – Peter Nehm (CDJ)

Cruzeiro 23

1º) Barco Alvará – Cid Paim (CDJ)

Cruzeiro 30

1º) Barco Five Stars – Luís Fernando Silveira (ICG)

Cruzeiro 35

1º) Barco Desafio 32 – Reinaldo Roesch (ICG)

Cruzeiro 40

1º) Barco Argo – Olávo Torres (VDS)

Força Livre

1º) Barco Tereza – Niels Rump

 

Regata de Oceano

Microtonner 19

1º) Barco Sophia – Delmar Meinerz (SAVA)

RGS-BRA

1º) Barco Zápeka – Walter Broemberg (VDS)

2º) Barco Tuareg – João Daniel Nunes (CDJ)

ORC-INT

1º)  Barco Dlirium – Darci Rebelo Jr (CDJ)

2º) Barco Kamikaze XI – Hilton Piccolo (CDJ)

3º) Barco Hobart – Airton Schneider (CDJ)

 

Regata de monotipos

Optimist estreantes

Infantil

1º) Lucas Zorzi (CDJ)

Feminino

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

Juvenil

1º) Carlos Eduardo Gliebeler (CDJ)

Mirim

1º) Antonio Porto Claudino (VDS)

Geral

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

2º) Maria Eduarda Claudino (VDS)

3º) Antonio Porto Claudino (VDS)

 

Optimist Veteranos

Mirim

1º) Erick Carpes (VDS)

Infantil

1º) Fernando Rocha (VDS)

Juvenil

1º) Germano Becker Santos (VDS)

Feminino

1º) Luiza Moré (CDJ)

Geral

1º) Germano Becker Santos (VDS)

2º) Pedro Breternitz (CDJ)

3º) Vitor Megiolaro Paim (CDJ)

 

Laser Radial

1º) Henrique Silva Dias (VDS)

2º) João Emilio Vasconcellos (CDJ)

 

Laser Standard

1º) Guilherme Roth (VDS)

2º) Phillip Grochtmann (VDS)

 

29er

1º) Breno Kneipp e João Luka Moré (CDJ)

 

420

1º) Gabriel Lopez e Nicolas Mueller (VDS)

 

Dingue

1º) Carlos Teixeira e Vinicius Flores (CDJ)

 

Hobie Cat 16

1º) João Kraemer e Daniele Capiotti (SAVA)

2º) Mário Dubeux e Karol Bauermann (CDJ)

 

Snipe

1º) Gabriel Kieling e Rodrigo Fasolo (CDJ)

2º) Alexandre Paradeda e Lucas Mazim (CDJ)

 

Troféu Emundo Soares

João Emilio Vasconcellos (CDJ)

2000: a década em que o Jangadeiros conquista a sua primeira medalha olímpica

O milênio pode até ter mudado, mas as conquistas, as modernizações na infraestrutura seguiam como se quase nada tivesse sido alterado, exceto os números nas folhas do calendário. O Clube mais charmoso do Brasil continuava a sediar campeonatos, vencer títulos, passar por revitalizações e, pela quarta e quinta vez, representar o país em uma Olimpíada. Mas, em 2008, veio o grande feito. Fernanda Oliveira e Isabel Swan são as primeiras mulheres a subirem ao pódio em uma Olimpíada na vela.

Década de 2000

Comodoros: Michael WeinschenckWaldemar BierCristiano Tatsch e César Rostirola

Presidente do Conselho Deliberativo: Manuel Ruttkay Pereira

2001

O primeiro ano do novo milênio foi de grandes eventos no Clube. Para celebrar os 60 anos, foi feita uma modernização geral na sede do Continente, com mudança do telhado, nova cozinha, novos sanitários, novo bar e a construção de uma varanda coberta na face oeste.

A celebração do aniversário teve como destaque o chamado Festival de Vela, uma competição que reuniu barcos de diferentes classes em uma prova que marcou época no calendário esportivo do Jangadeiros.

Por falar em esportes, o ano também ficou marcado pela conquista de cinco títulos nacionais e internacionais. O multicampeão Alexandre Paradeda ao lado de Eduardo Paradeda venceram o Mundial e o Brasileiro de Snipe.

O mesmo Xandi, agora formando dupla com Roberto Paradeda, venceu o Brasileiro de 470. No naipe feminino da competição, o título ficou com Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv. A dobradinha se repetiu no ano seguinte no Sul-americano da classe.

O ano de 2001 também ficou registrado como o início de uma hegemonia de nove anos. Até 2009, todos os Brasileiros de 49er foram vencidos por duplas do Jangadeiros, ou com André Fonseca e Rodrigo Duarte ou com André Fonseca e Samuel Albrecht.

Chegada triunfal de Alexandre Paradeda com o título mundial de Snipe

Chegada triunfal de Alexandre Paradeda com o título mundial de Snipe

2002

Mais campeonatos importantes eram organizados pelo Jangadeiros. Destaques para o Brasileiro de Snipe e o Sul-americano de 470. Este último ainda reservava um gostinho especial, pois, além de sediar o evento, o Clube saiu campeão em ambos os naipes. No feminino a vitória foi de Fernanda Oliveira e Maria Krahe e, no masculino, de Alexandre e Roberto Paradeda.

Outro Sul-americano vencido em 2002 foi o de Snipe. Novamente Xandi Paradeda, com a parceria de Flávio Só Fernandes, subiu no lugar mais alto do pódio.

2003

Em 2003, as obras na infraestrutura do Clube foram intensas. Com a transferência dos monotipos para a ilha ainda na década passada, foi feita uma grande adaptação nos pavilhões 1 e 2, para a instalação das lojas e da secretaria administrativa.

No âmbito esportivo, venceu-se pelo terceiro ano consecutivo, títulos na classe 470. Fernanda Oliveira e Fabiana Ferie conquistaram o Brasileiro da categoria no feminino e Alexandre e Roberto Paradeda levaram a melhor no masculino.

2004

Com tamanha supremacia nacional no 470, o Jangadeiros pela segunda Olimpíadas consecutiva representava o Brasil na classe em ambos os naipes. Em Atenas, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt e Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv foram os membros da delegação na categoria. Invictos há 4 anos no 49er, André Fonseca e Rodrigo Duarte também fizeram parte da equipe nacional nos Jogos Olímpicos. Esta era a quarta participação do Clube no maior campeonato esportivo do Mundo.

Se não bastasse a presença na Grécia, os atletas do CDJ conquistaram quatro títulos expressivos em 2004, três deles com o multicampeão Xandi. O Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe, que ele venceu ao lado de Eduardo Paradeda, o Brasileiro da classe, quando fez dupla com Roberto Paradeda e o Sul-americano de 470, em que seu parceiro foi Bernardo Arndt. Fernanda Oliveira e Adriana Kostiv levaram para casa o troféu do Brasileiro de 470.

2005

Neste ano, foi construído um dos lugares mais disputados para realização de eventos no Jangadeiros: o Espaço Gourmet. O local substituiu a loja, onde funcionava uma estética. Com uma ampla churrasqueira, o salão de festas é ideal para organizar celebrações com os amigos mais próximos.

Passando para o calendário de competições, o Clube sediou o Brasileiro de Hobie Cat 16, o qual marcou época por sua bela organização. Nos títulos, a dobradinha da classe 470 continuava imbatível. Fernanda Oliveira e Isabel Swan, no feminino, e Alexandre Paradeda e Bernardo Arndt, no masculino, venceram o brasileiro. Estas conquistas das duas duplas se repetiriam no ano seguinte e, no caso das meninas, em 2007 e 2008 também.

2006

Por falar em 470, o Clube organizou o Campeonato Sul-americano da classe em 2006. A competição foi vencida por Fernanda Oliveira e Isabel Swan no feminino. O Jangadeiros também foi sede do Sul-americano de 420 no mesmo ano. O título do torneio ficou com Roberto Paradeda e Gabriel Kieling.

Mas as conquistas não pararam por aí. Fábio Dutra Pilar e Silva ganhou o Brasileiro de Laser Radial, que o credenciou para o Campeonato Mundial, onde o ele também foi campeão. No Sul-americano de 49er André Fonseca manteve seus ótimos resultado da década e venceu o campeonato ao lado de Rodrigo Duarte.

2007

As obras no Clube seguem para receber melhor os associados. Em 2007, foi executado um novo telhado no pavilhão da divisa sul do continente. Estas adaptações internas serviram para possibilitar a locação para lojas.

O ano também ficou marcado por mais um campeonato organizado e ganho pelo Clube dos Jangadeiros. Em 2007, o CDJ sediou o Campeonato Brasileiro de Soling, competição ganha pelo trio André WahrlichAndré Gick e Fábio Pilar.

Nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, mais um belíssimo resultado para o Clube. Alexandre Paradeda e Pedro Tinoco conquistaram a medalha de ouro na competição, prenunciando que a Olimpíada do ano seguinte seria promissora.

2008

E os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 foram inesquecíveis. Pela quinta vez, o CDJ levava tripulações para a disputa de uma Olimpíada. As três classes eram as mesmas de 2004, o que mudou foram as composições dos times.

A única dupla que se manteve de um ciclo para o outro foi a de André Fonseca e Rodrigo Duarte no 49er. Já no 470 masculino, foi a vez de Fábio Pilar e Samuel Albrecht representarem o país. Na mesma classe, só que no feminino, Fernanda Oliveira ganhava a parceria de Isabel Swan, com quem teve ótimos resultados na preparação para os Jogos.

O ótimo ciclo olímpico e o desempenho na China garantiu as duas atletas a medalha de bronze. O resultado fez com que elas entrassem para a história da vela brasileira com as primeiras mulheres do esporte a subirem ao pódio.

Se no esporte, 2008 foi um ano ímpar, na área da infraestrutura também. Foi construído, na extremidade oeste da sede da ilha, um deck que aumentou bastante a área de utilização por parte dos associados.

2009

O ano marcou o Cinquentenário do Mundial de Snipes de 1959. Para comemorar a data festiva, foram convidados atletas belgas, franceses e espanhóis que haviam participado do campeonato. Foi uma celebração inesquecível.

Meio século depois deste grande evento, o Clube seguia organizando competições com muita propriedade. Em 2009, sediamos o Sul-americano de Optimist.

E os títulos? Foram três Sul-americanos e dois Brasileiros. Fernanda Oliveira, com sua nova dupla Ana Barbachan, venceu os dois títulos no 470 feminino. No masculino, Samuel Albrecht foi bicampeão, vencendo o torneio internacional da classe ao lado de Fávio Pilar e o nacional com Rodrigo Duarte como parceiro.

No Snipe, Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling subiram no lugar mais alto do pódio no Sul-americano da classe.

2010

Cinco anos depois da inauguração do Espaço Gourmet, o Clube oferecia uma alternativa aos associados, o Espaço Jangadeiros. Através de uma obra de adaptação da parte extrema do Pavilhão Sul do continente, o local – ideal para até 50 pessoas –  se tornou uma excelente opção aos associados para realização de casamentos, formaturas e aniversários.

Para finalizar a década, mais títulos. André Fonseca e Marco Grael venceram o Sul-americano de 49er e também o Brasileiro da mesma classe.

1990: a década do cinquentenário do Clube dos Jangadeiros

Os anos de 1990 ficaram marcados por três grandes eventos: o cinquentenário do Clube e a organização dos Mundiais de Snipe e 470. Os títulos, as mudanças na infraestrura e a participação em mais uma Olimpíada também foram destaques da década.

Década de 1990

Comodoros: Marco Aurélio ParadedaPedro PescePaulo Renato Paradeda e Michael Weinschenck

Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos, Carlos Franco Voegel, Waldemar Bier e Manuel Ruttkay Pereira

1991

Neste ano de comemoração de meio século de vida, o Jangadeiro fez jus a data e celebrou à altura. Os associados foram homenageados com um belíssimo show de Toquinho, do grupo Traditional Jazz Band e de apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

O comodoro deste período, Marco Aurélio Paradeda, lembra que a apresentação da OSPA na Ilha – uma semana antes do aniversário do Clube – foi aberta ao público e atraiu pessoas da Tristeza e de outros bairros. Alguns dos moradores da região trouxeram, inclusive, seus próprios banquinhos, lotando o gramado próximo às piscinas.

“Tinha um vento leste soprando, que prejudicou os músicos um pouco, mas eles foram em frente e o evento foi um sucesso. Na semana da festa do cinquentenário, o show do Toquinho, no auge da sua carreira, tocando uma música popular brasileira de muita qualidade também foi muito legal. Por fim, no dia do aniversário do Clube, a apresentação da Traditional Jazz Band, de São Paulo, animou os associados até o dia amanhecer”, relembra Paradeda.

Edmundo Soares discursando na Festa do Cinquentenário (1991)

Edmundo Soares discursando na Festa do Cinquentenário (1991)

O início da década também foi marcado pelos campeonatos importantes que sediamos. Em 1991, foram cinco. Os campeonatos Sul-americanos de Snipe e de Optimist e os brasileiros de Snipe, 470, Hobie Cat 16 e Super Cat 17. Neste ano também organizamos a segunda edição do Troféu Cayru de Vela de Oceano.

Competições remetem a títulos e, em 1991, conquistamos o primeiro lugar em cinco importantes campeonatos. Vencemos o Mundial de Penguin, com Thomas Burger e Laerte de Jesus, os Sul-americanos de Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo, e o de 470, com Alexandre Paradeda e Caio Vergo. No âmbito nacional, subimos no lugar mais alto do pódio das classes Super Cat 17, com Nelson Piccolo, e Snipe, com George Nehm e Henrique Bergallo.

1992

A infraestrtura do CDJ também passava por modernizações. Obras que haviam sido iniciadas no início da década foram finalizas. O pavilhão Edgar Siegmann, onde fica a academia de ginástica foi inaugurado. Foi feito também o desassoreamento do rio na antiga área de monotipos e os quebra-ondas na Vila Assunção, para proteger o trapiche do Clube do vento Minuano

Na parte esportiva, vencemos o Campeonato Sul-americano e Brasileiro de Snipe, com a dupla multicampeã Alexandre Paradeda e Caio Vergo, e os Nacionais de 470, com Cícero Hartmnn eRolf Peter Nehm, e de Super Cat 17, com Nelson Piccolo.

1993

Pela segunda vez, o Clube recebia o Campeonato Mundial de Snipe. Comodoro à época, Pedro Pesce lembra que para a preparação do grande evento, uma importante mudança na nossa infraestrutura foi feita. “Até então, o pavilhão dos monotipos ficava onde hoje se localiza as lojas, no Continente. Trouxemos os barcos para a Ilha, até para atender a grande demanda de espaço”, conta.

Logo Mundial de Snipe (1993)

Logo Mundial de Snipe (1993)

Ao todo, 157 velejadores dos Estados Unidos, Bahamas, Bélgica, Chile, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega, Paraguai, Porto Rico, Portugal, Suécia, Uruguai e Brasil participaram da competição. Nando Krahe e George Nehm, representando o CDJ, ficaram com a segunda colocação.

Pesce conta como se sentiu ao organizar, junto com a ajuda de seus vice-comodoros de Obras, Luiz Szabo Asdz, de Esportes, Ivan Nogueira de Carvalho, de Administração,Thomas Enrique Gahrmann e de Planejamento Werner Siegmann  – além do diretor de comunicação, Edmundo Soares -, o Mundial de Snipe de 1993. “Ser comodoro do CDJ, uma instituição tão importante para vela internacional, já é motivo de orgulho para quem assume este posto. Estar a frente do Jangadeiros em um momento especial, em um evento deste porte, foi ainda mais marcante. Além disso, o Campeonato possibilitou que nossos atletas convivessem com iatistas do mundo tudo. Foi uma experiência inesquecível”, confidencia.

Nando Krahe e George Nehm vice-campeões mundiais de Snipe (1993)

Nando Krahe e George Nehm vice-campeões mundiais de Snipe (1993)

Seguindo no âmbito esportivo, vencemos mais um título nacional. Vitor Hugo Schneider e Cristiano Schenider conquistaram o Brasileiro de 470. Fora das águas, outro acontecimento importante foi a inauguração da central de abastecimento de combustíveis, localizada na Ilha. O conjunto, composto por dois tanques aéreos, com cinco mil litros de capacidade cada um está em funcionamento até hoje.

1994

Foi instituída neste ano a Copa Cidade de Porto Alegre, importante prova do calendário de regatas que homenageia o aniversário da Capital. Em 1994, vencemos o Brasileiro de Snipe, com George Nehm e Nando Krahe, e também o Campeonato Nacional de Optimist, com Frederico Plass Rizzo.

1995

No ano de 1995, organizamos mais um campeonato em nosso Clube: o Brasileiro de 470. Na área dos títulos, iniciou-se uma hegemonia de quatro anos no Snipe. Alexandre Paradeda ao lado de Flávio Só Fernandes venceram todos os Campeonatos Brasileiros da classe 1998. De quebra, levaram para casa também o Sul-americano da classe em 1995.

Mas não foram só eles que subiram no pódio. No Laser, Maria Krahe conquistou a medalha de bronze no Pan-americano. Nelson Piccolo ainda venceu também o Brasileiro de Super Cat 17.

1996

O ano seguinte também foi de predomínio em campeonatos nacionais. De 1996 a 1998, Alexandre Paradeda e Bernardo Arnt conquistaram todas as edições do Brasileiro de 470. A dupla venceu ainda o Sul-americano da classe em 1996. Frederico Plass Rizzo também levou um Sul-americano para casa, o de Optimist.

As obras no Jangadeiros também foram intensas. Construímos um pavilhão para abrigo de lanchas, localizado na Ilha. Esta obra serviu já para o Campeonato Mundial de 470, que sediávamos pela segunda vez, e para o Brasileiro de Optimist.

Premiação do Campeonato Mundial de 470 (1996)

Premiação do Campeonato Mundial de 470 (1996)

1997 e 1998

As modernizações não pararam em 1997. Foi construído o segundo pavilhão para lanchas e o posto de controle com a casa do rádio. No esporte, 1998 foi o ano de vencermos o Brasileiro de 420, com Francisco Freitas e Eduardo Lemos.

1999

Mais um ano de excelentes resultados para o esporte do Clube. Conquistamos medalha de prata no Pan-americano de Snipe, com Alexandre Paradeda e Flávio Só Fernandes. Já o Brasileiro da classe foi ganho por André Fonseca e Rodrigo Duarte.

No 470, fizemos dobradinha nos dois naipes. Alexandre Paradeda e André Fonseca venceram o Sul-americano masculino e Fernanda Oliveira, em seu primeiro grande título, ao lado de Maria Krahe levaram o Brasileiro feminino.

2000

Com os títulos conseguidos no ano anterior, Alexandre Paradeda e André Fonseca e Fernanda Oliveira e Maria Krahe representaram o Brasil, na classe 470, nas Olimpíadas de Sidney. Pela terceira vez na história, o Jangadeiros tinha atletas participando dos Jogos Olímpicos.

As duas duplas venceriam depois o Brasileiro da classe. O primeiro ano do novo milênio ainda reservava ótimos resultados para a nossa vela. Conquistamos também o Campeonato Brasileiro de Snipe, com André Fonseca e Rodrigo Duarte.

Embarque da Equipe Olímpica do Clube dos Jangadeiros

Embarque da Equipe Olímpica do Clube dos Jangadeiros

1980: a década do surgimento do Troféu Cayru

Com a inauguração da Ilha em 1980, nosso Clube passava a ter um novo e belo espaço para oferecer mais alternativas aos associados. A década foi marcada por algumas mudanças na nossa infraestrutura, inúmeros títulos nacionais e internacionais, mais uma participação olímpica, mas, principalmente pela criação de um dos nossos maiores tesouros o Troféu Cayru.

Década de 1980

Comodoros: Edmundo Soares, Carlos Franco Voegeli, Luiz Fernando Velasco, Pedro Oliveira, Jorge Debiagi, Luiz Szabo Adasz e Marco Aurélio Paradeda.
Presidentes do Conselho Deliberativo: Claudio Aydos , Gastão Altmayer, Carlos Franco Voegeli, Edmundo Soares e Ary Burger.

1981

No dia em que o Clube completava 40 anos foi inaugurado, na entrada da Ilha, um monumento com uma placa alusiva à conclusão das obras. A nossa Ilha ainda seria aumentada em mais duas ocasiões.

Neste mesmo ano, foi instituído pelo Comodoro Carlos Voegeli o Troféu Edmundo Soares. A honraria premia anualmente, no aniversário do Clube, o velejador destaque do ano.

O início da década também marcou o princípio de uma hegemonia no 470. Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann venceram o Sul-americano da classe.

1982 a 1983

No ano seguinte mais títulos do atletas do Jangadeiros. Vencemos o Mundial Júnior de Penguin com Luiz Fernando Bloss e Alexandre Hartmann e também o Brasileiro de 470 com Vitor Hugo Schneider e Cícero Hartmann. A mesma dupla voltaria a conquistar o Sul-americano da classe no ano seguinte.

Em 1983, ganhamos também a medalha de ouro no Pan-americano de 470. José Luiz Ribeiro e Paulo Ribeiro foram os campeões da competição.

Paulo Roberto Ribeiro, Medalha de Ouro no Pan-Americano (1983)

Paulo Roberto Ribeiro, Medalha de Ouro no Pan-Americano (1983)

1984

Em Los Angeles, atletas do Clube dos Jangadeiros, pela segunda vez, representavam o país em uma Olimpíada. Desta vez, Marco Aurélio Paradeda voltava aos Jogos Olímpicos ao lado de Peter Rolf Nehm no 470. A dupla terminou na 13ª colocação.
Por falar em 470, vencemos mais um brasileiro da classe neste ano. José Luiz Ribeiro e George Nehm levaram o troféu para casa.

1985

Neste ano, o Clube organizava mais um campeonato internacional. Sediamos o Sul-americano de Optimist, novamente com muito sucesso.

E os títulos? Foram três. O Sul-americano e o Brasileiro de 470 ganhos por Jorge Aydos e Pedro Chiesa e José Luiz Ribeiro e Guilherme Correia dos Santos, respectivamente. Além do Mundial de Penguin, vencido por Luiz Fernando Bloss e Claudia Oliveira.

Flotilha da Jangada rumo ao Brasileiro de Optimist (1985)

Flotilha da Jangada rumo ao Brasileiro de Optimist (1985)

1986

No ano seguinte, os títulos continuavam a surgir. Novamente, fomos campões do Brasileiro de 470, desta vez com os irmãos Vitor Hugo e Alexandre Schneider, e também conquistamos o Brasileiro de Super Cat com Nelson Piccolo. Título este que Nelson defendeu até 1989.

Se os títulos não paravam, as obras também não. No extremo norte da Ilha, construía-se um pavilhão de oficinas para pintura e reparos.

1987 a 1989

Os próximos três anos também foram de diversas conquistas dos nosso atletas. Vencemos o Sul-americano da classe Europa, com Alexandre Paradeda e novamente o brasileiro de 470 com Vitor Hugo e Alexandre Schneider – título que continuaria no Clube por mais três anos. Em 1988, vencemos ainda o Brasileiro de Optimist com Ricardo Paradeda.

1990

Mas foi no ano de transição de uma década para outra que foi realizado o maior feito: a instituição do Troféu Cayru. O campeonato é uma homenagem ao idealizador e criador do Clube, Leopoldo Geyer, e leva no nome o batismo de uma das embarcações do nosso patrono. A competição para veleiros de Oceano e Cruzeiro é disputada anualmente e já está na sua XXVI edição.

1970: a década da inauguração da Sede da Ilha

A década de 1970 foi marcada por uma grande revisão no Estatuto do Clube, devido a criação do Titulo Proprietário Ilha. Na ocasião, foi oferecida aos associados à oportunidade de trocarem seus Titulo de Proprietário pela nova modalidade, com desconto. A alternativa foi muito bem recebida e os recursos necessários para as obras da Ilha foram conseguidos. Em 1980, a Sede era inaugurada.

Década de 1970

Comodoros: José Carlos BohrerFrederico Linck NetoEdgar Siegmann e Edmundo Fróes Soares.

Presidentes do Conselho Deliberativo: Edgar SiegmannFrederico Linck Neto e Claudio Aydos.

1971 a 1972

Décadas após décadas, o Clube dos Jangadeiros continuava se firmando como uma das entidades mais vitoriosas dos esportes náuticos. E 1970 não foi diferente. Logo nos dois primeiros anos, vencemos o Campeonato Brasileiro de Snipe com Gastão Altmayer e Horst Brandau e o Nacional de HobieCat 14, com Nelson Piccolo.

1974

Dois anos depois, voltamos a vencer o Brasileiro de Snipe, desta vez, com Marco Aurelio Paradeda e Reiner Weiprecht. Nelson Piccolo também retomou o troféu Nacional de Hobie Cat 14 – hegemonia que ele manteve até 1979. Conquistamos ainda o Campeonato Sul-Americano de Penguin com Renato Reckziegel e Detlev Fenselau.

O ano de 1974 também foi marcado pela segunda participação do Clube na regata oceânica Buenos Aires/Rio de Janeiro. Com o barco PlanctonGeraldoLinckEdgar SiegmannMário TeixeiraCarlos Eduardo KesslerLuiz PejnovicClaudio PeñaJoão Pedro Feijó e João Borges Fortes representaram o Jangadeiros.

Se o calendário esportivo continuava agitado, as obras de infraestrutura também seguiam a todo vapor. No mesmo ano houve a inauguração do trapiche 1 (em madeira), que contou uma grande cerimônia, inclusive, com a presença do pároco da igreja dos Navegantes que abençoou a nova construção e os barcos ali atracados: Rajá, Plancton, Minuano e os 3 barcos de serviço do Clube.

Edgar Siegmann, Edmundo Soares, Eng.Harry da Costa, Geraldo Linck e Kurt Keller

Edgar Siegmann, Edmundo Soares, Eng.Harry da Costa, Geraldo Linck e Kurt Keller

1975

O Clube continuava crescendo. Em dezembro de 1975, a Escola de Vela Barra Limpa era inaugurada – uma doação do casal Werner e Luciê Husche. O Jangadeiros também passava a incluir mais uma classe em seu rol. Era chegada a vez da Optimist.

E os títulos? Vieram mais três. No Snipe, Marco Paradeda e Herbet Heidrich conquistaram o bicampeonato do Brasileiro e Paulo Renato Paradeda e Marcos Grüssner venceram o Sul-Americano da classe. No Penguin, Renato Reckziegel também sagrou-se bicampeão do Sul-Americano, desta vez, ao lado de José Luiz Ribeiro.

1976

A linda história esportiva do Jangadeiros ainda ressentia de uma participação olímpica, depois de 1976, não ressentia mais. Marco Aurélio Paradeda e Luiz Alberto Aydos representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Montreal na classe 470, terminando. Eles terminaram na 11ª colocação. A dupla ainda manteve uma hegemonia de quatro anos (76 a 79) de títulos nacionais na classe.
Marco venceu também o Campeonato do Hemisfério Ocidental de Snipe ao lado de Luiz Pejnovic. No Penguin, Renato Reckziegel e José Luiz Ribeiro subiram ao lugar mais alto do pódio no Mundial da classe.

Kurt Keller, Edmundo Soares, Cel. Adil Quites (diretor do Depto. de Esportes do Estado), Geraldo Linck, Luiz Chagas e Edgar Siegman

1977 a 1978

Os dois anos seguintes foram marcados por três obras importantes na nossa infraestrutura e mais um título internacional. Em 1977, foi inaugurada a piscina dos adultos e, em 1978, foi a vez da infantil. Neste mesmo ano foi inaugurado também o nosso guindaste.
No esporte, vencíamos mais uma vez o Campeonato Sul-Americano de Penguin, desta vez, com Geoge Nehm e Carlos Monser.

1980

O ano de transição entre as décadas marcou a inauguração da obra mais importante do nosso Clube, a Sede da Ilha. Lá, foi construído o primeiro módulo do pavilhão de monotipos, que, com o tempo, foi sofrendo modificações à medida que o número de embarcações atracadas crescia.

A data também foi da realização de mais um evento náutico de grande porte. O Clube dos Jangadeiros organizava e sediava o Campeonato Mundial de 470.

O início da formação do atual desenho da Ilha dos Jangadeiros

O início da formação do atual desenho da Ilha dos Jangadeiros

Campeonato Brasileiro de Hobie Cat 2016 se encerra em Cumbuco-CE

Paisagens paradisíacas e águas desafiadoras foram as principais marcas do Campeonato Brasileiro de Hobie Cat (Brascat) deste ano, realizado na praia de Cumbuco-CE. A competição, que terminou no último sábado (5), serviu de grande experiência para nossos atletas, pouco acostumados com as condições apresentadas na localidade que é conhecida como a capital do Kite Surf. Com ondas de três metros e ventos acima dos 3o nós, a referência não é à toa.

Aos poucos, os competidores que representaram o Clube dos Jangadeiros foram se ambientando ao mar agitado e, já no segundo dia, estavam mais confiantes. “Depois do primeiro impacto, é muito mais fácil se adaptar às condições de vento. No começo, tínhamos muito receio de quebramos nosso barco por causa das ondas fortes. Mas foi uma experiência incrível”, descreve Clóvis de Oliveira que competiu ao lado da mulher Kátia Debus.

Após oito regatas, Mário e Victor Moura Dubeux foram os mais bem colocados da nossa flotilha, ficando na nona posição. Os dois ainda garantiram o quarto lugar na categoria Master. Guilherme Araújo e Karoline Bauermann (12º), João Kramer e Lawson Beltrame (16º), Clóvis de Oliveira e Kátia Debus (19ª) e Cláudio Mika e Aleks Vasconcellos (23º) completaram a nossa participação no Brascat 2016.

Que venha o Brascat 2017, que será sediado na nossa casa, no Clube dos Jangadeiros! Parabéns a todos nossos atletas que nos enchem de orgulho pelos seus feitos mundo a fora!

Abertura da temporada de piscinas

Acabou a espera! Sábado (5) é o dia da abertura da temporada de piscinas do Clube dos Jangadeiros. Então, se São Pedro ajudar, já pode ir preparando sua roupa de banho para cair na água.

As nossas piscinas são de uso exclusivo dos sócios e de seus dependentes e funcionam, oficialmente, de terça-feira a domingo, no horário das 9h às 20h. Caso haja algum feriado em uma segunda-feira, elas abrem normalmente, passando a folga destinada à manutenção para o dia seguinte.

Sempre lembrando, que o uso da piscina infantil é reservado aos menores de 10 anos, ressalvado a presença de adulto que esteja ativamente, cuidando de uma criança. Já o uso da piscina de adultos pelos pequenos, mesmo aquelas menores de 10 anos, será de exclusiva responsabilidade dos pais ou responsáveis, no que se refere à segurança.

Para poder desfrutar das piscinas com toda a responsabilidade, antes de entrar na água, tome uma ducha, especialmente se tiver praticado esportes. E, ao entrar no Restaurante Sede da Ilha, nada de traje de banho ou ficar sem camisa – o mesmo vale para as crianças. No mais, venha se refrescar nas nossas dependências nesses dias quentes que estão por vir!

1960: a década do início da construção da nossa Ilha

Se os anos 1950 foram marcados pelas primeiras conquistas nacionais do Clube dos Jangadeiros e a organização do primeiro Campeonato Mundial de Snipe do Hemisfério Sul, a década de 1960 ficou para história com o início da construção da nossa Ilha. Não que os títulos brasileiros e internacionais tivessem cessado. Pelo contrário, nossos atletas continuavam subindo no lugar mais alto do pódio.

Década de 1960

Comodoros: Edwino Hennig, Geraldo Linck, Edgar Siegmann e Edmundo Soares
Presidentes do Conselho Deliberativo: Walter Güttler, Edwino Hennig, Claudio Aydos e Edgar Siegmann

1961

Assim como já havia acontecido com outras classes, a Penguin também foi introduzida no nosso Clube, aumentando a necessidade se ter mais espaço para guardar e restaurar embarcações. Então foi construído, sobre uma das canchas de tênis, o pavilhão Edgar Siegmann.

Neste ano, também vencemos os campeonatos brasileiros de Sharpie, com Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke, e o da classe Lightning, com Gastão AltmayerRogério Christo e Waldemar Bier.

1962

Dia 5 de abril de 1962 foi um marco para o Clube dos Jangadeiros. Nesta data, nosso Conselho Deliberativoaprovou, em uma reunião memorável, o projeto de construção da Ilha. Era dado primeiro passo para essa que foi a maior obra de infraestrutura do CDJ.

O ano também registrou a nossa primeira participação em uma regata oceânica. Com uma travessia que ia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro, Breno CaldasGastão AltmayerClaudio AydosKurt KellerGabriel GonzalezSergio Christo e Luiz Schramm, a bordo do iate Aventura, representaram o Clube.

Vento minuano em frente ao Clube dos Jangadeiros

Vento minuano em frente ao Clube dos Jangadeiros

1963

O ano foi de mais um título no Campeonato Brasileiro de Sharpie. Alfredo Bercht e Manfredo Flöricke subiam no lugar mais alto do pódio novamente.

1964

No início de 1964, começaram as obras físicas da nossa Ilha, com a colocação das primeiras pedras dos molhes de proteção. No mesmo ano, o Jangadeiros sediou o Campeonato Sul Americano de Penguin.

Obra de construção do aterro

Obra de construção do aterro

 

1965 e 1966

Os títulos continuaram a vir nos anos seguintes. Vencemos o Mundial de Penguin com Marco Aurélio e José Adolfo Paradeda e o brasileiro de Lightning com Gastão Altmayer, Rogério Christo e Waldemar Bier.

Em 1966, ganhamos o Sul Americano de Penguin, com Luiz Fernando Fuchs e Rubens Hemb, e o Brasileiro de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi.

1967

O ano de 1967 sacramentou mais uma década do nosso DNA vencedor. Conquistamos o Mundial de Snipe com Nelson Piccolo e Dedá De Lorenzi e a Medalha de Ouro no Panamericamo de Snipe com a mesma dupla. Os dois ainda foram campeões do Brasileiro da classe Snipe.

Vista aérea do ancoradouro

Vista aérea do ancoradouro

1950: a década dos anos dourados do Jangadeiros

Dando sequência a nossa série de reportagem que relembra os momentos marcantes da nossa história de 75 anos, chegamos a década de 1950, conhecida como os anos dourados do Jangadeiros. Um período de grandes conquistas esportivas e da realização do sonho de Leopoldo Geyer de difundir e expandir a prática do iatismo na capital gaúcha.

Década de 1950

Comodoros: João Rodolfo Bade – Walter Güttler – Oscar Piccolo – EdwinoHennig – Geraldo Linck.
Presidentes do Conselho Deliberativo: José Antônio Aranha – Salvador Gonzalez – Carlos Fleck – Walter Güttler – EdwinoHennig.

1951

Início do predomínio do Clube na motonáutica. Foram, pelo menos, três anos de grande destaque para modalidade, quando vencemos diversos títulos estaduais e nacionais.

1952

Depois de uma primeira década de muitas melhorias na parte estrutural, os avanços continuaram nos anos 50. Uma construção marcante foi a do pavilhão para lanchas, localizada na divisa sul do terreno.

1953

O ano seguinte também foi de novidades. A classe Snipe, por exemplo, foi introduzida no Clube e o grupo Filhotes do Jangadeiros, criado na década passada por Leopoldo Gayer, passou a constituir uma categoria de sócios.

Mas 1953 foi um marco, especialmente, pela participação de nossos atletas em campeonatos fora das águas do Guaíba pela primeira vez. Na Regata Escola Naval no Rio de Janeiro, quatro duplas do CDJ foram competir: Arno Keller/Werner Stadtländer, Edmundo Soares/Horst Siegmann, Kurt Keller/Rolf Nehm e RomarLindau/Heinz Müller.

Leopoldo Geyer inaugura o pavilhão destinado à classe Snipe

Leopoldo Geyer inaugura o pavilhão destinado à classe Snipe

1954

O Jangadeiros continuou desbravando águas brasileiras. Participamos da 1ª Regata de Longo Curso de Porto Alegre a Rio Grande, com dois barcos: o Cayrú e o Nirvana.

1955

Conhecendo um pouco mais o território nacional, começaram a vir os primeiro títulos brasileiros. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo conquistaram o Campeonato Brasileiro de Snipe. Na classe Sharpie 12m2, o triunfo foi de Gastão Altmayer e Rogério Christo.

A partir daí, começaram as participações em torneios no exterior. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo foram os primeiros a sentirem esse gostinho, competindo no Campeonato do Hemisfério Ocidental da Classe Snipe, nas ilhas Bermudas.

Nelson Piccolo e Gabriel Gonzalez, campeões brasileiros da classe Snipe de 1955, no primeiro dos cinco títulos nacionais que conquistaram

Nelson Piccolo e Gabriel Gonzalez, campeões brasileiros da classe Snipe de 1955, no primeiro dos cinco títulos nacionais que conquistaram

1956

Além dos títulos – Gastão Altmayer e Rogério Christo sagraram-se bicampeões de Sharpie -, o Clube organizou e sediou o Campeonato Brasileiro de Snipe. Para isso, no entanto, precisava-se aumentar a estrutura. Então, foi construído o Pavilhão Leopoldo Geyer, para abrigar barros da classe. Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo também conquistaram o bicampeonato, desta vez, em casa.

Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo competindo no Campeonato do Hemisfério Sul

Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo competindo no Campeonato do Hemisfério Sul

1957 e 1958

As conquistas não pararam por aí. O tricampeonato do Brasileiro de Snipe veio com Kurt Keller e Sérgio Christo, que velejaram em Natal. Depois, a dupla representou o Brasil no mundial da classe, realizado em Cascais, Portugal.
No ano seguinte, Gabriel Gonzalez e Nelson Piccolo recuperaram seu título no Brasileiro de Snipe, mas ele continuou no Jangadeiros. Já na Sharpie, Gastão Altmayer e Rogério Christo mantinham a soberania e venciam o seu quarto Campeonato Nacional.

1959

Com certeza, um dos anos mais importante da história do Clube dos Jangadeiros. Em 1959, organizamos e sediamos o Campeonato Mundial da Classe Snipe, o primeiro realizado no Hemisfério Sul. Foram meses e meses de trabalho intenso na construção dos 20 barcos que iriam competir no torneio e no preparo de toda a infraestrutura que um evento desse porte exige.
A competição ocorreu com sucesso absoluto e projetou o nome do Clube no circuito mundial do iatismo.

1960

O êxito do Campeonato Mundial de Snipe mostrou a necessidade de continuarmos ampliando a nossa área física. Foi então que começou a surgir a ideia da construção da nossa Ilha.

1940: a primeira década do Jangadeiros

A criação do Clube dos Jangadeiros foi fruto da força de vontade e do idealismo do nosso patrono Leopoldo Geyer. Ao longo dos anos, o CDJ passou por ocorrências marcantes e, com a ajuda do sócio Cláudio Aydos, reconstruímos um pouco dessa história, passando década por década, até chegarmos ao 75º aniversário. De hoje até o mês de dezembro, recordamos cada um desses momenos e seus principais personagens.

Década de 1940

Comodoros: Leopoldo Geyer, Carlos Fleck, Amadeu Maisonnave, triunvirato com Luiz Heinz Hony, Alfredo Steiner e HelmuthSpieker, João Rodolfo Bade.

Presidentes do Conselho Deliberativo: Alberto Dubois Aydos, Antônio Vieira Pires, Leopoldo Geyer e José Antônio Aranha.

1941

Uma grande festa marcou a fundação do Clube dos Jangadeiros, no dia 7 de dezembro de 1941. Na oportunidade, o CDJ contava com 98 sócios-proprietários.

Quintal e pomar da chácara adquirida por Leopoldo Geyer. O cata-vento permaneceu por muitos anos

Quintal e pomar da chácara adquirida por Leopoldo Geyer. O cata-vento permaneceu por muitos anos

1942

Ano cheio de movimentações e desenvolvimento para o Clube. Ocorreu a construção de um pavilhão para que fossem guardados os barcos e material náutico, de uma sala de navegação e do vestiário masculino, onde hoje se encontram a secretaria, a loja EquinauticWear, parte da loja Equinautic e parte da sala da Genôa.

Também teve início a obra de adaptação da casa existente na propriedade, para servir de sede ao Jangadeiros. Mas a ampliação não parou por aí. Aconteceu ainda a construção do trapiche de 60 metros, em concreto armado, e de uma cancha de vôlei.

Para comemorar o primeiro aniversário, foram batizados os cinco barcos da classe Sharpie 12m2: Icó, Baturité, Ipú, Aracati e Poti. Por muito tempo, eles foram flotilha de competição do Clube.

O prefeito de Porto Alegre, José Loureiro da Silva, percorre o trapiche do Clube dos Jangadeiros após inaugurá-lo

O prefeito de Porto Alegre, José Loureiro da Silva, percorre o trapiche do Clube dos Jangadeiros após inaugurá-lo

1943

A ampliação continuou com a aquisição da chácara contígua, de propriedade da família Moreira. Também iniciou a obra para aumentar o pavilhão e oferecer aos sócios mais vagas para barco, além de local para um secador de velas (na época, elas eram feitas de algodão).
Atualmente, o salão de festas e o espaço gourmet ocupam a área.

As construções de 1943 incluem ainda duas canchas de tênis e uma rampa para a colocação dos barcos na água. Foi ainda neste ano, que o Clube introduziu a classe Jangadeiros, com a construção do “Rajada”, do dr. Alberto Aydos“Chegamos a ter oito unidades desta classe de barcos, os quais serviram de escola para muitos garotos do Clube”, conta Cláudio Aydos.

O Gaivota, classe Jangadeiro de Zoltan Kallai, é lançado à água

O Gaivota, classe Jangadeiro de Zoltan Kallai, é lançado à água

1944 a 1946

Como a maioria dos sócios-fundadores eram pessoas de mais idade e não tinham barcos, este foi um período de intensa atividade nos esportes terrestres, a exemplo do tênis e do vôlei. Foram realizados grandes torneios, sempre apoiados por um expressivo número de associados.

1947

Preocupado com o futuro do esporte da vela no Clube e considerando que entre os fundadores havia poucos velejadores, Leopoldo Geyer decidiu criar, em 19 de outubro, os “Filhotes do Jangadeiros”.“Era uma espécie de clube paralelo, com sede e administração dos próprios Filhotes, que eram filhos de sócios e outros meninos da redondeza. Foi, como se verá mais adiante, uma grande iniciativa do ‘seu’ Leopoldo”, relembra Cláudio.